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Suporte Basico a Vida (SBV)

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Suporte Básico à Vida (SBV)
Conceitos 
Urgência: situação em que há maior espaço de tempo para 
manejo do paciente. Quando há uma situação que não pode 
ser adiada, pois se houver demora, corre-se o risco de piora ou 
até mesmo a morte (24 horas). Ex.: dor torácica sem 
complicações respiratória, fraturas; vômito e diarreia, 
sangramento simples e ferimentos leves. Paciente sem 
instabilidade hemodinâmica. 
Emergência: quando há uma situação crítica ou algo iminente 
(risco iminente de morte), com ocorrência de perigo; exige 
uma intervenção imediata. Ex.: parada cardiorrespiratória 
(PCR), dispneia, asma, perda de consciência, politraumatismo 
Instabilidade hemodinâmica: pressão arterial < 90/60 mmHg; 
hipotensão associada a sinais de má perfusão dos órgãos 
(paciente letárgico, sonolento, obnubilado). 
ABCDE do trauma 
A: Airway - via áerea. 
B: Breathing - respiração. 
C: Circulation - sangramentos, instabilidade hemodinâmica. 
D: Disability. 
E: Exposure. 
Protocolo de Manchester: principal protocolo utilizado em 
situações de emergência. Apresenta uma sigla de cores que 
classifica a gravidade do paciente e indica qual paciente 
deverá ter prioridade no atendimento. 
 
Atendimento Pré-hospitalar (APH): utiliza o suporte básico à 
vida para reduzir riscos de morbidade, de morte e de sequelas 
do paciente. Todo processo realizado por um socorrista, 
médico ou enfermeiro fora do ambiente hospitalar, destinado 
às vítimas de trauma, violência urbana e emergências clínicas 
(infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico) 
visando a sua estabilização e remoção para uma unidade 
hospitalar adequada. No Brasil, é feito principalmente pela 
SAMU. 
SAMU 
Apresenta dois níveis de atendimento: 
1. Serviço básico. 
2. Unidade avançada: recursos cardiorrespiratórios 
acompanhado por recursos médicos internos. 
Socorrista 
Toda pessoa acima de 18 anos preparada e treinada 
para aplicar o suporte básico à vida em situações de urgência 
e emergência. Portanto, o SBV não é um serviço efetuado 
somente por médicos e profissionais da saúde. 
Atividade regulamentada pelo Ministério da Saúde, 
segundo a portaria n° 824 de 24 de junho de 1999. O socorrista 
possui um treinamento mais amplo e detalhado que uma 
pessoa prestadora de socorro. 
O curso de socorrista é regulamentado pela portaria 
n°2048 de 05 de novembro de 2002 do Ministério da Saúde - 
Regulamento Técnico dos Serviços Estaduais de Urgência e 
Emergência. 
1. Público alvo: profissionais e acadêmicos da área da 
saúde, condutores de veículos de emergência, 
estudantes maiores de 18 anos, profissionais da área de 
segurança, brigadistas de emergência, técnicos em 
segurança do trabalho, público em geral. 
Primeiros socorros: são os cuidados imediatos prestados a 
uma pessoa cujo estado físico coloca em perigo a sua vida ou 
a sua saúde, com o fim de manter as suas funções vitais e 
evitar o agravamento de suas condições, até que receba a 
assistência médica especializada. 
Leis Urgência e Emergência 
● Lei 2.848 de 7 de dezembro de 1940. 
● Art. 135: deixar de prestar assistência quando possível 
fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou 
extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo 
ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses 
casos, o socorro da autoridade pública. 
● Pena de detenção de 1 a 6 meses ou multa. 
Os 10 mandamentos do socorrista 
1. Mantenha a calma. 
2. Tenha em mente a ordem de segurança (primeiro eu, 
depois minha equipe, após a vítima) - importante para 
não gerar mais vítimas. 
3. É fundamental pedir ajuda - 192. 
4. Sempre verifique se há riscos no local, para você e sua 
equipe antes de agir. 
5. Mantenha sempre o bom senso. 
6. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e 
afastando os “curiosos”. 
7. Distribua tarefas, assim os “curiosos” poderão lhe ajudar 
ao invés de atrapalhar. 
8. Evite manobras intempestivas (realizadas de forma 
imprudente, com pressa). 
9. Em casos de várias vítimas dê preferência à aquelas que 
correm mais risco de vida. 
10. Seja socorrista e não herói. 
Equipamentos de atendimento pré-hospitalar (APH) 
● Desfibrilador externo automático (DEA). 
● Cilindros de oxigênio. 
● Cones de sinalização. 
● Maca rígida (acomoda o paciente vítima de trauma 
mantendo a coluna reta evitando secção medular ou 
cervical - imobilização). 
● Perfurocortantes. 
● Soroterapia. 
● Medicamentos (adrenalina, sedativos simples). 
Equipamentos de sinais vitais 
● Termômetro eletrônico axilar. 
● Estetoscópio. 
● Esfigmomanômetro. 
● Oxímetro de dedo: para verificar a saturação corporal 
(quantidade de oxigênio no sangue arterial) - adultos > 
92% até 100%. 
● Glicosímetro (HGT): superior a 60 (ausência de sintomas); 
abaixo de 60 (paciente sintomático - alteração cognitiva). 
Equipamentos de via aérea 
● Ressuscitador manual. 
● Conjunto de nebulização. 
● Cânulas naso e orofaríngeas. 
● Máscaras de oxigênio. 
● Máscara de venturi e válvulas. 
● Sistema válvula-máscara-reservatório (Ambu). 
● Pocket-mask. 
● Aspirador manual. 
● Tubos e laringoscópico. 
● Cilindro de oxigênio. 
Máscara de Hudson: mais utilizada em situações de 
emergência. Proporciona oxigênio a 100% para a vítima. 
- Casos leves: oxigênio por óculos nasal. 
- Casos moderados: máscara de Venturi (laranja). 
- Casos graves e politrauma: máscara de Hudson. 
Equipamentos de imobilização 
● Imobilizador de cabeça. 
● Colar cervical. 
● Kendric Extrication Device (KED). 
● Maca e pranchas. 
● Talas e ataduras. 
● Cintos de fixação. 
Equipamentos biomédicos ou acessórios 
● Aspirador portátil. 
● Desfibrilador/monitor. 
● Maletas de medicação. 
● Bandejas de procedimento. 
● Cobertores. 
● Cubas e sanitários. 
● Respirador mecânico. 
Outros materiais 
● Cateteres e sondas de aspiração e vesical. 
● Equipo macro e microgotas. 
● Dispositivos de punção. 
● Extensores. 
● Soluções venosas. 
● Jelco ou abocath (acesso venoso). 
Equipamentos de comunicação e proteção 
● Rádio portátil ou móvel. 
● Telefone fixo e móvel. 
● Cones de sinalização. 
● Extintores de incêndio. 
● Lanternas e luzes de emergência. 
● Viatura. 
Equipamentos de proteção individual 
● Luvas de procedimento e cirúrgicas (utilizar sempre!). 
● Máscaras. 
● Óculos. 
● Capacete. 
● Avental. 
● Indumentárias específicas. 
● Macacões. 
Fase do evento: se conformar e agir - reduzir danos! 
Fase pós-evento 
● Identificar uma situação de emergência ou urgência. 
● Manter a calma, raciocínio. 
● Segurança pessoal (EPIs), segurança da cena (não gerar 
mais vítimas). 
● Abordagem da vítima (se apresentar olhando para o 
campo visual da vítima). 
● Chamar socorro (ligar para SAMU 192 ou bombeiros 193) 
ou delegar o acionamento para outra pessoa. 
 
Suporte básico de vida 
Contempla 4 atividades principais: 
1. Reconhecimento e manejo de ressuscitação 
cardiopulmonar. 
2. OVACE (obstrução de via aérea): uso de manobras 
adultas e pediátricas para desobstrução. 
3. Reconhecimento de trauma. 
4. Imobilizações. 
Reconhecimento e manejo de ressuscitação cardiopulmonar 
Ao encontrar uma vítima, inicialmente verificar se 
responde ao chamado, se está respirando e a presença de 
pulso carotídeo. Caso a vítima não responda (sem pulso), 
iniciar a manobra de reanimação cardiopulmonar (RCP). O 
local de massagem para a reanimação consiste no terço 
inferior do osso esterno, colocando-se uma mão sobre a outra 
ou uma mão segurando o punho da outra mão, realizar de 100 
a 120 compressões por minuto, aprofundar de 5 a 6 cm no 
tórax durante a compressão deixando-o retornar totalmente. 
A RCP em crianças difere da dos adultos, 
principalmente em lactentes. Entretanto, em crianças, a partir 
dos 6-7 anos, a RCP é realizada da mesma forma que a dos 
adultos. 
Pulso carotídeo (artéria carótida): localizado dois dedos 
abaixo do ângulo da mandíbula. Nunca palpar 
simultaneamente os dois lados, pois na região de bifurcação 
da artéria carótida encontram-se os barorreceptores,ou seja, 
os controladores da pressão corporal. Dessa forma, se forem 
pressionados ambos os lados simultaneamente, o corpo 
detecta alta pressão levando a uma vasodilatação 
generalizada com o objetivo de reduzir esta pressão podendo 
ocasionar um desmaio do paciente. 
Obstrução de via aérea (OVACE) 
A pessoa que está engasgada não consegue falar ou 
pedir socorro, por este motivo, normalmente tenta se 
comunicar de uma maneira que chame atenção como, por 
exemplo, segura o pescoço e bate com as mãos em alguma 
superfície (crianças: cianose e emite sons finos). Além disso, a 
boca permanece aberta na tentativa de permitir a passagem 
de ar. Se ao questionar a vítima sobre engasgo e for obtido 
resposta significa obstrução parcial de via aérea, entretanto, 
se não for obtido resposta sonora representa obstrução total 
de via aérea (manejo imediato - realizar manobra). 
Sinal universal do engasgo: mãos ao redor do pescoço. 
Obstrução de via aérea parcial: a vítima responde e emite 
sons. 
Obstrução de via aérea total: a vítima não responde e não 
emite sons. 
Manobra de Heimlich 
Manobra de OVACE para desobstrução de vias 
aéreas. 
O executor de se posicionar atrás da vítima com a 
perna de maior força localizado no meio das pernas da vítima 
e corpo lateralizado, pois caso o paciente desmaie e perca a 
consciência é possível segurar a vítima e deitá-la no chão. 
Localizar as mãos na região do epigástrio com uma das mãos 
fechada e a outra por cima, realizando movimentos de 
compressão para cima. Em crianças a manobra é executada da 
mesma forma, porém com o joelho do executor apoiado no 
chão entre as pernas da criança (2-9 anos de idade). Em 
lactantes é realizada uma manobra específica. 
 
Caso a manobra não seja eficaz, a vítima perde a 
consciência e em segundos entra em parada 
cardiorespiratória, devendo ser iniciada a RCP. 
Distribuição trimodal das mortes 
Primeiro pico de morte (segundos a minutos): momento do 
acidente - morte imediata, lesões graves de encéfalo e tronco 
cerebral, lesões graves em coração e grandes vasos. 
Considerada morte inevitável, a melhor medida é a prevenção. 
Maior volume de óbitos. 
Segundo pico de morte (minutos a horas): morte precoce, 
hematomas epi/subdural, obstrução de vias aéreas, ruptura 
de baço ou fígado, hemorragias significativas. Considerada 
morte potencialmente evitável (“golden hour” - 2 horas). 
Âmbito pré-hospitalar e hospitalar, principal momento de 
ação. 
Terceiro pico de morte (dias e semanas): sepse e falência de 
múltiplos órgãos e sistemas. Considerada morte relacionada 
ao atendimento inicial ou precariedade do atendimento, 
período de hipóxia, choque prolongado, hipertensão 
intracraniana (quadro evolutivo). 
ABCDE do trauma 
Mnemônica de ordem de atendimento pelo maior 
risco de óbito até o menor risco de óbito. 
O atendimento pré-hospitalar (PHTLS) atualmente 
adota o XABCDE preconizando o atendimento inicial de 
hemorragias externas de grande volume, indicada pela letra X 
(risco de morte por perda de volume - volemia). Ex.: 
amputação de membro (artéria femoral). 
A (Via aérea com proteção da coluna cervical 
● Procurar sinais de obstrução. 
● Considerar portador de lesão cervical: trauma 
multissistêmico, alteração do nível de consciência, 
trauma acima da clavícula. Não movimentar a região 
cervical. 
● Técnicas de manutenção das vias aéreas: 
- Elevação do mento. 
- Tração da mandíbula. 
- Aspiração de secreções da orofaringe (aspirador rígido). 
- Retirada de corpos estranhos. 
- Cânulas naso e orofaríngeas. 
- IOT. 
- Cricotireoidostomia por punção e cirurgia. 
1. Rápida inspeção da orofaringe (retirar corpos estranhos 
acessíveis). 
2. No paciente inconsciente, fazer tração da mandíbula e a 
elevação do mento. 
Sempre manter a coluna cervical em posição neutra 
e alinhada. Dessa forma, deve-se manter contato visual para 
que a vítima não movimente a cabeça. 
Se vítima consciente: 
● Orientar a vítima para não mover a cabeça. 
● Orientar sobre o procedimento que precisa ser realizado 
e que sua colaboração é importante. 
● Antes de colocar o colar cervical, avaliar a região cervical 
da vítima, anterior e lateralmente, em busca de lesões, 
deformidades e hipersensibilidades. 
A avaliação da consciência é realizada através da 
escala de coma de Glasgow. Um Glasgow inferior a 8, indica 
que o paciente não possui capacidade de respiração 
espontânea - critério de intubação orotraqueal. 
Intubação traqueal 
Em ambiente extra-hospitalar, pacientes 
traumatizados em estado geral com IT não apresentam melhor 
prognóstico do que os pacientes transportados com máscara 
associada a balão com válvula e COF. Portanto, não há 
benefícios em relação à sobrevida, intubação apenas em 
determinados casos. 
Cricotireoidostomia por punção: punção entre a cartilagem 
tireóide e cricóide para ventilação de pacientes com lesão de 
face complexa em que não é possível realizar ventilação por 
outro meio. Apresenta complicações como retenção de CO2 
por uso prolongado. Não deve ser realizada em casos de lesões 
laringotraqueais, crianças < 10 anos e de treinamento 
insuficiente. Utilizada até o momento de atendimento 
hospitalar onde será substituída pela via definitiva de 
ventilação. 
Máscara laríngea: utilizada quando não é possível executar via 
aérea definitiva ou dificuldade de ventilação. 
B (Respiração e ventilação) 
● Boca-a-boca. 
● Boca-máscara. 
● Máscara associada a balão com válvula unidirecional 
(Glasgow < 8 e elevação do mento). 
● Ajuste e vedação na face. 
● Elevação do tórax. 
● O2 suplementar. 
Oxímetro de dedo: verificar a ventilação adequada através da 
saturação periférica. Para adultos a saturação adequada é 
acima de 92%. 
Capnografia: acoplado ao ambu ou tubo orotraqueal. Capta a 
quantidade de milímetros de mercúrio de gás carbônico 
ventilado indicando ventilação efetiva ou não. 
Condições ameaçadoras: hemotórax maciço (sangramento 
interpleural impedindo a expansão pulmonar para ventilação), 
pneumotórax hipertensivo, pneumotórax aberto, tórax 
instável (fratura de mais de dois arcos costais) ou contuso 
pulmonar (impacto na região do pulmão ocasionando edema 
e dificultando as trocas gasosas). 
C (Circulação com controle de hemorragia interna) 
Hemorragia é a principal causa de morte pós-
traumática evitável. O principal local consiste na região 
abdominal por lesão de órgão maciço (fígado e baço - sinal de 
Cullen, sinal de Gray Turner, marca de cinto de segurança). 
Hipotensão pós-trauma deve ser considerada de 
etiologia hemorrágica até que se prove o contrário. 
Volume sanguíneo: 
- Adulto: 7% do peso corpóreo. 
- Criança: 8 a 9% do peso corpóreo. 
Volume infundido: 
- Adulto: 2 litros. 
- Criança: 20ml/Kg. 
Atenção: frequência cardíaca (hipotensão - pressão arterial 
sistólica < 90 mmHg/ taquicardia - > 100 bpm) , frequência 
respiratória, perfusão cutânea, nível de consciência e diurese, 
irritação peritoneal (abdome em tábua), tempo de 
enchimento capilar (normal: menor ou igual a 3 segundos). 
- Nível de consciência: dois acessos intravenosos 
periféricos e calibrosos 
- Cor da pele: marca-passo. 
- Pulso carotídeo: ringer 2-3 L aquecido. 
D (Déficit neurológico) 
Avaliação neurológica do paciente. Realizada através 
da escala de coma de Glasgow e exame pupilar. 
● A: alerta. 
● V: resposta ao estímulo verbal. 
● D: só responde a dor (ao toque ou pressão). 
● N: não responde. 
Rebaixamento do nível de consciência: oxigenação e 
perfusão cerebral. Lembrar que álcool e drogas também 
provocam rebaixamento do nível de consciência. 
A escala de coma de Glasgow avalia três quesitos: 
abertura ocular, resposta verbal e resposta motora. 
Glasgow 15: pontuação máxima - paciente lúcido, orientado e 
coerente. 
Glasgow 3: pontuação mínima. 
Avaliação pupilar: reflexo fotomotor direto e consensual - 
pupilas mióticas, anisocóricas (trauma encefálico grave com 
hipertensão intracraniana grave) ou midriáticas. 
 
Estímulo de pressão: leitoungueal ou região supra ocular. 
● Trauma cranioencefálico leve: glasgow 13, 14 e 15. 
● Trauma cranioencefálico moderado: 9, 10, 11 e 12. 
● Trauma cranioencefálico grave: < 8 (via aérea definitiva). 
E (Exposição e controle de temperatura) 
● Despir o paciente. 
● Aquecer o paciente. 
● Aquecer ambiente (25°C - evitar hipotermia do 
traumatizado). 
● Infusão soluções aquecidas (ringer ou soro fisiológico). 
Exame físico segmentar 
Avaliação mnemônica ampla: 
● A: alergia. 
● M: medicamento. 
● P: gravidez. 
● L: última ingesta de líquidos e alimentação. 
● A: ambiente (mecanismo do trauma).

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