APS de M.O

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS – 
FMU 
 
FONOAUDIOLOGIA 
 
Ângela Maria de Lima Silva RA 3864680 
Bruna da Silva Vieira RA 3836556 
Giulia Sesine Gambim RA 3675781 
Lisandra Pires de Oliveira RA 3866130 
Mirela Demaria H. Souza RA 2051694 
Nathaly de Lima Paranhos RA 3462125 
 
 
 
 
CAMPANHA DE ALEITAMENTO MATERNO 
Amamentação: Um vínculo para a vida toda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13/11/2020 
São Paulo 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS – 
FMU 
 
FONOAUDIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
(APS), REFERENTE A MATÉRIA DE 
MOTRICIDADE OROFACIAL. 
PROFESSORA ORIENTADORA: RENATA 
LIGIA VIEIRA GUEDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13/11/2020 
São Paulo 
Amamentação:
um vínculo para a
vida toda
 
Amamentação: um vínculo para a vida toda 
Objetivo – Nossa campanha tem como principal objetivo incentivar o aleitamento 
materno, assim como orientar as futuras mamães sobre os benefícios da 
amamentação e quais os cuidados necessários nessa hora. Além disso, orientar as 
gestantes sobre qual a melhor posição para amamentar e como é pega adequada 
do bebê no seio materno. A abordagem utilizada na nossa campanha será baseada 
em debate coletivo, discussão de casos e demonstrações práticas. 
Público-alvo – Gestantes e mamães que estão na fase de amamentação. 
Data – 14/11/2020 
Local – FMU Campus Santo Amaro Endereço – Av. Santo Amaro, 1239 - Vila Nova 
Conceição 
Manhã – 09h as 11h 
Tarde – 14h as 16h 
Parcerias – Clínicas Integradas da Escola de Ciências da Saúde (CIECS) 
Alunos da Nutrição – Aspectos nutricionais do leite. 
Alunos da Psicologia – Impacto da amamentação na saúde mental da mulher. 
Materiais de apoio: 
• Slides sobre o conteúdo abordado; 
• Infográfico sobre as principais intercorrências na amamentação; 
• Relatos de amamentação. 
Meios de divulgação: 
• Cartaz na FMU; 
• Post nas mídias sociais (Instagram e Facebook da FMU). 
 
O que é o Aleitamento Materno? 
A amamentação é o ato de alimentar o bebê com o leite materno. Podemos 
considerar que o aleitamento, além de nutrir, é uma prática fundamental para o 
desenvolvimento da criança, tem a capacidade de proteger o bebê contra doenças 
e é um momento de interação único entre a mãe e o bebê. 
 
O leite materno é o melhor alimento que um bebê pode ter, possuí tudo o que ele 
necessita. É recomendado que o primeiro contato de amamentação seja na primeira 
hora de vida até o sexto mês (início da introdução alimentar), podendo ser 
prolongado até os dois anos. 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divide o aleitamento materno em: 
Aleitamento materno exclusivo (AME): Envolve oferecer à criança apenas o leite 
materno, seja por sucção direta da mama ou por ordenha manual, sem adição de 
outros líquidos ou sólidos. 
Aleitamento materno predominante (AMP): Quando é oferecido à criança água, 
sucos ou outras bebidas, porém sem deixar de lado o aleitamento materno, que deve 
ser feito de forma predominante sobre as outras bebidas. 
Aleitamento materno: Oferecer leite materno, independentemente de outros 
alimentos. 
Aleitamento materno complementado: Quando, além do leite materno, há a 
inserção de alimentos sólidos ou semissólidos de forma complementar e não 
substitutiva. 
Aleitamento materno misto ou parcial: Oferecimento de leite materno e outros tipos 
de leite (vaca, cabra etc.) 
 
Fases do leite materno 
Colostro: É a primeira vacina do bebê. Produzido pela mãe entre o 1º e 5º dia após 
o parto, esse líquido amarelado é rico em proteínas e possui alta concentração de 
imunoglobinas, anticorpos super importantes para a imunidade do recém-nascido. 
Leite de transição: Entre o 6º e 15º dia após o nascimento do bebê, começa o leite 
de transição, uma mistura do colostro com o leite maduro. Além da maior quantidade, 
esse leite é mais rico em gorduras e nutrientes que contribuem para o 
desenvolvimento e o crescimento da criança. 
Leite maduro: É apenas a partir do 15º dia de transição que classificamos o leite 
como maduro. Além de já conter todos os nutrientes fundamentais para o 
 
desenvolvimento físico e cognitivo da criança, ele se adapta às necessidades do bebê 
conforme o passar do tempo. 
 
Políticas de promoção do aleitamento materno 
Tem como base legal a Portaria no 1.920, de 5 de setembro de 2013, que institui a 
Estratégia Nacional para Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação 
Complementar Saudável no Sistema Único de Saúde (SUS) – Estratégia Amamenta 
e Alimenta Brasil, além de políticas e programas que norteiam as ações na saúde. 
Objetivos: 
• Qualificar as ações de promoção do aleitamento materno e da alimentação 
complementar saudável para crianças menores de 2 anos de idade; 
• Aprimorar as competências e habilidades dos profissionais de saúde para a 
promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar como 
atividade de rotina das Unidades Básicas de Saúde (UBS). 
O aleitamento materno subótimo e a alimentação complementar inadequada estão 
intimamente relacionados à morbimortalidade de crianças. Assim, é necessário o 
investimento em ações que incentivem a promoção da alimentação saudável para 
crianças menores de 2 anos, promovendo o aumento da prevalência do aleitamento 
materno e melhoria dos indicadores de alimentação e de nutrição em crianças nessa 
faixa etária. 
 
 Qual a melhor posição para amamentar? 
A mãe é quem escolhe a melhor posição para realizar a amamentação, seja sentada, 
deitada ou em pé. O importante é ela e o bebê estarem confortáveis. 
Alguns pontos que devem ser observados: 
• O rosto do bebê deve estar de frente para a mama. 
• Corpo do bebê junto ao da mãe 
• O bebê deve estar bem apoiado e com a cabeça e o tronco alinhados. 
 
 
 
Pega adequada 
Para uma amamentação sem dor e desconfortos é importante observar se: 
• Os lábios do bebê estão voltados para fora; 
• O bebê está com a boca aberta como “boquinha de peixe” 
• O queixo encosta no seio da mãe; 
• Barriga e tronco direcionados a mãe; 
• As bochechas enchem de leite na sucção; 
• Mamilo e parte inferior da auréola estão completamente no interior da boca do 
bebê; 
• Não há contato direto do nariz do bebê com a mama, permitindo a respiração 
livre. 
Benefícios do aleitamento materno 
Para o bebê: 
• Maior contato com a mãe; 
• Melhora a digestão e minimiza as cólicas; 
• Desenvolve a inteligência quanto maior o tempo de amamentação; 
• Reduz o risco de doenças alérgicas; 
• Diminui as chances de desenvolver doença de Crohn e linfoma; 
• Estimula e fortalece a arcada dentária; 
• Previne contra doenças contagiosas, como a diarreia. 
 
Para a mãe: 
• Diminui o sangramento no pós-parto; 
• Acelera a perda de peso; 
• Reduz a incidência de câncer de mama, ovário e endométrio; 
• Evita a osteoporose 
• Protege contra doenças cardiovasculares, como o IAM. 
 
Cuidados na hora da amamentação 
Para amamentar o bebê, é essencial a mãe cuidar muito bem da saúde, para que 
nada interfira no leite materno. Por isso, os cuidados necessários são: 
 
• Ter uma alimentação saudável; 
• Beber muita água; 
• Evitar cigarros e bebidas alcóolicas; 
• Evitar medicamentos contraindicados; 
• Ter um bom descanso. 
É preciso também ter alguns cuidados com o bebê no momento da amamentação: 
• Identificar a fome do bebê; 
• Escolher uma posição confortável; 
• Verificar se o bebê está mamando bem e se é o suficiente. 
 
Qual a relação da fonoaudiologia com a amamentação? 
O fonoaudiólogo acompanha a gestante e orienta sobre o correto posicionamento do 
bebê, a pega no seio materno, a importância da amamentação no desenvolvimento 
adequado das estruturas orofaciais, que previnem problemas futuros de fala e 
mastigação, além de auxiliar a deglutição e a respiração, já que o bebê que mama no 
seio respira pelo nariz. 
Além disso, o fonoaudiólogo realiza um preparo, a sucção não-nutritiva,onde é 
estimulado os reflexos de busca, sucção e deglutição do bebê, através de estímulos 
intra e extra orais. 
O fonoaudiólogo também orienta sobre o uso de chupeta, mamadeira e a transição 
para a alimentação sólida. 
ALEITAMENTO MATERNO
O Aleitamento Materno, além de
nutrir, é essencial para o
desenvolvimento da criança.
A Organização Mundial da Saúde
(OMS) divide o aleitamento materno
em: Aleitamento materno
exclusivo (AME), Aleitamento
materno predominante (AMP),
Aleitamento materno e
Aleitamento materno
complementado.
BENEFÍCIOS
Prevenção contra doenças,
desenvolvimento e fortalecimento das
estruturas orofaciais do bebê e
futuramente ajudando no processo
de produção da fala.
RELAÇÃO MAMÃE-BEBÊ
 APOIO FONOAUDIOLÓGICO
.
VOCÊ PRECISA SABER...
Linha do Tempo
A L E I T A M E N T O M A T E R N O
A relação entre mamãe-bebê nasce na
gestação, mas é no momento da
amamentação que esse vínculo se
fortifica e tende a se intensificar. Para o
bebê, a mãe é sua primeira figura de
relação social, que é retratado através do
seio materno. 
"Um bebê acolhido amorosamente
estabelece uma visão positiva sobre
si mesmo"
O fonoaudiólogo é o profissional
capacitado para auxiliar a mãe e o bebê
desde o primeiro contato, até além da
transição para alimentação sólida. 
 Orienta a mãe sobre a importância do
aleitamento nos aspectos estruturais
orofaciais, nutritivos e funcionais, como a
posição e pega correta do bebê no seio
materno, possibilitando o melhor
aproveitamento desse momento tão
especial.
Licença Maternidade;
Direito à garantia no emprego;
Direito à creche;
Pausas para amamentar;
No Brasil, a legislação de proteção ao
aleitamento materno é uma das mais
avançadas do mundo. Confira alguns
dos direitos da mulher pós parto:
Os instrumentos de proteção legal ao
aleitamento materno no Brasil podem
ser encontrados
na íntegra no site da Rede IBFAN.
"O leite Materno é a fórmula do amor"
Meios de divulgação 
 
1. Post nas mídias sociais (Facebook e Instagram) 
 
 
2. Cartaz de divulgação 
 
Amamentação:
um vínculo para a
vida toda
Aleitamento materno: benefícios,
cuidados e a relação com a
Fonoaudiologia.
 FMU Santo Amaro
14/11 
Manhã – 09h as 11h 
Tarde – 14h as 16h
Materiais de apoio 
 
1. Infográfico Intercorrências na amamentação 
2. Relatos de amamentação 
Mastite – é uma
inflamação
acompanhada ou não de
infecção que ocorre
quando as fissuras ou o
ingurgitamento não são
tratados de forma
correta.
Obstrução do ducto
mamário – aparecimento de
uma ou várias
protuberâncias 
 acompanhadas de dor em
toda a região do seio e no
mamilo.
Intercorrências na
amamentação
Fissura mamária – é uma
lesão no tecido do mamilo
que ocorre pela pressão
realizada pelo bebê
quando a pega é
inadequada.
Ingurgitamento mamário –
é o acúmulo de leite nas
mamas que ocorre pelo
aumento da produção do
leite e a dificuldade na
retirada do leite pelo bebê. 
Abcesso mamário – um
abcesso mamário é uma
cavidade na mama com
pus no seu interior e
aparece associado a uma
mastite não tratada.
1
2
3
4
5
Relatos de
Amamentação
E. M. L.
38 anos
A amamentação foi uma experiência única pra mim.
Eu amei dar mamar para meu bebê. No começo tive
um pouco de dificuldade porque eu não tinha bico
no seio e por este motivo a pega era um pouco
complicada, então eu tive que usar um bico de
silicone, o que facilitou bastante na pega e ajudou a
formar o bico do meu peito e a amamentação ficou
mais fácil e senti que ele mamava melhor. Quando
tive meu segundo filho eu já tinha experiência, então
tudo aconteceu de maneira mais simples e natural,
não precisei usar nenhum dispositivo. Enfim, a
amamentação é um laço muito importante tanto
para a mamãe quanto para o bebê e não importa
quanto tempo ele/ela mame, o importante é que a
mãe compreenda que o leite materno é o melhor
alimento para seu filho. Eu sempre tive este
pensamento e como tive duas gestações próximas
uma da outra, houve momentos em que dei mamar
para os meus dois bebês ao mesmo tempo.
L. M. A.
22 anos
Ouvi muitos relatos de que a amamentação era
tranquila, mas a primeira semana é terrível porque o
bebê ainda não tem a pega correta e acaba
machucando o bico do seio, sem falar que o seio
produz tanto leite que fica duro e dá febre, e pra
resolver só com uma bombinha, tirando essas
dificuldades da primeira semana, é um elo forte e
você sente o amor transbordando, hoje meu filho
tem um ano e ainda mama. 
F. A. L.
40 anos
Tive minha primeira filha ao 16 anos e amamentei
por 2a e 8m, foi uma sensação maravilhosa, amei
minha gravidez e toda a fase da amamentação. Tive
a segunda filha com 21 anos e amamentei por 3a e
6m. Pode ser desnecessário para algumas pessoas,
mas para mim foi uma experiência muito gostosa e
por incrível que pareça não tive nenhuma
dificuldade.
P. A. S.
27 anos
Minha filha mamou até os 3 anos de idade e
minha experiência foi ótima, notei que
através da amamentação perdi peso e ao
mesmo tempo alimentava minha filha, ela
não tinha gripe pois meu leite a protegia.
Amei amamentar.
J. M. 
33 anos
Tive meu primeiro filho com 22 anos e o
segundo com 27 anos, esperava que a
amamentação fosse mais fácil, no início foi
difícil pois meu leite endureceu, o que
resultou em febre e rachaduras no mamilo,
mas após esse período foi muito gratificante.
Eu amei a experiência.