Buscar

A3 SISTEMAS DE SINALIZAÇÃO VIÁRIA a (1)

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE
1TÉCNICAS DE TRANSPORTEENGENHARIA
SISTEMAS DE SINALIZAÇÃO VIÁRIA
2/79
9:41 
BREVE HISTÓRICO
Em 1990, as atividades de transportes foram agregadas 
às de minas e energia e às de comunicação, originando o 
Ministério da Infraestrutura. 
3/79
9:41 
BREVE HISTÓRICO
O Ministério da Infraestrutura, suportava varias atividades 
como mineração e metalurgia, exploração de recursos 
energéticos, e ainda, a indústria do petróleo, da energia 
elétrica e nuclear. 
Após 2 anos em funcionamento, o Ministério foi extinto, e 
criado o Ministério dos Transportes e Comunicações, 
em maio de 1992.
4/79
9:41 
BREVE HISTÓRICO
Atualmente, atividades de transportes estão concentradas no 
Ministério dos Transportes, que foi criado em novembro de 
1992, com três principais atribuições: 
i. executar a política nacional de transportes ferroviário, 
rodoviário e aquaviário; 
ii. incentivar a integração do transporte intra e intermodal; e 
iii. fiscalização das atividades exercidas pelos órgãos 
subordinados ou vinculados.
5/79
9:41 
INTRODUÇÃO 
O Código de Trânsito Brasileiro define sinalização como sendo:
“ O conjunto de sinais de transito e dispositivos de segurança 
colocados na via pública com o objetivo de garantir sua 
utilização adequada, possibilitando fluidez no trânsito e maior 
segurança”
5
6/79
9:41 
As placas de sinalização podem ser encontradas sobre a 
pista de rodagem, ao lado ou suspensas sobre a pista, 
transmitindo mensagens mediante legendas e/ou 
símbolos pré-conhecidos e legalmente instituídos. 
➔ Sua finalidade é a de manter o fluxo de trânsito em 
ordem e segurança.
INTRODUÇÃO 
7/79
9:41 
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), introduzido pela
Lei Federal n. 9.503, de 23 de setembro de 1997, foi
editado com base na competência constitucional da União,
para legislar sobre trânsito.
INTRODUÇÃO 
8/79
9:41 
O Código de Transito tem como objetivo, estabelece 
condições objetivas de garantir o trânsito em condições 
seguras, protegendo a vida e a incolumidade das pessoas. 
Estabelecendo competências partilhadas entre os três 
níveis de governo, dando a cada um as obrigações 
específicas, com mecanismos que viabilizam a execução 
de ações integradas.
INTRODUÇÃO 
9/79
9:41 
MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO
O Município deve organizar estruturas para atuar no 
trânsito, como órgão executivo específico, desenvolvendo 
programas:
• engenharia de tráfego, 
• educação e sinalização, 
• fiscalização de trânsito, 
10/79
9:41 
MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO
O município pode penalizar e impor medidas administrativas 
decorrentes de infrações relacionadas 
• à parada, 
• à circulação, 
• Estacionamento.
➔ criação de mecanismos que garantam aos condutores o 
direito à defesa, por meio da instituição da Junta Administrativa 
de Recursos de Infrações (JARI). 
11/79
9:41 
Para executar as atribuições inerentes ao trânsito, o Município 
deverá se integrar ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT), 
por meio de procedimentos próprios e regulamentados: 
• Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) 
• Conselho Estadual de Trânsito (CETRAN).
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO (SNT)
E O MUNICÍPIO
12/79
9:41 
MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO
13/79
9:41 
SISTEMA NACIONAL DE TRANSITO (SNT)
ÓRGÃOS E ENTIDADES
I – Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN),
coordenador do Sistema e órgão máximo normativo e
consultivo;
II – Os Conselhos Estaduais de Trânsito (CETRAN) e o
Conselho de Trânsito do Distrito Federal
(CONTRADIFE), órgãos normativos, consultivos e
coordenadores;
III – Os órgãos e entidades executivos de trânsito da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios;
14/79
9:41 
SISTEMA NACIONAL DE TRANSITO (SNT)
ÓRGÃOS E ENTIDADES
IV – os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, 
dos Estado, do Distrito Federal e dos Municípios;
V – A Polícia Rodoviária Federal;
VI – As Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal; 
VII – As Juntas Administrativas de Recursos de Infrações 
(JARI).
15/79
9:41 
PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES 
DOS MUNICÍPIOS COM O SNT
I – Planejar e operar o trânsito de veículos, pedestres e
animais;
II – Implantar e manter a sinalização viária;
III – Coletar dados estatísticos e elaborar de estudos
sobre os acidentes de trânsito:
16/79
9:41 
PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES 
DOS MUNICÍPIOS COM O SNT
IV – Executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar 
penalidades de multa por infrações de circulação, 
estacionamento e parada;
V – Fiscalizar a realização de obras ou eventos que 
possam perturbar ou interromper a livre circulação de 
veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança;
VI – Implantar, manter e operar o sistema de 
estacionamento rotativo;
17/79
9:41 
PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES 
DOS MUNICÍPIOS COM O SNT
VII – Promover programas de educação e segurança de 
trânsito de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo 
CONTRAN;
VIII – Planejar e implantar medidas para redução da 
circulação de veículos e reorientação do tráfego, com o 
objetivo de diminuir a emissão global de poluentes;
IX – Registrar e licenciar, na forma da legislação, veículos 
de tração e propulsão humana e de tração animal.
18/79
9:41 
COMPETÊNCIAS MUNICIPAIS 
PARA COM O TRÂNSITO (artigo 24 do CTB)
O Município tem 21 competências, as cinco iniciais são:
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de 
trânsito, no âmbito de suas atribuições;
II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito 
de veículos, de pedestres e de animais, e promover o 
desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas;
19/79
9:41 
COMPETÊNCIAS MUNICIPAIS 
PARA COM O TRÂNSITO (artigo 24 do CTB)
III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, 
os dispositivos e os equipamentos de controle viário;
IV - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre 
os acidentes de trânsito e suas causas;
V - estabelecer, em conjunto com os órgãos polícia de 
trânsito, as diretrizes para o policiamento ostensivo de 
trânsito;
20/79
9:41 
NORMAS E INSTRUÇÕES 
Toda sinalização prevista para as rodovias sob jurisdição do 
DAER (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem) deve 
ser projetada com base nas seguintes instruções:
• Sinalização Rodoviária, a qual tem como base a resolução 
n°160 de 2004,
• Resolução 180 de 2005 – sinalização de regulamentação,
• Resolução 243 de 2007 – sinalização de advertência,
• Resolução 236 de 2007 – sinalização horizontal e do 
Manual de Sinalização de Transito do DNIT, referente a 
sinalização indicativa.
20
21/79
9:41 
NORMAS E INSTRUÇÕES 
Também deve ser observada as Normas Referentes à 
Sinalização, da ABNT 
• o projeto geométrico (planialtimétrico e altimétrico), 
• cadastro e inspeção de campo.
22/79
9:41 
CONSIDERAÇÕES PARA SINALIZAÇÃO DAS VIAS
As vias urbanas são classificadas de acordo com o 
contexto urbano. 
Para o Projeto de Sinalização a classificação é 
fornecida pelo Plano Diretor da cidade. 
➔ Entender as características das vias nos permite 
compreender as regras que a regem e, dessa forma, 
segui-las. 
23/79
9:41 
CLASSIFICAÇÃO DE VIAS
EXEMPLO PLANO DIRETOR DE APARECIDA DE GOIÂNIA
• Trânsito rápido - caracterizada por acessos especiais 
com trânsito livre, sem interseções em nível, sem 
acessibilidade direta a lotes lindeiros e sem travessia de 
pedestres em nível. 
24/79
9:41 
• Arterial - caracterizada por interseções em nível, 
geralmente controladas por semáforo, com 
acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e 
locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da 
cidade. 
CLASSIFICAÇÃO DE VIAS
EXEMPLO PLANO DIRETOR DE APARECIDA DE GOIÂNIA
25/79
9:41 
• Coletora - destinada a coletar e distribuir o trânsito 
que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de 
trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito 
dentro das regiões da cidade. 
CLASSIFICAÇÃO DE VIAS
EXEMPLOPLANO DIRETOR DE APARECIDA DE GOIÂNIA
26/79
9:41 
• Local - caracterizada por interseções em nível não 
semaforizadas, destinadas apenas ao acesso local 
ou a áreas restritas. 
CLASSIFICAÇÃO DE VIAS
EXEMPLO PLANO DIRETOR DE APARECIDA DE GOIÂNIA
27/79
9:41 
HIERARQUIA VIÁRIA
28/79
9:41 
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA (Lei 9503/97)
Quanto à classificação das rodovias –
Art. 60 As vias abertas à circulação, de acordo 
com a utilização, classificam-se em: 
I - Vias urbanas:
a) Via de trânsito rápido;
b) Via arterial;
c) Via coletora;
d) Via local.
II – vias rurais:
a) Rodovias
b) Estradas.
29/79
9:41 
VELOCIDADES MÁXIMAS PERMITIDAS
Art. 61 A velocidade máxima permitida para a via será
indicada por meio de sinalização, observando
suas características e as condições de trânsito.
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA (Lei 9503/97)
30/79
9:41 
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA (Lei 9503/97)
Art 1° Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade 
máxima será de:
1 – nas vias urbanas:
a) Oitenta quilômetros por hora, nas vias de transito rápido (80 
km/h)
b) Sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais (60 km/h)
c) Quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras (40 km/h)
d) Trinta quilômetros por hora, nas vias locais (30 km/h)
31/79
9:41 
A exemplo no Município de Aparecida de Goiânia/ GO as 
velocidades máximas para cada uma dessas vias e que 
também foram adotadas pelo projeto de sinalização podem ser 
vistas conforme classificação a seguir: 
Para vias urbanas:
• trânsito rápido: 80/70 km/h; 
• arterial: 60/50 km/h; 
• coletora: 50/40 km/h; 
• local: 30 km/h; 
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA (Lei 9503/97)
32/79
9:41 
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA (Lei 9503/97)
33/79
9:41 
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA (Lei 9503/97)
34/79
9:41 
VELOCIDADES MINIMA
Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior 
à metade da velocidade máxima estabelecida, 
respeitadas as condições operacionais de trânsito da 
via.
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA (Lei 9503/97)
35/79
9:41 
PLACAS DE REGULAMENTAÇÃO DE VELOCIDADE
Sendo necessário regulamentar um determinado trecho com 
velocidades inferiores às regulamentadas no trecho anterior, 
o decréscimo deve ser feito de forma escalonada, conforme 
procedimentos para regulamentar a Redução de Velocidades, 
constantes no Manual de Sinalização – Regulamentação –
Vol. I, aprovado pela resolução n° 180/2004.
36/79
9:41 
PLACAS DE REGULAMENTAÇÃO DE VELOCIDADE
37/79
9:41 
Atividade
http://gg.gg/vyz7j
38/79
9:41 
Para que sinais de transito
https://www.youtube.com/watch?v=AZgIC5mmEyM
https://www.youtube.com/watch?v=XpR9Y_iHPjc
https://www.youtube.com/watch?v=AZgIC5mmEyM
https://www.youtube.com/watch?v=XpR9Y_iHPjc
39/79
9:41 
INTRODUÇÃO 
39
A sinalização permanente, composta em especial por sinais em 
placas e painéis, marcas viárias e dispositivos auxiliares, 
constitui-se num sistema de dispositivos fixos de controle de 
tráfego que, ao serem implantados nas rodovias, ordenam, 
advertem e orientam os seus usuários. 
Os sinais de regulamentação têm por objetivo notificar o usuário 
sobre as restrições, proibições e obrigações que governam o 
uso da via e cuja violação constitui infração prevista no capítulo 
XV do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), bem como notificar
sobre a permissão de estacionar em determinado local. 
40/79
9:41 
PROJETO DE SINALIZAÇÃO
TIPOS DE SINALIZAÇÃO A CONSIDERAR NO PROJETO 
Sinalização Vertical: Placas, painéis, marco quilométrico:
Sinalização Horizontal: marcas no pavimento;
Sinalização com condução Ótica: balizadores, tachas, tachões 
e calotas;
41/79
9:41 
INTRODUÇÃO 
41
A sinalização é projetada, permitindo ao usuário um 
tempo de reação adequado, através do uso de 
sinais e marcas em dimensões e locais apropriados 
e a escolha das dimensões e locais adequados 
que depende, por sua vez, de um conjunto de fatores 
que compõem o ambiente rodoviário. 
42/79
9:41 
PROJETO DE SINALIZAÇÃO
Segurança: Defensas
Sinalização de Obras e/ou Emergencial e/ou de apoio: 
cavaletes, cones, bandeiras, etc.
➔ Poderão fazer parte do projeto também outros tipos de 
sinalização, como por exemplo, Sinalização Semafórica.
43/79
9:41 
SINALIZAÇÃO VERTICAL
A sinalização vertical tem por finalidade 
controlar o trânsito através da comunicação 
visual pela aplicação de placas e painéis, sobre 
as faixas de trânsito ou em pontos laterais à 
rodovia.
44/79
9:41 
FUNÇÃO:
• Informar sobre as obrigações, limitações, proibições ou 
restrições que regulamentam o uso da via;
• Advertir sobre os riscos ou mudanças de condições da 
via, presença de escolas, passagem de pedestres ou 
travessias urbanas;
• Indicar direções, distâncias, serviços e pontos de interesse;
• Educar, operacionalmente, fornecimento de indicações, 
orientações e informações aos usuários, além do 
fornecimento de mensagens educativas. 
45/79
9:41 
A eficiência depende:
• Da colocação correta, ou seja, dentro do campo 
visual;
• Da objetividade e clareza da mensagem;
• Da legibilidade;
• Do entendimento por parte do condutor.
46/79
9:41 
CARACTERISTICAS
46
Características físicas da rodovia 
➔(pista simples, pista dupla, número de faixas de tráfego etc.); 
➔Velocidade operacional da rodovia; 
Características da região atravessada pela rodovia 
➔(região plana, ondulada ou montanhosa); 
➔Tipo e intensidade de ocupação lateral da via 
➔(uso do solo urbano ou rural). 
47/79
9:41 
Para que a sinalização vertical seja efetiva, devem ser 
considerados os seguintes fatores para os seus 
dispositivos:
➢ Posicionamento dentro do campo visual do usuário; 
➢ Legibilidade das mensagens e símbolos; 
➢ Mensagens simples e claras; 
➢ Padronização. 
CONSIDERAÇÕES GERAIS
48/79
9:41 
PROCESSO DA SINALIZAÇÃO
48
O processo de oferecimento de uma sinalização adequada 
aos usuários das rodovias envolve os seguintes aspectos: 
a) Projetos;
b) Implantação;
c) Operação;
d) Manutenção;
e) Material.
49/79
9:41 
PROJETOS
Elaboração de projetos específicos de sinalização 
com definição dos dispositivos a serem utilizados 
dentro dos padrões de forma, cor, dimensão e 
localização, ao longo da via, apropriados. 
50/79
9:41 
Padronização:
• Para facilitar a compreensão no menor tempo possível;
• Na implantação da placa, distanciamento que possibilite a 
reação apropriada do condutor;
• Todos os símbolos devem ser, de forma inequívoca, similares 
aos aprovados pelo CONTRAN;
• Nas condições de visualização das cores que devem se manter 
inalteradas tanto de dia quanto a noite, mediante iluminação ou 
refletorização.
51/79
9:42 
IMPLANTAÇÃO
A sinalização deve ser implantada levando em conta padrões 
de posicionamento estabelecidos para os dispositivos,
admitindo-se eventuais ajustes decorrentes de condicionantes 
específicas de cada local, nem sempre passíveis de serem 
consideradas no projeto. 
52/79
9:42 
OPERAÇÃO 
A sinalização deve ser permanentemente avaliada 
quanto à sua efetividade para a operação da via, 
promovendo-se os ajustes necessários de inclusão, 
remoção e modificação de dispositivos. 
53/79
9:42 
MANUTENÇÃO 
Para manter a credibilidade da Sinalização junto aos 
usuários, deve ser feita uma manutenção cuidadosa 
da Sinalização, repondo-se dispositivos danificados e 
substituindo-se aqueles que se tornaram impróprios. 
54/79
9:42 
MATERIAIS 
O emprego de materiais, tanto na sinalização vertical 
quanto na horizontal, deve estar de acordo com Normas 
da ABNT para chapas, estruturas de sustentação, tintas, 
películas e dispositivos auxiliares (taxas e elementos 
refletivos). 
55/799:42 
Os sinais posicionados lateralmente à via para evitar reflexos 
por faróis ou raios solares deve-se garantir uma pequena deflexão 
horizontal, entre 3º e 5º (três e cinco graus), em relação à direção 
ortogonal ao trajeto dos veículos que se aproximam.
REFLEXO EM PLACAS
56/79
9:42 
Os sinais suspensos, devem ter os painéis posicionados de maneira a 
formar um ângulo com a vertical entre 3º e 5º (três e cinco graus), 
conforme mostrado na Figura a seguir: 
REFLEXO EM PLACAS
57/79
9:42 
A comunicação visual entre sinais de diferentes 
finalidades é efetuada a partir de padronização própria de 
formas e cores, que favorece no tempo necessário para 
distinguir um dispositivo e absorver a sua mensagem, 
implicando, portanto, num menor tempo de reação por parte 
do usuário, o que é tanto mais indispensável quanto maior for 
a complexidade da operação da via. 
PADRONIZAÇÃO DE FORMAS E CORES
58/79
9:42 
PADRONIZAÇÃO DE CORES
São identificados de acordo com sua categoria funcional, 
por meio de 6 (seis) cores da escala cromática.
• Sinais de regulamentação – vermelho;
• Sinais de advertência – amarelo;
• Sinais de indicação – verde;
• Sinais de serviços auxiliares – azul;
• Sinais de educação – branco;
• Sinais turísticos – marrom. 
PADRONIZAÇÃO CORES
59/79
9:42 
Além da padronização de cores também são adotados 
padrões de formas próprias, de modo a facilitar ainda 
mais sua identificação. 
PADRONIZAÇÃO DE FORMAS
60/79
9:42 
CATEGORIAS DOS SINAIS – FORMAS E CORES 
Os sinais de regulamentação utilizam 
predominantemente a forma circular, a cor 
branca em seu fundo e a cor vermelha em 
sua borda. 
Os sinais de advertência têm a forma 
quadrada, com posicionamento definido por 
diagonal na vertical, e fundo na cor amarela.
61/79
9:42 
Os sinais de indicação são predominantemente 
retangulares com posicionamento do lado maior 
na horizontal e fundo nas seguintes cores: verde 
para localidades e azul para mensagens de nome 
de rodovias. 
Os sinais educativos são predominantemente 
retangulares, com posicionamento do lado maior 
na horizontal e fundo na cor branca.
CATEGORIAS DOS SINAIS – FORMAS E CORES 
62/79
9:42 
Os sinais de referência quilométrica 
(identificação quilométrica ou marco 
quilométrico) possuem forma retangular 
com o posicionamento do lado maior na 
vertical e fundo na cor azul
Os sinais de atrativos turísticos são 
predominantemente retangulares, com 
posicionamento do lado maior na 
horizontal e fundo na cor marrom. 
CATEGORIAS DOS SINAIS – FORMAS E CORES 
63/79
9:42 
Sinais de identificação de rodovia, com a 
forma de brasão e fundo na cor branca. As 
rodovias estaduais têm outro tipo de brasão.
Os sinais de identificação de municípios, 
logradouros e regiões de interesse de 
tráfego, são predominantemente retangulares, 
com o lado maior na horizontal e fundo na cor 
azul. 
CATEGORIAS DOS SINAIS – FORMAS E CORES 
64/79
9:42 
Os sinais de indicação de serviços 
auxiliares, de forma retangular, com o 
lado maior na vertical e com fundo branco, 
são dispostos em placas de fundo azul 
formando placas, predominantemente, 
placas retangulares com o lado maior na 
horizontal
CATEGORIAS DOS SINAIS – FORMAS E CORES 
65/79
9:42 
Vamos ver o que os motorista percebem?
https://www.youtube.com/watch?v=Pxo66UWc4bs
66/79
9:42 
Sinal de regulamentação de Parada obrigatória
de forma octogonal e com fundo vermelho.
Sinal de regulamentação Dê a preferência, de
forma triangular, com o vértice na parte inferior,
com fundo branco e borda vermelha.
Sinal de advertência de Cruzamento de ferrovia
em nível, com a forma de Cruz de Santo André.
CATEGORIAS DOS SINAIS – FORMAS E CORES 
CASOS PARTICULARES
67/79
9:42 
Sinal de advertência de obras, com 
fundo na cor laranja.
Sinal de advertência sentido único, 
na forma retangular
Sinal de advertência sentido duplo, 
na forma retangular
CATEGORIAS DOS SINAIS – FORMAS E CORES 
CASOS PARTICULARES
68/79
9:42 
As dimensões dos sinais variam em função das 
características da via, principalmente no tocante à 
sua velocidade de operação, de forma a possibilitar 
a percepção do sinal, a legibilidade e a 
compreensão de sua mensagem, por parte do 
usuário, dentro de um tempo hábil para que se 
realize a operação ditada por esta mensagem. 
DIMENSÃO 
SINAIS DE REGULAMENTAÇÃO 
69/79
9:42 
DIMENSÕES DOS SINAIS DE REGULAMENTAÇÃO 
TIPO I: 
Correspondem a rodovias com velocidade de 
operação igual ou inferior a 60 km/h 
TIPO II: 
Correspondem a velocidade de operação superior 
a 60 km/h, devem ser adotadas, sempre que 
possível. 
➔ Outras dimensões também são admitidas, 
respeitando os padrões dispostos no Manual 
Brasileiro de Sinalização de Trânsito do CONTRAN 
- Conselho Nacional de Trânsito (Resolução 
180/2005). 
DIMENSÃO POR TIPO 
SINAIS DE REGULAMENTAÇÃO 
70/79
9:42 
Os sinais de regulamentação são colocados 
normalmente à margem direita da via, dela guardando 
uma distância segura, porém dentro do cone visual do 
motorista, e voltados para o fluxo de tráfego.
POSICIONAMENTO TRANSVERSAL
71/79
9:42 
EXEMPLOS
72/79
9:42 
Os sinais ao longo da via são condicionado pela distância 
de visibilidade necessária para sua visualização e pelo tipo 
de situação que se está regulamentando. 
A tabela 1 a seguir relaciona distâncias de visibilidade para 
as velocidades de operação comumente consideradas, para 
um tempo de percepção e reação de 3 segundos
POSICIONAMENTO LONGITUDINAL
73/79
9:42 
A distância de visibilidade necessária para a visualização do 
sinal é a seguinte:
Somatório das distâncias
• distancia de percurso na velocidade de operação da via 
(correspondente ao tempo de percepção e reação)
• acrescida da distância que vai desde o ponto limite do 
campo visual do motorista até o sinal
DISTANCIA DE VISIBILIDADE
74/79
9:42 
SINAIS DE REGULAMENTAÇÃO
75/79
9:42 
SINAIS DE REGULAMENTAÇÃO
76/79
9:42 
SINAIS DE REGULAMENTAÇÃO DE OBRIGAÇÃO 
SINAL R-1 – PARADA OBRIGATÓRIA 
Este sinal é empregado sempre que seja necessária a 
parada de um veículo, na via secundária, ao se 
aproximar de uma via preferencial.
77/79
9:42 
SINAL R-1 – PARADA OBRIGATÓRIA 
CRUZAMENTO DE VIA PREFERENCIAL 
• Cruzamento de via preferencial;
• Conversão à esquerda para entrada numa via principal 
com mão dupla;
• Conversão à direita para entrada numa via principal, 
onde as condições técnicas e/ou operacionais no local 
da interseção, como falta de faixa de aceleração, 
restrições de visibilidade, diferenciais de velocidade e 
intensidade do tráfego da via principal, por exemplo, 
assim o determinem;
• Outros casos de cruzamento ou incorporação, onde o 
histórico de acidentes indicar;
• Cruzamento em nível de vias férreas. 
78/79
9:42 
POSICIONAMENTO DO SINAL PARE
O sinal Pare deve ser posicionado no ponto de parada do 
veículo, ou o mais próximo possível dele, podendo ser 
acompanhado por uma linha de retenção (LRE) e/ou da 
inscrição da palavra “PARE” pintada no pavimento. 
➔ A distância em relação à via principal varia de um 
mínimo de 1,5 m para um máximo de 5,0 m.
79/79
9:42 
POSICIONAMENTO DO SINAL PARE
(APROXIMAÇÃO SEM ILHAS)
80/79
9:42 
POSICIONAMENTO DO SINAL PARE
(APROXIMAÇÃO COM ILHA TRIANGULAR)
81/79
9:42 
Normalmente o sinal fica posicionado à direita, 
considerando-se o sentido do tráfego de 
aproximação, exceção feita nas conversões à 
esquerda com canalização quando o sinal deve 
ser posicionado somente à esquerda ou em 
ambos os lados,
POSICIONAMENTO DO SINAL PARE
82/79
9:42 
POSICIONAMENTO DO SINAL PARE
83/79
9:42 
POSICIONAMENTO DO SINAL PARE
84/79
9:42 
SINAL R-2 – DÊ A PREFERÊNCIA 
SINAIS DE REGULAMENTAÇÃO DE OBRIGAÇÃO 
Este sinal é utilizado nas incorporações de tráfego em interseções 
onde o veículo, ao entrar na pista principal, possa fazê-lo sem a 
necessidade de parada, reduzindo a velocidade ou até mesmoparando o seu veículo, se necessário, e em ângulo suficiente 
para permitir sua inserção, respeitando a preferência do fluxo de 
veículos da via principal
85/79
9:42 
POSICIONAMENTO DO SINAL 
“DÊ A PREFERÊNCIA”
86/79
9:42 
POSICIONAMENTO DO SINAL 
“DÊ A PREFERÊNCIA”
87/79
9:42 
SINAIS DE REGULAMENTAÇÃO DE RESTRIÇÃO 
SINAL R-24A – SENTIDO DE CIRCULAÇÃO DA VIA OU PISTA 
Este sinal estabelece para o condutor do veículo o sentido 
obrigatório de tráfego a ser seguido no entroncamento de 
uma pista ou ramo com outra pista, que opera em regime de 
mão única de circulação, como usualmente ocorre nas 
interseções em ”T
88/79
9:42 
SENTIDO DE CIRCULAÇÃO
Deve ser colocado paralelamente ao eixo da via de destino, de forma a 
ser percebido somente pelos veículos que efetuam a conversão. 
89/79
9:42 
SENTIDO DE CIRCULAÇÃO
90/79
9:42 
SINAL R-25A – VIRE À ESQUERDA
Este sinal estabelece para o condutor do veículo a 
obrigatoriedade de conversão à esquerda, ao final do 
entroncamento de uma pista ou ramo com outra pista, que 
possui sentido único de tráfego. Ele é complementado pelo sinal 
Sentido Obrigatório 
SINAIS DE REGULAMENTAÇÃO DE OBRIGAÇÃO 
91/79
9:42 
SINAL R-24B – PASSAGEM OBRIGATÓRIA
Este sinal estabelece a obrigatoriedade da passagem à 
direita de um canteiro central ou de uma ilha de 
canalização no início de uma separação física de 
sentidos de tráfego. 
SINAIS DE REGULAMENTAÇÃO DE OBRIGAÇÃO 
92/79
9:42 
A obrigatoriedade de passagem ocorre, de modo geral, nos 
seguintes casos: 
➔ Início de pista dupla; 
➔ Início de separação de pistas por ilha de canalização; 
➔ Interseção tipo rótula com ilha triangular de canalização; 
➔ Ilha de proteção de obstáculos. 
PASSAGEM OBRIGATÓRIA
93/79
9:42 
PASSAGEM OBRIGATÓRIA
94/79
9:42 
PASSAGEM OBRIGATÓRIA
95/79
9:42 
PASSAGEM OBRIGATÓRIA
96/79
9:42 
PASSAGEM OBRIGATÓRIA
97/79
9:42 
BIBLIOGRAFIA
INSTRUÇÕES PARA SINALIZAÇÃO RODOVIÁRIA
EQUIPE DE SINALIZAÇÃO E PAISAGISMO – ESP NOVEMBRO/2013 – 3a EDIÇÃO ATUALIZADA
Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). Sinalização horizontal / Contran Denatran. 1°edição – Brasília: Contran, 
2007 – Manual de Sinalização de Trânsito Volume 1

Continue navegando