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Metabolismo energético
Metabolismo energético
Compreendem os processos pelos
quais as células convertem a energia
potencial proveniente dos alimentos
em energia útil;
Refere-se a todos os processos de
transformação de energia;
Transforma a energia contida nos
macronutrientes em energia química
potencial para os músculos, células e
todos os processos vitais;
OBS: ATP permite que os processos
celulares sejam continuamente
realizados, mas nem toda energia
presente no alimento é transformada
em ATP.
Energia: capacidade de realizar
trabalho;
Caloria: Unidade padrão para medida
de calor;
Em nutrição a unidade de energia
habitualmente utilizada é a quilocaloria
(1000 calorias) – Kcal;
Por definição, 1 Kcal é a energia
específica necessária para elevar 1L de
água a temperatura de 1°C (14,5°C -
15,5°C);
Joule (J): Unidade de energia em
termos de trabalho mecânico. 
1Kcal = 4,2Kj
Conversão de energia dos alimentos
Energia não digerível, fezes ou
utilizadas pela flora (1-5%);
Urina, suor e células (5%);
ETA (6-10%);
Calor (45-50%);
ATP (40%).
Desenvolveu uma forma de quantificar
o valor energético de alimentos
durante a combustão;
Criou um sistema energicamente
fechado e termicamente isolado, no
interior havia uma câmera. Induzia a
combustão de uma amostra de
alimentos;
Dependendo do grupo de alimentos os
valores de combustão por gramas
eram diferentes.
OBS: Wilbur Olin Atwater (1844-1907):
Metabolismo energético
Balanço energético
Balanço energético positivo (consumir
mais energia do que gastar=
armazenamento de gordura) X Negativo
(consumir menos energia do que
gastar);
Peso: é uma medida que reflete a
adequação ou não de energia; Mas é um
indicador confiável da adequação de
macronutrientes e micronutrientes?
Além do peso, há necessidade de
exames complementares: Exame físico,
porcentagem de gordura, exames
bioquímicos, inquéritos alimentares.
Gasto energético total (GET)
A energia despendida pelo corpo
humano pelo período de 24 horas
(energia diária);
Soma de quatro componentes:
Gasto energético basal (GEB);
Efeito térmico do alimento (ETA);
Energia gasta pela atividade física
(EGAF);
Termogênese adaptativa (TA);
GET = GEB + ETA + EGAF + TA (Kcal/dia)
Gasto energético basal (GEB)
Gasto energético em repouso - Reflete
as necessidades energéticas em
repouso, para sustentar as atividades
metabólicas;
Quantidade de energia que o nosso
organismo precisa para nos manter
vivos em completo repouso;
Maior componente do GET (60 – 70%);
Paciente acordado;
Jejum de 10 a 12 horas;
Ambiente termoneutro;
Completo repouso físico e mental.
Relação direta com o peso, massa
corporal;
Condições de aferição:
Fatores que afetam a GEB:
Metabolismo energético
Correlação negativa do GEB quando
relativo ao peso corporal; diminui ao
longo do tempo;
Motivos:
Utilização de energia para a deposição
de tecidos durante o crescimento;
1° mês de vida: 35% de energia;
12 meses: 3%;
Fase de estirão: 4%;
A perda de massa muscular com o
envelhecimento está associada ao
declínio no GEB.
Clima (em um ambiente mais frio
gastamos energia para produzir calor;
em um ambiente quente gastamos
energia com a sudorese, por exemplo);
Fatores patológicos;
Idade:
Outros fatores que afetam:
Estado hormonal;
Utilização de drogas (por exemplo,
algumas drogas diminuem os
batimentos cardíacos, logo, diminuem o
gasto de energia);
Gestação e lactação (aumento da taxa
metabólica)
Efeito termogênico do alimento (ETA)
Representa a energia necessária para
digerir, absorver e metabolizar
nutrientes;
A medição do ETA é apropriado apenas
para fins de pesquisa;
Composição de nutrientes;
Tamanho da refeição;
Ativação simpática induzida pela
refeição;
Idade;
Composição corporal.
Fatores que afetam a ETA:
Energia gasta pela atividade física
(EGAF):
Varia conforme o tamanho corporal e a
eficiência dos hábitos individuais do
movimento;
Naturalmente o homem possui menos
gordura que a mulher;
Comparando os gêneros, o homem
possui uma quantidade de gordura
menor para uma mesma faixa etária.
Gênero:
Metabolismo energético
É o mais difícil de estabelecer, pois
apresenta grande variabilidade de um
indivíduo para outro;
Pacientes acamados, atletas;
Idade, peso e sexo.
Fatores que interferem:
Termogênese adaptativa (TA)
Refere-se às alterações que podem
ocorrer no gasto metabólico devido às
influencias do meio ambiente;
Exemplos:
Mudança quantitativa e qualitativa da
dieta;
Exercícios intensos;
Fármacos;
Alterações hormonais (ciclo menstrual,
por exemplo).
Métodos para avaliar o GET ou
seus componentes
1) Calorimetria direta ;
2) Calorimetria indireta.
Estima o gasto energético determinando
o volume de oxigênio consumido em um
dado período;
Utiliza-se o espirômetro;
Calorimetria indireta:
Medir diretamente a produção de calor;
Câmara colorimétrica
Calorimetria direta:
Queima de (CHO + LIP + PROT);
4,82Kcal (bomba calorimétrica);
Convenção: 1L de O2 consumido =
5Kcal.
OBS: 
A energia liberada por L de O2
consumido varia conforme o substrato
utilizado!
CHO = 5,047kcal/L O2
LIP = 4,686kcal/L O2
Ex: 10min; consumo: 2L de O2/min
 10min x 2L O2/min = 20L em 10min
 20L O2 x 5kcal = 100kcal
Mobilidade, custo;
Bom para medir TMB/GEB;
Ótima correlação com a calorimetria
direta.
Vantagens da calorimetria indireta:
Metabolismo energético
Desconfortável e os aparelhos são
caros;
Pacientes com necessidades de um
cálculo energético mais preciso;
Para conhecer o substrato utilizado pelo
organismo;
Pesquisa.
Desvantagens:
Indicações:
Equivalentes metabólicos (MET)
Unidade de medida que expressa
múltiplos da TMB;
1 MET = Quantidade de O2
metabolizado em repouso;
(3,5mL/Kg/min);
OBS: Considerando-se que 1L de O2
consumido = 5Kcal, então temos:
0,0175Kcal/Kg/min;
Ex: Indivíduo com 70Kg = 1,2Kcal/min
Ex2: Indivíduo com 54Kg=
0,945Kcal/min;
OBS: Valor Geral = 1MET = 1Kcal/min

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