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SP1 Diagnóstico diferencial Caquexia De forma geral estado que envolve a perda substancial de massa corporal básica devido à inflamação sistêmica crônica causada por condições crônicas e indolentes câncer + em tumores sólidos + Comum manifestação de tumores gástricos pâncreas pulmão próstata cólon doença pulmonar crônica O diagnóstico desgaste de gordura e músculos resultante de deficiência calórica prolongada e/ ou inflamação O sintoma mais notável Perda de peso acentuada e rápida Fisiopatologia inflamação crônica, em paralelo à resposta de estresse neuroendócrino tendo então as citocinas um papel importante no processo TNFa, as IL-1 e IL-6 e as prostaglandinas concentração está alterada induzem diversos dos sintomas relacionados à síndrome Fatores secretados pelo tumor em crescimento aparentemente implicados na mobilização de ácidos graxos e proteínas Diante das informações supracitadas Aspectos Metabólicos A caquexia causa um grande número de reflexos no metabolismo energético Um grande "efeito dominó" Alterações descritas no metabolismo de carboidratos + taxa de neoglicogênese, a partir da alanina proveniente da musculatura esquelética glicerol cuja disponibilidade no fígado resulta do incremento da lipólise no tecido adiposo periférico lactato produzido em grandes quantidades pelos tumores O glicogênio hepático é degradado massiva liberação de glicose pelo órgão A resistência à insulina comum pode ser revertida por insulina exógena O TNF-alfa tem papel na etiologia da resistência à insulina na caquexia Metabolismo proteico!!!! degradação da musculatura constitui um dos sintomas mais particulares da doença Fisiológicamente No jejum prolongado mecanismos regulatórios impedem a degradação extensa da massa magra preservando o nitrogênio corporal Patologicamente Na vigência da caquexia quando a ingestão de nitrogênio já está reduzida em razão da anorexia mecanismos fisiológicos falham permitindo a proteólise incluindo músculo cardíaco e liso O custo energético desse desequilíbrio pode chegar a 100 kcal/dia Estudos sugerem ativação de sistema ATP-dependente mediado pela ubiquitina insensível a alterações na concentração celular de cálcio independente de mecanismos lisossomais de degradação Ocorre, concomitantemente inibição do transporte de aminoácidos para o músculo esquelético Com a proteolise desses músculos aminoácidos liberados A alanina servirá à gliconeogênese hepática A glutamina na maior parte, utilizada pelo tumor, em processos energéticos e biossintéticos Os aminoácidos essenciais a leucina 8% da proteína corporal total é mais oxidada A valina em conjunto com A LEUCINA ativamente requisitadas pelo tumor em progressão Dessa maneira, há aumento do fluxo desses aminoácidos da musculatura esquelética para o tumor pode ser suprimido pela utilização de agonistas para receptores adrenérgicos do tipo β2. ALÉM DISSO o conteúdo de DNA da fibra muscular também é reduzido induz à fragmentação consequentemente apoptose Papel do TNF α resposta apoptótica pode ser mimetizada pela citocina Muitos estudos tentram demonstrar relações entre a protolise e o fator de necrose tumoral alfa mas seus resultados acabaram sendo controvérsos tendo como conclusão que esse processo não tem uma relação direta entre si seriam efeitos apartir de outros mediadores que causariam tal processo propõe-se que fatores secretados pelo próprio tumor como o PMF (protein mobilizing factor) possam tomar parte da resposta, em adição ao TNFα Outras alterações descritas abrangem hipoalbuminemia e incremento na concentração plasmática de fibrinogênio refletindo alteração na taxa de síntese das duas proteínas no fígado MUDANÇAS ligadas à priorização diferencial da síntese proteica típica da resposta de proteínas de fase aguda verificadas no trauma inflamação infecção grave Assim resposta de fase aguda desencadeada pela presença do tumor gera aumento da proteína C reativa !!!!!!!! intimamente correlacionada à dimensão da perda de peso, anorexia, reincidência do tumor e redução da sobrevida e do fibrinogênio Participação inequívoca da inflamação característica da caquexia na deflagração dos sintomas metabólicos TNF alfa e a IL-6 apresentam efeitos sobre o processo de síntese protéica no músculo mediando a transcrição e ativação de fatores de transcrição nuclear factor kappa B- NFкB”, MyoD aumento da concentração de miostatina importante regulador negativo da massa muscular Dessa forma alterações promovidas pela caquexia geram efeitos diretos ou indiretos podendo então afirmar que modificações no metabolismo lipídico alterações nos mais variados níveis metabólicos e fisiológicos no organismo portador de tumor Sendo a GORDURA 90% das reservas energéticas de um idivíduo adulto DRASTICAMENTE afetada pela caquexia A concentração plasmática de glicerol, indicativa de lipólise no tecido adiposo periférico aumentada e relata-se aumento do “turnover” de ácidos graxos e glicerol em pacientes com câncer caquéticos ácidos graxos liberados (principalmente os poliinsaturados) podem promover crescimento tumoral pela inativação da proteína ativadora da GTPase apoptose de adipócitos EMBORA esse turnover seja pouco conhecido já esta claro que há redução na deposição lipídica mediada pela redução na expressão/ atividade da enzima lípase de lipoproteínas + redução na concentração de insulina A enzima lipase hormônio-sensível por sua vez, apresenta atividade Essas alterações determinam agravamento do déficit energético contribuem para a proteólise no músculo esquelético Resumido Quadro clínico O sintoma mais notável é a perda de peso acentuada e rápida pacientes com CA AVANÇADO 60% dos CA de pulmão 80% do sist. Digestório - já no momento do diagnóstico anorexia (perda de peso 46%) alterações no paladar (perda de apetite 53%) astenia fadiga (+freq. 74%) exacerbada perda de peso involuntária ( massa gorda e magra) perda da imunocompetência perda de habilidades motoras e físicas apatia desequilíbrio iônico anemia náuseas grandes alterações no metabolismo de proteínas, carboidratos e lipídios DIAGRAMA!!! Sintomas clínicos . - Exacerbada perda de peso involuntária ( massa magra) - Anorexia, alterações no paladar, vômito, saciedade precoce, má absorção Intestinal - Alteração no perfil hormonal plasmático - Disfunção hipotalâmica - Astenia, fadiga, perda de habilidades motoras e físicas, apatia - Perda da imunocompetência - Caos metabólico - Desequilíbrio iônico PRIMEIROS A SEREM PERCEBIDOS Diagnóstico ANAMNESE + Exame Físico + EXAMES Os critérios diagnósticos incluem perda involuntária de peso superior a 5%, ou 2% em indivíduos já abaixo dos valores esperados de peso, segundo o índice de massa corporal – IMC < 20kg/m2 ou presença de sarcopenia classificação da síndrome segundo a gravidade pré- caquexia paciente apresenta perda de peso igual ou superior a 5%, anorexia e alterações metabólicas caquexia perda de peso igual ou superior a 5%, ou de 2%, com IMC < 20kg/m2 ou sarcopenia acompanhada de perda de peso corporal equivalente ou superior a 2% Referem ainda presença frequente de redução da ingestão de inflamação sistêmica caquexia refratária pacientes com diferentes graus de caquexia com intenso catabolismo e que não respondem ao tratamento anti-câncer Ainda nesse estágio pacientes com baixo escore de desempenho e sobrevida esperada inferior a três meses devem ser incluídos PARÂMETROS PARA FAZER A INCLUSÃO EM CADA ESTÁGIO? [] de proteina C-reativa no soro avaliação da anorexia e fatores correlatos redução do apetite, alterações napercepção gustativa e olfativa, motilidade gastrointestinal reduzida, constipação, dor metabólitos indicadores de catabolismo massa e força muscular dinamometria dos membros superiores manifestações psicossociais EM ESTÁGIOS MAIS AVANÇADOS DE ACOMPANHAMENTO determinação de marcadores utilização de citocinas ou de balanço das mesmas e ainda determinação precoce da suscetibilidade à caquexia por determinação da presença de polimorfismos de genes relacionados à sarcopenia e às citocinas LABORATORIAIS De acordo com a etiologia apontada pela anamnese e exame físico Os exames podem incluir hemograma completo bioquímica enzimas hepáticas função renal atividade inflamatória albumina sérica urina radiografia de tórax por vezes, ECG Pacientes com anorexia nervosa e/ou caquexia podem apresentar exames de laboratório sinalizando hipotireoidismo subclínico elevação da TSH e concentrações de hormônios tireoidianos dentro da faixa de referência assintomático Na avaliação nutricional global pesquisa do grau de perda de massa magra e gordurosa, micronutrientes e suas repercussões sistêmicas Através de Albumina sérica proteína corpórea mais utilizada para avaliação de desnutrição podendo-se medir também a préalbumina e a transferrina Excreção de creatinina urinária de 24 horas dosagem indireta da excreção da creatinina muscular esquelética Balanço nitrogenado corpóreo e/ou excreção urinária de nitrogênio balanço entre aporte de nitrogênio oral, parenteral ou enteral e perdas urinárias, fecais ou de outras fontes intestinais ( drenos, fístulas); Metabolismo basal = taxa de metabolismo basal (TMB) x fator estressor x fator de atividade ou pela dosagem de calorimetria indireta Calorimetria indireta técnica de consumo de 02 e produção de CO2 para calcular o gasto de energia de repouso e quociente respiratório Um litro de O2 consumido corresponde a 3,9 kcal (16,32 kj); 1L de CO2 produzido gera 1,1 kcal (4 kj) mede com precisão o gasto de energia diária! Bioimpedância ou impedância bioelétrica por meio de corrente fraca e posicionando-se eletrodos no dorso das mãos e dos pés quantifica-se o teor de massa magra, gordura e água corpórea RMN por meio de campo magnético, dosa-se o teor de gordura e a musculatura corpórea método mais utilizado durante a fase de recuperação para monitorar a restauração de massa magra versus massa e gordura Dosagem de vitaminas e sais minerais: pesquisa de micronutrientes como ferro, zinco, vitaminas (B12, B6) e ácido fólico. Dosagem indireta de vitamina K pelo tempo de protrombina (fatores K- dependentes), hemograma (carência de ácido fólico, B12, ferro), índice de segmentação neutrofílica (B12); Função imunológica contagem de linfócitos (pode estar diminuída) e testes cutâneos comuns, como BCG e outros preconizam os exames bioquímicos de albumina pré-albumina transferrina contagem total de linfócitos séricos dosagem de balanço nitrogenado peso análise de bioimpedância para diferenciar do edema Tratamento Objetivam a maior recuperação possível da função fisiológica adaptada com capacitação física, melhora da função muscular e orgânica e competência imunológica Baseando em 3 pontos 1 Definir metas significativas e possíveis peso, composição corpórea, força, desempenho e status, apetite e qualidade de vida específicos individualmente para cada paciente 2 Definir medidas de tratamento ( multidisciplinar) nutrição, medicação, exercício (dentista, assistência social, fisioterapia, fonaudiologia, enfermagem, médico) 3 Para perdas de peso causadas por doença específica seguir a terapia prescrita no tratamento da causa de base Em relação a fármacos Orientar os pacientes a consumir suplementos entre as refeições, em vez de junto com as refeições ajudar a atenuar a supressão do apetite e facilitar o aumento da ingestão oral Os fármacos orexígenos, anabólicos e anticitocina investigados com essa indicação Em pacientes selecionados antidepressivo mirtazapina produz aumentos do peso corporal da massa gordurosa da concentração de leptina Sindrome consumptiva De forma geral CONCEITO: Configura-se como um estado complexo de interação entre anorexia, perda de massa gorda e magra, distúrbios psicológicos e piora acentuada da qualidade de vida. EPIDEMIOLOGIA: 80% de pacientes com câncer avançado cursam com a "Síndrome Consumptiva Crônica" Em relação a AIDS aponta-se que, nos EUA, em 10% dos casos é tida como a condição inicial definidora do diagnóstico CAUSAS: I. Perda de peso com ingestão alimentar elevada: Diabetes mellitus Hipertiroidismo Síndromes de má absorção (neoplasias, etc.) II. Doenças associadas com metabolismo acelerado Feocromocitoma (tumor de medula supra- renal) Insuficiência cardíaca congestiva Infecções crônicas Doenças inflamatórias crônicas Hipertiroidismo Neoplasias III. Doenças associadas com perdas anormais de elementos nutritivos Diabetes mellitus (glicosúria) Fístulas do tubo gastrointestinal Síndromes de má absorção Neoplasias Doenças febris Tuberculose AIDS IV. Doenças primariamente associadas à anorexia ou ingestão alimentar diminuída Neoplasias Mudanças de padrão alimentar Anemias Síndromes paraneoplásicas AIDS Tuberculose Infecções crônicas Algumas endocrinopatias (Doença de Addison, hipogonadismo) GRUPOS ACOMETIDOS I. Pacientes geriátricos Depressão Sitofobia Demência Maus cuidados II. Pacientes com depressão III. Pacientes com doenças sistêmicas Cardiovasculares Pulmonares Infecciosas Metabólicas IV. Pacientes no uso de medicamentos: Seus efeitos secundários (adversos) podem levar à síndrome (ex: quimioterápicos) V. Pacientes febris Cada °C adicional temperatura aumenta consumo em 7% Infecções Neoplasias AVES Doenças metabólicas VI. Pacientes neoplásicos VII. Pacientes com AIDS FISIOPATOLOGIA: Divide-se a base fisiopatológica da perda de peso em três categorias diminuição da ingestão de alimentos, metabolismo acelerado ou aumento da perda de energia Basicamente Ocorre diminuição da ingesta calórica e aumento do metabolismo com perda de calorias envolvendo produção de citocinas liberação de fatores proteolíticos e lipolíticos alteração no metabolismo intermediário Caquexia SENDO Elemento fundamental TNF-a PODE TAMBÉM Estar relacionada a fatores mecânicos obstruções ao trato gastrintestinal falhas absortivas intervenções cirúrgicas lesivas tratamento químico ou radioterápico podem induzir náuseas, vômitos, estomatites e diarréia culminando com a perda de peso A regulação do apetite sofre alterações com o envelhecimento há aumento da circulação de colecistocinina que associada à diminuição do metabolismo basal pode levar à perda de peso importante A maioria dos homens atinge o máximo de peso corporal ao redor dos 40 anos e as mulheres aos 50 anos De forma mais realcionada as fisiopatologias Classifica-se perda de peso em dois grandes grupos: 1) Perda de peso involuntária com aumento ou diminuição do apetite Perda de peso involuntária com aumento do apetite + Gasto energético/ perda de calorias tanto por fezes como urina fazendo com que o balanço energético seja negativo COMUM EM hipertireoidismo, diabetes mellitus (DM) descompensado, síndrome de má absorção, feocromocitoma, aumento importante de atividade física No hipertireoidismo a perda de peso está associada com + gasto energético basal e - absorção intestinal devido ao aumento da motilidade gastrointestinal Em idosos com hipertireoidismo, também pode ocorrer a associação desta doença com anorexia No diabetes mellitus descompensado, principalmente no DM tipo 1 a deficiência de insulina(hormônio anabólico) e à hiperglicemia com glicosúria (diurese osmótica) vão causar depleção de líquido extra e intracelular (desidratação) No feocromocitoma a atividade adrenérgica exacerbada aumenta a taxa de metabolismo basal Outra causa não orgânica é a baixa condição econômica dificuldades para comprar alimentos adequados Perda de peso involuntária com diminuição do apetite Doenças psiquiátricas como depressão, fase maníaca do distúrbio bipolar, distúrbio de personalidade e paranóia, uso crônico de drogas, doenças como câncer, endocrinopatias, doenças crônicas, doença pulmonar obstrutiva crônica e doenças gastrointestinais. A perda de peso devido ao câncer ( caquexia) ocasionalmente pode ser a única manifestação de tumores ocultos. primeira manifestação ou manifestação tardia do tumor Nos pacientes com vírus da imunodeficiência humana (HIV) positivos ou soro-reagentes perda de peso é sintoma relativamente comum ao contrário dos cânceres associada primariamente à diminuição da ingestão calórica gasto energético é igual ao paciente sem a doença Perda de peso súbita relacionada à infecção secundária perda gradual relacionada à redução de ingesta calórica Endocrinopatias insuficiência adrenal pode cursar com anorexia, náusea e perda de peso, assim como a hipercalcemia alguns pacientes com hipertireoidismo geralmente idoso diabetes mellitus pode ocorrer a perda de apetite como sintoma da gastroparesia Má absorção intestinal por neuropatia intestinal e insuficiência renal. Diabético tipo 1 pode também apresentar doença de Addison associada Nas doenças cardiopulmonares perda de peso relaciona-se à insuficiência cardíaca (caquexia cardíaca) ou à doença pulmonar obstrutiva crônica Pode ser ocultada por edema concomitante Doenças neurológicas acidente vascular cerebral, demências, esclerose múltipla, Parkinson associadas com alteração de motilidade gastrintestinal bem como disfagia alteração do olfato paladar (disgeusia) constipação disfunção esfincteriana falta de apetite A doença de Parkinson relaciona-se com anorexia e aumento do gasto energético Uremia induz anorexia, náusea e vômito, assim como perda de proteína pela urina, por exemplo, na síndrome nefrótica, resulta em balanço negativo calórico Pacientes em situações de isolamento social tendem a apresentar diminuição do apetite ato de comer dificuldade em comprar e preparar os alimentos 2) Perda de peso voluntária QUADRO CLÍNICO Perda de peso involuntária maior que 10% do peso total associada a diarréia, fraqueza ou febre maior que 38°C Febre maior que 38oC de mais de 30 dias de duração Diarréia Além disso, pode-se encontrar aplasia muscular grave com degeneração dispersa das miofibras com evidências ocasionais de miosite. Em geral acompanha-se de aumento da morbidade e da mortalidade e maior susceptibilidade a infecções oportunistas e tumores Diagnóstico PROTOCOLO 9 D´s Laboratoriais Hemograma VHS Urina 1 Glicemia de jejum Screening bioquímico, eletrólitos Perfil tireoidiano Sorologias anti HIV, hepatite, fator reumatoide, sífilis Parasitológico de fezes PPD Estudos radiológicos, ultrassonografias, tomografias e ressonância magnética ( com indicação adequada) Síndrome do idoso frágil Conceito: Síndrome biológica de diminuição da capacidade de reserva homeostática do organismo e da resistência aos estressores resultando em declínios cumulativos em múltiplos sistemas fisiológicos causando vulnerabilidade e desfechos clínicos adversos Associada à incapacidade, a comorbidades e envelhecimento FISIOPATOLOGIA •Perda de massa e força musculares. • Atrofia das fibras musculares rápidas ( tipo lla) substituição por tecido adiposo e fibrótico •Redução da síntese proteica •Redução da força e eficiência musculares •Tem grande impacto na capacidade funcional de um indivíduo A diminuição da força muscular e da tolerância ao exercício leva à diminuição da capacidade para as atividades diárias consequentemente + dependência Além disso ALTERAÇÕES IMUNOLÓGICAS O envelhecimento tem sido associado a um aumento crônico dos níveis circulantes de marcadores inflamatórios incluindo citocinas pró inflamatórias e anti-inflamatórias, antagonistas de citocinas e proteínas de fase aguda: + TNF-a: melhor indicador de mortalidade em idosos + IL-6 +Proteína C-reativa ALTERAÇÕES NEUROENDÓCRINAS - Testosterona - Estrogênio - Hormônio luteinizante - DHEA (dehidroepiandrosterona): participa da produção de hormônios sexuais - GH: Uma proteína e um hormônio peptídeo sintetizado e secretado pela glândula hipófise anterior (adenoipófise) estimula o crescimento e a reprodução celular - IGF-1 (fator de crescimento semelhante a insulina) proteína produzida no fígado em resposta ao hormônio de crescimento (GH) importante no crescimento, desenvolvimento da musculatura diminui os níveis de glicose no sangue reduz os níveis de gordura corporal altera a oxidação lipídica e aumenta a síntese de proteínas + Cortisol CICLO VICIOSO!!!!! !!!!!! Diagnóstico 1 ou 2 critérios: alto risco para desenvolver fragilidade 3 ou mais critérios: idoso frágil CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS Perda de peso não intencional: maior que 4,5kg ou superior a 5% do peso corporal no último ano. Diminuição da força de preensão palmar medida com dinamômetro e ajustada para gênero e IMC Diminuição da velocidade de marcha em segundos Exaustão/queixas: "Eu sinto que faço todas as minhas atividades com muito esforço" e/ou "não consigo continuar minhas atividades". Se houver pelo menos uma das queixas por 3 semanas ou mais considera-se positivo esse critério Baixo nível de atividade física medida pelo dispêndio semanal de energia em quilocalorias (com base no autorrelato das atividades e exercícios físicos específicos realizados) ajustado segundo o gênero EXAMES COMPLEMENTARES Até o momento, não existem exames específicos para o diagnóstico de fragilidade. Podem estar alterados: Albumina; Colesterol; PCR; Pré-albumina; TG; Dímero-D; Transferrina; IGF-1; Fibrinogênio; Ceruloplasmina; GH; SNP; Folato; Insulina (jejum); Mutação DNA mitocondrial; Zinco e vitaminas; IL-6. O diagnóstico diferencial é feito descartando-se doenças consumptivas, terminais e na possibilidade da identificação de componentes suficientes para preencher a síndrome da fragilidade PREVENÇÃO Estimular dieta adequada quantidades suficientes de energia, proteínas, vitaminas e minerais Estimular a prática de exercício físico regular Monitorar periodicamente estado cognitivo, humor, funcionalidade, equilíbrio e marcha Prevenir infecções Antecipar possíveis situações de estresse ex: cirúrgicas eletivas TRATAMENTO Manter esquemas de prevenção na medida do possível Quanto aos tratamentos farmacológicos A reposição hormonal, sem atividade física, não resulta em melhora de força ou de funcionalidade Além disso, os efeitos colaterais tornam seu uso quase proibitivo a essa população Sarcopenia O processo de sarcopenia compreendida como redução da massa muscular resultante das alterações neuroendócrinas do envelhecimento responsável por modificações da composição corporal diminuição da massa muscular damassa óssea da água corporal total e aumento da gordura!! está estritamente relacionada com o " fenótipo da fragilidade" No modelo proposto, os critérios de operacionalização do diagnóstico de sarcopenia incluem presença de três ou mais dos critérios do fenótipo da fragilidade emagrecimento significativo não intencional fatigabilidade fraqueza baixo nível de atividade física lentificação da marcha e critérios baseados na medidaquantitativa da massa muscular, associada a medidas de função muscular, como força de preensão palmar velocidade da marcha A lentificação da marcha é um dos principais determinantes da sarcopenia/ dinapenia definida como velocidade de marcha menor ou igual a 0,8 m/s Outro bom indicador de sarcopenia é o perímetro da panturrilha menor ou igual a 31 cm Outros preditores de sarcopenia são a perda significativa de peso não intencional ou baixo índice de massa corporal (IMC < 22 kg/m2) Quais são os sinais da perda ponderal importante DEFINIÇÕES perda modesta oscilações habituais no peso corporal ou ao processo fisiológico natural de envelhecimento involuntária e significativa perda de 5% ou mais do peso corporal em seis a 12 meses perda de peso inexplicável, recente e progressiva, em pessoa previamente hígida Maior prevalência de neoplasias e de fatores psicossociais e funcionais preocupante quando ocorre acima de 40 anos de idade ATENDIMENTO Anamnese Primeiramente, deve-se avaliar se realmente houve a perda de peso e sua magnitude Detalhar Hábito alimentar e dietas recentes Digestão Hábito intestinal Micção Sinais de sangramento Lesões de pele Alterações na fonação Tosse Dispneia Dor torácica Palpitações Febre Dor Sintomas neurológicos e emocionais Deficiência na cicatrização de feridas Comorbidades conhecidas Doenças prévias História ocupacional e social Uso de medicamentos, álcool, tabaco e drogas ilícitas Sintomas inespecíficos Calafrio Sudorese Fadiga Fraqueza muscular Fatores de risco para infecção HIV Imunossupressão Exame físico Cálculo de IMC Circunferência abdominal Medida da prega subcutânea Sinais de desnutrição proteico-energética áreas mais comumente afetadas Cabelos Olhos Lábios/cavidade oral Pele Deve ser dada ênfase também ao exame do abdômen e do sistema músculo- esquelético e neurológico Atentar para linfadenomegalias, alterações mamárias ou da tireoide e estigmas de doença sistêmica, como icterícia, aranhas vasculares, eritema palmar, ginecomastia e circulação colateral no abdômen em hepatopatias crônicas Protocolo 9D´s Durante investigação etiológica de síndrome consumptiva regra mnemônica que consiste em nove " D"s de causas de perda de peso Dentição Disgeusia Disfagia Diarréia Doenças crônicas Depressão Demência Disfunção de órgãos Drogas Outra regra mnemônica MEALS ON WHEELS M: Medicações. E: emocional (problemas emocionais). A: anorexia tardia/alcoolismo. L: late-life paranoia (paranoia de incidência tardia). S: swallowing disorders (distúrbio da deglutição). O: oral factors (fatores orais, como dentição em mau estado). N: no money (sem dinheiro). W: wondering and other dementia- related behaviors (esquecimento e outros comportamentos relacionados com demência). H: hipertireoidismo, hipotireoidismo, hiperparatireoidismo, hipoadrenalismo. E: enteric problems (problemas entéricos, má absorção). E: eating problems (distúrbios alimentares, incapacidade de alimentar- se sozinho). L: low salt, low cholesterol diets (dietas com restrição de sal e colesterol). S: social problems, gallstones (problemas sociais: isolamento, incapacidade de obter alimentos favoritos, colecistopatia calculosa). Em caso de suspeita de desnutrição Miniavaliação Nutricional inclui questões sobre apetite, horários de refeições, frequências de refeições e paladar sensibilidade e especificidade são > 75% futura perda de peso de 5% de peso corporal em idosos MINTI - Imagem em Doenças Disabsortivas listas de diagnóstico diferencial. Cinco regras, bem aprendidas, simplificam o problema: ■Regra 1: dilatação do lúmen do intestino delgado significa obstrução ou disfunção do músculo do intestino delgado ■Regra 2: espessamento das pregas do intestino delgado significa infiltração da submucosa ■Regra 3: espessamento reto, uniforme e regular significa infiltração por líquido (edema ou sangue) ■Regra 4: espessamento nodular, irregular e com distorção significa infiltração por células ou material não líquido ■Regra 5: O diagnóstico específico exige correlação do padrão do intestino delgado com os dados clínicos. Doença celíaca do adulto Os achados radiográficos clássicos são ■Dilatação do intestino delgado ■Pregas normais ou mais finas ■Redução do número de pregas por polegada (2,5 cm) no jejuno ■Aumento do número de pregas por polegada (2,5 cm) no íleo (≥ 5) Os achados são mais bem mostrados por enteróclise (com exame contrastado baritado). Em TC pode ser observada a distensão de alças do intestino delgado, com aumento do volume de líquido intraintestinal Deficiência de lactase Deficiência de lactase secundária ocorre no alcoolismo, doença de Crohn e uso de fármacos como neomicina A lactose não digerida no intestino delgado provoca aumento do líquido intraluminal e dilatação do intestino delgado, com pregas normais Enterite por radiação Grandes doses de radiação são dadas aos órgãos adjacentes Intestino muito sensível. Segmentos longos dele podem ser envolvidos, com espessamento das pregas e da parede intestinal. O peristaltismo é prejudicado. Fibrose progressiva leva à estenose crônica, geralmente envolvendo segmentos longos. O intestino pode ser dobrado e obstruído por aderências. Também podem formar fístulas para a vagina ou outros órgãos. TC mostra espessamento da parede e aumento da densidade do mesentério, além de fixação das alças intestinais. Doença de Whipple Enteróclise mostra o espessamento irregular das pregas, mais proeminente no jejuno. Os nódulos minúsculos (1 mm), como grãos de areia, espalhados de maneira difusa sobre a mucosa ou em pequenos grupos representam um forte indício da doença. É comum o aumento do líquido luminal. A TC revela pregas espessadas, especialmente no jejuno, sem dilatação significativa. É característica a existência de nódulos de baixa densidade ou com densidade de gordura no mesentério. Enterite da AIDS Infecções oportunistas Cryptosporidium e Isospora belli ( protozoários) exames com bário mostram pregas espessadas e acentuado aumento do líquido Citomegalovírus exames com bário mostram pregas espessadas, separação das alças intestinais, úlceras e fístulas Mycobacterium avium-intracellulare exames com bário mostram pregas nodulares espessadas com padrão de grãos de areia na mucosa A TC mostra linfadenopatia retroperitoneal e mesentérica e lesões focais no fígado e no baço Doença de Crohn As principais características radiográficas da doença de Crohn são: ■Erosões aftosas ■Ulcerações profundas confluentes ■Pregas espessadas e distorcidas ■Fibrose com espessamento das paredes, contratura e estenose ■Envolvimento do mesentério ■Envolvimento assimétrico tanto no sentido longitudinal como em torno do lúmen ■Áreas salteadas de intestino normal entre os segmentos afetados pela doença ■Formação de fístulas e trajetos fistulosos. Enterografia por TC e RM são utilizadas para determinar a atividade da doença e para a pesquisa e diagnóstico de suas complicações Enterocolite por Yersinia As alterações radiográficas são mais pronunciadas nos 20 cm distais do íleo. Os achados incluem úlceras aftosas nódulos de até 1 cm de tamanho espessamento da parede e das pregas as quais se mostram apagadas com o aumento do edema Durante a fase de resolução pode aparecer hiperplasia linfóide nodular. Campylobacter fetus jejuni clínica e radiograficamente similar à infecção por Y. enterocolitica como defesa do organismo Não devendo ser tratado (“anorexia fisiológica da idade”) Cliente Realce PODE PROPICIAR UM ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO?
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