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INTOXICAÇÃO POR AMONIA OU ALCALOSE RUMINAL

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24/01/2018
1
INTOXICAÇÃO POR AMONIA OU 
ALCALOSE RUMINAL
DEFINIÇÃO
Enfermidade nutricional metabólica 
caracterizada pela alta produção de amônia 
ruminal
Alta ingestão de uréia
Intoxicação por amônia em ruminantes
Intoxicação por amônia em ruminantes
INTRODUÇÃO
Bovinos criados em clima tropical Proteína dietética
Fonte de origem Vegetal
Nitrogenio Não Proteico 
(NNP)
Uréia
LIPOSSOLÚVEL/BÁSICO
METABOLISMO RUMINAL DA URÉIA
uréia
NH3+
HIDROSSOLÚVEL/ÁCIDO
LIPOSSOLÚVEL / BÁSICO
UREASE
absorção
NH3+ uréia urina
Intoxicação por amônia em ruminantes
2 NH+4 + CO2 + H2O
24/01/2018
2
Intoxicação por amônia em ruminantes
INTRODUÇÃO
5 enzimas 
3 aminoácidos
Surtos de Intoxicações:
Animais não adaptados 
Animais adaptados que ingerem doses bem maiores 
Intoxicação por amônia em ruminantes
EPIDEMIOLOGIA
 FATORES PREDISPONENTES: 
 Manejo dietético
- Dieta CARENTE em proteína
- Jejum prolongado
- Junto com outras fontes proteicas (ex:farelo de soja)
Intoxicação por amônia em ruminantes
EPIDEMIOLOGIA
 FATORES DE RISCO
 Animais:
 Produto (Uréia)
- Animais não adaptados 
- Insuficiência bioquímica hepática
- Uréia liquida é mais tóxica que uréia granulada
NH3+
NH3+
Indisponibilidade 
da glicose
Aparecimento de 
sinais nervosos
PATOGENIA
Intoxicação por amônia em ruminantes
24/01/2018
3
CICLO DA URÉIA/ FÍGADO 
METABOLISMO DA URÉIA
Intoxicação por amônia em ruminantes
Hiperamoniemia
Interfere no ciclo da 
uréia
Inibição da 
glutamina sintetase
Menor geração de 
ATP
Menor a conversão 
para Uréia
SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS
Intoxicação por amônia em ruminantes
• Hipersensibilidade inicial –
irritabilidade e excitabilidade
• Fasciculações e Tremores 
musculares.
• Incoordenação motora
• Decúbito esternal
• Apatia
• Sialorréia (65%)
• Atonia ruminal – meteorismo 
gasoso 
• Fezes amolecidas
SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS
Intoxicação por amônia em ruminantes
• Nistagmo horizontal (100%)
• Midríase (65%)
• Vasos episclerais injetados e mucosas congestas (50%)
• Vocalização (50%)
• Edema pulmonar
• Muflo seco e diminuição da elasticidade da pele
• Taquicardia associada ou não à arritmia
DIAGNÓSTICO
Intoxicação por amônia em ruminantes
• Histórico e anamnese
• Concentrações de amônia
• Cuidados na coleta de amostras 
Amônia - volátil
Sangue - EDTA
Fluido ruminal > 500mg / L
Sangue > 800umol / L
24/01/2018
4
DIAGNÓSTICO
Intoxicação por amônia em ruminantes
• Concentrações de outros metabólitos
• Achados de necrópsia
Variáveis Concentrações 
Uréia > 5 mmol / L
Lactato-L > 10 mmol / L
Glicose > 10 mmol / L
CK > 1000 UI / L
 Forte odor amoniacal
 Edema pulmonar
TRATAMENTO
Intoxicação por amônia em ruminantes
 Ácidos fracos
 Retirada do conteúdo por ruminotomia
 Administração de até 40L de água gelada
• Controlar a alcalinidade do rúmen
Ácido acético
 Diminuir pH ruminal
 diminuição da amônia no rúmen 
 diminuição da absorção pela parede ruminal
TRATAMENTO
Intoxicação por amônia em ruminantes
• Controlar a desidratação
Mecanismos 
compensatórios
 diminuição do fluxo sanguíneo renal
 aumento da reabsorção de água 
 diminuição da produção de urina
Recomendado
 Fluidoterapia
 diurético
- 20 a 40 mL/kg Solução salina fisiológica
- 1mg/kg Furosemida (IV)
- 1 mL/kg Aminoacidos do ciclo da uréia
(Ornitargin®)
Kitamura (2002)
• Manejo alimentar
 Animais adaptados: 1% MS ingerido ou 3% concentrado oferecido
 animais não adaptados: oferecimento gradual no decorrer de 3 
semanas
Misturado ao sal mineral: Cocho seja coberto
Não administrar ao animal em jejum
Oferecimento associado a carboidratos altamente solúveis (milho, 
sorgo, trigo)
Oferecimento gradual quando a interrupção for superior a 15 dias
PREVENÇÃO
Intoxicação por amônia em ruminantes
24/01/2018
5
PREVENÇÃO DA INTOXICAÇÃO
RETARDO NA LIBERAÇÃO DA URÉIA NO RÚMEN
HALINBURTON; MORGAN Veterinary Clinics of North America. V.5, p. 237-249 (1989) 
Uréia extrusada – graos ricos em energia
Uréia liquida – associada a melaço

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