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Processos do envelhecimento

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1 Jéssica Couto 3º Período 
Problema 1: Processos do envelhecimento 
 
1- Identificar as teorias do envelhecimento (celular, bioquímico) 
As teorias do envelhecimento são diferentes tentativas de explicar por que as coisas 
vivas estão se deteriorando ao longo do tempo. 
As teorias genéticas apresentam especulações e evidências sobre a identidade de 
genes responsáveis pelo envelhecimento, acumulações de erros na estruturação 
genética, senescência programada e telômeros. 
As teorias bioquímicas estão focadas no metabolismo energético, na geração de 
radicais livres e na taxa de sobrevida associada à saúde mitocondrial. 
As teorias fisiológicas apresentam explicações para a senescência associadas ao 
sistema endócrino e o papel dos hormônios na regulação da taxa de envelhecimento 
celular. 
 
 
 
 
 
2 Jéssica Couto 3º Período 
 
TEORIAS ESTOCÁSTICAS: de modo progressivo, ocorre uma redução da 
capacidade funcional dos organismos. Sendo assim, parece pouco provável atribuir 
o envelhecimento unicamente a fatores aleatórios ou estocásticas. Contudo, essa ideia 
é a base das teorias que postulam ser a deterioração associada a idade avançada 
devido a acumulação de danos moleculares ao acaso. 
Sendo assim, macromoléculas defeituosas poderiam se acumular por meio de 
diferentes mecanismos: falha em reparar danos ou erros causados aleatoriamente na 
síntese de macromoléculas. Em ambos os casos, haveria perda de função e de 
informação vital para a célula. A quantidade dessas macromoléculas incorretas 
alcançaria um nível em que algumas ou todas as células de um ser vivo estariam tão 
deficientes, metabolicamente, a ponto de causarem a morte do próprio organismo. Em 
outras palavras, ou espécies de vida longa têm sistemas de reparo melhores, ou têm 
maior redundância funcional do que especies de vida curta. 
Teoria do uso e desgaste: Nessa concepção, o acúmulo de agressões ambientais no 
dia a dia levaria ao decréscimo gradual da eficiência do organismo e, por fim, a morte. 
Ao longo da vida, o animal acumula um grande número de danos secundários (a 
infecções, ferimentos e agressões). Isso poderia contribuir para o declínio da 
capacidade funcional do organismo com o passar do tempo. Essa teoria foi levada a 
descrédito porque viu-se que animais criados livres de patógenos ou de ferimentos não 
apenas envelhecem como não apresentam aumento da longevidade máxima, o efeito 
benéfico de certos estresses moderados (antes tidos apenas como fontes de desgaste) 
na manutenção da capacidade funcional. 
Proteínas alteradas: Essa teoria estabelece que mudanças que ocorrem em moléculas 
proteicas provocariam alterações conformacionais e mudariam a atividade enzimática, 
comprometendo a eficiência da célula. Possivelmente, essas enzimas alteradas são 
moléculas de longa vida (com baixa taxa de turnover – renovação) que residem na célula 
por tempo longo o bastante para sofrer uma desnaturação parcial no ambiente 
citoplasmático. 
A forma mais preocupante da ligação cruzada é a não redutível, formadas pela 
oxidação, incluindo a do colágeno, tendem a aumentar consideravelmente com a idade 
na maioria dos organismos estudados. O processo mais conhecido por causar ligações 
cruzadas entre proteínas in vitro é a reação não enzimática e irreversível de proteínas 
com glicose formando os produtos finais de glicolisação avançada (AGE). É geralmente 
 
3 Jéssica Couto 3º Período 
aceito o fato de que os níveis de AGE aumentam significativamente com a idade em 
humanos. (aumentados tb em pac diabéticos). Acredita-se que devido a fatores 
ambientais e genéticos, o processo se desequilibre com o tempo, resultando no acumulo 
de AGE e em déficits funcionais relacionados. Proteínas intracelulares também sofrem 
reações não enzimáticas de ligação cruzada com a glicose. Um exemplo é a 
hemoglobina. 
Outro fator a ser levado em conta na hipótese das proteínas alteradas é o 
processamento de proteínas. Essa atividade parece ficar mais lenta com a idade, 
aparentemente devido a mudanças desconhecidas nas vias citoplasmáticas de 
degradação que envolvem os proteossoma. O exercício físico e a restrição calórica 
podem inibir o processo de ligação cruzada em fibras de colágeno extracelular e 
hemoglobina glicada, além de influenciarem no processo de turnover aumentando a 
atividade de proteossoma. 
Mutações somáticas, dano ao DNA e instabilidade genômica: Mutações são 
alterações nas sequências de polinucleotídeos. Tais alterações afetam a informação 
codificada dentro daquela parte do genoma. Essas são as mutações gênicas. 
Nas mutações cromossômicas, a estruturas dos cromossomos é alterada por meio de 
quebras seguidas ou não de alterações numéricas e/ou estruturais. Cromossomos de 
humanos mais idosos são mais frágeis do que humanos jovens. 
Danos ao DNA, por sua vez, refere-se a qualquer uma das muitas alterações químicas 
que a estrutura em dupla hélice dessa molécula pode sofrer. Esse dano pode ser 
causado por fatores extrínsecos e intrínsecos. Essas alterações produzem erros 
estruturais que quebram, modificam ou interrompem a dupla hélice. Ambos podem 
interferir na expressão gênica. 
Cada tipo de dano tem um tipo especifico de sistema de reparo que reconhece 
enzimaticamente a parte danificada do DNA e a substitui por um novo fragmento usando 
a fita oposta, inalterada como molde. 
Erro catastrófico: Processos incorretos de transcrição e/ou tradução dos ácidos 
nucleicos reduziram a eficiência celular a um nível incompatível com a vida. Essa 
hipótese diverge das teorias de mutação somática e de dano ao DNA, pois postula que 
o erro na informação incide sobre outras moléculas que não o DNA. 
Mesmo que o genoma não contenha nenhuma mutação somática ou danos no DNA, 
erros poderiam acontecer durante o processo de tradução. Se o RNA erroneamente 
traduzido tivesse função na síntese proteica, esses erros seriam transmissíveis e 
cumulativos, levando a um efeito exponencial chamado de erro catastrófico. 
Um erro catastrófico ocorreria quando a frequência de erros alcançasse um valor no 
qual um ou mais processos vitais para a célula assumissem uma ineficiência letal. Se 
morressem células em quantidades suficientes para causar esse efeito, o resultado seria 
o decréscimo na capacidade funcional que caracteriza o envelhecimento. 
Desdiferenciação: 
Assim, a hipótese sugere que mecanismos errados de ativação e repressão gênica 
fariam a célula sintetizar proteínas desnecessárias, diminuindo a eficiência celular até a 
morte. Supõe-se que mudanças estocásticas que ocorrem no aparato de regulação 
gênica resultariam em mudanças na expressão gênica. Essas mudanças podem ser 
 
4 Jéssica Couto 3º Período 
mais bem detectadas pela presença, em um tecido, de proteínas que, normalmente, 
pertencem a outro tecido. 
Dano oxidativo e radicais livres: o oxigênio, em sua forma molecular ou sob forma de 
espécies reativas de oxigênio, geradas na respiração celular, os radicais livres, 
apresenta a propriedade de causar danos por oxidação, ou seja, arrancar elétrons por 
substancias inorgânicas. 
Lipofuscina e acúmulo de detritos: acúmulo intracelular de produtos de metabolismo 
que não podem ser destruídos e eliminados, exceto pelo processo de divisão celular. 
Esses grânulos de lipofuscina surgem pelo processo de auto oxidação induzida pelos 
radicais livres em componentes celulares, principalmente estruturas de membranas que 
contenham lipídios insaturados. Embora o significado de acumulo de lipofuscina na 
função neuronal não seja claro, tem se sugerido a hipótese de que as massas de 
lipofuscina dentro do neurônio poderiam ser capazes de reduzir a plasticidade das 
células nervosas em se adaptar a estimulação ambiental. 
TEORIAS SISTÊMICAS: 
Teorias metabólicas: Animais maiores apresentam longevidade maior que animais 
menores dentro de um padrão taxonômico. A taxa metabólica seria inversamente 
proporcionalao peso do corpo. 
→ Teoria da taxa de vida: estabelece que a longevidade é inversamente proporcional a 
taxa metabólica. 
→Teorias de dano mitocondrial: danos cumulativos de oxigênio sobre a mitocôndria 
seriam os responsáveis pelo declínio no desempenho fisiológico das células durante o 
envelhecimento. 
A produção de energia seria gradualmente comprometida à medida que as estruturas 
responsáveis pela produção de energia, na membrana mitocondrial interna, fossem 
lesadas pelo dano peroxidativo. Isso explicaria as baixas taxas metabólicas observadas 
em células envelhecidas. 
Teorias genéticas: sugerem que mudanças na expressão genica causariam 
modificações senescentes nas células. 
→Teoria da instabilidade genômica: o envelhecimento poderia ser resultado de 
instabilidade estrutural e/ou desregulação gênica associada a perda da integridade 
física do genoma. 
→ Senescência replicativa: causada por uma forma de instabilidade genômica que leva 
a acumulação de fragmentos circulares extracromossômicos de DNA ribossômico 
(ERC). 
Hipótese da heterocromatinização: modificações graduais na estrutura dos 
cromossomos levariam ao desligamento ou ativação de diferentes genes contidos 
nesses cromossomos. 
Epigenética e silenciamento gênico: essas modificações tem o efeito de inibir a 
transcrição de genes que se encontram na área modificada e adjacências, daí o termo 
silenciamento. 
 
5 Jéssica Couto 3º Período 
Apoptose: é um mecanismo celular fundamental que leva as células a morte a fim de 
remodelar os organismos durante o desenvolvimento ou eliminar células danificas ou 
desnecessárias. 
-A apoptose ocorre por 3 rotas: 
 Receptores extrínsecos;  Receptores intrínsecos mitocondrial;  Citoxicidade mediada 
por células T. 
Uma teoria estabelece que o estresse oxidativo desempenha papel primário na 
fisiopatologia da apoptose induzida pela idade a partir do acúmulo de danos ao DNA 
mitocondrial. 
Fagocitose e autofagia: aceitam-na como apenas um dos mecanismos que podem 
contribuir para o envelhecimento, mas não explicá-lo. 
Como resultado, a proporção de estruturas funcionalmente efetivas declina 
gradualmente, reduzindo gradativamente a adaptabilidade do sistema aos estresses 
ambientais e endógenos. Além disso, novos mecanismos de dano podem ser ativados. 
2- Entender as alterações do processo fisiológico do envelhecimento 
 
 
 
 
6 Jéssica Couto 3º Período 
 
Pele e anexos: Surgem máculas ou placas arroxeadas, denominadas púrpura actínica, 
que desaparecem com o tempo. Essas máculas e placas são decorrentes do sangue 
extravasado de capilares com suporte insatisfatório e se espalham na derme. 
 m elanose senil, a qual a esentam manchas 
 
-Sistema Muscular: 
 
Sarcopenia é a perda de massa magra e de força com o envelhecimento. As causas da 
perda muscular são multifatoriais, incluindo alterações inflamatórias e endócrinas, bem 
como sedentarismo. 
-Sistema cardiovascular: 
 
7 Jéssica Couto 3º Período 
 
 
 
 
 
8 Jéssica Couto 3º Período 
-Sistema Respiratório 
- As alterações esqueléticas podem acentuar a curva dorsal da coluna torácica. O 
colapso vertebral osteoporótico provoca cifose, que aumenta o diâmetro anteroposterior 
do tórax. Todavia, o “tórax em tonel” resultante exerce pouco efeito funcional. 
 
- Sistema Nervoso: 
-Nos quadros demenciais a perda dendrítica é acentuada e progressiva, diminuindo a 
plasticidade e a dinâmica dos processos cerebrais. 
- A barreira hematoencefálica protege, por meio do endotélio, a entrada de substâncias 
tóxicas do sangue no cérebro. Com o envelhecimento essa barreira torna-se permeável 
a muitas substâncias, podendo ser uma das causas de demência. 
 
 
9 Jéssica Couto 3º Período 
- Sistema Digestório: 
 
 
 
10 Jéssica Couto 3º Período 
- Sistema Endócrino:
 
-Sistema Urogenital: 
 
 
 
 
 
 
11 Jéssica Couto 3º Período 
-Sistema Hematopoetico: 
 
3- Compreender as alterações biopsicossociais do envelhecimento (senescência, 
senilidade, infantilidade, auto estima, autonomia, independência, luto, baixa 
adaptação ao meio). 
- O fator biológico é o que se refere às mudanças do organismo decorrentes dos 
efeitos da idade avançada, refletindo no equilíbrio e diminuindo as funções 
fisiológicas. O fator psicológico o complementa, sendo associado às funções 
psíquicas que resultam na adequação a novos papéis, falta de motivação, perdas 
afetivas e sociais, baixa autoestima, dificuldade em adaptação além dos aspectos 
cognitivos. Por fim, o fator social, que condiz às mudanças nos papéis sociais 
que o indivíduo está inserido, confrontando diariamente com as ideias, tabus, 
crenças que a sociedade em geral tem sobre a velhice. 
 
SENESCÊNCIA: (Senescência, envelhecimento primário ou eugeria) = Nomes que 
damos ao processo natural do envelhecimento e ao conjunto de alterações inexoráveis 
e previsíveis determinadas por este processo. A senescência implica em perda de 
reserva funcional, sem acarretar insuficiência, mesmo em idades muito avançadas. 
SENILIDADE: (Senilidade, envelhecimento secundário ou patogenia) Termos que 
usamos para designar as alterações ou processos alheios ao envelhecimento fisiológico 
e determinados por doenças e maus hábitos de vida, como o sedentarismo ou o 
tabagismo. Esses agravos, associados à diminuição de reserva funcional esperada em 
idosos, poderão levar a situações de insuficiência de órgãos ou funções, bem como a 
incapacidade para as atividades da vida diária, dependência e perda da autonomia. 
 
12 Jéssica Couto 3º Período 
INFANTILIDADE: tornar-se infantil, dar feição ao infantil e traz alusões errôneas em 
torno do ser idoso. 
A infantilização traz para esse público a ‘estigmatização’ de um grupo homogêneo e que 
segue um padrão de gostos, hábitos, atividades e que possuem as mesmas 
características, tão enfatizadas e divulgadas que os tornam sempre os ‘bons velhinhos’, 
‘frágeis’, ‘bonzinhos’, ‘pobrezinhos’. Até o uso das palavras no diminutivo enfatizam 
ainda mais o poder da infantilização. 
Ao infantilizar uma pessoa idosa estamos ocultamente praticando uma violência contra 
ela, que vai de desencontro ao Estatuto do Idoso quando diz “é obrigação da sociedade, 
família e Instituição assegurar à pessoa idosa a liberdade, o respeito e a dignidade, 
como pessoa humana e sujeito de direitos civis, políticos, individuais e sociais, 
garantidos na constituição e nas leis”. 
AUTOESTIMA: é a estima que uma pessoa tem por si mesma. Se amar é mais do que 
se achar bonito, significa se gostar por inteiro, se sentir capaz, inteligente, ter orgulho 
de ser quem é. 
A autoestima é diferente de autossuficiência, de se achar superior aos demais, 
simplesmente porque se trata de uma questão pessoal, interna, que nada tem a ver com 
os outros. É exatamente o fato de um indivíduo se amar que irá estimulá-lo a evoluir 
cada vez mais, porque é isso o que o amor faz, ele transforma, empodera, promove a 
evolução. 
AUTONOMIA: é a habilidade de controlar, entender e tomar, no dia a dia, decisões 
pessoais sobre como viver de acordo com regras e preferências próprias do indivíduo. 
INDEPENDÊNCIA: Habilidade de desempenhar funções relacionadas com a vida diária, 
ou seja, a capacidade de viver em seu contexto com nenhuma ou pouca ajuda de outras 
pessoas. 
LUTO: O luto é uma resposta emocional normal de sofrimento, que acontece após a 
perda de uma conexão afetiva muito forte, seja com uma pessoa, animal, objeto ou com 
um bem imaterial, como o emprego, por exemplo. 
 
13 Jéssica Couto 3º Período 
 
 
ENVELHECIMENTO: Processo universal e inexorável, de evolução contínua, 
caracterizado pela perda progressiva da reserva funcional de cada órgão responsável 
pela nossa homeostasia. A esse estreitamento da reserva funcional chamamos 
homeostenose. 
LONGEVIDADE: ou período de vida, é comumente usado para descrevera duração da 
vida do organismo. 
IDOSO: (ONU) homens e mulheres a partir dos 60 anos de idade. 
QUALIDADE DE VIDA: É um conceito amplo, que integra de forma complexa a saúde 
física de um indivíduo, seu estado psicológico, seu nível de independência, suas 
relações sociais, suas crenças pessoais e a relação destes com o ambiente. Autonomia 
e independência são importantes mantenedores da qualidade de vida em indivíduos 
idosos. 
 
14 Jéssica Couto 3º Período 
 
Os aspectos biopsicossociais possuem grande impacto no processo do 
envelhecimento e contribuem para que o idoso tenha uma maior ou menor 
qualidade de vida. 
 
4- Conhecer os princípios do Estatuto do Idoso: 
São definidos direitos aos idosos e, para assegurar que todos eles sejam 
respeitados, também há punições para quem os violar. 
Criado e promulgado por meio da Lei 10.741/2003 em outubro de 2003, tem 
como missão garantir os direitos assegurados a essa grande parte da 
população, que vem crescendo ao longo dos anos. Ele aborda questões 
familiares, de saúde, discriminação e violência. 
-Direito à vida é personalíssimo e a sua proteção é um direito social. 
Também é assegurado que é dever do Estado garantir à pessoa idosa 
proteção à vida e a saúde por meio de políticas públicas que permitam a ela 
um envelhecimento digno e saudável. 
- Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade- direito de ir e vir da pessoa 
idosa. É instituído que o idoso tenha o livre acesso a espaços públicos e 
comunitários, que o idoso tenha direito à liberdade de opinião e expressão, 
como também de crença ou culto religioso. Garante também que o idoso 
pratique esportes, se divirta, participe da vida familiar, comunitária e política, 
e que tenha o direito de buscar refúgio, auxílio e orientação. 
- Dos Alimentos- é obrigação da família, da comunidade e do Poder Público 
assegurar com prioridade a alimentação. Mesmo assim, o cuidado ao idoso 
não pode ficar restrito à alimentação, tampouco podem eles ficar 
desamparados, ou os responsáveis poderão sofrer penalidades. 
- Direito à Saúde- É assegurado que o idoso tenha o direito de ser amparado 
integralmente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A lei garante que ele seja 
atendido em todas as suas necessidades, incluindo atendimento domiciliar, 
e o acesso a medicamentos contínuos e a próteses. É proibido que o idoso 
sofra algum tipo de discriminação em qualquer ambiente de saúde, devido à 
sua idade. Ainda dentro desse âmbito, existe a chamada “preferência da 
preferência”, que estabelece que idosos com idade acima de 80 anos tenham 
prioridade, por exemplo, em atendimentos de emergência. 
- Educação, Cultura, Esporte e Lazer- direito à educação, cultura, esporte e 
lazer. Isso tudo com o apoio do Poder Público e de suas medidas de inclusão 
aos idosos nessas atividades, como a qualquer outra pessoa. É válido 
lembrar que é neste trecho do Estatuto que se determina que idosos tenham 
espaço garantido em eventos que proporcionem essas atividades e o 
 
15 Jéssica Couto 3º Período 
desconto de pelo menos 50% (meia entrada) em ingressos para os 
respectivos locais, como também o atendimento preferencial. 
- Profissionalização e do Trabalho- determinado que o idoso tenha direito ao 
exercício de atividade profissional, respeitando suas condições físicas, 
intelectuais e psíquicas. Na hora da admissão do idoso em qualquer trabalho 
ou emprego, é proibida a discriminação e o estabelecimento de um limite 
máximo de idade, com exceção dos casos em que o cargo exigir. Também 
são asseguradas ações do Poder Público como, por exemplo, 
profissionalização especializada para os idosos, preparação dos 
trabalhadores para a aposentadoria e o estímulo às empresas privadas para 
a admissão de idosos ao trabalho. 
- Previdência Social- trata da Previdência Social. É determinado que os 
benefícios de aposentadoria ou pensão do Regime Geral de Previdência 
Social sigam os critérios de cálculo que preservem o valor real dos salários 
que forem indicados com a contribuição, seguindo a legislação vigente. 
-Assistência Social- garante que a assistência social aos idosos seja 
prestada, isso de forma articulada, seguindo as diretrizes previstas na Lei 
Orgânica da Assistência Social (que regulamenta essa pauta), na Política 
Nacional do Idoso, no Sistema Único de Saúde e demais normas existentes. 
Garante também que idosos com idade a partir de 65 anos que não 
possuírem meios de se sustentar e nem de ter proventos de sua família, 
possam receber o benefício de um salário mínimo. 
-Habitação- idoso tenha o direito à moradia digna, seja ela com a famíl ia ou 
independentemente, quando o mesmo o desejar, havendo assim o direito de 
escolha quando as boas condições existirem. Também existem 
regulamentações para instituições que atendem a idosos, definindo padrões 
de qualidade e segurança, a implantação de equipamentos e a regularização 
de acessibilidade em vários espaços. Nos programas habitacionais, o idoso 
tem prioridade na aquisição de um imóvel para moradia própria. 
-Transporte- É assegurado que idosos acima de 65 anos tenham gratuidade 
e, para isso, basta apresentar qualquer documento que comprove sua idade. 
Já para os idosos entre 60 e 65 anos, fica a critério da legislação local para 
conseguirem a gratuidade, o que pode variar de região para região. Nestes 
transportes, são reservados 10% dos assentos para idosos (aqueles que 
contenham sinalização) e o embarque e desembarque preferencial em todos 
os transportes públicos também é garantido. Nos transportes particulares, é 
assegurada a reserva de 5% de vagas em estacionamentos públicos e 
privados e que sejam acessíveis para idosos. 
- Com o Estatuto do Idoso, os idosos ficaram mais amparados ao acesso 
ao empréstimo consignado, que é descontado diretamente na folha de 
pagamento do seu benefício do INSS 
- O Estatuto do Idoso pode ser acionado pelo Disque 100. Para entrar em 
contato e denunciar qualquer situação em que o idoso não tenha seu direito 
assegurado, disque 100. 
 
https://pbconsignado.com.br/blog-do-aposentado/conteudos-especiais/o-que-e-emprestimo-consignado

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