Buscar

Doenças Parasitárias Leishmaniose canina (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Doenças Parasitárias 
Leishmaniose Visceral canina
Carla Roberta
Antropozoonose: doença
primária em animais que
podem ser transmitidas para
humanos;
Causada por um protozoário
do gênero Leishmania
infantum;
Reservatórios: canídeos
domésticos ou silvestres e
roedores;
Vetor:Lutzomyia longipalpis 
(Flebótomoso) sinônimo
mosquito palha;
Lutzomyia cruzi (somente
no MS e MT)
Sem tratamento é fatal para
os seres humanos;
Nos mamíferos se
encontram em sua fase
amastigotas nos macrófagos;
No flebotomíneo se encontra
em sua fase de
promastigotas presente no
tubo digestivo;
Características
Baço;
Fígado; 
Medula 
Envolve a pele no sítio da
picada do flebotomínio;
Forma mutilante, afetando
as regiões das mucosas da
boca e nariz;
 O flebótomo se alimenta do
sangue de um canídeo ou
roedor infectado;
 Repasto sanguíneo no ser
humano ou em um outro
hospedeiro, transmitindo o
protozoário;
O ciclo continua sempre que
flebótomo se alimenta de
sangue de um mamífero
infectado.
Formas clínicas 
Leishmaniose Visceral
Leishmaniose cutânea
Leishmaniose mucocutânea
Ciclo Biológico
1.
2.
3.
Obs: Um cão pode estar
infectado e ser reservatório,
como o ser humano também
pode.
Doenças Parasitárias 
Leishmaniose canina
Carla Roberta
Homem: 10 dias a 24 meses,
com média entre 2 a 6
meses;
Cão: bastante variável, de 3
meses e vários anos com
média de 3 a 7 meses;
A letalidade média nacional,
é 5,8% para o período de
2006 a 2009 (Brasil, 2011).
88% dos cães não tratados
vão ao óbito
+ 50 casos em seres
humanos;
Casos dos cães antecedem ao
dos seres humanos, sendo
possível ter casos que não
foram notificados. 
Epidemiologia
Período de incubação:
Letalidade humanos LV:
Letalidade cães:
Epidemiologia em Goiás
De 2007 a 2016
Animais com sinais clínicos
e doentes: a resposta Th2,
com estimulação dos
linfócitos através das
citocinas. há produção de
anticorpos anti-Leishmania,
mas não possuem eficácia;
Animal sem sinal clínico
(Assintomático): prevalece a
resposta Th1;
Febre e apatia;
Anemia-Hipoplasia da
medula;
Hepatoesplenomegalia-
parasitismo em macrófago;
Emagrecimento;
Leucopenia e
Trombocitopenia;
Hipergamaglobilinemia;
Edema, devido a queda de
produção de albumina pelo
fígado;
Hemorragias-
plaquetopenia;
Ascite: queda de albumina.
Patogenia
Resposta Imunológica
Humanos
Lesões de pele
(dermatopatia)- amastigotas;
Pelo opaco;
Emagrecimento:
Onicogrifose: espessamento
e crescimento anormal das
unhas;
Cães
Doenças Parasitárias 
Leishmaniose canina
Carla Roberta
Caquexia;
Anemia;
Citologia- aspirado de
medula e linfonodos;
Cultivo in vitro; meios de
cultura;
Cultivo in vivo: inoculação
em animais;
PCR.
Teste de Aglutinação direta
(DAT);
Reação imunofluorescência
indireta (RIFI);
Reações imunoenzimáticas
(ELISA);
Teste rápido DPP(
Biomanguinhos-Fiocruz)
Diagnóstico
Direto
 Amastigota
Indireto
Doenças Parasitárias 
Leishmaniose canina
Carla Roberta
 Se o animal der positivo ao
teste rápido o animal deve
passar pelo ELISA;
Animal positivo;
Recomendação>> Eutanásia
Liberado em 2016 pelo MS e
MAPA;
Sorologia: Teste rápido DPP
(Biomanguinhos-Fiocruz)-
Oficial em cães a partir de 2012;
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.
2.
3.
Reação cruzada?
Não há reação cruzada com
hematopasitas conhecidos,
sendo necessário que haja um
exame físico e não somente
complementar.
Tratamento
O tutor deve realizar exames
periódicos: PCR, hemograma
e perfil renal e hepático;
O tratamento não elimina
toda a carga parasitária;
O tratamento apenas
melhora clinicamente e não
há cura parasitológica
garantida;
Tratamento super caro.
Miltefosina- Leishmanicida:
é capaz de eliminar as
leishmanias, mas não
completamente.
Alopurinol:
Leishmaniostático: impede
ou dificulta a multiplicação
da leishmania. 10mg/kg BID-
pode usar até por um ano.
Moléculas
Contra indicação: problemas
gástricos;
Contra indicação: xantinúria. A
xantina não é excretada e ocorre
acúmulo de cristais de xantina,
ocorrendo urolitíase- úrolitos
radiolúcidos
Doenças Parasitárias 
Leishmaniose canina
Carla Roberta
Animais não infectados
(soronegativas), acima de 4
meses e três doses iniciais
(intervalo de 21 dias) e
depois dose anual. 71,3%
eficácia vacinal. 
Deltametrina 4%;
Imidacloprid 10% e
flumethrin 4,5%,
Flebótomos, pulgas e
carrapatos: 8 meses e sua
eficácia é 93,4% em taxa de
infecção. 
Imunomodulador:
Domperidona: 0,5 a 1,0mg/kg
BID por 30 dias. Excelente para
auxiliar na recuperação dos
sinais clínicos;
Controle e prevenção
Vacinas em cães
Coleira em cães
A vacina não protege e deixa o
animal soropositivo, o
tratamento e nem a coleira são
100%.
Coleira com inseticidas e
repelentes;
Eutanásia ou tratamento do
cão e monitoramento com
exames feitos de 4-6 meses;
Controles de criadouros de 
 flebótomos;
Uso de telas e mosquiteiros
nas casas;
Vacinação dos cães
negativos;
Aplicação de inseticidas;
O tratamento é permitido
pela legislação, sendo
necessário que o veterinário
esclareça todos os riscos;
O tratamento dos cães não
diminuem os casos em seres
humanos;
A ação mais correta diante
dos dados é a Eutanásia, pois
o tratamento elimina
somente os sinais clínicos;
NOTIFICAÇÃO
OBRIGATÓRIA, sujeito a
multas ou detenção de 6
meses a 2 anos. 
Controle Integrado
Recomendações

Outros materiais