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APENDICITE AGUDA 
 
 
 
FISOPATOLOGIA 
A patogênese se correlaciona com a obstrução do lúmen 
apendicular, sendo a causa mais comum. 
Devido a sua configuração anatômica, a obstrução 
apendicular evolui rapidamente para obstrução em alça 
fechada. A secreção luminal que se acumula leva à estase 
O aumento da pressão intraluminal e a distensão do órgão 
comprometem não só o retorno venoso, mas também o 
suprimento arterial. Estes eventos resultam em um estado 
de isquemia que pode evoluir para necrose e perfuração. 
Na ausência de intervenção, a perfuração do apêndice 
gangrenado ocorre por volta de 48 horas do início dos 
sintomas 
 
 
DIAGNOSTICO 
Tem como base história e exame físico somado ao uso 
eventual de alguns exames complementares, que não 
devem adiar de forma alguma intervenção cirúrgica 
oportuna 
• Dor irradiada para FID : 1 ponto 
• Anorexia :1 ponto 
• Náuseas/vômitos :1 ponto 
• Sensibilidade na FID:2 pontos 
• Descompressão brusca na FID: 1 ponto 
• Febre (T>37,5ºC) :1 ponto 
• Leucocitose (2 pontos) 
PONTUAÇÃO: 
 <3 pontos: baixo risco 
 4-6 pontos: internação e reavaliação – exames 
complementares 
7 a 9 pontos: tratamento cirúrgico 
ACHADOS LABORATORIAS 
Hemograma: Leucocitose e desvio à esquerda 
Sumário de urina: pode ter alteração em ate 40% dos 
casos – pode ser usada para DD de infecção urinária. 
• PCR normalmente aumentada (mas não é 
específica) 
Exames de Imagem o USG ou TC (com contraste) – 
sendo TC o preferido 
Os achados sugestivos incluem inflamação 
periapendicular (abscesso, coleção líquida, edema, 
fleimão), espessamento do apêndice e distensão do 
órgão, com diâmetro anteroposterior maior do que 7 
mm 
 
 
 QUADRO CLINICO 
• Dor abdominal – migratória (se inicia na região 
periumbilical migrando pela fossa ilíaca direita) 
• Anorexia,Náuseas e vômitos Ø 
• Outros sintomas: febre, diarreia, tenesmo e disuria. 
• Sinais de perfuração: irritação peritoneal, febre e 
dor abdominal crescente. 
• Exame físico: PODE APRESENTAR SINAIS 
✓ Sinal de Blumberg 
✓ McBurny 
✓ Sinal de Rovsing 
✓ Sinal do Obturador 
✓ Sinal do Psoas 
 
 
TRATAMENTO: É sempre cirúrgico e deve ser o mais precoce possível, respeitando-se o tempo necessário para 
administração de líquidos parenterais: -> Apendicectomia o Laparatomia X Videolaparascopica 
 
Abdômen agudo 
 
 
É definido como dor abdominal de inicio súbito, não traumática, havendo necessidade de diagnóstico e tratamentos imediatos. Atraso no diagnostico 
e tratamento pode ser fatal. 
Abdome Agudo Perfurativo 
➢ Anamnese: investigar gastrite, DUP, 
neoplasias, uso de AINES e trauma 
➢ Sinais e Sintomas: inicio da dor: abruptoorte 
intensidade; sepse, hipotensão ou choque; 
sinais evidentes de peritonite: dor a palpação 
superficial, diminuição dos RHA; 
hipertimpanismo à percussão (Sinal de Jobert). 
PRINCIPAIS SINTOMAS: FEBRE, PERITONITE, ANEMIA E 
HIPOTENSÃO 
➢ Exames laboratoriais: hemograma, eletrólitos, 
gasometria arterial, hemocultura (sepse), urina 
tipo 1 
➢ Exames de imagem: RX e TC 
➢ Tratamento: pré-cirúrgico- reposição 
volemica e iniciar o ATB; laparatomia. 
Abdome Agudo Inflamatório 
➢ Foco: DOR ABDOMINAL DIFUSA = ABDOME 
AGUDO COMPLICADO (Peritonite). 
➢ Exemplos: apendicite, colecistite, diverticulite, 
pancreatite, DIP. 
➢ Anamnese: importante – idade, sexo, etilismo, 
patologia e cirurgias previas; inicio da dor e sua 
localização, irradiação, caráter, intensidade, 
duração e piora e melhora. 
➢ Sinais e sintomas: dor difusa e intensa a palpação 
superficial, exarcebada da dor à movimentação e 
esforços; Febre; alteração de ritmo intestinal e 
diminuição do RHA. 
➢ Exames laboratoriais: hemograma, eletrólitos, 
lipase e amilase, função hepática, gasometria e 
urina tipo 1. 
➢ Exames de imagem: USG e TC de abdome è 
➢ Tratamento: ATB e laparatomia 
Abdome Agudo Isquêmico 
 Redução súbita do fluxo sanguíneo, havendo morte 
celular e necrose Artéria mesentérica superior – causa 
mais frequente 
Sinais e sintomas : dor difusa e intensa, de instalação 
aguda, vômitos e distensão abdominal, alteração de ritmo 
intestinal e diminuição dos RHA. 
Exames laboratoriais: hemograma, eletrólitos, amilase, 
TP, TTPa e gasometria 
 Exames de imagem: arteriografia (de difícil acesso); RX e 
TC de abdome (AngioTC). 
Tratamento: pré cirúrgico – analgesia; laparotomia 
Abdome Agudo Obstrutivo 
Causas mais comuns: aderência, hérnias inguinais e 
neoplasias 
Sinais e sintomas: dor difusa em cólica, distensão 
abdominal, parada de evacuação e de gases, náuseas e 
vômitos, desidratação, taquicardia e hipotensão, aumento 
dos RHA (inicialmente). 
 Exames laboratoriais: hemograma, eletrólitos, TP, TTPa, 
gasometria arterial, urina tipo 1. 
 Exames de imagem: RX e TC de abdome. 
 Tratamento: pré-cirúrgico- descomprimir com SNG, 
reposição volemica e correção de distúrbios HE; 
laparotomia 
 
 
 
 
Abdome Agudo hemorrágico 
Comum: ruptura AAA, Ruptura de AAE, ruptura de 
AAH, ruptura de baço ou fígado 
 Anamnese: idade, ciclo menstrual; investigar- 
trauma abdominal, patologias previas (neoplasias 
e aneurisma); fatores de risco: aterosclerose, HÁS, 
coagulopatias, uso de anticoagulantes orais. 
Sinais e sintomas: dor localizadas a princípio, 
evoluindo para difusa; náuseas e vômitos; choque 
hipovolêmico: pulso filiforme, pele fria e pegajosa, 
aumento FC e FR, diminuição da PA, redução do 
débito urinário e do nível de consciência. 
Exames laboratoriais: Hemograma, TP e TTPa, 
gasometria arterial. 
 Exames de margem: TC de abdome (estável) e 
USG – instável. 
 Tratamento: pré-cirúrgica – analgesia; 
laparotomia

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