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ABDOME AGUDO ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO ABDOME AGUDO PERFURATIVO ABDOME AGUDO HEMORRÁGICO ABDOME AGUDO VASCULAR Anamnese Exame Físico Dor Visceral Dor Parietal Dor Referida Vaga, mal localizada e profunda. Intensa, mais constante e bem localizada. É uma dor que se apresenta distante do órgão comprometido. Modo de início da dor Dor contínua X intermitente Duração da dor Sintomas relacionados Atividades que aumentam ou aliviam a dor Relato de medicamentos e relato ginecoológico Localização, irradiação e cronologia da dor vivenciada Situação emergencial caracterizada pelo aparecimento abrupto de sintomas abdominais. Inspeção geral Avaliar sinais vitais (febre, hipotermia, taquicardia e hipotensão) Ausculta Percussão Palpação Examinar o ponto mais doloroso por último A perfuração de vísceras ocas pode ocorrer devido a processos inflamatórios, neoplásicos e infecciosos do aparelho digestivo, ou a uso de medicamentos (anti-inflamatórios). Pode ainda ser decorrente da ingestão de corpos estranhos, traumatismos e iatrogênicas A mortalidade da perfuração visceral se encontra entre 8 e 10% Dor lombar em perfurações retroperitoneais Desconforto respiratório: acúmulo de gás compromete a musculatura diafragmática Dor súbita e intensa, com defesa abdominal, irritação peritoneal e de difusão rápida Sinais de sepse, hipotensão e choque Irritação no diafragma por perfuração em abdome superior gera dor irradiada para os ombros Sinais de peritonite Intervalo curto entre o início da dor e a chegada ao serviço de emergência Saída de secreção luminal para o espaço intraperitoneal, levando à peritonite química Se houver infecção bacteriana: peritonite bacteriana. Repercussão local e sistêmica Em perfurações mais distais, a peritonite é bacteriana Exame físico Sinais e sintomas sistêmicos Abdome em tábua Distensão abdominal Respiração costal Sinal de Jobert Ausência de ruídos hidroaéreos Exemplos Úlceras peptídicas, úlceras duodenais, perfuração do intestino grosso (ruptura de divertículo, neoplasias, obstruções mecânicas), citomegalovírus, tuberculose intestinal Medidas de suporte inicial Monitorização, reposição volêmica, O2 se necessário, analgesia Antibioticoterapia Investigação diagnóstica Raio X de tórax TC Pneumoperitônio com ou sem sinais sugestivos de obstrução ou isquemia Tratamento definitivo Tratamento clínico inicial Dieta zero, descompressão gástrica, hidratação venosa Sintomáticos: analgesia, antieméticos, protetor gástrico Antibioticoprofilaxia ou terapia Correção de DHE Investigação diagnóstica Raio X de tórax e abdome Sinais de obstrução? Nível da obstrução? Causa identificável? Sinais de complicações? Obstrução completa Obstrução parcial Medidas clínicasAusência de melhora em 12-24h ou piora do quadroem 12h Perfuração, estrangulamento ou isquemia TC Cirurgia Exame de escolha inicial gestação ectópica e aneurismas rotos, lesão de vísceras maciças, lesão vascular direta Etiologias: De acordo com alguns autores, estaria presente em 2% dos pacientes adultos que procuram o departamento de emergência com dor abdominal Há relatos que assinalam taxas de mortalidade de 40% nos pacientes não-operados e de 100% nos operados sem identificação do foco hemorrágico. Os sinais e sintomas decorrentes de hemorragia intra-abdominal são incaracterísticos e podem passar despercebidos quando o sangramento é lento ou resulta na perda de menos de 15% da volemia. Quando presentes, no início, são causados, em grande parte, pela liberação de catecolaminas e refletem a atuação dos mecanismos fisiológicos de compensação. Contração dos vasos cutâneos e das extremidades Pele torna-se pálida, fria e úmida e há retardo do enchimento capilar Pulso torna-se mais fino, a frequência respiratória aumenta e a inspiração se aprofunda. Hipotensão arterial, intensa taquicardia, redução da amplitude do pulso periférico, palidez, taquipnéia, redução do débito urinário e agitação. Na hemorragia intra-abdominal, súbita, maciça e contínua, o paciente apresenta-se letárgico Dor intensa, com rigidez e dor à descompressão. Atenção pois a cavidade abdominal pode conter a volemia buscar sinais de irritação peritoneal, presença de visceromegalias, de massas palpáveis pulsáteis ou não, de sopros tanto na face anterior do abdome como no dorso. Equimoses na cicatriz umbilical, sinal de Cullen, sinal de Gray-Turney. Exame físico: Fatores de risco Arteriosclerose e hipertensão arterial Coagulopatias Anticoagulantes História clínica Exames complementares Laboratorial - Depende da etiologia Imagem - Ultrassom de abdome, lavado peritoneal, punção de fundo de saco Tratamento Reversão do choque - Reposição volêmica Hemostasia - Cirúrgico Síndrome decorrente de uma obstrução intestinal, é uma afecção muito frequente que engloba uma grande percentagem das internações causadas por dor abdominal É causado pela presença de um obstáculo que impede a progressão normal do bolo fecal. Dor em cólica, gradual, geralmente periumbilical Início súbito, evoluindo com náuseas, vômitos, parada eliminação de gases e fezes Afebril Inicialmente à aumento da peristaltase para vencer o fator obstrutivo percussão com timpanismo acentuado, palpação pouco dolorosa, sem sinais de irritação peritoneal, desidratação ou choque hipovolêmico. Exame físico: O toque retal pode revelar a causa bridas e aderências, hérnias, tumores, volvos e intussuscepções, estenose, bolo de A. lumbricoides, megacólon chagásico Causas mecânicas: íleo paralítico, pancreatite aguda, isquemia mesentérica, opiáceos e anticolinérgicos, hemorragia retroperitoneal Causas funcionais: acima do ligamento de Treitz, peristaltase de luta e som metálico no início Obstrução alta: entre o ligamento de Treitz e válvula ileocecal, estase provoca super crescimento bacteriano Obstrução média: abaixo da válvula ileocecal, pode levar à isquemia, necrose e perfuração Obstrução baixa: O ceco é vulnerável à perfuração, quando atinge 15 cm pode perfurar Padrão empilhamento de moedas Laparotomia exploradora Distensão abdominal Distúrbios hidroeletrolíticos Redução súbita do fluxo sanguíneo em determinada parte ou em todo o intestino de tal intensidade que não seja possível manter sequer o metabolismo basal, havendo consequentemente morte celular e necrose. embolia e trombose aguda dos principais ramos arteriais viscerais. Causas Oclusivas: secundaria à diminuição importante do débito cardíaco que pode ou não ser acompanhada do espasmo dos vasos. Choque de origem medular ou traumático, gastroenterites, hemoconcentração, pneumonia, placenta prévia e espasmo das artérias distais associado ao abuso de cocaína, intoxicação por Ergot ou o emprego de vasopressores durante o tratamento do choque. Causas não-oclusivas: isquemia colônica, isquemia mesentérica aguda, isquemia mesentérica crônica Principais síndromes de isquemia intestinal: Dor súbita, intensa, contínua, difusa e mal definida Relacionado com a insuficiência vascular mesentérica O quadro clínico é variável dependendo da quantidade vascular comprometida Dor e sinais de peritonite (infarto - necrose - perfuração) Sepse, hipotensão e choque Desconforto respiratório Parada de eliminação de gases e fezes Náuseas e vômitos reflexos no inicio e após fecaloides Afebril, podendo a temperatura retal estar abaixo da axilar Hipoperfusão ➝ intestino compensa até 75% de hipoperfusão por até 12 h através do aumento da extração de O2 + circulação colateral ➝ sem dano substancial Hipoperfusão prolongada ➝ ocorre vasoconstrição + diminuição do fluxo pelas colaterais ➝ necrose e infarto transmural ➝ perfuração Medidas de suporte inicial Monitorização, reposição volêmica, O2 se necessário, analgesia, correção de DHE Antibioticoprofilaxia Anticoagulantes Se oclusão vascular Investigação diagnóstica TC Angiografia Pneumatose, espessamento de parede intestinal, infartos, falha de enchimento arterial, trombos,oclusão, vasos colaterais dilatados Tratamento definitivoPaciente instável Laparotomia + embolectomia Revascularização aberta Angioplastias Pacientes estáveis Exame de escolha Padrão ouro O que mais frequentemente leva a internações em serviços de pronto-atendimento Quando o processo inflamatório/infeccioso atinge o , ocorre paralisia da musculatura lisa envolvida peritônio visceral Quando o processo inflamatório/infeccioso atinge o , ocorre contratura muscular abdominal peritônio parietal Dor difusa e mal localizada Dor localizada, contínua e intensa Dor de início vagaroso, com agravamento e localização com o tempo Paciente apresenta sinais sistêmicos Mais comum em adolescentes e adultos jovens palpação e percussão com muita dor localizada Exame físico: Febre Leucocitose Náuseas, vômitos, anorexia Sinais de peritonite Pancreatite aguda Dor em abdome superior, sinal de Grey-Turner ou Cullen, íleo adinâmico Diagnóstico clínico e laboratorial Dieta zero, hidratação, correção de DHE, sintomáticos, ATB se infecção TC em 48-72h se piora, dúvida ou gravidade CPRE de urgência se causa biliar aguda grave Colisistite aguda Dor em QSD>6h, sinal de Murphy, cólica biliar prévia USG Dieta zero, hidratação, ATB, sintomáticos Colecistectomia de urgência: complicações ou piora do quadro Apendicite aguda Dor periumbilical e em FID, score de Alvorado, sinal de Blumberg, Mc Burney, obturador e psoas USG Hidratação, ATB, correção de DHE, sintomaticos Apendicectomia Diverticulite aguda Dor em QIE, peritonite local ou generalizada TC com contraste Dieta zero ou líquida, hidratação, sintomáticos, ATB sempre Cirurgia: quadro complicado ou dois episódios não complicados https://coggle.it/folder/shared
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