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Envelhecimento Saudável e Exclusão Social

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25
FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO FRANCISCO-FAESF
CURSO DE ENFERMAGEM
MILENNE BARBOZA SOARES
WENDSON DOS REIS LIMA
ENVELHECIMENTO E EXCLUSÃO SOCIAL: 
Como lidar para garantir uma velhice saudável- uma Revisão Integrativa 
Pedreiras-MA
2021
MILENNE BARBOZA SOARES
WENDSON DOS REIS LIMA
ENVELHECIMENTO E EXCLUSÃO SOCIAL: 
Como lidar para garantir uma velhice saudável- uma Revisão Integrativa 
Projeto apresentado ao curso de Enfermagem da Faculdade de Educação São Francisco como requisito para elaboração de monografia. 
Orientadora: Profa Esp Lidyanne Cardoso Passos
Pedreiras-MA
2021
FICHA CATALOGRÁFICA
Soares, Milenne Barboza. S676e
Envelhecimento e exclusão social: como lidar para garantir uma velhice saudável- uma revisão integrativa. / Milenne Barboza Soares; Wendson dos Reis Lima. – Pedreiras, 2021. 40 f.
Monografia (Graduação) – Faculdade de Educação São Francisco - FAESF. Curso de Bacharelado em Enfermagem, 2021.
Orientação: Prof.ª Especialista Lidyanne Cardoso Passos.
1. Envelhecimento saudável. 2. Exclusão Social. 3. Políticas Públicas. I. Título. II. Pedreiras – Faculdade de Educação São Francisco – FAESF.
 
 
 CDD 610.730
 
MILENNE BARBOZA SOARES
WENDSON DOS REIS LIMA
ENVELHECIMENTO E EXCLUSÃO SOCIAL:
Como lidar para garantir uma velhice saudável- uma Revisão Integrativa
Projeto apresentado ao curso de Enfermagem da Faculdade de Educação São Francisco como requisito para elaboração de monografia. 
Orientadora: Profa Esp Lidyanne Cardoso Passos
Aprovado em: ___/___/____
Nota: _____
BANCA EXAMINADORA
Profa Orientadora. Enfermeira e especialista em Gestão em Saúde Administração Hospitalar- ITOP/Palmas Tocantins. Docente na Faculdade de Educação São Francisco 
Examinador 2
Examinador 3
AGRADECIMENTOS
EPIGRAFE
RESUMO
Introdução: o envelhecimento é um processo capaz de estabelecer múltiplas trajetórias durante todo o curso de vida de um indivíduo, o crescimento da população idosa vem aumentando rapidamente, desta forma a promoção e a educação de saúde, assim como a prevenção e o retardamento de doenças, devem ser ampliados para a população de idosos. Objetivo: Identificar fatores que possam promover uma velhice saudável sem exclusão social. Metodologia: É uma revisão de caráter integrativo a qual selecionou vinte e um artigos em bases de dados como Scielo, BVS, periódicos e Manuais de Saúde, eles passaram por leitura rigorosa de título, resumo e texto para serem selecionados para esta pesquisa, também foi utilizado o ano de publicação como um critério de inclusão. Resultados: os artigos selecionados foram organizados em tabela e caracterizados de acordo com autor, ano, título, revista, objetivo geral e os principais resultados, desta forma notou-se que exclusão está associado aos processos de reprodução da pobreza, das desigualdades e da segregação socioespacial, e que os cuidados integrados visam resolver o problema dos cuidados fragmentados e mal coordenados nos sistemas de saúde atuais e que quanto mais o profissional conhecer o histórico do seu paciente, melhores serão os resultados.
Palavras-chave: Envelhecimento. Envelhecimento Saudável. Exclusão Social. Políticas públicas.
ABSTRACT
Introduction: aging is a process capable of establishing multiple trajectories throughout the life course of an individual, the growth of the elderly population has been increasing rapidly, thus promoting and promoting health, as well as preventing and delaying diseases , should be extended to the elderly population. Objective: To identify factors that can promote healthy old age without social exclusion. Methodology: It is an integrative review which selected twenty-one articles in databases such as Scielo, VHL, journals and Health Manuals, they underwent rigorous reading of the title, abstract and text to be selected for this research, it was also the year of publication was used as an inclusion criterion. Results: the selected articles were organized in a table and characterized according to author, year, title, magazine, general objective and the main results, thus it was noted that exclusion is associated with the processes of reproduction of poverty, inequality and segregation socio-spatial, and that integrated care aims to solve the problem of fragmented and poorly coordinated care in current health systems and that the more the professional knows his patient's history, the better the results will be.
Keywords: Aging. Healthy Aging. Social exclusion. Public policy.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	10
2 OBJETIVOS	12
2.1 Objetivo geral	12
2.2 Objetivos específicos	12
3 JUSTIFICATIVA	13
4 REFERÊNCIAL TEÓRICO	14
4.1 Aspectos gerais da terceira idade no Brasil	14
4.2 Políticas públicas: Enfermagem e os cuidados geriátricos	16
4.3 Como garantir uma velhice saudável e evitar a exclusão social	20
5 METODOLOGIA	25
5.1 Tipo de Estudo	25
5.2 Coleta de dados	25
5.3 Organização dos dados	28
5.4 Critérios de exclusão e inclusão	28
5.5 Riscos e benefícios da pesquisa	29
5.6 Aspectos éticos e legais	29
6 RESULTADOS	30
7 DISCUSSÕES	37
REFERÊNCIAS	38
1 INTRODUÇÃO
	Pode-se entender o envelhecimento como sendo um processo capaz de estabelecer múltiplas trajetórias durante todo o curso de vida de um indivíduo, em ralação ao estado de velhice, este está relacionado ao que se refere “ser velho”, esta condição é um resultado estabelecido pelo processo de envelhecimento, tal processo é construído baseado na influência socioeconômica, aos preceitos educativos e aos cuidados de saúde (DAWALIBI et al., 2013). 
	Segundo os autores o crescimento da população idosa vem aumentando rapidamente, assim como nos outros países em desenvolvimento, porém este aumento não é condizente com as boas condições de vida, estima-se que a população idosa do Brasil, será de 15 vezes mais, aproximadamente, até 2025, isso colocará o Brasil na sexta posição de países com mais idosos do mundo no ano de 2025. 
	No Brasil, a velocidade do envelhecimento da população será maior, se comparada as sociedades mais desenvolvidas do século passado, isto de acordo com a projeção do Banco Mundial (2011). Estima-se que nas próximas quatro décadas a população idosa triplique, o que irá passar de 20 milhões em 2010 para cerca de 65 milhões em 2050, comparando 2000, onde 10% da população eram idosos, em 2050 serão 49%, tal fato resulta em maiores pressões sobre os sistemas de saúde brasileiros, pois a demanda será aumentada de forma significativa, assim como mudanças na previdência social (VERAS; CALDAS; CORDEIRO, 2013).
	Essas mudanças também devem ocorrer e serem observadas na saúde, pois à medida que a sociedade envelhece os problemas de saúde dos idosos acabam por desafiar as ofertas de saúde, desta forma promoção e a educação de saúde, assim como a prevenção e o retardamento de doenças, devem ser ampliados, o que gera a necessidade implementar políticas públicas voltadas aos idosos (VERAS; CALDAS; CORDEIRO, 2013).
	Desta forma, as políticas públicas destacam que a longevidade tem sido de grandes aspectos positivos, pois a população idosa contribui com sua riqueza de habilidades, seus conhecimentos e claro, na experiência de vida cotidiana (TAVARES et al., 2017). 
	A Organização Mundial da Saúde (OMS), classifica idosos de países desenvolvidos com um limite de 65 anos ou mais e de 60 anos ou mais em países que são subdesenvolvidos. A OMS define o envelhecimento saudável como um “processo de desenvolvimento e manutenção da capacidade funcional que permite o bem-estar na idade avançada”. Desta forma entende-se que a capacidade funcional está relacionada à capacidade física e mental do indivíduo e às questões ambientais e suas relaçõessociais, não sendo este excluído da sociedade (DAWALIBI et al., 2013).
	Segundo Souza (2013) a exclusão social da pessoa idosa está ligada com o preconceito e a hostilidade das outras pessoas que os julgam como incapazes, descartáveis e improdutíveis para o desenvolvimento da sociedade, pois doenças crônicas são comuns na velhice e segundo estas pessoas tais condições os coloca nessa posição, desta forma a família entra como o principal eixo das relações sociais, porém muitos idosos ainda são excluídos do vínculo familiar, o que leva os mesmos ao refúgio nos cuidados de saúde e as políticas públicas voltadas a eles. 
	Estudos epidemiológicos mostram que existem doenças e limitações que podem ser estáveis no processo de envelhecimento, colocando como um fator determinante para o envelhecimento saudável o uso de serviços preventivos, adoção de hábitos saudáveis e eliminação de fatores de riscos (TOLDRÀ et al., 2014). Desta forma, pergunta-se: Como promover o envelhecimento saudável e evitar a exclusão social dos idosos? Pois, não basta somente viver mais é importante que os anos adicionais sejam desfrutados com bem-estar: físico, mental e social.
	
	
	
	
.
	
.
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
· Identificar fatores que possam promover uma velhice saudável sem exclusão social.
2.2 Objetivos específicos
· Relatar aspectos gerais dos idosos no Brasil;
· Enfatizar as políticas públicas voltadas à terceira idade;
· Destacar a importância do enfermeiro nos cuidados com a terceira idade;
· Identificar as consequências da exclusão social na vida do idoso.
3 JUSTIFICATIVA
	O foco da enfermagem está em promover e recuperar a saúde da população, desta forma, houve o despertar por identificar como promover uma vida saudável na velhice, visto que a taxa de idosos tem aumentado e consigo, acarretado o sistema de saúde, o que torna importante analisar as políticas e cuidados de saúde para com esta população alvo, com a finalidade de garantir uma velhice saudável e sem exclusão social.
	Estudos como o de Veras, Caldas e Cordeiro (2013) comprovam que a população de idosos só tendem a aumentar com o passar dos anos, portando é de grande importância que a sociedade em geral saiba como estabelecer parâmetros de vidas saudáveis, almejando uma terceira idade estável, com bem-estar físico mental e social. Já que a longevidade traz consigo a importância de conviver com pessoas experientes que muito tem a ensinar.
	Tendo em vista que a Enfermagem é a profissão protagonista da promoção, prevenção e recuperação à saúde, faz-se necessário que está se reinvente para saber lidar para garantir aos idosos uma vida de qualidade, uma vez que com sua saúde estabelecido é possível que o idoso faça parte da sociedade como um público autônomo e com capacidade funcional estável.
	Outro ponto relevante é quanto a colaboração para a pesquisa cientifica, visto que, esse trabalho serve como base de apoio a investigação e orientação para novas discussões acadêmicas, como base de informação para futuros estudos que adotarem essa linha.
Desta forma é importante verificar se as ações de saúde estão aptas a suprir com as necessidades, pois o setor saúde precisa acompanhar o aumento de idosos, podendo garantir a eles o seu direito à saúde e participação social em meio à sociedade, desta forma este tópico relatou medidas de saúde voltadas a melhorar a saúde do idoso, o que tem como resultado a não exclusão social e o impacto da mesma na vida do idoso. 
Por fim, essa discussão é de fundamental importância para a ciência da saúde, bem como para a própria enfermagem, uma vez que demonstra as ações mais frequentes adotadas pelos enfermeiros para com os idosos, partir disso, essa investigação passa a ser um auxílio a informação e a prática de cuidar, já que essa é uma das práticas da Enfermagem. 
4 REFERÊNCIAL TEÓRICO 
4.1 Aspectos gerais da terceira idade no Brasil
	Segundo os estudos de Cruz e Ferreira (2011), o processo de envelhecimento é algo natural e faz parte das etapas da vida humana, na qual ocorrem mudanças físicas, sociais e mesmo psicológicas, pois com a chegada da terceira idade ocorrem também as alterações funcionais e estruturais, as quais são próprias do processo de envelhecimento normal encontrado em todos os idosos. 
Em concomitância os estudos de Dawalibi et al. (2013) afirmam que o envelhecimento é um processo normal no qual estabelece múltiplas trajetórias durante toda a vida de um indivíduo, já a velhice está diretamente ligada à finalidade de ser velho, tal condição é estabelecida pelo processo de envelhecimento, onde este está relacionado com as questões socioeconômicas, às culturais, os termos educativos e aos cuidados de saúde, os quais inclui hábitos sociais e de vida.
Apesar de o processo de envelhecimento ocorrer em todos os idosos, algumas variam de um indivíduo para o outro, já que além da idade leva-se em consideração os fatores genéticos, o ambiente no qual indivíduo está inserido, os hábitos alimentares e de vida, a busca por cuidados de saúde, tal fato explica o porquê de as pessoas não terem características exatamente igual no processo de envelhecimento, como os cabelos brancos, por exemplo, tal fato implica em que o conceito de envelhecimento possui uma vasta variedade (CRUZ; FERREIRA, 2011).
Porém nem sempre foi assim, durante a era Vargas, em 1930 a 1964 a velhice era encarada como um problema, onde ser velho não era definido somete pela idade e tais características, naquela época se tratava também de algo que não era biológico, pois estava relacionado ao poder social de contribuição, onde o tema da velhice ocupava espaço até mesmo nas lutas políticas, por meio da Previdência Social da década (GOIS JR, 2020). 
Entretanto a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), classifica o envelhecimento como sendo um “processo sequencial, acumulativo, individual, universal, irreversível, não patológico de deterioração de um organismo no qual está maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de tal maneira que o indivíduo se torne menos capaz frente a determinadas situações e, portanto, aumente sua possibilidade e risco de morte” (FARIAS; SANTOS, 2012).
	 
	Porém é importante retratar que o envelhecimento da população tem sido evidenciado pelo aumento da expectativa de vida do idoso, tendo diminuído as taxas de mortalidade e de natalidade, tal fato ocorre em boa parte dos países do mundo nas últimas décadas, a quantidade de idosos com 80 anos é marcada por seu aumento, os estudiosos ainda afirmam que os idosos desta faixa etária acabam por se tornar vulneráveis e em muitas das vezes perdem sua autonomia (CECCON et al., 2021).
	Segundo a Organização Mundial da Saúde, todo indivíduo com 60 anos ou mais é considerado um idoso, no Brasil existem mais de 28 milhões de pessoas dentro desta faixa etária, o que coloca os idosos na ocupação de 13% da população total do país, segundo a Projeção da População que foi divulgada em 2018 pelo IBGE, esse percentual deve dobrar nas próximas décadas, alterando a transição demográfica (IBGE, 2019).
 	Giacomelli et al. (2016), descreve a transição demográfica como sendo um processo que se caracteriza pela passagem de um regime demográfico, onde as taxas de natalidade e mortalidade são altas para uma fase em que as taxas passam a reduzir, se tornando baixas, onde provoca o aumento na proporção de idosos na população. 
	Historicamente, os estudos de Gois Jr (2020) afirmam que a transição demográfica do envelhecimento populacional, teve seu início ainda nesta era de 1930 a 1964, tal aumento está relacionado ainda com o surgimento acentuado das doenças da modernidade da época, as quais se referiam às neoplasias e cardiopatias, em uma década em que a saúde ainda era precária. Este aumento da população idosa, continua em sentido crescente até os dias atuais.
	Seguindo este crescimento, a projeção indica que no ano de 2050 terá cerca de 253 milhões de habitantes no Brasil, onde boa parte serão idosos, tal fato nos coloca abaixo apenas da Índia, China, EUA e Indonésia,onde o Brasil aparecerá na quinta posição de maior população do planeta (MIRANDA; MENDES; SILVA, 2016).
	Os avanços tecnológicos e científicos colaboram diretamente para o rápido envelhecimento da população no mundo, principalmente nas regiões menos desenvolvidas. As projeções demográficas apontam que em 2050, dois bilhões (21%) dos indivíduos chegarão a idade de 60 anos ou mais de idade. No Brasil, no ano de 2050 cerca de um terço da população será de idosos o que dá um percentual de 29,3% e 6,7% terão de 80 anos para mais (MIRANDA; MENDES; SILVA, 2016).
	
Imagem 1- Projeção da População no Brasil
Fonte: IBGE, 2019.
	Segundo Felix (2011), consta que em 2050 os pais bem desenvolvidos terão uma expectativa de vida de 87,5 anos para os de sexo masculino e 92,5 para a classe feminina, já nos países que se encontram em desenvolvimento, terá uma expectativa de 70,6 para os homens e de 86 para as mulheres, tal fenômeno está relacionado com a redução das taxas de mortalidade e fecundidade.
Tal tópico mostra o quão valioso é a historicidade dos idosos no Brasil, onde participaram desde as questões políticas e à busca por direitos, com o passar das décadas a projeção de idosos foram aumentando, este aumento é de suma importância para as gerações, visto que os idosos são carregados de experiências e saberes os quais podem ser transmitidos e aprendidos pelos que o cercam.
4.2 Políticas públicas: Enfermagem e os cuidados geriátricos 
	A família Brasileira passou por uma série de mudanças, deixando de ser predominantemente jovem, assumindo uma posição de um contingente cada vez maior de idosos, os quais estão na faixa etária de 60 anos ou mais. Essas alterações tem ocorrido de forma significativa, o que exige rápidas intervenções em saúde por parte do estado, com implantação e implementação de políticas públicas importantes e fundamentais, voltadas para a pessoa idosa, visto que a população de idosos esta tendenciada ao aumento constante nos próximos anos (MIRANDA; MENDES; SILVA, 2016). 
	Estudos já comprovam que em 2050 o Brasil terá cerca de 77 milhões de brasileiros que necessitam e são dependentes de cuidados prolongados, dentre estes milhões está incluso idosos e crianças e somente 30% dos municípios do país possuem instituições de assistência, isto no ano de 2009, portanto ao mesmo tempo em que a população aumenta, os cuidados devem acompanhar, sendo então os profissionais de saúde, os serviços que assistam de forma precisa e voltada para as questões de saúde da e cuidados da terceira idade assim como para um auxílios ao seu cuidador (CECCON et al., 2021).
	A maioria dos cuidadores de idosos, no Brasil, são pessoas que compõem a família, seja cônjuge ou filhas, em sua maioria os cuidadores são as mulheres, onde elas estão numa faixa etária de 50 anos para mais, tendo então proximidade física ao do idoso, o que pode desencadear também dificuldades futuras, já que com o aumento da idade algumas alterações também são recorrentes, sendo está associada com algumas necessidades (CECCON et al., 2021).
	Como relata os estudos de Toldrá et al. (2014) que afirma que a velhice acaba sendo associada com a existência e a necessidade de conviver com disfunções adquiridas e com doenças crônicas que são comuns nesta fase, fatos estes que levam ao declínio da capacidade funcional, colocando em risco a autonomia do idoso. Porém alguns estudos epidemiológicos afirmam que algumas doenças e limitações podem ser evitáveis com o uso de serviços preventivos, os quais ocorrem por meio de políticas públicas de saúde e do cumprimento do direito do idoso.
	No Brasil, foi conquistado o direito integral e universal por meio da Constituição de 1988 com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), este direito faz entender que o acesso a saúde e aos serviços e ações devem ir ao encontro das diferentes realidades e necessidades de saúde populacional e individual incluindo os idosos, portanto devendo assim realizar políticas e ações de cuidados destinados a este público (TOLDRÁ et al., 2014)
	Para que os idosos tenham os seus direitos garantidos foi criado a Política Nacional da Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI), a qual tem por finalidade assegurar os direitos do idoso, com o objetivo de criar condições para promoção da saúde de maneira que o idoso tenha autonomia e participação efetiva na sociedade. Portanto a própria PNSPI confirma que faz parte do direito da pessoa idosa estar de forma ativa em meio á sociedade (BRASIL, 2006).
Desta forma pode-se destacar os vários direitos do idoso a PNSPI faz uma listagem dos direitos que o idoso possui no âmbito saúde, sendo as competências: prevenção, promoção e recuperação da saúde do idoso, o qual deve ser feito por meio de medidas e de programas que estejam voltados para métodos de prevenção e de reabilitação a saúde do idoso (BRASIL, 2006).
	Ainda em se tratando de Brasil (2006) relata-se os direitos do idoso na área da justiça a qual deve haver o incentivo para o esporte e lazer, criando programas que proporcionem atividades físicas, gerando melhoria da qualidade de vida do idoso e estimulando o mesmo a participar da sociedade, esta é uma das intervenções relacionadas ao idoso que refletem na sua saúde e no seu processo de evitar a exclusão social.
	Ainda falando das políticas voltadas para os idosos, Brasil 2014, coloca em destaque também a existência da clínica ampliada, a qual visa utilizar ferramentas e projetos para o bem-estar do idoso, como o Projeto Terapêutico Singular (PTS), o qual objetiva deslocar-se dos sinais e sintomas da doença indo ao contexto onde elas aparecem e acarretam ao sofrimento. 
Visto que o PTS é uma estratégia de cuidado que desenvolve um conjunto de ações, a qual é proveniente do diálogo construído pela equipe multidisciplinar, as quais devem levar em conta as necessidades, as crenças, as expectativas, o contexto social no qual esta pessoa está inserida, pois embora o idoso esteja em um determinado ambiente, cada um deles devem ser vistos de maneira singular (BRASIL, 2014).
	Um dos parâmetros singular de cada indivíduo, bem como dos idosos, tendo em vista que a saúde é o bem-estar físico, mental e socioeconômico, destacamos o Programa Academia da Saúde, o qual é desenvolvido na Assistência Básica e traz vários benefícios para a pessoa idosa, pois este programa está voltado para potencializar ações que preservem a capacidade funcional do idoso, como por exemplo, as danças e atividades físicas, devendo ser realizada uma avaliação para verificar a autonomia do idoso, este programa é importante para trabalhar o risco de queda no qual o idoso pode ser acometido, podendo isto gerar a perda da sua autonomia (BRASIL, 2018).
	Outro cuidado oferecido em âmbito da atenção básica de saúde, se trata das Práticas Integrativas e Complementares em saúde (PICS), a qual busca estimular mecanismos para a prevenção de agravos e para a recuperação da saúde, frisando sempre uma conversa acolhedora pautada no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na relação ambiente, ser humano, sociedade e família (BRASIL, 2006).
	 Em concomitância, os estudos de Evangelista (2019) ressalta que os trabalhadores da Estratégia Saúde da Família (ESF) possuem e desempenham um importante papel na promoção, proteção e recuperação da saúde do idoso, colocando o enfermeiro como o principal profissional nestes cuidados, onde os mesmos constroem uma relação forte e mútua, facilitando e estimulando aos cuidados na terceira idade. 
Segundo Portella (2010) a enfermagem possui um papel de grande relevância na assistência ao idoso, assim como para com o seu familiar, pois o enfermeiro deve realizar visitas domiciliares (VD) para acompanhar de perto a vida do idoso, onde alguns encontram-se com morbidades que os impossibilita de se direcionar às unidades básicas de saúde. Porém, o papel da enfermagem não se restringe apenas na atenção integral do idoso, mas também a identificar necessidades que o cuidador familiar possa ter, pois este estudo comprova que em sua maioria das vezes, o cuidador é um familiar com idadepróxima ao do idoso.
Ainda referente à enfermagem, e em concomitância com os estudos de Portella, em Brasil (2007) demonstra que o papel da enfermagem no processo de envelhecimento e na saúde da pessoa idosa se remete à realizar atenção integral às pessoas idosas; realizar assistência domiciliar; realizar consultas de enfermagem, incluindo a avaliação multidimensional rápida, se necessário solicitar exames complementares e prescrever medicações; supervisionar o trabalho do ACS e da equipe de enfermagem; realizar atividades de educação permanente, junto aos demais profissionais; orientar o idoso e familiares como utilizar os medicamentos. 
Desta forma, os cuidados de enfermagem ao idoso é indispensável para as ações que permeiam a saúde do mesmo em todas as áreas, não somente na doença crônica, mas nas questões de bem-estar, seja ele físico, emocional e mental. É importante que a enfermagem busque um cuidado singular para cada individualidade dos idosos, pois é necessário levar em consideração o fato de cada um deles possuem necessidades específicas buscando os indicadores de saúde da pessoa idosa (SOUZA et al., 2019)
Um importante indicador da saúde do idoso é a capacidade funcional, pois isto reflete o quanto os idosos são independentes e capazes de realizar suas atividades cotidianas, em seus diferentes graus de complexidade, tal fato, permite que o idoso possua uma vida social adequado, não sendo então excluso. Quando os idosos são incapazes de executar algumas ações, possuindo então uma incapacidade funcional ele perde sua autonomia e passa a depender de terceiro isto pode estar associado com a presença de doenças crônicas, a própria idade avançada, entre outros fatores (VELOSO et al., 2020).
Destaca-se que a enfermagem atua diretamente no incentivo à capacidade funciona, sendo este o profissional que faz o acompanhamento de cuidado continuado, e sendo o provedor de visitas domiciliares podendo, portanto, observar a necessidade de um encaminhamento a outras especialidade, atuando de forma precoce à saúde do idoso, fazendo parte da conduta de enfermagem o aconselhamento em relação aos cuidados gerais (VELOSO et al., 2020). 
	O aumento da taxa de idosos, faz com que as políticas públicas de saúde se mobilizem com finalidade de promover o bem-estar à terceira idade, este tópico tratou de mostrar algumas políticas e projetos voltados aos idosos, bem como colocar o enfermeiro como protagonista nas ações de cuidados, visto que na realidade é exatamente isto que acontece, é o enfermeiro que possui um contato direto e continuado com a pessoa idosa em ambiente de vida.
4.3 Como garantir uma velhice saudável e evitar a exclusão social 
	A velhice saudável está relacionada com a qualidade de vida que alguém pode ter, a qual relaciona-se com diversos fatores que abrange cuidados de saúde, condições de estilo de vida, seus direitos humanos e sociais, além disso, o conceito de qualidade de vida está vinculado com a autoestima, o bem-estar pessoal, as questões socioeconômica, o estado emocional, a interação social, o autocuidado, os valores culturais, as atividades intelectuais e o suporte familiar, todos estes elos são de suma importância para evitar a exclusão social do idoso (TOLDRÁ et al., 2014).
	A exclusão social se refere em excluir pessoas do seu meio de interação, sendo este o meio social, este termo pode ainda está relacionado com a “inclusão precária” que o próprio sistema impõe. Diversos fatores são relevantes para que haja a exclusão social, dentre eles as questões políticas, econômicas e o ambiente no qual o indivíduo vive, gerando uma destituição de padrões dignos de vida (FARIAS; SANTOS, 2012).
	Em se tratando da exclusão da pessoa idosa, é possível notar que na maioria das vezes a chegada da idade acarreta consigo a aposentadoria e a perca das atividades de emprego, o que já exclui o idoso de um meio social ao qual estava habituado, a presença de comorbidades, doenças crônicas que também são comuns aos idosos, faz com que este perca parte da sua independência, perdendo, portanto, a capacidade de conviver no meio social com maior liberdade (VELOSO et al., 2020).
	Desta forma, os estudos firmam que essas alterações na vida do idoso, podem levar a ser excluído ou mesmo excluir-se da sociedade, podendo isto interferir diretamente na sua questão de saúde, visto que este fator pode adoecer o seu estado mental, podendo acarretar uma depressão e a falta de vontade para buscar sua autonomia e independência (VELOSO et al., 2020).
	O estudo de Pozzo e Furini (2010), o qual mostra que alguns dos fatores mais predominantes para que o idoso seja excluído refere-se à pobreza, suas questões de saúde e falta de assistência, seja ela por meio do sistema de saúde ou mesmo pela ausência de um cuidador familiar, por exemplo e para que este idoso não seja então excluído é importante estabelecer algumas medidas.
	De acordo com os estudos de Veras e Oliveira (2018), faz-se necessário encontrar medidas que visem incorporar os idosos em meio a sociedade para que se possa mudar antigos conceitos que passam por uma hierarquia, como por exemplo: que o idoso é um ser em fase de decomposição e não deve, portanto, ser visto como um ser importante que deve estar inserido no meio de convivência.
 	É preciso ainda utilizar de novas tecnologias, com inovação e sabedoria, tendo por finalidade o alcance pela democracia e equidade em relação à distribuição dos serviços de saúde os quais devem ser facilitados para o grupo populacional que mais vem crescendo no Brasil, ou seja, os idosos criando medidas destinadas a eles (VERAS; OLIVEIRA, 2018)
	Uma medida que pode ser citada para reinserir o idoso no meio social trata-se do grupo de apoio de terceira idade, onde o idoso pode frequentar e participar ativamente de todas as ações e projetos os quais são considerados como um espaço de sociabilidade, permitindo que os valores a novas formas de se relacionar sejam encontradas (GUERRA; CALDAS, 2010).
	É importante que a saúde pública visualize o grupo de apoio como uma medida de grande relevância, criando centro de convivência dos idosos e disponibilizando a eles o que lhes é de direito, como a participação social, a inserção em atividades, ações e projetos de lazer, promovendo, portanto, uma velhice em processo saudável (GUERRA; CALDAS, 2010).
	Segundo Toldrá et al. (2014) uma velhice saudável e de qualidade, permite com que o idoso consiga desempenhar determinadas funções e atividades diárias, pois é levado em consideração a manutenção de sua autonomia por meio da capacidade funcional do organismo, onde possuem sua independência e se permite a realizar seus cuidados básicos de vida.
Para garantir um envelhecimento saudável é necessário a adoção de hábitos e comportamentos voltados para o estilo de vida, como por exemplo: uma alimentação saudável, não ser tabagista e nem etilista e adesão a atividades físicas, tais condutas auxiliam no controle de doenças crônicas e transmissíveis, as quais são responsáveis pelas causas de morte da população idosa, vale ressaltar que o idoso precisa se fazer presente nas campanhas de saúde destinadas a eles, como por exemplo a distribuição de vacinas, voltadas para a saúde do idoso, tais fatores quebram todo o paradigma imposto à velhice (TAVARES et al., 2017).
Visto que ainda existe uma visão estereotipada de ser velho, o que pode gerar discriminação contra os idosos, os quais estão baseados somente com sua idade, o que se chama de discriminação etária. Um exemplo básico deste tipo de discriminação é o achismo de que todos os idosos dependem de terceiros e apresentam um fardo para a família, para o estado e para sociedade em que está inserido, tal fato leva a exclusão social da terceira idade, muito embora exista idosos totalmente independentes e com sua capacidade funcional preservada (BRASIL, 2018). 
Existem uma diversidade de capacidades funcionais dos indivíduos, as quais são importantes para a organização do planejamento da atenção à saúde da pessoa idosa, para detectar qual a necessidade doidoso é necessário a realização de uma avaliação multidimensional, essa estratificação é útil para organizar as ações de saúde dirigida ao coletivo, contemplando as necessidades gerais dos diferentes perfis da população, assim como planejar intervenções especificas para cada pessoa, visto que cada ser é singular, tais intervenções são realizadas pela Rede de Atenção à Saúde (RAS) (BRASIL, 2018).
É importante ainda, ressaltar a relevância da Saúde Pública e Epidemiologia neste papel, pois as políticas públicas voltadas para garantir a saúde dos idosos assim como da população como um todo devem ser respaldadas por evidências cientificas e são estes órgãos que desenvolvem pesquisas, por meio de coleta de informação vindas do sistema de vigilância que possibilita dados consequentes da doença (CAMACHO; COELHO, 2010).
Segundo os autores é necessário verificar o desenvolvimento das políticas públicas, pois elas devem amparar o idoso de forma adequada, desta forma é importante uma reorientação dos serviços de saúde, onde a assistência básica de saúde deve receber mais investimentos, visando as estratégias de prevenção e promoção à saúde (CAMACHO; COELHO, 2010).
É preciso colocar em prática a Política Nacional da Saúde da Pessoa Idosa, assim como os projetos nela imposta, para que assim o idoso tenha seus diretos de saúde garantidos e estabelecidos, sendo notório que com a saúde em dias o idoso poderá partilhar de momentos familiares e sociais e tendo sua garantia a saúde preservada (TOLDRÁ et al., 2014).
Para garantir a saúde do idoso é importante que os profissionais de saúde, dando destaques àqueles que atuam diretamente na porta de entrada, a atenção básica, devem ser alvo de treinamentos e de capacitação continua, para que estes possam se adequar às necessidades da população idosa, é preciso estimular o fortalecimento das relações familiares com o objetivo de diminuir as dificuldades que os familiares e idosos estão submetidos, onde o profissional de saúde também possui sua importância na vida do idoso (CAMACHO; COELHO, 2010).
É de grande relevância que os profissionais de saúde, em principal a equipe multiprofissional da Atenção Básica de Saúde, trabalhem em conjunto para promover saúde de qualidade as idosos, delimitando o grau de capacidade funcional do idoso, para realizar ações que envolvam atividades físicas, orientação quanto a uma boa alimentação e hábitos saudáveis, é viável manter a carteira de vacinação do idoso atualizada, realizar testes complementares, testes de glicemia, entre outros. Aos idosos que possuem algum bloqueio físico, deve ser referido aos Centros Especializados de Reabilitação (CER), pra os idosos alcançarem uma vida funcional e com autonomia (TAVARES et al., 2017).
21
5 METODOLOGIA 
5.1 Tipo de Estudo
	
O presente estudo teve como métodos uma revisão bibliográfica de caráter integrativa e abordagem descritiva. A partir de acervos delimitados pelo conjunto de dissertações, teses, artigos, livros, revistas e sites publicados na área da saúde.
Uma revisão de caráter integrativa está disposta a realizar uma pesquisa pautada nos conhecimentos atuais sobre um determinado tema, pois a mesma é conduzida a identificar, analisar e sistematizar assuntos relacionados à temática, porem de autores diferentes, desta forma a pesquisa integrativa visa descrever o desenvolvimento de políticas, protocolos e estudos e assim como a crítica necessária na pratica diária (SOUZA: SILVA: CARVALHO, 2010). 
Para Barros e Lelfeld (2009), uma abordagem descritiva, é uma realização de junção com o estudo complexo a análise de dados, registro e a interpretação das ocorrências do mundo físico, sem que haja a intervenção do pesquisador, de modo geral uma pesquisa de abordagem descritiva, como o próprio nome já diz, visa descrever um fato que seja real. Portanto, a pesquisa descritiva segue uma linha de ação, que consiste em observar, interrogar, coletar, analisar, registrar e interpretar, descrevendo características de uma determinada população, fenômeno ou mesmo estabelecendo relações entre as variáveis.
5.2 Coleta de dados
	Para a realização deste estudo, foram utilizadas pesquisas em internet/online, nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Banco de Dados de Enfermagem (BDENF), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Capes Periódicos.
Segundo Mendes et al. (2008) ao se tratar de uma revisão integrativa da literatura, de caráter descritivo e exploratório, seguir as seguintes etapas: I- identificar do tema e sua formulação na pesquisa, II- elaborar dos critérios de inclusão e exclusão de artigos relacionados, III- definir as informações a serem consideráveis ao estudo em seleção, IV- avaliar e analisar os artigos selecionados, V- interpretar os resultados alcançados, VI- apresentar a revisão e síntese do conhecimento. 
Como forma de delimitar esta pesquisa, utilizamos descritores em saúde como: Envelhecimento, Envelhecimento Saudável e Exclusão Social, os quais contemplam a temática apresentada. Ao utilizar os descritores o acervo de artigos encontrados foram muitos, os quais foram selecionados e estão dispostos na tabela seguinte.
	FONTES DE INFORMAÇÃO
	ARTIGOS ENCONTRADOS
	ARTIGOS SELECIONADOS
	scielo
	571
	14
	Periódicos CAPES
	385
	01
	Biblioteca Virtual de Saúde (BVS)
	100
	01
	Manuais de Saúde
	12
	05
	TOTAL
	1068
	21
Tabela 1- artigos encontrados e artigos selecionados, Pedreiras, 2021
Fonte: Elaborado pelos autores, 2021
Ainda como uma forma de organizar os artigos selecionados, excluindo aqueles que não estão de acordo com a temática aqui abordada, utilizou-se o fluxograma de PRISMA, o qual mostra em números os inclusos e exclusos após leitura e seleção dos autores desta pesquisa (GALVÃO; ANDRADE; HARRAD, 2015).
Fluxograma prisma 1- Processo de exclusão e inclusão de artigos, Pedreiras, 2021
Registros excluídos após leitura do título (n =503)
Registros identificados por outras fontes (n=12)
Manuais de saúde (n=12)
Artigos recuperados pela estratégia de busca (n=1056) 
Scielo (n=571) Periodicos (n=385) 
BVS (n=100)
Artigos de texto completo avaliados para elegibilidade (n =21)
Registros após a remoção de duplicatas
(n=683)
IDENTIFICAÇÃO
ELIGIBILIDADE
INCLUÍDOS
TRIAGEM
Estudos incluídos na síntese da pesquisa 
(n =21)
Registros selecionados após leitura do título
(n=180) 
Artigos de texto completo excluídos, após leitura do resumo (n =161)
Fonte: Elaborado pelos autores, 2021
5.3 Organização dos dados
Para delimitar as questões de pesquisas usamos a estratégia PICO, o que possibilitou a definição correta das informações que são necessárias para a resolução pesquisa, focando no objetivo da mesma, para evitar realização de buscas desnecessárias.
Tabela 2 - Descritores da estratégia PICO, Pedreiras, 2021
	Estratégia
	Definição
	Identificação
	Descritores/Palavras- chave
	Operadores
	P
	Paciente ou problema
	Terceira idade, Idosos
	Envelhecimento, Exclusão social.
	AND
	I
	Intervenção
	Saúde pública
	Envelhecimento saudável, Políticas Públicas
	AND
(OR)
	C
	Comparação ou controle
	...
	...
	...
	O
	Desfecho
	Ações de saúde
	Atenção à saúde
	OR
Fonte: Elaborado pelos autores, 2020
O Material foi coletado e analisado para que assim tenha sido encaixado nos critérios de inclusão e exclusão desta pesquisa os quais, foram feitos através de uma leitura crítica do material coletado focando nos títulos e resumos dos trabalhos.
5.4 Critérios de exclusão e inclusão
Para os critérios de inclusão foram utilizados apenas os artigos originais indexado do ano de 2010 à 2020. Os quais foram encontrados a partir das combinações das palavras-chaves encontrado nos descritores, com o tema proposto em seus títulos e que estavam disponíveis on-line, em formato de texto completo no idioma disposto, indexados em uma das bases anteriormente citadas.
Foram excluídos artigos que nãoabordavam os mesmos objetivos do trabalho descrito, artigos duplicados e que analisavam aspectos de outro público populacional, que estavam com difícil linguagem e àqueles fora da data proposta pela pesquisa.
5.5 Riscos e benefícios da pesquisa
O risco no qual a pesquisa estava inserida, refere-se ao fato de não haver material didático referente a temática suficientes nas bases de dados, visto que esta pesquisa é inteiramente de revisão bibliográfica, o que poderia ter impossibilitado a realização do desenvolvimento da pesquisa ou que o conteúdo escolhido não pudesse atender aos critérios estabelecidos pelos autores para o alcance dos objetivos. 
Os benefícios estão ligados à classe destinada, a qual são os idosos, pois este estudo tem grande colaboração à Saúde Pública, onde também coloca o enfermeiro em posição de protagonismo, tendo este que ter um cuidado holístico diante esse assunto, esta pesquisa também contribuirá para pesquisas futuras, visto que é um tema atual e de grande relevância, vale ressaltar a existência de seus benefícios para a formação acadêmica e vida profissional. 
5.6 Aspectos éticos e legais
O estudo foi realizado diante à supervisão de um membro da docência da Faculdade de Educação São Francisco, onde sempre foi mantido o respeito pelos autores da pesquisa, foram respeitadas as normas e técnicas da Instituição para a elaboração do trabalho cientifico, e esta pautada de acordo com o modelo de formatação estabelecido pela Associação Brasileira de Normas (ABNT), a qual é a agência reguladora e normalizadora de publicações técnicas no Brasil e seguiu criteriosamente as ideias dos autores citados
6 RESULTADOS 
Durante as buscas foram encontrados 1068 textos, após a aplicação dos filtros de busca esse número caiu para 683, sendo 503 excluídos, pois estavam duplicados. Posteriormente a exclusão dos repetidos, foram lidos os resumos dos artigos restantes, onde 161 artigos foram excluídos por não estarem de acordo com o tema, restando apenas 21 artigos para a leitura do texto completo.
A Tabela 1 apresenta as caracteristicas bibliométricas dos estudos relacionados ao tema abordado, as informações pautadas são:autores, ano de edição, título, periódico, objetivo e resultado.
Tabela 1. Dados bibliométricos dos artigos utilizados no estudo. Pedreiras, 2021
	
N°
	
AUTOR/ ANO
	
TITULO
	
REVISTA
	
OBJETIVO GERAL
	PRINCIPAIS RESULTADO
	PUBLICAÇÃO 01
	
CRUZ, R. C; FERREIRA, M. A (2011)
	
Um certo jeito de ser velho: representações sociais da velhice por familiares de idosos
	
Texto contexto - enferm
	
Conhecer as representações sociais da velhice por familiares de idosos hospitalizados e discutir suas implicações para o cuidado ao idoso pela família no domicílio
	Resulta então desta pesquisa, que as representações sobre a velhice, para o grupo estudado, têm relação muito mais com características psicológicas atribuídas ao velho, a traços da personalidade imputados a ele, do que propriamente com alterações físicas
	PUBLICAÇÃO 02
	
DAWALIBI, N. W; ANACLETO, G.M.C; WITTER, C; GOULART, R.M.M; AQUINO, R. C
(2013)
	
Envelhecimento e qualidade de vida: análise da produção científica da SciELO.
	
Estudos de PsicologiaI Campinas
	Analisar o envelhecimento e a qualidade de vida quanto às variáveis: título, autoria, sexo, áreas de conhecimento e periódicos
	Concluiu-se que a avaliação sistemática da produção, desde a autoria até o delineamento, pode contribuir para estabelecer uma política de pesquisa na área.
	PUBLICAÇÃO 03
	
FARIAS, R. G; SANTOS, S. M. A (2012)
	
A Influência dos determinantes do envelhecimento ativo entre idosos mais idosos.
	
Texto contexto - enferm
	
Averiguar o envelhecimento ativo, segundo seus determinantes, entre os idosos mais idosos de um município do interior de Santa Catarina
	Mesmo aposentados, 60,92% continuam exercendo atividades laborais; 70,11% têm casa própria; 48,28% frequentam ambientes coletivos; 81,61% estão satisfeitos com a vida e 48,28% não dependem de um cuidador. Conclui-se que mesmo não alcançando todos os determinantes do envelhecimento ativo, estes idosos mantêm sua independência e autonomia, garantindo qualidade de vida.
	PUBLICAÇÃO 04
	
CECCON, R. F; ANACLETO, G.M.C; WITTER, C; GOULART R.M.M; AQUINO, R. C (2021)
	
Envelhecimento e dependência no Brasil: características sociodemográficas e assistenciais de idosos e cuidadores.
	
Ciênc. Saúde Colet.
	
Identificar características sociodemográficas e assistenciais de idosos dependentes, cuidadores formais e familiares em municípios de diferentes regiões brasileiras
	Os idosos relataram sentimentos de solidão, apontaram dificuldades na assistência médica e 29% tinham acesso apenas a ações da Atenção Primária à Saúde. Entre os cuidadores familiares, encontrou-se desigualdades, sobrecargas, adoecimentos e problemas sociais. Entre os formais predominou o sexo feminino, a raça negra, sem vínculo legal de trabalho, pouca ou nenhuma formação para a função e baixa remuneração; o cuidado associou-se aos afazeres domésticos.
	PUBLICAÇÃO 05
	
GIACOMELLI, G. S; CHIAPINOTO, F. V; MARION FILHO, P. J; VIEIRA, K. M (2016)
	
Transição demográfica e gasto público: uma análise comparativa de diferentes contextos
	
Revista de Estudos Sociais
	
Analisar comparativamente dados do Brasil, que apresenta características da terceira fase da transição demográfica, e da França, Itália e Alemanha, países que já encontram-se na última fase da transição
	Identificam-se importantes diferenças nos gastos públicos entre Brasil e os países europeus selecionados. Assim como, fica evidente que o Brasil encontra-se em momento de realizar investimentos direcionados a preparar a população para as oportunidades que a transição demográfica oferece
	PUBLICAÇÃO 06
	
MIRANDA, G. M. D; MENDES, A. C. G; SILVA, A. L. A (2016)
	
O envelhecimento populacional brasileiro: desafios e consequências sociais atuais e futuras
	
Rev. bras. geriatr. gerontol
	
Analisar os desafios atuais e futuros relacionados ao planejamento das políticas públicas e ao envelhecimento populacional
	O crescimento do número de idosos, seu perfil de morbidade e mortalidade agrava o heterogêneo quadro epidemiológico com doenças, incapacidades e sequelas que exigem do sistema de saúde uma organização contínua e multidisciplinar. O estudo demonstrou uma redução dos leitos e das internações, o que pode ser reflexo da melhoria da atenção básica e qualidade de vida, com uma complexificação das internações.
	PUBLICAÇÃO 07
	
TOLDRÁ, R. C; CORDONE R.G; ARRUDA, B.A
SOUTO, A.C. F (2014)
	
Promoção da saúde e da qualidade de vida com idosos por meio de práticas corporais
	
O Mundo da Saúde
	Analisar dois grupos de práticas corporais orientados pelo método Self-healing, de Meir Schneider, desenvolvidos com pessoas em processo de envelhecimento e idosos
	Os efeitos na relação mente-corpo foram identificados pelos resultados positivos em todos os domínios do SF-36, e no questionário semiestruturado. Os resultados sugerem que o método é eficaz e traz benefícios para a capacidade funcional e qualidade de vida dessas pessoas
	PUBLICAÇÃO 08
	
EVANGELISTA, A. R; MOREIRA, A. C. A; FREITAS, C. A. S. L; VAL, D. R, DINIZ, J. L, AZEVEDO, S.G.V (2019)
	
Sexualidade de idosos: conhecimento/atitude de enfermeiros da Estratégia Saúde da Família
	
Rev. esc. enferm. USP,
	
Avaliar o conhecimento e a atitude dos enfermeiros da Estratégia Saúde da Família sobre sexualidade na velhice
	A média dos escores do conhecimento foi de 29,95 (DP=2,21), em uma variação de 20 a 60; já para a atitude, a média foi de 27,14 (DP=2,19) na escala, que varia de oito a 40. Os participantes que declararam receber educação permanente em saúde e realizar educação em saúde sobre sexualidade detêm um conhecimento significativamente favorável, mas não foi encontrada atitude significante
	PUBLICAÇÃO 09
	
PORTELLA, M. R. (2010)
	
Atenção integral no cuidado familiar do idoso: desafiospara a enfermagem gerontológica no contexto da estratégia de saúde da família
	
Rev. bras. geriatr. gerontol
	
Compreender o cuidado Multidimensionalidade e o Processo de Envelhecimento, a Enfermagem e o Cuidado Familiar.
	Desta forma, pensar sobre os grandes desafios da enfermagem frente ao cuidado familiar do idoso requer a compreensão de que, com a implementação da estratégia de Saúde da Família
(ESF) na Atenção Básica (AB), os cuidados domiciliários de saúde tornaram-se parte integrante das ações em saúde nesse nível de atenção
	PUBLICAÇÃO 10
	
SOUZA, C. L; GOMES, V.S; SILVA, R.L; SILVA, E.S; ALVES; J.P; SANTOS; N.R; REIS; V. N, FERREIRA, S.A (2019)
	
Envelhecimento, sexualidade e cuidados de enfermagem: o olhar da mulher idosa.
	
Rev. Bras. Enferm
	
Analisar a percepção da mulher idosa sobre sexualidade e a prática do cuidado de enfermagem nesse contexto.
	Notou-se que as idosas têm receio de falar sobre sexualidade, principalmente com os profissionais da saúde. Pelas próprias influências da sociedade, muitas vezes excluem essa temática do cuidado da saúde da mulher idosa
	PUBLICAÇÃO 11
	
POZZO, C. F. D; FURINI, L. A (2010)
	
O Conceito De Exclusão Social E Sua Discussão
	
Revista Geografia Em Atos
	
Revisitar os diferentes discursos que tratam do temário da exclusão social e sua emergência na sociedade
	Notou-se que exclusão está associado aos processos de reprodução da pobreza, das desigualdades e da segregação socioespacial e avaliar as proposições discursivas diante do enfrentamento da subalternização e das iniquidades sociais que essas condições oferecem.
	PUBLICAÇÃO 12
	
VELOSO, M. V; SOUSA, N. F; MEDINA, L.P. B; BARROS, M.B A(2020)
	
Desigualdades de renda e capacidade funcional de idosos em município do Sudeste brasileiro
	
Rev.bras. epidemiol
	
Estimar a magnitude das desigualdades de renda nas prevalências de dependência funcional em atividades básicas e instrumentais da vida diária (ABVDs e AIVDs, respectivamente) e no abandono de atividades avançadas (AAVDs).
	Dependência no estrato de menor renda, com destaque para o uso de telefone (RP = 3,50), o controle do uso de remédios (RP = 2,40) e o uso de transporte (RP = 2,35). O abandono de AAVDs foi maior entre os idosos de menor renda em todas as atividades analisadas, com maiores desigualdades observadas no contato por carta, telefone e e-mail (RP = 3,76), no uso de internet (RP = 3,34), em dirigir veículos (RP = 2,85) e na visita a familiares (RP = 2,77).
	PUBLICAÇÃO 13
	
VERAS, R. P; OLIVEIRA, M (2018)
	
Envelhecer no Brasil: a construção de um modelo de cuidado
	
Ciênc. saúde coletiva
	
Colaborar com a discussão sobre o envelhecimento populacional trazida pela nova realidade epidemiológica e demográfica
	Os modelos de cuidados integrados visam resolver o problema dos cuidados fragmentados e mal coordenados nos sistemas de saúde atuais. Quanto mais o profissional conhecer o histórico do seu paciente, melhores serão os resultados
	PUBLICAÇÃO 14
	
GUERRA, A. C. L. C; CALDAS, C. P (2010)
	
Dificuldades e recompensas no processo de envelhecimento: a percepção do sujeito idoso
	
Ciênc. saúde coletiva
	
Levantar na literatura as imagens e representações que os idosos relatam de si próprios em diferentes contextos.
	A velhice, hoje, é considerada e apresentada no contexto social de forma destrutiva, contribuindo para que o idoso seja identificado com fracasso, doença e sofrimento, culminando em um idoso excluído, que assimila essas características e reage a elas de diversas formas, variando da passividade, do comportamento depressivo e isolamento à postura agressiva – rebeldia e intransigência
	PUBLICAÇÃO 15
	
TAVARES, R. E; JESUS, M.C. P; MACHADO; D.R; BRAGA, V.A.S; TOCANTINS, F.R; MERIGHI,
M. A.B (2017)
	
Envelhecimento saudável na perspectiva de idosos: uma revisão integrativa.
	
Rev. Bras. Geriatr. Gerontol.
	
Identificar a perspectiva de idosos sobre o envelhecimento saudável em produções científicas.
	O envelhecimento saudável está relacionado a diferentes dimensões de saúde: biológica (adoção de hábitos e comportamentos saudáveis como autorresponsabilidade), psicológica (sentimentos de otimismo e felicidade), espiritual (fé e religiosidade) e social (reciprocidade no apoio social e capacidade de viver com autonomia e independência).
	PUBLICAÇÃO 16
	
CAMACHO, A. C. L. F; COELHO, M. J (2010)
	
Políticas públicas para a saúde do idoso: revisão sistemática
	
Rev. bras. enferm.
	
Analisar o desenvolvimento dos programas de saúde do idoso com base nas referências contidas nas principais bases de dados.
	O desenvolvimento de pesquisas voltadas para a divulgação e resultados das políticas de saúde e o seu conhecimento pelos profissionais de saúde que cuidam de idosos sendo necessário um direcionamento e capacitação específica
Fonte: Elaborado pelos autores, 2021
	Das publicações analisadas pelos autores, 21 (vinte um) foram inclusas na pesquisa após leitura do título, do resumo e texto completo, destas 16 (dezesseis) constam na tabela 1, as demais 05 (cinco) são Manuais de Saúde. Das pesquisas inclusas foi possível extrair os pontos de embasamento cientifico para compilar os resultados necessários à apresentação da discussão interpretados e fundir por meio de comparações em conjunto dos dados evidenciados na análise da apresentação da discussão desta temática. 
	Dos 16 artigos inclusos na pesquisa, os quais correspondem aos anos de 2010 a 2021, todos de nacionalidade Brasileira, traduzindo para porcentagem temos que do Rio de Janeiro temos 05 (31%) artigos inclusos neste estudo, 04 (25%) de São Paulo, 03 (19%) de Santa Catarina, 03(19%) do Ceará e 01 (6%) de Teresina-PI.
	Em se tratando dos autores dos artigos que contemplam esta pesquisa, 09 (56%) foram realizados por profissionais da Enfermagem, 06 (38%) por pesquisadores e 01 (06%) por Pedagogo. Mostrando que esta temática é de interesse de todos os profissionais, não sendo estes somente da saúde. 
Tabela 2- Distribuição percentual do tipo de estudo aplicado nas publicações da pesquisa. Pedreiras, 2021
	
	N°
	%
	Quantitativo
	04
	25,0
	Revisão 
	06
	38,0
	Qualitativo 
	04
	25,0
	Transversal 
	02
	12,0
	Total:
	16
	100
Fonte: Elaborado pelos autores
Na tabela de número 2, conta a distribuição dos tipos de estudos prevalentes nos artigos utilizados, os quais foram encontrados um acervo maior de Revisões bibliográficas.
Embora os resultados desta pesquisa tenham sido satisfatórios, ressaltamos que ainda há uma carência de estudos que venha a relatar a exclusão social do idoso, muito se encontra sobre a saúde da pessoa idosa, mas pouco sobre como evitar a exclusão e prover uma velhice saudável, porem destacamos que o enfermeiro é o profissional com maior capacidade para tal, visto que é ele que possui um contato constante com o idoso por meio da Estratégia Saúde da Família e portanto tem a função de promoção, proteção, recuperação e reabilitação à saúde. 
7 DISCUSSÕES 
	
REFERÊNCIAS
BARROS, LELFELD, Fundamentos de metodologia cientifica, 2009 disponível em:< https://www.livrariacultura.com.br/p/livros/metodologia-de-pesquisa/fundamentos-de-metodologia-cientifica-5064026?utm_campaign=lomadee&utm_medium=afiliado&id_link=12571&utm_source=lomadee&utm_content=22269926&lmdsid=965534491113-176> a
Acesso em 30 Out. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 2.528, de 19 de Outubro de 2006. Política Nacional da Pessoa Idosa. Disponível em<http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2006/GM/GM-2528.htm> Acesso em 10 Nov. 2020.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde,2018. 91 p.: il. Disponível em < https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_atencao_pessoa_idosa.pdf> Acesso em 11 Nov. 2020.
______. Ministério do Desenvolvimento Social. Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais. 1. ed., 1. reimpr. Brasília: MDS, 2014.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de atenção básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. 1.ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2007. 
CECCON, R. F; et al. Envelhecimento e dependência no Brasil: características sociodemográficas e assistenciais de idosos e cuidadores. Ciênc. Saúde Colet. V.26, n.01, p.25. 2021. Disponível em< https://www.scielosp.org/article/csc/2021.v26n1/17-26/en/#> Acesso em 16 03. 2021
CAMACHO, A. C. L. F; COELHO, M. J. Políticas públicas para a saúde do idoso: revisão sistemática. Rev. bras. enferm. Brasília, v. 63, n. 2, p. 279-284, Apr. 2010. Disponível em<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672010000200017&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 11 Nov. 2020.
CRUZ, R. C; FERREIRA, M. A. Um certo jeito de ser velho: representações sociais da velhice por familiares de idosos. Texto contexto - enferm. Florianópolis, v. 20, n. 1, p. 144-151, Mar. 2011. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072011000100017&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 06 Nov. 2020.
DAWALIBI, N. W; et al. Envelhecimento e qualidade de vida: análise da produção científica da SciELO. Estudos de PsicologiaI Campinas. V.30, n.3, p 393-403, 2013. Disponível em< https://www.scielo.br/pdf/estpsi/v30n3/v30n3a09.pdf> Acesso em 20 Out. 2020.
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