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Envelhecimento Saudável e Exclusão Social

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1 
 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO FRANCISCO-FAESF 
CURSO DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
MILENNE BARBOZA SOARES 
WENDSON DOS REIS LIMA 
 
 
 
 
 
 
ENVELHECIMENTO E EXCLUSÃO SOCIAL: 
Como lidar para garantir uma velhice saudável- uma Revisão Integrativa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pedreiras-MA 
2021 
2 
 
MILENNE BARBOZA SOARES 
WENDSON DOS REIS LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENVELHECIMENTO E EXCLUSÃO SOCIAL: 
Como lidar para garantir uma velhice saudável- uma Revisão Integrativa 
 
 
 
 
Projeto apresentado ao curso de Enfermagem 
da Faculdade de Educação São Francisco como 
requisito para elaboração de monografia. 
 
Orientadora: Profa Esp Lidyanne Cardoso 
Passos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pedreiras-MA 
2021 
3 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Soares, Milenne Barboza. S676e 
 
Envelhecimento e exclusão social: como lidar para garantir uma velhice 
saudável- uma revisão integrativa. / Milenne Barboza Soares; Wendson 
dos Reis Lima. – Pedreiras, 2021. 40 f. 
 
Monografia (Graduação) – Faculdade de Educação São Francisco - 
FAESF. Curso de Bacharelado em Enfermagem, 2021. 
Orientação: Prof.ª Especialista Lidyanne Cardoso Passos. 
 
 
1. Envelhecimento saudável. 2. Exclusão Social. 3. Políticas Públicas. I. 
Título. II. Pedreiras – Faculdade de Educação São Francisco – FAESF. 
 
 
 
 CDD 610.730 
 
 
 
4 
 
MILENNE BARBOZA SOARES 
WENDSON DOS REIS LIMA 
 
 
 
ENVELHECIMENTO E EXCLUSÃO SOCIAL: 
Como lidar para garantir uma velhice saudável- uma Revisão Integrativa 
 
 
Projeto apresentado ao curso de Enfermagem 
da Faculdade de Educação São Francisco como 
requisito para elaboração de monografia. 
 
Orientadora: Profa Esp Lidyanne Cardoso 
Passos 
 
 
Aprovado em: ___/___/____ 
Nota: _____ 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Profa Orientadora. Enfermeira e especialista em Gestão em Saúde Administração 
Hospitalar- ITOP/Palmas Tocantins. Docente na Faculdade de Educação São 
Francisco 
 
 
Examinador 2 
 
 
Examinador 3 
 
 
 
 
5 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EPIGRAFE 
7 
 
RESUMO 
 
Introdução: o envelhecimento é um processo capaz de estabelecer múltiplas 
trajetórias durante todo o curso de vida de um indivíduo, o crescimento da população 
idosa vem aumentando rapidamente, desta forma a promoção e a educação de saúde, 
assim como a prevenção e o retardamento de doenças, devem ser ampliados para a 
população de idosos. Objetivo: Identificar fatores que possam promover uma velhice 
saudável sem exclusão social. Metodologia: É uma revisão de caráter integrativo a 
qual selecionou vinte e um artigos em bases de dados como Scielo, BVS, periódicos 
e Manuais de Saúde, eles passaram por leitura rigorosa de título, resumo e texto para 
serem selecionados para esta pesquisa, também foi utilizado o ano de publicação 
como um critério de inclusão. Resultados: os artigos selecionados foram organizados 
em tabela e caracterizados de acordo com autor, ano, título, revista, objetivo geral e 
os principais resultados, desta forma notou-se que exclusão está associado aos 
processos de reprodução da pobreza, das desigualdades e da segregação 
socioespacial, e que os cuidados integrados visam resolver o problema dos cuidados 
fragmentados e mal coordenados nos sistemas de saúde atuais e que quanto mais o 
profissional conhecer o histórico do seu paciente, melhores serão os resultados. 
 
 
Palavras-chave: Envelhecimento. Envelhecimento Saudável. Exclusão Social. 
Políticas públicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
ABSTRACT 
 
 
 
Introduction: aging is a process capable of establishing multiple trajectories 
throughout the life course of an individual, the growth of the elderly population has 
been increasing rapidly, thus promoting and promoting health, as well as preventing 
and delaying diseases , should be extended to the elderly population. Objective: To 
identify factors that can promote healthy old age without social exclusion. 
Methodology: It is an integrative review which selected twenty-one articles in 
databases such as Scielo, VHL, journals and Health Manuals, they underwent rigorous 
reading of the title, abstract and text to be selected for this research, it was also the 
year of publication was used as an inclusion criterion. Results: the selected articles 
were organized in a table and characterized according to author, year, title, magazine, 
general objective and the main results, thus it was noted that exclusion is associated 
with the processes of reproduction of poverty, inequality and segregation socio-spatial, 
and that integrated care aims to solve the problem of fragmented and poorly 
coordinated care in current health systems and that the more the professional knows 
his patient's history, the better the results will be. 
 
 
Keywords: Aging. Healthy Aging. Social exclusion. Public policy. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10 
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 12 
2.1 Objetivo geral .................................................................................................... 12 
2.2 Objetivos específicos ........................................................................................ 12 
3 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 13 
4 REFERÊNCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 14 
4.1 Aspectos gerais da terceira idade no Brasil ................................................... 14 
4.2 Políticas públicas: Enfermagem e os cuidados geriátricos .......................... 17 
4.3 Como garantir uma velhice saudável e evitar a exclusão social .................. 21 
5 METODOLOGIA .................................................................................................... 25 
5.1 Tipo de Estudo .................................................................................................. 25 
5.2 Coleta de dados ................................................................................................. 25 
5.3 Organização dos dados .................................................................................... 28 
5.4 Critérios de exclusão e inclusão ...................................................................... 28 
5.5 Riscos e benefícios da pesquisa ..................................................................... 29 
5.6 Aspectos éticos e legais ................................................................................... 29 
6 RESULTADOS ....................................................................................................... 30 
7 DISCUSSÕES ........................................................................................................ 37 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 Pode-se entender o envelhecimento como sendo um processo capaz de 
estabelecer múltiplas trajetórias durante todo o curso de vida de um indivíduo, em 
ralação ao estado de velhice, este está relacionado ao que se refere “ser velho”, esta 
condição é um resultado estabelecido pelo processo de envelhecimento, tal processo 
é construído baseado na influência socioeconômica, aos preceitos educativos e aoscuidados de saúde (DAWALIBI et al., 2013). 
 Segundo os autores o crescimento da população idosa vem aumentando 
rapidamente, assim como nos outros países em desenvolvimento, porém este 
aumento não é condizente com as boas condições de vida, estima-se que a população 
idosa do Brasil, será de 15 vezes mais, aproximadamente, até 2025, isso colocará o 
Brasil na sexta posição de países com mais idosos do mundo no ano de 2025. 
 No Brasil, a velocidade do envelhecimento da população será maior, se 
comparada as sociedades mais desenvolvidas do século passado, isto de acordo com 
a projeção do Banco Mundial (2011). Estima-se que nas próximas quatro décadas a 
população idosa triplique, o que irá passar de 20 milhões em 2010 para cerca de 65 
milhões em 2050, comparando 2000, onde 10% da população eram idosos, em 2050 
serão 49%, tal fato resulta em maiores pressões sobre os sistemas de saúde 
brasileiros, pois a demanda será aumentada de forma significativa, assim como 
mudanças na previdência social (VERAS; CALDAS; CORDEIRO, 2013). 
 Essas mudanças também devem ocorrer e serem observadas na saúde, pois 
à medida que a sociedade envelhece os problemas de saúde dos idosos acabam por 
desafiar as ofertas de saúde, desta forma promoção e a educação de saúde, assim 
como a prevenção e o retardamento de doenças, devem ser ampliados, o que gera a 
necessidade implementar políticas públicas voltadas aos idosos (VERAS; CALDAS; 
CORDEIRO, 2013). 
 Desta forma, as políticas públicas destacam que a longevidade tem sido de 
grandes aspectos positivos, pois a população idosa contribui com sua riqueza de 
habilidades, seus conhecimentos e claro, na experiência de vida cotidiana (TAVARES 
et al., 2017). 
11 
 
 A Organização Mundial da Saúde (OMS), classifica idosos de países 
desenvolvidos com um limite de 65 anos ou mais e de 60 anos ou mais em países que 
são subdesenvolvidos. A OMS define o envelhecimento saudável como um “processo 
de desenvolvimento e manutenção da capacidade funcional que permite o bem-estar 
na idade avançada”. Desta forma entende-se que a capacidade funcional está 
relacionada à capacidade física e mental do indivíduo e às questões ambientais e suas 
relações sociais, não sendo este excluído da sociedade (DAWALIBI et al., 2013). 
 Segundo Souza (2013) a exclusão social da pessoa idosa está ligada com o 
preconceito e a hostilidade das outras pessoas que os julgam como incapazes, 
descartáveis e improdutíveis para o desenvolvimento da sociedade, pois doenças 
crônicas são comuns na velhice e segundo estas pessoas tais condições os coloca 
nessa posição, desta forma a família entra como o principal eixo das relações sociais, 
porém muitos idosos ainda são excluídos do vínculo familiar, o que leva os mesmos 
ao refúgio nos cuidados de saúde e as políticas públicas voltadas a eles. 
 Estudos epidemiológicos mostram que existem doenças e limitações que 
podem ser estáveis no processo de envelhecimento, colocando como um fator 
determinante para o envelhecimento saudável o uso de serviços preventivos, adoção 
de hábitos saudáveis e eliminação de fatores de riscos (TOLDRÀ et al., 2014). Desta 
forma, pergunta-se: Como promover o envelhecimento saudável e evitar a exclusão 
social dos idosos? Pois, não basta somente viver mais é importante que os anos 
adicionais sejam desfrutados com bem-estar: físico, mental e social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
. 
 
12 
 
 
 
 
2 OBJETIVOS 
 
2.1 Objetivo geral 
 
• Identificar fatores que possam promover uma velhice saudável sem exclusão 
social. 
 
2.2 Objetivos específicos 
 
• Relatar aspectos gerais dos idosos no Brasil; 
• Enfatizar as políticas públicas voltadas à terceira idade; 
• Destacar a importância do enfermeiro nos cuidados com a terceira idade; 
• Identificar as consequências da exclusão social na vida do idoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
3 JUSTIFICATIVA 
 
 O foco da enfermagem está em promover e recuperar a saúde da população, 
desta forma, houve o despertar por identificar como promover uma vida saudável na 
velhice, visto que a taxa de idosos tem aumentado e consigo, acarretado o sistema 
de saúde, o que torna importante analisar as políticas e cuidados de saúde para com 
esta população alvo, com a finalidade de garantir uma velhice saudável e sem 
exclusão social. 
 Estudos como o de Veras, Caldas e Cordeiro (2013) comprovam que a 
população de idosos só tendem a aumentar com o passar dos anos, portando é de 
grande importância que a sociedade em geral saiba como estabelecer parâmetros de 
vidas saudáveis, almejando uma terceira idade estável, com bem-estar físico mental 
e social. Já que a longevidade traz consigo a importância de conviver com pessoas 
experientes que muito tem a ensinar. 
 Tendo em vista que a Enfermagem é a profissão protagonista da promoção, 
prevenção e recuperação à saúde, faz-se necessário que está se reinvente para saber 
lidar para garantir aos idosos uma vida de qualidade, uma vez que com sua saúde 
estabelecido é possível que o idoso faça parte da sociedade como um público 
autônomo e com capacidade funcional estável. 
 Outro ponto relevante é quanto a colaboração para a pesquisa cientifica, visto 
que, esse trabalho serve como base de apoio a investigação e orientação para novas 
discussões acadêmicas, como base de informação para futuros estudos que adotarem 
essa linha. 
Desta forma é importante verificar se as ações de saúde estão aptas a suprir 
com as necessidades, pois o setor saúde precisa acompanhar o aumento de idosos, 
podendo garantir a eles o seu direito à saúde e participação social em meio à 
sociedade, desta forma este tópico relatou medidas de saúde voltadas a melhorar a 
saúde do idoso, o que tem como resultado a não exclusão social e o impacto da 
mesma na vida do idoso. 
14 
 
Por fim, essa discussão é de fundamental importância para a ciência da saúde, 
bem como para a própria enfermagem, uma vez que demonstra as ações mais 
frequentes adotadas pelos enfermeiros para com os idosos, partir disso, essa 
investigação passa a ser um auxílio a informação e a prática de cuidar, já que essa é 
uma das práticas da Enfermagem. 
4 REFERÊNCIAL TEÓRICO 
 
4.1 Aspectos gerais da terceira idade no Brasil 
 
 Segundo os estudos de Cruz e Ferreira (2011), o processo de envelhecimento 
é algo natural e faz parte das etapas da vida humana, na qual ocorrem mudanças 
físicas, sociais e mesmo psicológicas, pois com a chegada da terceira idade ocorrem 
também as alterações funcionais e estruturais, as quais são próprias do processo de 
envelhecimento normal encontrado em todos os idosos. 
Em concomitância os estudos de Dawalibi et al. (2013) afirmam que o 
envelhecimento é um processo normal no qual estabelece múltiplas trajetórias durante 
toda a vida de um indivíduo, já a velhice está diretamente ligada à finalidade de ser 
velho, tal condição é estabelecida pelo processo de envelhecimento, onde este está 
relacionado com as questões socioeconômicas, às culturais, os termos educativos e 
aos cuidados de saúde, os quais inclui hábitos sociais e de vida. 
Apesar de o processo de envelhecimento ocorrer em todos os idosos, algumas 
variam de um indivíduo para o outro, já que além da idade leva-se em consideração 
os fatores genéticos, o ambiente no qual indivíduo está inserido, os hábitos 
alimentares e de vida, a busca por cuidados de saúde, tal fato explica o porquê de as 
pessoas não terem características exatamente igual no processo de envelhecimento, 
como os cabelos brancos, por exemplo, tal fato implica em que o conceito de 
envelhecimento possui uma vasta variedade (CRUZ; FERREIRA, 2011). 
Porém nem sempre foi assim, durante a era Vargas, em 1930 a 1964 a velhice 
era encarada como um problema, onde ser velho não era definido somete pela idade 
e tais características, naquela época se tratava também de algo que não era biológico, 
pois estavarelacionado ao poder social de contribuição, onde o tema da velhice 
ocupava espaço até mesmo nas lutas políticas, por meio da Previdência Social da 
década (GOIS JR, 2020). 
15 
 
Entretanto a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), classifica o 
envelhecimento como sendo um “processo sequencial, acumulativo, individual, 
universal, irreversível, não patológico de deterioração de um organismo no qual está 
maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de tal maneira que o indivíduo 
se torne menos capaz frente a determinadas situações e, portanto, aumente sua 
possibilidade e risco de morte” (FARIAS; SANTOS, 2012). 
 
 Porém é importante retratar que o envelhecimento da população tem sido 
evidenciado pelo aumento da expectativa de vida do idoso, tendo diminuído as taxas 
de mortalidade e de natalidade, tal fato ocorre em boa parte dos países do mundo nas 
últimas décadas, a quantidade de idosos com 80 anos é marcada por seu aumento, 
os estudiosos ainda afirmam que os idosos desta faixa etária acabam por se tornar 
vulneráveis e em muitas das vezes perdem sua autonomia (CECCON et al., 2021). 
 Segundo a Organização Mundial da Saúde, todo indivíduo com 60 anos ou mais 
é considerado um idoso, no Brasil existem mais de 28 milhões de pessoas dentro 
desta faixa etária, o que coloca os idosos na ocupação de 13% da população total do 
país, segundo a Projeção da População que foi divulgada em 2018 pelo IBGE, esse 
percentual deve dobrar nas próximas décadas, alterando a transição demográfica 
(IBGE, 2019). 
 Giacomelli et al. (2016), descreve a transição demográfica como sendo um 
processo que se caracteriza pela passagem de um regime demográfico, onde as taxas 
de natalidade e mortalidade são altas para uma fase em que as taxas passam a 
reduzir, se tornando baixas, onde provoca o aumento na proporção de idosos na 
população. 
 Historicamente, os estudos de Gois Jr (2020) afirmam que a transição 
demográfica do envelhecimento populacional, teve seu início ainda nesta era de 1930 
a 1964, tal aumento está relacionado ainda com o surgimento acentuado das doenças 
da modernidade da época, as quais se referiam às neoplasias e cardiopatias, em uma 
década em que a saúde ainda era precária. Este aumento da população idosa, 
continua em sentido crescente até os dias atuais. 
 Seguindo este crescimento, a projeção indica que no ano de 2050 terá cerca 
de 253 milhões de habitantes no Brasil, onde boa parte serão idosos, tal fato nos 
coloca abaixo apenas da Índia, China, EUA e Indonésia, onde o Brasil aparecerá na 
quinta posição de maior população do planeta (MIRANDA; MENDES; SILVA, 2016). 
16 
 
 Os avanços tecnológicos e científicos colaboram diretamente para o rápido 
envelhecimento da população no mundo, principalmente nas regiões menos 
desenvolvidas. As projeções demográficas apontam que em 2050, dois bilhões (21%) 
dos indivíduos chegarão a idade de 60 anos ou mais de idade. No Brasil, no ano de 
2050 cerca de um terço da população será de idosos o que dá um percentual de 29,3% 
e 6,7% terão de 80 anos para mais (MIRANDA; MENDES; SILVA, 2016). 
 
Imagem 1- Projeção da População no Brasil 
 
Fonte: IBGE, 2019. 
 
 Segundo Felix (2011), consta que em 2050 os pais bem desenvolvidos terão 
uma expectativa de vida de 87,5 anos para os de sexo masculino e 92,5 para a classe 
feminina, já nos países que se encontram em desenvolvimento, terá uma expectativa 
de 70,6 para os homens e de 86 para as mulheres, tal fenômeno está relacionado com 
a redução das taxas de mortalidade e fecundidade. 
17 
 
Tal tópico mostra o quão valioso é a historicidade dos idosos no Brasil, onde 
participaram desde as questões políticas e à busca por direitos, com o passar das 
décadas a projeção de idosos foram aumentando, este aumento é de suma 
importância para as gerações, visto que os idosos são carregados de experiências e 
saberes os quais podem ser transmitidos e aprendidos pelos que o cercam. 
4.2 Políticas públicas: Enfermagem e os cuidados geriátricos 
 
 A família Brasileira passou por uma série de mudanças, deixando de ser 
predominantemente jovem, assumindo uma posição de um contingente cada vez 
maior de idosos, os quais estão na faixa etária de 60 anos ou mais. Essas alterações 
tem ocorrido de forma significativa, o que exige rápidas intervenções em saúde por 
parte do estado, com implantação e implementação de políticas públicas importantes 
e fundamentais, voltadas para a pessoa idosa, visto que a população de idosos esta 
tendenciada ao aumento constante nos próximos anos (MIRANDA; MENDES; SILVA, 
2016). 
 Estudos já comprovam que em 2050 o Brasil terá cerca de 77 milhões de 
brasileiros que necessitam e são dependentes de cuidados prolongados, dentre estes 
milhões está incluso idosos e crianças e somente 30% dos municípios do país 
possuem instituições de assistência, isto no ano de 2009, portanto ao mesmo tempo 
em que a população aumenta, os cuidados devem acompanhar, sendo então os 
profissionais de saúde, os serviços que assistam de forma precisa e voltada para as 
questões de saúde da e cuidados da terceira idade assim como para um auxílios ao 
seu cuidador (CECCON et al., 2021). 
 A maioria dos cuidadores de idosos, no Brasil, são pessoas que compõem a 
família, seja cônjuge ou filhas, em sua maioria os cuidadores são as mulheres, onde 
elas estão numa faixa etária de 50 anos para mais, tendo então proximidade física ao 
do idoso, o que pode desencadear também dificuldades futuras, já que com o aumento 
da idade algumas alterações também são recorrentes, sendo está associada com 
algumas necessidades (CECCON et al., 2021). 
 Como relata os estudos de Toldrá et al. (2014) que afirma que a velhice acaba 
sendo associada com a existência e a necessidade de conviver com disfunções 
adquiridas e com doenças crônicas que são comuns nesta fase, fatos estes que levam 
ao declínio da capacidade funcional, colocando em risco a autonomia do idoso. Porém 
18 
 
alguns estudos epidemiológicos afirmam que algumas doenças e limitações podem 
ser evitáveis com o uso de serviços preventivos, os quais ocorrem por meio de 
políticas públicas de saúde e do cumprimento do direito do idoso. 
 No Brasil, foi conquistado o direito integral e universal por meio da Constituição 
de 1988 com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), este direito faz entender 
que o acesso a saúde e aos serviços e ações devem ir ao encontro das diferentes 
realidades e necessidades de saúde populacional e individual incluindo os idosos, 
portanto devendo assim realizar políticas e ações de cuidados destinados a este 
público (TOLDRÁ et al., 2014) 
 Para que os idosos tenham os seus direitos garantidos foi criado a Política 
Nacional da Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI), a qual tem por finalidade assegurar os 
direitos do idoso, com o objetivo de criar condições para promoção da saúde de 
maneira que o idoso tenha autonomia e participação efetiva na sociedade. Portanto a 
própria PNSPI confirma que faz parte do direito da pessoa idosa estar de forma ativa 
em meio á sociedade (BRASIL, 2006). 
Desta forma pode-se destacar os vários direitos do idoso a PNSPI faz uma 
listagem dos direitos que o idoso possui no âmbito saúde, sendo as competências: 
prevenção, promoção e recuperação da saúde do idoso, o qual deve ser feito por meio 
de medidas e de programas que estejam voltados para métodos de prevenção e de 
reabilitação a saúde do idoso (BRASIL, 2006). 
 Ainda em se tratando de Brasil (2006) relata-se os direitos do idoso na área da 
justiça a qual deve haver o incentivo para o esporte e lazer, criando programas que 
proporcionem atividades físicas, gerando melhoria da qualidade de vida do idoso e 
estimulando o mesmo a participar da sociedade, esta é uma das intervenções 
relacionadas ao idoso que refletem na sua saúde e no seu processo de evitar a 
exclusão social. 
 Ainda falando das políticas voltadas para os idosos,Brasil 2014, coloca em 
destaque também a existência da clínica ampliada, a qual visa utilizar ferramentas e 
projetos para o bem-estar do idoso, como o Projeto Terapêutico Singular (PTS), o qual 
objetiva deslocar-se dos sinais e sintomas da doença indo ao contexto onde elas 
aparecem e acarretam ao sofrimento. 
Visto que o PTS é uma estratégia de cuidado que desenvolve um conjunto de 
ações, a qual é proveniente do diálogo construído pela equipe multidisciplinar, as 
quais devem levar em conta as necessidades, as crenças, as expectativas, o contexto 
19 
 
social no qual esta pessoa está inserida, pois embora o idoso esteja em um 
determinado ambiente, cada um deles devem ser vistos de maneira singular (BRASIL, 
2014). 
 Um dos parâmetros singular de cada indivíduo, bem como dos idosos, tendo 
em vista que a saúde é o bem-estar físico, mental e socioeconômico, destacamos o 
Programa Academia da Saúde, o qual é desenvolvido na Assistência Básica e traz 
vários benefícios para a pessoa idosa, pois este programa está voltado para 
potencializar ações que preservem a capacidade funcional do idoso, como por 
exemplo, as danças e atividades físicas, devendo ser realizada uma avaliação para 
verificar a autonomia do idoso, este programa é importante para trabalhar o risco de 
queda no qual o idoso pode ser acometido, podendo isto gerar a perda da sua 
autonomia (BRASIL, 2018). 
 Outro cuidado oferecido em âmbito da atenção básica de saúde, se trata das 
Práticas Integrativas e Complementares em saúde (PICS), a qual busca estimular 
mecanismos para a prevenção de agravos e para a recuperação da saúde, frisando 
sempre uma conversa acolhedora pautada no desenvolvimento do vínculo terapêutico 
e na relação ambiente, ser humano, sociedade e família (BRASIL, 2006). 
 Em concomitância, os estudos de Evangelista (2019) ressalta que os 
trabalhadores da Estratégia Saúde da Família (ESF) possuem e desempenham um 
importante papel na promoção, proteção e recuperação da saúde do idoso, colocando 
o enfermeiro como o principal profissional nestes cuidados, onde os mesmos 
constroem uma relação forte e mútua, facilitando e estimulando aos cuidados na 
terceira idade. 
Segundo Portella (2010) a enfermagem possui um papel de grande relevância 
na assistência ao idoso, assim como para com o seu familiar, pois o enfermeiro deve 
realizar visitas domiciliares (VD) para acompanhar de perto a vida do idoso, onde 
alguns encontram-se com morbidades que os impossibilita de se direcionar às 
unidades básicas de saúde. Porém, o papel da enfermagem não se restringe apenas 
na atenção integral do idoso, mas também a identificar necessidades que o cuidador 
familiar possa ter, pois este estudo comprova que em sua maioria das vezes, o 
cuidador é um familiar com idade próxima ao do idoso. 
Ainda referente à enfermagem, e em concomitância com os estudos de 
Portella, em Brasil (2007) demonstra que o papel da enfermagem no processo de 
envelhecimento e na saúde da pessoa idosa se remete à realizar atenção integral às 
20 
 
pessoas idosas; realizar assistência domiciliar; realizar consultas de enfermagem, 
incluindo a avaliação multidimensional rápida, se necessário solicitar exames 
complementares e prescrever medicações; supervisionar o trabalho do ACS e da 
equipe de enfermagem; realizar atividades de educação permanente, junto aos 
demais profissionais; orientar o idoso e familiares como utilizar os medicamentos. 
Desta forma, os cuidados de enfermagem ao idoso é indispensável para as 
ações que permeiam a saúde do mesmo em todas as áreas, não somente na doença 
crônica, mas nas questões de bem-estar, seja ele físico, emocional e mental. É 
importante que a enfermagem busque um cuidado singular para cada individualidade 
dos idosos, pois é necessário levar em consideração o fato de cada um deles possuem 
necessidades específicas buscando os indicadores de saúde da pessoa idosa 
(SOUZA et al., 2019) 
Um importante indicador da saúde do idoso é a capacidade funcional, pois isto 
reflete o quanto os idosos são independentes e capazes de realizar suas atividades 
cotidianas, em seus diferentes graus de complexidade, tal fato, permite que o idoso 
possua uma vida social adequado, não sendo então excluso. Quando os idosos são 
incapazes de executar algumas ações, possuindo então uma incapacidade funcional 
ele perde sua autonomia e passa a depender de terceiro isto pode estar associado 
com a presença de doenças crônicas, a própria idade avançada, entre outros fatores 
(VELOSO et al., 2020). 
Destaca-se que a enfermagem atua diretamente no incentivo à capacidade 
funciona, sendo este o profissional que faz o acompanhamento de cuidado 
continuado, e sendo o provedor de visitas domiciliares podendo, portanto, observar a 
necessidade de um encaminhamento a outras especialidade, atuando de forma 
precoce à saúde do idoso, fazendo parte da conduta de enfermagem o 
aconselhamento em relação aos cuidados gerais (VELOSO et al., 2020). 
 O aumento da taxa de idosos, faz com que as políticas públicas de saúde se 
mobilizem com finalidade de promover o bem-estar à terceira idade, este tópico tratou 
de mostrar algumas políticas e projetos voltados aos idosos, bem como colocar o 
enfermeiro como protagonista nas ações de cuidados, visto que na realidade é 
exatamente isto que acontece, é o enfermeiro que possui um contato direto e 
continuado com a pessoa idosa em ambiente de vida. 
 
21 
 
4.3 Como garantir uma velhice saudável e evitar a exclusão social 
 
 A velhice saudável está relacionada com a qualidade de vida que alguém pode 
ter, a qual relaciona-se com diversos fatores que abrange cuidados de saúde, 
condições de estilo de vida, seus direitos humanos e sociais, além disso, o conceito 
de qualidade de vida está vinculado com a autoestima, o bem-estar pessoal, as 
questões socioeconômica, o estado emocional, a interação social, o autocuidado, os 
valores culturais, as atividades intelectuais e o suporte familiar, todos estes elos são 
de suma importância para evitar a exclusão social do idoso (TOLDRÁ et al., 2014). 
 A exclusão social se refere em excluir pessoas do seu meio de interação, sendo 
este o meio social, este termo pode ainda está relacionado com a “inclusão precária” 
que o próprio sistema impõe. Diversos fatores são relevantes para que haja a exclusão 
social, dentre eles as questões políticas, econômicas e o ambiente no qual o indivíduo 
vive, gerando uma destituição de padrões dignos de vida (FARIAS; SANTOS, 2012). 
 Em se tratando da exclusão da pessoa idosa, é possível notar que na maioria 
das vezes a chegada da idade acarreta consigo a aposentadoria e a perca das 
atividades de emprego, o que já exclui o idoso de um meio social ao qual estava 
habituado, a presença de comorbidades, doenças crônicas que também são comuns 
aos idosos, faz com que este perca parte da sua independência, perdendo, portanto, 
a capacidade de conviver no meio social com maior liberdade (VELOSO et al., 2020). 
 Desta forma, os estudos firmam que essas alterações na vida do idoso, podem 
levar a ser excluído ou mesmo excluir-se da sociedade, podendo isto interferir 
diretamente na sua questão de saúde, visto que este fator pode adoecer o seu estado 
mental, podendo acarretar uma depressão e a falta de vontade para buscar sua 
autonomia e independência (VELOSO et al., 2020). 
 O estudo de Pozzo e Furini (2010), o qual mostra que alguns dos fatores mais 
predominantes para que o idoso seja excluído refere-se à pobreza, suas questões de 
saúde e falta de assistência, seja ela por meio do sistema de saúde ou mesmo pela 
ausência de um cuidador familiar, por exemplo e para que este idoso não seja então 
excluído é importante estabelecer algumas medidas. 
 De acordo com os estudos de Veras e Oliveira (2018), faz-se necessário 
encontrar medidas que visem incorporar os idosos em meio a sociedade para que se 
possa mudar antigos conceitosque passam por uma hierarquia, como por exemplo: 
22 
 
que o idoso é um ser em fase de decomposição e não deve, portanto, ser visto como 
um ser importante que deve estar inserido no meio de convivência. 
 É preciso ainda utilizar de novas tecnologias, com inovação e sabedoria, tendo 
por finalidade o alcance pela democracia e equidade em relação à distribuição dos 
serviços de saúde os quais devem ser facilitados para o grupo populacional que mais 
vem crescendo no Brasil, ou seja, os idosos criando medidas destinadas a eles 
(VERAS; OLIVEIRA, 2018) 
 Uma medida que pode ser citada para reinserir o idoso no meio social trata-se 
do grupo de apoio de terceira idade, onde o idoso pode frequentar e participar 
ativamente de todas as ações e projetos os quais são considerados como um espaço 
de sociabilidade, permitindo que os valores a novas formas de se relacionar sejam 
encontradas (GUERRA; CALDAS, 2010). 
 É importante que a saúde pública visualize o grupo de apoio como uma medida 
de grande relevância, criando centro de convivência dos idosos e disponibilizando a 
eles o que lhes é de direito, como a participação social, a inserção em atividades, 
ações e projetos de lazer, promovendo, portanto, uma velhice em processo saudável 
(GUERRA; CALDAS, 2010). 
 Segundo Toldrá et al. (2014) uma velhice saudável e de qualidade, permite com 
que o idoso consiga desempenhar determinadas funções e atividades diárias, pois é 
levado em consideração a manutenção de sua autonomia por meio da capacidade 
funcional do organismo, onde possuem sua independência e se permite a realizar 
seus cuidados básicos de vida. 
Para garantir um envelhecimento saudável é necessário a adoção de hábitos e 
comportamentos voltados para o estilo de vida, como por exemplo: uma alimentação 
saudável, não ser tabagista e nem etilista e adesão a atividades físicas, tais condutas 
auxiliam no controle de doenças crônicas e transmissíveis, as quais são responsáveis 
pelas causas de morte da população idosa, vale ressaltar que o idoso precisa se fazer 
presente nas campanhas de saúde destinadas a eles, como por exemplo a distribuição 
de vacinas, voltadas para a saúde do idoso, tais fatores quebram todo o paradigma 
imposto à velhice (TAVARES et al., 2017). 
Visto que ainda existe uma visão estereotipada de ser velho, o que pode gerar 
discriminação contra os idosos, os quais estão baseados somente com sua idade, o 
que se chama de discriminação etária. Um exemplo básico deste tipo de discriminação 
é o achismo de que todos os idosos dependem de terceiros e apresentam um fardo 
23 
 
para a família, para o estado e para sociedade em que está inserido, tal fato leva a 
exclusão social da terceira idade, muito embora exista idosos totalmente 
independentes e com sua capacidade funcional preservada (BRASIL, 2018). 
Existem uma diversidade de capacidades funcionais dos indivíduos, as quais 
são importantes para a organização do planejamento da atenção à saúde da pessoa 
idosa, para detectar qual a necessidade do idoso é necessário a realização de uma 
avaliação multidimensional, essa estratificação é útil para organizar as ações de 
saúde dirigida ao coletivo, contemplando as necessidades gerais dos diferentes perfis 
da população, assim como planejar intervenções especificas para cada pessoa, visto 
que cada ser é singular, tais intervenções são realizadas pela Rede de Atenção à 
Saúde (RAS) (BRASIL, 2018). 
É importante ainda, ressaltar a relevância da Saúde Pública e Epidemiologia 
neste papel, pois as políticas públicas voltadas para garantir a saúde dos idosos assim 
como da população como um todo devem ser respaldadas por evidências cientificas 
e são estes órgãos que desenvolvem pesquisas, por meio de coleta de informação 
vindas do sistema de vigilância que possibilita dados consequentes da doença 
(CAMACHO; COELHO, 2010). 
Segundo os autores é necessário verificar o desenvolvimento das políticas 
públicas, pois elas devem amparar o idoso de forma adequada, desta forma é 
importante uma reorientação dos serviços de saúde, onde a assistência básica de 
saúde deve receber mais investimentos, visando as estratégias de prevenção e 
promoção à saúde (CAMACHO; COELHO, 2010). 
É preciso colocar em prática a Política Nacional da Saúde da Pessoa Idosa, 
assim como os projetos nela imposta, para que assim o idoso tenha seus diretos de 
saúde garantidos e estabelecidos, sendo notório que com a saúde em dias o idoso 
poderá partilhar de momentos familiares e sociais e tendo sua garantia a saúde 
preservada (TOLDRÁ et al., 2014). 
Para garantir a saúde do idoso é importante que os profissionais de saúde, 
dando destaques àqueles que atuam diretamente na porta de entrada, a atenção 
básica, devem ser alvo de treinamentos e de capacitação continua, para que estes 
possam se adequar às necessidades da população idosa, é preciso estimular o 
fortalecimento das relações familiares com o objetivo de diminuir as dificuldades que 
os familiares e idosos estão submetidos, onde o profissional de saúde também possui 
sua importância na vida do idoso (CAMACHO; COELHO, 2010). 
24 
 
É de grande relevância que os profissionais de saúde, em principal a equipe 
multiprofissional da Atenção Básica de Saúde, trabalhem em conjunto para promover 
saúde de qualidade as idosos, delimitando o grau de capacidade funcional do idoso, 
para realizar ações que envolvam atividades físicas, orientação quanto a uma boa 
alimentação e hábitos saudáveis, é viável manter a carteira de vacinação do idoso 
atualizada, realizar testes complementares, testes de glicemia, entre outros. Aos 
idosos que possuem algum bloqueio físico, deve ser referido aos Centros 
Especializados de Reabilitação (CER), pra os idosos alcançarem uma vida funcional 
e com autonomia (TAVARES et al., 2017). 
 
25 
 
5 METODOLOGIA 
 
5.1 Tipo de Estudo 
 
O presente estudo teve como métodos uma revisão bibliográfica de caráter 
integrativa e abordagem descritiva. A partir de acervos delimitados pelo conjunto de 
dissertações, teses, artigos, livros, revistas e sites publicados na área da saúde. 
Uma revisão de caráter integrativa está disposta a realizar uma pesquisa 
pautada nos conhecimentos atuais sobre um determinado tema, pois a mesma é 
conduzida a identificar, analisar e sistematizar assuntos relacionados à temática, 
porem de autores diferentes, desta forma a pesquisa integrativa visa descrever o 
desenvolvimento de políticas, protocolos e estudos e assim como a crítica necessária 
na pratica diária (SOUZA: SILVA: CARVALHO, 2010). 
Para Barros e Lelfeld (2009), uma abordagem descritiva, é uma realização de 
junção com o estudo complexo a análise de dados, registro e a interpretação das 
ocorrências do mundo físico, sem que haja a intervenção do pesquisador, de modo 
geral uma pesquisa de abordagem descritiva, como o próprio nome já diz, visa 
descrever um fato que seja real. Portanto, a pesquisa descritiva segue uma linha de 
ação, que consiste em observar, interrogar, coletar, analisar, registrar e interpretar, 
descrevendo características de uma determinada população, fenômeno ou mesmo 
estabelecendo relações entre as variáveis. 
 
5.2 Coleta de dados 
 
 Para a realização deste estudo, foram utilizadas pesquisas em internet/online, 
nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic 
Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da 
Saúde (LILACS), Banco de Dados de Enfermagem (BDENF), Medical Literature 
Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Capes Periódicos. 
Segundo Mendes et al. (2008) ao se tratar de uma revisão integrativa da 
literatura, de caráter descritivo e exploratório, seguir as seguintes etapas: I- identificar 
do tema e sua formulação na pesquisa, II- elaborar dos critérios de inclusão e exclusão 
de artigos relacionados, III- definir as informações a serem consideráveis ao estudo26 
 
em seleção, IV- avaliar e analisar os artigos selecionados, V- interpretar os resultados 
alcançados, VI- apresentar a revisão e síntese do conhecimento. 
Como forma de delimitar esta pesquisa, utilizamos descritores em saúde como: 
Envelhecimento, Envelhecimento Saudável e Exclusão Social, os quais contemplam 
a temática apresentada. Ao utilizar os descritores o acervo de artigos encontrados 
foram muitos, os quais foram selecionados e estão dispostos na tabela seguinte. 
 
 
Tabela 1- artigos encontrados e artigos selecionados, Pedreiras, 2021 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2021 
 
Ainda como uma forma de organizar os artigos selecionados, excluindo aqueles 
que não estão de acordo com a temática aqui abordada, utilizou-se o fluxograma de 
PRISMA, o qual mostra em números os inclusos e exclusos após leitura e seleção dos 
autores desta pesquisa (GALVÃO; ANDRADE; HARRAD, 2015). 
 
 
 
 
 
 
 
FONTES DE 
INFORMAÇÃO 
ARTIGOS 
ENCONTRADOS 
ARTIGOS 
SELECIONADOS 
SCIELO 571 14 
PERIÓDICOS CAPES 385 
 
01 
BIBLIOTECA VIRTUAL 
DE SAÚDE (BVS) 
100 01 
MANUAIS DE SAÚDE 
 
12 05 
TOTAL 1068 21 
27 
 
 
Fluxograma prisma 1- Processo de exclusão e inclusão de artigos, Pedreiras, 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2021 
 
 
 
Registros após a remoção de duplicatas 
(n=683) 
Registros identificados por outras fontes 
(n=12) 
 
Manuais de saúde (n=12) 
ID
EN
TI
FI
CA
ÇÃ
O
 
EL
IG
IB
IL
ID
AD
E 
IN
CL
U
ÍD
O
S 
TR
IA
G
EM
 
Estudos incluídos na 
síntese da pesquisa 
(n =21) 
Artigos recuperados pela estratégia de 
busca (n=1056) 
Scielo (n=571) Periodicos (n=385) 
BVS (n=100) 
 
Artigos de texto completo 
excluídos, após leitura do 
resumo (n =161) Artigos de texto completo 
avaliados para 
elegibilidade (n =21) 
Registros excluídos após 
leitura do título (n =503) 
 Registros selecionados 
após leitura do título 
(n=180) 
 
 
 
28 
 
5.3 Organização dos dados 
 
Para delimitar as questões de pesquisas usamos a estratégia PICO, o que 
possibilitou a definição correta das informações que são necessárias para a resolução 
pesquisa, focando no objetivo da mesma, para evitar realização de buscas 
desnecessárias. 
 
Tabela 2 - Descritores da estratégia PICO, Pedreiras, 2021 
Estratégia Definição Identificação Descritores/Palavras- chave Operadores 
P Paciente ou problema 
Terceira 
idade, Idosos 
Envelhecimento, 
Exclusão social. 
AND 
 
I Intervenção Saúde pública 
Envelhecimento 
saudável, Políticas 
Públicas 
AND 
 
(OR) 
C Comparação ou controle ... ... ... 
O Desfecho Ações de saúde Atenção à saúde OR 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2020 
 
O Material foi coletado e analisado para que assim tenha sido encaixado nos 
critérios de inclusão e exclusão desta pesquisa os quais, foram feitos através de uma 
leitura crítica do material coletado focando nos títulos e resumos dos trabalhos. 
 
5.4 Critérios de exclusão e inclusão 
 
Para os critérios de inclusão foram utilizados apenas os artigos originais 
indexado do ano de 2010 à 2020. Os quais foram encontrados a partir das 
combinações das palavras-chaves encontrado nos descritores, com o tema proposto 
em seus títulos e que estavam disponíveis on-line, em formato de texto completo no 
idioma disposto, indexados em uma das bases anteriormente citadas. 
29 
 
Foram excluídos artigos que não abordavam os mesmos objetivos do trabalho 
descrito, artigos duplicados e que analisavam aspectos de outro público populacional, 
que estavam com difícil linguagem e àqueles fora da data proposta pela pesquisa. 
 
5.5 Riscos e benefícios da pesquisa 
 
O risco no qual a pesquisa estava inserida, refere-se ao fato de não haver 
material didático referente a temática suficientes nas bases de dados, visto que esta 
pesquisa é inteiramente de revisão bibliográfica, o que poderia ter impossibilitado a 
realização do desenvolvimento da pesquisa ou que o conteúdo escolhido não pudesse 
atender aos critérios estabelecidos pelos autores para o alcance dos objetivos. 
Os benefícios estão ligados à classe destinada, a qual são os idosos, pois este 
estudo tem grande colaboração à Saúde Pública, onde também coloca o enfermeiro 
em posição de protagonismo, tendo este que ter um cuidado holístico diante esse 
assunto, esta pesquisa também contribuirá para pesquisas futuras, visto que é um 
tema atual e de grande relevância, vale ressaltar a existência de seus benefícios para 
a formação acadêmica e vida profissional. 
 
5.6 Aspectos éticos e legais 
 
O estudo foi realizado diante à supervisão de um membro da docência da 
Faculdade de Educação São Francisco, onde sempre foi mantido o respeito pelos 
autores da pesquisa, foram respeitadas as normas e técnicas da Instituição para a 
elaboração do trabalho cientifico, e esta pautada de acordo com o modelo de 
formatação estabelecido pela Associação Brasileira de Normas (ABNT), a qual é a 
agência reguladora e normalizadora de publicações técnicas no Brasil e seguiu 
criteriosamente as ideias dos autores citados 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
6 RESULTADOS 
 
Durante as buscas foram encontrados 1068 textos, após a aplicação dos filtros 
de busca esse número caiu para 683, sendo 503 excluídos, pois estavam duplicados. 
Posteriormente a exclusão dos repetidos, foram lidos os resumos dos artigos 
restantes, onde 161 artigos foram excluídos por não estarem de acordo com o tema, 
restando apenas 21 artigos para a leitura do texto completo. 
A Tabela 1 apresenta as caracteristicas bibliométricas dos estudos 
relacionados ao tema abordado, as informações pautadas são:autores, ano de edição, 
título, periódico, objetivo e resultado. 
 
Tabela 1. Dados bibliométricos dos artigos utilizados no estudo. Pedreiras, 2021 
 
N° 
 
AUTOR/ ANO 
 
TITULO 
 
REVISTA 
 
OBJETIVO GERAL 
PRINCIPAIS 
RESULTADO 
PU
BL
IC
AÇ
ÃO
 0
1 
 
 
 
 
 
CRUZ, R. C; 
FERREIRA, M. 
A (2011) 
 
 
 
 
Um certo jeito de 
ser velho: 
representações 
sociais da velhice 
por familiares de 
idosos 
 
 
 
 
 
Texto 
contexto - 
enferm 
 
Conhecer as 
representações 
sociais da velhice 
por familiares de 
idosos hospitalizados 
e discutir suas 
implicações para o 
cuidado ao idoso 
pela família no 
domicílio 
Resulta então desta 
pesquisa, que as 
representações sobre a 
velhice, para o grupo 
estudado, têm relação 
muito mais com 
características 
psicológicas atribuídas 
ao velho, a traços da 
personalidade 
imputados a ele, do que 
propriamente com 
alterações físicas 
PU
BL
IC
AÇ
ÃO
 0
2 
DAWALIBI, N. 
W; ANACLETO, 
G.M.C; 
WITTER, C; 
GOULART, 
R.M.M; 
AQUINO, R. C 
(2013) 
 
 
Envelhecimento e 
qualidade de vida: 
análise da 
produção 
científica da 
SciELO. 
 
 
 
Estudos de 
PsicologiaI 
Campinas 
Analisar o 
envelhecimento e a 
qualidade de vida 
quanto às variáveis: 
título, autoria, sexo, 
áreas de 
conhecimento e 
periódicos 
Concluiu-se que a 
avaliação sistemática da 
produção, desde a 
autoria até o 
delineamento, pode 
contribuir para 
estabelecer uma política 
de pesquisa na área. 
31 
 
PU
BL
IC
AÇ
ÃO
 0
3 
 
 
 
 
 
 
 
FARIAS, R. G; 
SANTOS, S. M. 
A (2012) 
 
 
 
 
 
 
A Influência dos 
determinantes do 
envelhecimento 
ativo entre idosos 
mais idosos. 
 
 
 
 
 
 
 
Texto 
contexto - 
enferm 
 
 
 
 
Averiguar o 
envelhecimento 
ativo, segundo seus 
determinantes, entre 
os idosos mais 
idosos de um 
município do interior 
de Santa Catarina 
Mesmo aposentados, 
60,92% continuam 
exercendo atividades 
laborais; 70,11% têm 
casa própria; 48,28% 
frequentam ambientes 
coletivos; 81,61% estão 
satisfeitos com a vida e 
48,28% não dependem 
de um cuidador. 
Conclui-se que mesmo 
não alcançando todos 
os determinantes do 
envelhecimento ativo, 
estes idosos mantêm 
sua independência e 
autonomia, garantindo 
qualidade de vida. 
PU
BL
IC
AÇ
ÃO
 0
4CECCON, R. F; 
ANACLETO, 
G.M.C; 
WITTER, C; 
GOULART 
R.M.M; 
AQUINO, R. C 
(2021) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Envelhecimento e 
dependência no 
Brasil: 
características 
sociodemográfica
s e assistenciais 
de idosos e 
cuidadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ciênc. Saúde 
Colet. 
 
 
 
 
 
 
 
Identificar 
características 
sociodemográficas e 
assistenciais de 
idosos dependentes, 
cuidadores formais e 
familiares em 
municípios de 
diferentes regiões 
brasileiras 
Os idosos relataram 
sentimentos de solidão, 
apontaram dificuldades 
na assistência médica e 
29% tinham acesso 
apenas a ações da 
Atenção Primária à 
Saúde. Entre os 
cuidadores familiares, 
encontrou-se 
desigualdades, 
sobrecargas, 
adoecimentos e 
problemas sociais. 
Entre os formais 
predominou o sexo 
feminino, a raça negra, 
sem vínculo legal de 
trabalho, pouca ou 
nenhuma formação para 
a função e baixa 
remuneração; o cuidado 
associou-se aos 
afazeres domésticos. 
PU
BL
IC
AÇ
ÃO
 0
5 
 
 
 
 
GIACOMELLI, 
G. S; 
CHIAPINOTO, 
F. V; MARION 
FILHO, P. J; 
VIEIRA, K. M 
(2016) 
 
 
 
 
Transição 
demográfica e 
gasto público: 
uma análise 
comparativa de 
diferentes 
contextos 
 
 
 
 
 
 
Revista de 
Estudos 
Sociais 
 
Analisar 
comparativamente 
dados do Brasil, que 
apresenta 
características da 
terceira fase da 
transição 
demográfica, e da 
França, Itália e 
Alemanha, países 
que já encontram-se 
na última fase da 
transição 
Identificam-se 
importantes diferenças 
nos gastos públicos 
entre Brasil e os países 
europeus selecionados. 
Assim como, fica 
evidente que o Brasil 
encontra-se em 
momento de realizar 
investimentos 
direcionados a preparar 
a população para as 
oportunidades que a 
transição demográfica 
oferece 
32 
 
PU
BL
IC
AÇ
ÃO
 0
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
MIRANDA, G. 
M. D; MENDES, 
A. C. G; SILVA, 
A. L. A (2016) 
 
 
 
 
 
 
 
O envelhecimento 
populacional 
brasileiro: 
desafios e 
consequências 
sociais atuais e 
futuras 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rev. bras. 
geriatr. 
gerontol 
 
 
 
 
 
 
Analisar os desafios 
atuais e futuros 
relacionados ao 
planejamento das 
políticas públicas e 
ao envelhecimento 
populacional 
O crescimento do 
número de idosos, seu 
perfil de morbidade e 
mortalidade agrava o 
heterogêneo quadro 
epidemiológico com 
doenças, incapacidades 
e sequelas que exigem 
do sistema de saúde 
uma organização 
contínua e 
multidisciplinar. O 
estudo demonstrou uma 
redução dos leitos e das 
internações, o que pode 
ser reflexo da melhoria 
da atenção básica e 
qualidade de vida, com 
uma complexificação 
das internações. 
PU
BL
IC
AÇ
ÃO
 0
7 
 
 
 
TOLDRÁ, R. C; 
CORDONE R.G; 
ARRUDA, B.A 
SOUTO, A.C. F 
(2014) 
 
 
 
Promoção da 
saúde e da 
qualidade de vida 
com idosos por 
meio de práticas 
corporais 
 
 
 
 
O Mundo da 
Saúde 
Analisar dois grupos 
de práticas corporais 
orientados pelo 
método Self-healing, 
de Meir Schneider, 
desenvolvidos com 
pessoas em 
processo de 
envelhecimento e 
idosos 
Os efeitos na relação 
mente-corpo foram 
identificados pelos 
resultados positivos em 
todos os domínios do 
SF-36, e no 
questionário 
semiestruturado. Os 
resultados sugerem que 
o método é eficaz e traz 
benefícios para a 
capacidade funcional e 
qualidade de vida 
dessas pessoas 
PU
BL
IC
AÇ
ÃO
 0
8 
 
 
 
 
 
 
 
EVANGELISTA, 
A. R; MOREIRA, 
A. C. A; 
FREITAS, C. A. 
S. L; VAL, D. R, 
DINIZ, J. L, 
AZEVEDO, 
S.G.V (2019) 
 
 
 
 
 
 
 
Sexualidade de 
idosos: 
conhecimento/atit
ude de 
enfermeiros da 
Estratégia Saúde 
da Família 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rev. esc. 
enferm. USP, 
 
 
 
 
 
 
Avaliar o 
conhecimento e a 
atitude dos 
enfermeiros da 
Estratégia Saúde da 
Família sobre 
sexualidade na 
velhice 
A média dos escores do 
conhecimento foi de 
29,95 (DP=2,21), em 
uma variação de 20 a 
60; já para a atitude, a 
média foi de 27,14 
(DP=2,19) na escala, 
que varia de oito a 40. 
Os participantes que 
declararam receber 
educação permanente 
em saúde e realizar 
educação em saúde 
sobre sexualidade 
detêm um 
conhecimento 
significativamente 
favorável, mas não foi 
encontrada atitude 
significante 
33 
 
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 0
9 
 
 
 
 
 
PORTELLA, M. 
R. (2010) 
 
 
Atenção integral 
no cuidado 
familiar do idoso: 
desafios para a 
enfermagem 
gerontológica no 
contexto da 
estratégia de 
saúde da família 
 
 
 
 
Rev. bras. 
geriatr. 
gerontol 
 
 
 
Compreender o 
cuidado 
Multidimensionalidad
e e o Processo de 
Envelhecimento, a 
Enfermagem e o 
Cuidado Familiar. 
Desta forma, pensar 
sobre os grandes 
desafios da 
enfermagem frente ao 
cuidado familiar do 
idoso requer a 
compreensão de que, 
com a implementação 
da estratégia de Saúde 
da Família 
(ESF) na Atenção 
Básica (AB), os 
cuidados domiciliários 
de saúde tornaram-se 
parte integrante das 
ações em saúde nesse 
nível de atenção 
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 1
0 
SOUZA, C. L; 
GOMES, V.S; 
SILVA, R.L; 
SILVA, E.S; 
ALVES; J.P; 
SANTOS; N.R; 
REIS; V. N, 
FERREIRA, S.A 
(2019) 
 
 
 
Envelhecimento, 
sexualidade e 
cuidados de 
enfermagem: o 
olhar da mulher 
idosa. 
 
 
 
 
Rev. Bras. 
Enferm 
 
 
Analisar a percepção 
da mulher idosa 
sobre sexualidade e 
a prática do cuidado 
de enfermagem 
nesse contexto. 
Notou-se que as idosas 
têm receio de falar 
sobre sexualidade, 
principalmente com os 
profissionais da saúde. 
Pelas próprias 
influências da 
sociedade, muitas 
vezes excluem essa 
temática do cuidado da 
saúde da mulher idosa 
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 1
1 
 
 
 
 
 
POZZO, C. F. 
D; FURINI, L. A 
(2010) 
 
 
 
 
 
O Conceito De 
Exclusão Social E 
Sua Discussão 
 
 
 
 
 
Revista 
Geografia Em 
Atos 
 
 
 
 
Revisitar os 
diferentes discursos 
que tratam do 
temário da exclusão 
social e sua 
emergência na 
sociedade 
Notou-se que exclusão 
está associado aos 
processos de 
reprodução da pobreza, 
das desigualdades e da 
segregação 
socioespacial e avaliar 
as proposições 
discursivas diante do 
enfrentamento da 
subalternização e das 
iniquidades sociais que 
essas condições 
oferecem. 
34 
 
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 1
2 
 
 
 
 
 
 
 
VELOSO, M. V; 
SOUSA, N. F; 
MEDINA, L.P. 
B; BARROS, 
M.B A(2020) 
 
 
 
 
 
 
Desigualdades de 
renda e 
capacidade 
funcional de 
idosos em 
município do 
Sudeste brasileiro 
 
 
 
 
 
 
 
Rev.bras. 
epidemiol 
 
 
Estimar a magnitude 
das desigualdades 
de renda nas 
prevalências de 
dependência 
funcional em 
atividades básicas e 
instrumentais da vida 
diária (ABVDs e 
AIVDs, 
respectivamente) e 
no abandono de 
atividades 
avançadas (AAVDs). 
Dependência no estrato 
de menor renda, com 
destaque para o uso de 
telefone (RP = 3,50), o 
controle do uso de 
remédios (RP = 2,40) e 
o uso de transporte (RP 
= 2,35). O abandono de 
AAVDs foi maior entre 
os idosos de menor 
renda em todas as 
atividades analisadas, 
com maiores 
desigualdades 
observadas no contato 
por carta, telefone e e-
mail (RP = 3,76), no uso 
de internet (RP = 3,34), 
em dirigir veículos (RP = 
2,85) e na visita a 
familiares (RP = 2,77). 
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 1
3 
 
 
 
 
 
VERAS, R. P; 
OLIVEIRA, M 
(2018) 
 
 
 
 
Envelhecer no 
Brasil: a 
construção de um 
modelo de 
cuidado 
 
 
 
 
 
Ciênc. saúde 
coletiva 
 
 
 
Colaborar com a 
discussão sobre o 
envelhecimento 
populacional trazida 
pela nova realidade 
epidemiológica e 
demográfica 
Os modelos de 
cuidados integrados 
visam resolver o 
problema dos cuidados 
fragmentados e mal 
coordenados nos 
sistemas de saúde 
atuais. Quanto mais o 
profissional conhecer o 
histórico do seu 
paciente, melhores 
serão os resultados 
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 1
4 
 
 
 
 
 
 
 
GUERRA, A. C. 
L. C; CALDAS, 
C. P (2010) 
 
 
 
 
 
 
Dificuldades e 
recompensas no 
processo de 
envelhecimento: a 
percepção do 
sujeito idoso 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ciênc. saúde 
coletiva 
 
 
 
 
 
 
Levantar na literatura 
as imagens e 
representações que 
os idosos relatam de 
si própriosem 
diferentes contextos. 
A velhice, hoje, é 
considerada e 
apresentada no 
contexto social de forma 
destrutiva, contribuindo 
para que o idoso seja 
identificado com 
fracasso, doença e 
sofrimento, culminando 
em um idoso excluído, 
que assimila essas 
características e reage 
a elas de diversas 
formas, variando da 
passividade, do 
comportamento 
depressivo e isolamento 
à postura agressiva – 
rebeldia e intransigência 
35 
 
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 1
5 
 
 
 
 
TAVARES, R. 
E; JESUS, M.C. 
P; MACHADO; 
D.R; BRAGA, 
V.A.S; 
TOCANTINS, 
F.R; MERIGHI, 
M. A.B (2017) 
 
 
 
 
 
Envelhecimento 
saudável na 
perspectiva de 
idosos: uma 
revisão 
integrativa. 
 
 
 
 
 
 
Rev. Bras. 
Geriatr. 
Gerontol. 
 
 
 
 
 
Identificar a 
perspectiva de 
idosos sobre o 
envelhecimento 
saudável em 
produções 
científicas. 
O envelhecimento 
saudável está 
relacionado a diferentes 
dimensões de saúde: 
biológica (adoção de 
hábitos e 
comportamentos 
saudáveis como 
autorresponsabilidade), 
psicológica 
(sentimentos de 
otimismo e felicidade), 
espiritual (fé e 
religiosidade) e social 
(reciprocidade no apoio 
social e capacidade de 
viver com autonomia e 
independência). 
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 1
6 
 
CAMACHO, A. 
C. L. F; 
COELHO, M. J 
(2010) 
 
 
 
Políticas públicas 
para a saúde do 
idoso: revisão 
sistemática 
 
 
 
 
Rev. bras. 
enferm. 
 
Analisar o 
desenvolvimento dos 
programas de saúde 
do idoso com base 
nas referências 
contidas nas 
principais bases de 
dados. 
O desenvolvimento de 
pesquisas voltadas para 
a divulgação e 
resultados das políticas 
de saúde e o seu 
conhecimento pelos 
profissionais de saúde 
que cuidam de idosos 
sendo necessário um 
direcionamento e 
capacitação específica 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2021 
 
 Das publicações analisadas pelos autores, 21 (vinte um) foram inclusas na 
pesquisa após leitura do título, do resumo e texto completo, destas 16 (dezesseis) 
constam na tabela 1, as demais 05 (cinco) são Manuais de Saúde. Das pesquisas 
inclusas foi possível extrair os pontos de embasamento cientifico para compilar os 
resultados necessários à apresentação da discussão interpretados e fundir por meio 
de comparações em conjunto dos dados evidenciados na análise da apresentação da 
discussão desta temática. 
 Dos 16 artigos inclusos na pesquisa, os quais correspondem aos anos de 2010 
a 2021, todos de nacionalidade Brasileira, traduzindo para porcentagem temos que 
do Rio de Janeiro temos 05 (31%) artigos inclusos neste estudo, 04 (25%) de São 
Paulo, 03 (19%) de Santa Catarina, 03(19%) do Ceará e 01 (6%) de Teresina-PI. 
 Em se tratando dos autores dos artigos que contemplam esta pesquisa, 09 
(56%) foram realizados por profissionais da Enfermagem, 06 (38%) por pesquisadores 
e 01 (06%) por Pedagogo. Mostrando que esta temática é de interesse de todos os 
profissionais, não sendo estes somente da saúde. 
 
36 
 
Tabela 2- Distribuição percentual do tipo de estudo aplicado nas publicações da pesquisa. 
Pedreiras, 2021 
 N° % 
Quantitativo 04 25,0 
Revisão 06 38,0 
Qualitativo 04 25,0 
Transversal 02 12,0 
Total: 16 100 
Fonte: Elaborado pelos autores 
 
Na tabela de número 2, conta a distribuição dos tipos de estudos prevalentes 
nos artigos utilizados, os quais foram encontrados um acervo maior de Revisões 
bibliográficas. 
Embora os resultados desta pesquisa tenham sido satisfatórios, ressaltamos 
que ainda há uma carência de estudos que venha a relatar a exclusão social do idoso, 
muito se encontra sobre a saúde da pessoa idosa, mas pouco sobre como evitar a 
exclusão e prover uma velhice saudável, porem destacamos que o enfermeiro é o 
profissional com maior capacidade para tal, visto que é ele que possui um contato 
constante com o idoso por meio da Estratégia Saúde da Família e portanto tem a 
função de promoção, proteção, recuperação e reabilitação à saúde. 
 
 
37 
 
7 DISCUSSÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
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	1 INTRODUÇÃO
	2 OBJETIVOS
	2.1 Objetivo geral
	2.2 Objetivos específicos
	3 JUSTIFICATIVA
	4 REFERÊNCIAL TEÓRICO
	4.1 Aspectos gerais da terceira idade no Brasil
	4.2 Políticas públicas: Enfermagem e os cuidados geriátricos
	4.3 Como garantir uma velhice saudável e evitar a exclusão social
	5 METODOLOGIA
	5.1 Tipo de Estudo
	5.2 Coleta de dados
	5.3 Organização dos dados
	5.4 Critérios de exclusão e inclusão
	5.5 Riscos e benefícios da pesquisa
	5.6 Aspectos éticos e legais
	6 RESULTADOS
	7 DISCUSSÕES
	REFERÊNCIAS

Outros materiais