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Incidências Radiológicas Aula 2: Incidências radiológicas dos membros superiores Apresentação Nesta aula, estudaremos os posicionamentos dos pacientes e as incidências radiológicas para a realização de exames radiológicos de rotina básica e especial ou complementar dos membros superiores. Além da utilização de critérios técnicos, que tem como base a física das radiações e a geometria da imagem, para a aquisição das imagens radiológicas. Isso nos possibilitará o entendimento teórico-prático das principais incidências radiológicas do esqueleto apendicular superior, de forma que façamos as correlações propositivas para aplicar os posicionamentos radiográ�cos dos membros superiores nos futuros pacientes, alcançando, com essa base teórica, a excelência na realização das incidências radiológicas. Objetivos Identi�car as principais incidências radiológicas dos membros superiores; Descrever as técnicas radiológicas usadas nos membros superiores. Como estudaremos as incidências radiológicas dos membros superiores? O estudo das incidências radiológicas dos membros superiores é correlacionado à anatomia radiológica e à aplicação das técnicas radiológicas que apresentam critérios especí�cos para cada região do corpo. A nossa compreensão, portanto, vai além do conhecimento teórico, pois vislumbraremos a prática dessas incidências radiológicas durante esta aula por meio de recursos digitais visuais. (Fonte: eAlisa / Shutterstock) Conheça as siglas utilizadas nos posicionamentos que estudaremos nesta aula: SIGLA PALAVRA SIGNIFICADO AP Anteroposterior Quando a incidência do raio central no paciente ocorre de frente para trás PA Posteroanterior Quando a incidência do raio central no paciente ocorre de frente para trás DFF Distância foco filme A distância entre o foco de raios X e o filme KV Quilovoltagem A diferença de potencial criada entre o ânodo e o cátodo que aumenta a frequência dos raios X (penetrabilidade) mAs Miliamperagem por segundo A quantidade de radiação produzida (mA) multiplicada pelo tempo de exposição (s) RC Raio central Orientado pela colimação. É a parte central onde se concentra o feixe de raios X Dedos das mãos em PA - rotina básica Veja os tamanhos dos �lmes/receptores de imagem apresentados nesta aula: 13x18cm; 18x24cm; 24x30cm; 30x40cm; 35x43cm. Agora começaremos a estudar as incidências radiológicas básicas especiais. Imagem ilustrativa da incidência radiológica PA de terceiro dedo da mão. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas de falanges proximais, médias e distais, luxações, subluxações e patologias, tais como artrose, artrite, osteomielite e osteoporose. Divisão principal da mão humana. (Fonte: Wikipedia) Principais estruturas demonstradas Terço distal dos metacarpos; Falanges; Articulações interfalangeanas; Articulações metacarpofalangeanas. Fatores técnicos DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm no sentido transversal; Técnica de referência: 2,5mAs e 40KV, fora do Bucky; RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a articulação interfalangeana proximal (IFP). Dedos das mãos – incidência lateral - rotina básica Posição do paciente e da parte ou região do corpo Colocar o paciente sentado ou em ortostática na extremidade da mesa de exames com a mão pronada e com os dedos estendidos. Atenção Geralmente, os dedos das mãos são estudados separadamente, havendo a necessidade, às vezes, de estudar o polegar de uma forma e os demais dedos de outra. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas dos dedos em PA. Imagem ilustrativa da incidência radiológica lateral de segundo dedo da mão. (Fonte: BP) Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas, de falanges proximais, médias e distais, luxações, subluxações e patologias, tais como artrose, artrite, osteomielite e osteoporose. Dedos das mãos – incidência oblíqua - rotina básica Principais estruturas demonstradas Terço distal dos metacarpos; Falanges; Articulações interfalangeanas; Articulações metacarpofalangeanas. Fatores técnicos DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm no sentido transversal; Técnica de referência: 2,5mAs e 40KV, fora do Bucky; RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a articulação interfalangeana proximal (IFP). Posição do paciente e da parte ou região do corpo Colocar o paciente sentado ou em ortostática na extremidade da mesa de exames com o dedo em per�l estendido ou em leque. Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas dos dedos em per�l. Imagem ilustrativa da incidência radiológica oblíqua de quarto dedo da mão. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas, de falanges proximais, médias e distais, luxações, subluxações e patologias, tais como artrose, artrite, osteomielite e osteoporose. Principais estruturas demonstradas Terço distal dos metacarpos; Falanges; Articulações interfalangeanas; Articulações metacarpofalangeanas. Mão – incidência PA - rotina básica Fatores técnicos DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm no sentido transversal; Técnica de referência: 2,5mAs e 40KV, fora do Bucky; RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a articulação interfalangeana proximal (IFP). Posição do paciente e da parte ou região do corpo Colocar o paciente sentado ou em ortostática na extremidade da mesa de exames com o dedo em oblíqua. Com isso você conseguirá compreender as incidências radiológicas dos dedos em oblíqua. Imagem ilustrativa da incidência de mão em PA. (Fonte: UTFPR) Mão – incidência oblíqua - rotina básica Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, subluxações corpos estranhos e todas as articulações da mão e patologias, tais como artrose, artrite, osteomielite e osteoporose. Principais estruturas demonstradas Toda mão e o punho (carpo) em PA e região distal de antebraço, cerca de 2,5cm. O PA de mão mostra uma visão obliquada do polegar. Fatores técnicos DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido transversal; Técnica de referência: 3,2mAs e 42KV, fora do Bucky; RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a terceira articulação metacarpofalangeana (MCF). Posição do paciente e da parte ou região do corpo Colocar o paciente sentado ou em ortostática na extremidade da mesa de exames com a mão pronada e com dedos estendidos. Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas das mãos em PA. Imagem ilustrativa da incidência de mão oblíqua sem apoio de material. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, subluxações corpos estranhos e todas as articulações da mão e patologias, tais como artrose, artrite, osteomielite e osteoporose. Principais estruturas demonstradas Toda mão e o punho (carpo) obliquados e região distal de antebraço, cerca de 2,5cm. Fatores técnicos DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido transversal; Técnica de referência: 3,2mAs e 42KV, fora do Bucky; RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a terceira articulação metacarpofalangeana (MCF). Mão – incidência lateral - rotina especial Posição do paciente e da parte ou região do corpo Colocar o paciente sentado ou em ortostática na extremidade da mesa de exames com a mão obliquada. Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas das mãos em oblíqua. Imagem ilustrativa das incidências de perfil de mão em leque, em extensão e em flexão. (Fonte: UTFPR) Imagem ilustrativa da incidência de mão em PA. (Fonte: UTFPR) Mãos e punhospara idade óssea – incidência PA - rotina especial Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada principalmente para o estudo de corpos estranhos na mão e nos dedos e fraturas dos metacarpos com desvios anteriores e posteriores. Principais estruturas demonstradas Toda mão e o punho (carpo) em per�l e região distal de antebraço, cerca de 2,5cm. Fatores técnicos DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 18x24 cm ou 24x30 cm no sentido transversal; Técnica de referência: 3,2mAs e 42KV, fora do Bucky; RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a terceira articulação metacarpofalangeana (MCF). Posição do paciente e da parte ou região do corpo Colocar o paciente sentado ou em ortostática na extremidade da mesa de exames com a mão e o punho em per�l estendido, em leque ou em �exão. Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas das mãos em Per�l. Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo da idade cronológica em compatibilidade com a idade óssea. Principais estruturas demonstradas Toda mão e o punho (carpo) em PA. Fatores técnicos DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm no sentido transversal; Técnica de referência: 3,2mAs e 42KV, fora do Bucky; RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para o meio do �lme entre as duas mãos na altura das terceiras articulações metacarpofalangeanas. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Colocar o paciente sentado ou em ortostática na extremidade da mesa de exames com a face palmar estendida bilateralmente. Atenção Incidência radiológica realizada, na maioria das vezes, em crianças e adolescentes em “fase de crescimento”. Com isso, você conseguirá compreender a incidência radiológica para o estudo da idade óssea. Punho – incidência PA – rotina básica Imagem ilustrativa da incidência de punho em PA. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, subluxações e todas as articulações do punho e patologias, tais como artrose, artrite e osteomielite. Principais estruturas demonstradas O punho (carpo) em PA e regiões proximal de metacarpos e distal de antebraço; mais especi�camente, o estudo dos processos estiloides de rádio e ulna. Punho – incidência lateral – rotina básica Fatores técnicos DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm ou 18x24cm no sentido transversal; Técnica de referência: 4mAs e 40KV, fora do Bucky; RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a porção média dos ossos carpais (meio da articulação do punho). Posição do paciente e da parte ou região do corpo Colocar o paciente sentado na extremidade da mesa de exames com a mão e punhos pronados e apoiados confortavelmente no receptor de imagens. Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas dos punhos em PA. Imagem ilustrativa da incidência de punho em perfil. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, subluxações e todas as articulações do punho e patologias, tais como artrose, artrite e osteomielite. Principais estruturas demonstradas O punho (carpo) em per�l e regiões proximal de metacarpos e distal de antebraço, além de fraturas isoladas nos processos estiloides de rádio e ulna. Punho – incidência PA com desvio ulnar para escafoide – rotina especial Fatores técnicos DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm ou 18x24cm no sentido transversal; Técnica de referência: 4mAs e 44KV, fora do Bucky; RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a face lateral dos ossos carpais (meio da articulação do punho). Posição do paciente e da parte ou região do corpo Colocar o paciente sentado na extremidade da mesa de exames com mão e punhos lateralizados e apoiados confortavelmente no receptor de imagens. Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas dos punhos em Per�l. Imagem ilustrativa da incidência de punho com desvio ulnar para escafoide. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas e luxações do escafoide e do rádio distal e para análise da articulação radiocarpal. Principais estruturas demonstradas O punho (carpo) em PA com foco de estudo no escafoide e na sua articulação com o rádio. Punho (canal do túnel do carpo) – incidência tangencial (método de Gaynor-Hart) - rotina especial Fatores técnicos DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm ou 18x24cm no sentido transversal; Técnica de referência: 4mAs e 44KV, fora do Bucky; RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para o meio dos ossos carpais (meio da articulação do punho). Posição do paciente e da parte ou região do corpo Colocar o paciente sentado na extremidade da mesa de exames com a mão e o punho pronados e com um desvio em direção à ulna (desvio ulnar), o tanto que o paciente possa suportar ou tolerar sem erguer o antebraço. Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas dos punhos em PA com desvio ulnar. Imagem ilustrativa da incidência tangencial do carpo para o canal do túnel do carpo. (Fonte: UTFPR) Punho (ponte do carpo) – incidência tangencial – rotina especial Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de possíveis calci�cações no sulco do carpo (síndrome do túnel do carpo). Principais estruturas demonstradas Os ossos do carpo são demonstrados em uma disposição arqueada. Fatores técnicos DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm no sentido vertical; Técnica de referência: 4mAs e 52KV, fora do Bucky; RC: Angular 25º a 30º em relação ao eixo longitudinal da mão e direcionar a um ponto 2 a 3cm distal à base do terceiro metacarpo. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Colocar o paciente sentado na extremidade da mesa de exames com a mão hiperestendida pelo próprio paciente, na medida do possível, e girar o punho e a mão cerca de 10º medialmente para evitar superposição do pisiforme e do hamato. Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas dos punhos com incidência tangencial para túnel do carpo. Imagem ilustrativa da incidência tangencial do carpo para a ponte do carpo. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de possíveis calci�cações ou outras patologias no dorso do carpo (ponte do carpo). Principais estruturas demonstradas Os ossos do carpo são demonstrados em um contorno formando uma imagem como uma ponte (face dorsal do escafoide, do semilunar e do piramidal). Fatores técnicos DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm no sentido vertical; Técnica de referência: 4mAs e 60KV, fora do Bucky; RC: Angular em 45º em relação ao eixo longitudinal do antebraço e direcionar para um ponto médio do antebraço distal próximo à articulação do punho. Antebraço – incidência AP – rotina básica Posição do paciente e da parte ou região do corpo Colocar o paciente sentado ou em ortostática na extremidade da mesa de exames com a palma voltada para cima. Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas dos punhos com incidência tangencial para ponte do carpo. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Imagem ilustrativa da incidência AP de antebraço. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações distais e proximais e outras patologias da região. Principais estruturas demonstradas O rádio e a ulna por inteiro e as articulações de cotovelo e punho em AP. Antebraço – incidência lateral – rotina básica Fatores técnicos DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm ou 30x40cm no sentido vertical; Técnica de referência: 4mAs e 46KV, fora do Bucky; RC: Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado ao meio do antebraço (terço médio).Posição do paciente e da parte ou região do corpo Colocar o paciente sentado na extremidade da mesa de exames com a palma voltada para cima, braço e antebraço estendidos, posição supinada. Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas dos antebraços em AP. Imagem ilustrativa da incidência lateral de antebraço. (Fonte: UTFPR) Cotovelo – incidência AP – rotina básica Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações distais e proximais e outras patologias da região com análise da profundidade da região. Principais estruturas demonstradas O rádio e a ulna por inteiro e as articulações de cotovelo e punho em per�l. Fatores técnicos DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm ou 30x40cm no sentido vertical; Técnica de referência: 4mAs e 50 KV, fora do Bucky; RC: Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado ao meio do antebraço em per�l (terço médio). Posição do paciente e da parte ou região do corpo Colocar o paciente sentado na extremidade da mesa de exames com o antebraço realizando um ângulo de 90º em relação ao braço. Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas dos antebraços em per�l. Imagem ilustrativa da incidência AP de cotovelo. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações e patologias, como osteomielite, artrite e artrose. Principais estruturas demonstradas O rádio e a ulna proximais, o úmero distal e o espaço articular do cotovelo. Fatores técnicos DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm no sentido transversal; Técnica de referência: 4mAs e 46KV, fora do Bucky; RC: Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a articulação do cotovelo. Cotovelo – incidência lateral – rotina básica Posição do paciente e da parte ou região do corpo Colocar o paciente sentado na extremidade da mesa de exames com o cotovelo totalmente estendido. Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas dos cotovelos em AP. Imagem ilustrativa da incidência lateral de cotovelo. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações e patologias, como osteomielite, artrite e artrose. Cotovelo com �exão aguda – Método de Jones ou Pierquiu – incidência axial – rotina especial Principais estruturas demonstradas O rádio e a ulna proximais, o úmero distal e o espaço articular do cotovelo lateralizados. Fatores técnicos DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm no sentido transversal; Técnica de referência: 4mAs e 50KV, fora do Bucky; RC: Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a articulação do cotovelo. Posição do paciente e da parte ou região do corpo Colocar o paciente sentado na extremidade da mesa de exames com o cotovelo �exionado a 90º. Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas dos cotovelos em per�l. Imagem ilustrativa da incidência de cotovelo com flexão aguda. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas no olecrano e luxações do cotovelo. Principais estruturas demonstradas Olécrano e imagem superposta do terço distal do úmero e terço proximal de rádio e ulna. Fatores técnicos DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm ou 18x24cm no sentido transversal; Técnica de referência: 4mAs e 50KV, fora do Bucky; RC: Perpendicular ao antebraço, direcionado para o olécrano, compensando a angulação que o paciente conseguir realizar na �exão aguda. Úmero – incidência AP – rotina básica Posição do paciente e da parte ou região do corpo Colocar o paciente sentado na extremidade da mesa de exames com o braço em �exão (aguda). Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas dos cotovelos com �exão aguda. Atenção Essa incidência radiológica pode servir como alternativa para as incidências radiológicas em AP do cotovelo, para os pacientes que não conseguem estender o antebraço e o braço. Imagem ilustrativa da incidência AP de úmero. (Fonte: UTFPR) Úmero – incidência lateral – rotina básica Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas, presença de corpos estranhos e outras patologias ósseas. Principais estruturas demonstradas O úmero por inteiro e as articulações do ombro e do cotovelo em AP. Fatores técnicos DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 35x43 cm ou 30x40 cm no sentido vertical; Técnica de referência: 10mAs e 60KV, no Bucky; RC: Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado ao meio do braço (terço médio). Posição do paciente e da parte ou região do corpo Colocar o paciente ereto ou em decúbito dorsal, ajustar a altura do chassi de modo que ombro e cotovelo sejam incluídos na radiogra�a, rodar o braço para o lado afetado. Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas dos braços em AP. Imagem ilustrativa da incidência lateral rotacional de úmero. (Fonte: UTFPR) Justi�cativa para realização do exame Incidência realizada para o estudo de fraturas, presença de corpos estranhos e outras patologias ósseas, com análise da profundidade da região. Principais estruturas demonstradas O úmero por inteiro e as articulações do ombro e do cotovelo. Fatores técnicos DFF: 1m; Tamanho do �lme/receptor de imagem e sentido: 35x43cm ou 30x40cm no sentido vertical; Técnica de referência: 10mAs e 60KV, no Bucky; RC: Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado ao meio do braço (terço médio). Posição do paciente e da parte ou região do corpo Colocar o paciente ereto ou em decúbito dorsal, ajustar a altura do chassi de modo que ombro e cotovelo sejam incluídos na radiogra�a e posicionar o braço para as incidências mediolateral ou lateromedial. Com isso, você conseguirá compreender as incidências radiológicas dos braços em AP. Atividade 1. Qual é a distância foco �lme (DFF) para a maioria das incidências radiológicas dos membros superiores? a) 1m b) 1,2m c) 1,8m d) 1,5m e) 1,3m 2. Qual é a incidência radiológica da mão que analisa corpos estranhos? a) PA b) AP c) Oblíqua medial d) Oblíqua lateral e) Perfil 3. Qual é a incidência radiológica que analisa o canal do túnel do carpo? a) Pierquiu b) Perfil de punho c) PA de punho d) Perfil de cotovelo e) Gaynor-Hart 4. Qual é a principal incidência radiológica especial ou complementar que analisa o escafoide? a) PA de mão b) AP de punho c) Perfil de mão d) PA de punho com desvio ulnar e) Perfil de punho 5. Quais são as articulações que devem ser incluídas nas radiogra�as de úmero em AP e em per�l? a) Ombro e esternoclavicular b) Ombro e cotovelo c) Cotovelo e punho d) Ombro e punho e) Cotovelo e esternoclavicular 6. Responda verdadeiro ou falso para a seguinte a�rmativa. A �exão aguda do cotovelo é uma alternativa para a incidência radiológica do cotovelo em AP. Referências BIASOLI, JR. Antônio. Técnicas Radiográ�cas. 2. ed. Rio de Janeiro: Rubio 2016. BONTRAGER, Kenneth L., LAMPIGNANO, John P. Tratado de Posicionamento Radiográ�co e Anatomia Associada. 8. ed. ELSEVIER, Rio de Janeiro, 2014. DOS SANTOS, Gelvis Cardozo. Manual de Radiologia – Fundamentos e Técnicas. 1. ed. São Caetano do Sul: Yendis Editora, 2008. Próxima aula Incidências radiológicas da cintura escapular; Incidências radiológicas dos membros inferiores. Explore mais Leia o texto: Exames Radiográ�cos de Membros Superiores e Cintura Escapular: Abordagem, Incidências e Posicionamentos do Usuário.. javascript:void(0);
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