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Dermatopatias em Equinos

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DERMATOPATIAS
	Dermatopatias com presença de alopecia SEM prurido
	
	DermatofiTOSE
	DermatofiLOSE
	Localização da lesão
	Cabeça, espádua, pescoço, paleta, tórax, dorso e membros
	Dorso, lombo e garupa generalizada
	Tipos de lesões
	A princípio são lesões múltiplas e simétricas com áreas de alopecia circunscritas. Áreas de alopecia vão aumentando causando descamação e crostas e depois se unem formando grandes áreas
	Pelos em pincel, facilmente destacáveis. Próximo a raiz tem presença de crostas e pus.
Hiperemia cutânea supurativa, brilhante de coloração rosada a acinzentada.
	Quantidade de lesões
	Múltiplas
	-
	Presença de alopecia
	Alopecias circunscritas depois aumentam e formam grandes áreas alopécicas
	Presença de alopecia devido aos pelos em pincel que são destacáveis facilmente
	Presença de prurido
	Raramente são pruriginosas, podendo haver pápulas e ulcerações
	Não há prurido 
	Sazonalidade
	Verão
	Verão
	Sinais Clínicos
	Pelos caem devido os fungos produzirem micotoxinas tornando os pelos frágeis. Hifas se multiplicam causando lesões multiplas
	Pelos em pincel facilmente destacáveis. Hiperemia cutânea supurativa, brilhante de coloração rosada e acinzentada. Possui sensibilidade e pode ter infecção secundária.
	Diagnóstico
	Diagnostico definitivo por raspado cutâneo e cultura fungica
	Feito por sinais clínicos, histórico (se o animal vive solto ou confinado), pesquisa de dermatófilos (cultura bacteriana) e histopatológico
	Tratamento
	-Tópico: shampoo a base de cetoconazol, clorexidine degermante, iodo povidine ou glicerina iodada. Deve molhar a região e fazer espuma, deixando agir por 15 minutos depois enxague e por último seque.
-Sistemico: Griseofulvina para casos graves, é nefrotóxica, 10 a 60mg/kg VO SID 10 a 20 dias
	-Tópico: limpeza da área, retirar crostas com o iodo tópico degermante ou clorexidine degermante. Utilizar antibiótico tópico e peróxido de benzoíla (controle de infecções)
-Sistêmico: imunoestimulantes, penicilina + estreptomicina
OBS:
DermatofiTOSE: Doença fungica contagiosa que afeta tecidos queratinizados da pele. Comum em animais jovens e imunodeprimidos. 50% da casuística dermatológica de equinos.
DermatofiLOSE: Doença de origem bacteriana Dermatofilus congolensis. Predisposição aos que vivem em criações extensivas (soltos), recebem mordeduras de insetos, deficiência nutricional e debilidade geral
	Dermatopatias com presença de nódulos ou nodosidades
	
	Habronemose Cutânea
	Ficomicose
	Localização da lesão
	Membros, face e próximo ao olho
	Extremidades de membros, narinas, abdômen, região ventral do tórax
	Tipos de lesões
	Tecido de granulação exuberante avermelhada, recoberta por crostas, focos necróticos acinzentados que podem conter larvas mortas calcificadas. Não causa dor. Grandes  dimensões.
	Tecido de granulação exuberante com secreção piosanguinolenta, com ulceras e tecido necrosado com pus.
	Quantidade de lesões
	Lesão única, onde tiver ferida aberta e a mosca pousar com a larva L3 (ciclo errático)
	Grandes extensões. Surge como uma lesão e devido ao auto-traumatismo acaba transferindo as lesões para outros pontos
	Presença de alopecia
	Ausente 
	Ausente
	Presença de prurido
	Ausente
	Presente. Prurido intenso
	Sazonalidade
	-
	-
	Sinais Clínicos
	Tecido de granulação exuberante devido ao movimento da larva provocando irritação, não sente dor.  
	Auto-traumatismo, anemia por conta da hemorragia constante devido ao auto-traumatismo, estresse e Hipoproteinemia.
	Diagnóstico
	Feito pelo histórico e sinais clínicos. Diagnostico definitivo por histopatológico encontrando tecido de granulação com infiltrado difuso de eosinófilos e pode encontrar a larva calcificada, feito por punch (pegar pele sadia e lesão)
	Feito pelo sinais clínicos (tecido de granulação com prurido) e histórico (acesso ou não a ares alagadiças). Diagnóstico definitivo por histopatológico.
Pode ser feito também a cultura, observando a parede necrótica dos vasos, porém não é efetiva por ser profunda.
	Tratamento
	Demorado, pele não consegue cicatrizar, deve fazer remoção cirurgica/curetagem.
Tópico: Pomada top secret (Raphael)
-15ml de Dimetilsulfóxido(DMSO)
-5ml de Ivermectina (mata as larvas)
-5ml de Dexametazona
-Organofosforados em pó
-1 tubo inteiro de pomada cicatrizante
-Sistemico: associar com ivermectina
	Tópico: Lavagem/higienização da ferida com iodo degermante para tentar evitar a infecção bacteriana secundária.
Intravenoso: Anfotericina B (30 dias); excisão cirurgica (poucas vezes é necessário); Controle de feridas (igual ao do habronemose)
OBS:
-Habronemose cutânea: ocorre devido ao helminto estomacal podendo causar lesão cutânea devido ao seu ciclo errático de L3. Esse ciclo errático acontece na pastagem, onde as moscas são atraídas pelas fezes e pelas feridas, então a larva que está nas fezes acaba “subindo” na mosca que vai em direção a ferida do animal, la a larva começa a procurar o estomago e essa movimentação acaba irritando a pele formando uma lesão vegetativa (tecido de granulação).
No tratamento, em feridas extensas a pele demora para chegar até o centro da ferida, devido ao tecido de granulação. Então devemos esfregar as bordas das feridas com mais força favorecendo a cicatrização, já no centro da ferida deve fazer uma limpeza com mais calma.Nas bordas deve usar pomada cicatrizante e no centro usar uma pomada retardante (corticoide – omocilon).
-Ficomicose: Pode aparecer de duas formas, sendo por zigomicose que ocorre devido ao Basidiobolus haptosporus ou por fungos do gênero Conidiobolus sp. OU por Pitiose que ocorre devido ao Pythium insidiosum. 
É menos comum em relação ao habronema, porém quando existe é bem mais traumático. Tem relação direta com o ambiente de onde vive, sendo mais comum em regiões alagadiças e represas.
	Outras Dermatopatias – nódulos, nodosidades e verrucosidades
	
	Papiloma Vírus (placa aural)
	Sarcóide equino
	Melanoma
	Localização da lesão
	Pavilhao auricular
	Qualquer região corpórea, sendo as mais acometidas a cabeça e orelha
	Região perianal
	Tipos de lesões
	Placas esbranquiçadas e elevadas
	Podem ser granulomatosa, fibroblasticas ou mistas, sendo as mais frequentes a granulomatosa e mista
	Acometem equinos de pelagem tordilha, geralmente aparecem como alguns pontos na região perianal
	Quantidade de lesões
	-
	-
	Multiplas
	Presença de alopecia
	Ausente
	Ausente
	Ausente
	Presença de prurido
	Ausente
	Ausente
	Ausente
	Sazonalidade
	-
	-
	-
	Sinais Clínicos
	Relação direta com a imunidade.
	Formação cutânea tumoral, alguns autores correlacionam com papiloma vírus
	Tumores arredondados em região perianal. Quando aumentados de tamanho e volume o animal não consegue mais defecar
	Diagnóstico
	Sinais clínicos e histórico
	Histopatológico
	-
	Tratamento
	Somente tratamento sistêmico: imunoestimulantes (Heramisol, Promun-equi) com duração de +/- 30 dias.
	Cirúrgico ou eletro-quimioterapia
	Eletro-quimioterapia é efetivo quando o tumor estiver no máximo em 3cm, ou seja, no início da doença.
Cimetidina (protetor gástrico) retarda o crescimento, administrar por 90 dias.
Manejo alimentar, mudar a ração para alimentação pastosa.
	Dermatopatias com presença de alopecia e prurido
	
	
	Escabiose
	
	Localização da lesão
	Sarna sarcóptica – acomete região de pelos curtos, sendo face, cabeça e pescoço.
Sarna Psoróptica – acomete região de pelos longos, sendo crina e cauda.
Sarna Carióptica - acomete extremidades dos membros.
	
	Tipos de lesões
	Grandes extensões alopécicas, edema/emaciação cutânea, pele espessada e enrugada, presença de pápulas, vesículas e crostas. Sangramentos são comuns devido o auto-traumatismo, sendo assim é comum ter áreas ulceradas e até cicatrizes.
	
	Quantidade de lesões
	Começa com lesões pequenas e vão aumentando de tamanho até quase virar uma área única de alopecia
	
	Presença de alopecia
	Presente
	
	Presença de prurido
	Presente
	
	Sazonalidade
	-
	
	Sinais Clínicos
	O animal apresenta auto-traumatismo devido ao prurido, edema, áreas de alopecia, pápula, vesículas e crostas.Diagnóstico
	Apresenta infiltrado eosinofílico
	
	Tratamento
	Corticoides (quando no começo o tratamento é efetivo e rápido, 2horas). 
Anti-histamínico, usado em casos extremos, onde tem grande comprometimento cutâneo e edema.
Organofosforados, repelentes (citronela), proteção em baias, manejo das feridas, anti-pruriginosos e capas
	
OBS:
Normalmente é considerada uma afecção grave, tndo sua evolução rápida e causa um incomodo intenso no animal devido ao prurido. Sendo que esse prurido é o diferencial de escabioso para dermatofiTOSE. 
É muito comum encontrar casos de escabiosa na região urbana ao invés de fazendas (rural), pois o rato é um dos principais transmissores.
                                                                                                       
Feito por @vetsemfronteiras[Escolha a data]

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