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Introdução - É uma Emergência - 6% necessita de atenção médica - Tem baixo risco de Mortalidade < 0,01% - 90% dos casos é anterior (região de kesselback) Conceito - Epistaxe: sangramento originário da mucosa nasal derivado da alteração da hemostasia normal do nariz - Hemorragia nasal: é um sangramento através das fossas nasais, que pode se derivar da mesma, dos seios paranasais, da tuba auditiva ou da rinofaringe. Vascularização da Fossa nasal Epidemiologia - Estima-se que ocorre em 60% das pessoas. - Apenas 6% necessitam de tratamento médico Distribuição bimodal: - Antes dos 10 anos de idade (raro em < 2anos) - Entre 45 e 65 anos de idade Fisiopatologia Estímulos alterações da fisiologia nasal, modificações de volume sanguíneo, função glandular local e integridade da mucosa expõe vasculatura favorece epistaxe Classificação Anterior - Área de little ou kesselback - 90% dos casos - Área de little: etmoidal anterior e posterior, esfenopalatina, labial superior, palatina maior. - Sangramentos leves, geralmente com resolução espontânea ou intervenção simples, sem necessidade de admissão hospitalar Posterior - Área de woodruff - Artéria nasal lateral posterior, arteria nasoseptal e esfenopalatina. - Sangramentos mais volumosos, de difícil controle, pode ocasionar complicações e morte, geralmente com intervenções invasivas. Causas - Locais: trauma, vascular, irritantes, inflamação, cirurgia, anatomia, corpo estranho, spray. - Sistêmicas: Vascular (HAS/ Má formação), infecções, discrasias, drogas tóxicas, alergias - Epistaxe é o principal sintoma de apresentação de Telangiectasia hemorrágica hereditária ou Síndrome de Osler - Weber (95%) e de tumores nasais benignos e malignos. Manejo - ABCDE (ATLS) - Materiais utilizados (hemostatico): gelfoam, xeroform, ponteiras para cauterização química ou cauterização elétrica @SinapsesdaloreLorena Loureiro Epistaxe Sangramentos nasais Epistaxe grave: aquela com 2 origens distintas e irrigadas por sistemas artérias diferentes, Abordagem inicial - Localização do sangramento - Gravidade e repercussão clínica - Comportamento e evolução - Idade e estado geral prévio do paciente Tratamento - Na ausência de um especialista para a avaliação em casos de sangramento ativo, pode-se proceder a algumas manobras, como orientar o paciente a apertar as narinas contra o septo de 10 a 20 minutos na tentativa de estancar o sangramento, visto que a maior parte das epistaxes se origina na parte anterior do septo. Cauterização química - Algodão - Nitrato de prata ou acido tricloroacético ATA ou ácido crômico - Ao redor do sítio sangrante - Efeitos adversos : rinoreia e crostas - Complicações: lesões, rotura do vaso, piora do sangramento Cauterização elétrica - Unipolar ou bipolar - Sangramento pontual e localizado - Indicações: Persistente ou recorrente a cauterização química - Complicações: Ulceração e perfuração septal Cauterização endoscópica - Controle de epistaxes: eficácia de 82-92% - Endoscópio flexível ou rígido - Localização da região e cauterização - Vantagens: seletivo, atraumático, rápido, efetivo - Menor tempo de internação Cuidados após cauterização - Não manipular o local - Não assoar o nariz - Espirrar com a boca aberta - Evitar esforço físico por 7 dias - Elevar cabeceira - Evitar salicilatos - Usar creme lubrificante Drogas hemostáticas - Ácido tranexâmico (transamim) - Ácido épsilon aminocapróico (ípsilon) - Desmopressina - Estrógeno Epidemiologia - Estima-se que ocorre em 60% das pessoas. - Apenas 6% necessitam de tratamento médico Distribuição bimodal: - Antes dos 10 anos de idade (raro em < 2anos) - Entre 45 e 65 anos de idade Fisiopatologia Estímulos alterações da fisiologia nasal, modificações de volume sanguíneo, função glandular local e integridade da mucosa expõe vasculatura favorece epistaxe Tampão nasal anterior - Indicação: sangramento difuso ou não localizado, ou falha com métodos conservadores. Métodos: - Algodão embebido com anestésico - Tampão de gaze (dedo de luva), preservativo com espuma, surgicel ou gelfoam - Tampão na cavidade nasal em direção às coanas (Retirar após 48 horas) - Utilizar gase gorda (jelonet) ou Merocel - Desvantagens do tampão anterior: dor, reflexo vagal, lesão de mucosa pelo tampão, sinequias (fibrose), sangramento ocular, obstrução do óstio sinusal (sinusite) e síndrome do choque tóxico Síndrome do choque tóxico: - Endotoxina Estafilococos aureus - Quadro clinico: febre súbita, vômitos, hipotensão, choque, rash cutâneo - Tratamento: ATB específico (amoxacilina + clavulanato) - ATB profilático não resolve, mas usa a profilaxia para o sangramento. Tampão nasal anteroposterior - Para sangramentos que não cessam com o tampão anterior - Usa-se Sonda de Foley - Sondas nasais pneumáticas para tamponamento anterior e posterior: fáceis de inserir e remover - Novelo de gaze fixado por fio - Drogas hemostáticas, antibióticos, analgesia - Retirar após 72 horas Tampão nasal posterior - Algália de Foley - Complicações e desvantagens: desconforto, dor, necrose isquêmica de narina por tração, disfunção da tuba auditiva, hipoxia com isquemia miocárdica e/ou cerebral, óbito. @SinapsesdaloreLorena Loureiro Epistaxe Sangramentos nasais Melhor manejo - Compressão bidigital na ponta do nariz de 10 - 30min + gelo - Não levantar a cabeça Tratamento cirúrgico das epistaxes - 4 a 8% dos casos indica cirurgia ou embolização - Após 2 ou 3 tentativas de tampão anteroposterior - 90% dos casos em uma ligadura da a. esfenopalatina Ligaduras arteriais: - Art. Esfenopalatina - Art. Etmoidais - Art. Maxilar - Art. Carótida externa Ligadura da artéria carótida externa - É menos utilizada - Incisão ao longo da borda anterior do ECM - Ligadura o mair próximo possível da a. faríngea ascendente - Circulação colateral pela etmoidal anterior tem que ligar também. Ligadura da artéria esfenopalatina - Via endoscópica Fluxograma de abordagem terapêutica @SinapsesdaloreLorena Loureiro Epistaxe Sangramentos nasais
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