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Nutrição-UFGD Hebiatra Período que vai de 10 a 19 anos de vida completos PESO - BALANÇA PLATAFORMA MECÂNICA 1° Passo: destravar a balança. 2° Passo: verificar se a balança está calibrada (a agulha do braço e o fiel devem estar na mesma linha horizontal). Caso contrário, calibrá-la, girando lentamente o calibrador. 3° Passo: esperar até que a agulha o braço e o fiel estejam nivelados. 4° Passo: após a calibração da balança, ela deve ser travada e só então a criança, adolescente e adulto deve subir na plataforma para ser pesado. 5° Passo: posicionar o indivíduo de costas para a balança, descalço, com o mínimo de roupa possível, no centro do equipamento, ereto, com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo parado nessa posição. 6° Passo: destravar a balança. 7° Passo: mover cursor maior sobre a escala numérica, para marcar os quilos. 8° Passo: depois mover o cursor menor para marcar os gramas. 9° Passo: esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados. 10° Passo: travar a balança, evitando, assim que sua mola desgaste, assegurando o bom funcionamento do equipamento. ESTATURA - ANTROPÔMETRO VERTICAL 1° Passo: verificar se o adipômetro está fixado numa parede lisa. Posicionar a criança, adolescente ou adulto descalço e com a cabeça livre de adereços, no centro do equipamento. Mantê-lo de pé, ereto, com os braços estendidos ao longo do corpo, com a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos.. 2° Passo: a cabeça do individuo deve ser posicionada no plano de Frankfurt (margem inferior da abertura do orbital e a margem superior do meatus auditivo externo deverão ficar em uma mesma linha horizontal). 3° Passo: as pernas devem estar paralelas, mas não é necessário que as partes internas das mesmas estejam encostadas. Os pés devem formar um ângulo reto com as pernas. Nutrição-UFGD 4° Passo: abaixar a parte móvel do equipamento, fixando- a contra a cabeça, com pressão suficiente para comprimir o cabelo. Retirar o indivíduo, quando tiver certeza de que o mesmo não se moveu. 5° Passo: realizar a leitura da estatura, sem soltar a parte móvel do equipamento. 6° Passo: anotar o resultado no formulário da Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN e no prontuário. Para crianças, marcar a altura na Caderneta de Saúde da Criança. RESUMO INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS Os indicadores antropométricos mais amplamente usados, recomendados pela OMS e adotados pelo Ministério da Saúde apara a avaliação do estado nutricional de adolescentes, são: Tabelas e curvas: https://aps.saude.gov.br/ape/vigilanciaalimentar/cu rvascrescimento Arredondamento da idade: • Fração da idade até 15 dias: aproxima-se a idade para baixo, isto é, o último mês completado. • Fração da idade ≥ 16 dias: aproxima-se a idade para cima, isto é, para o próximo mês a ser completado. Exemplo: • Menina, 11 anos, 8 meses e 6 dias = 11 anos e 8 meses. • Menino, 13 anos, 1 mês e 20 dias = 13 anos e 2 meses. ESTATURA/IDADE Reflete o crescimento linear IMC/IDADE Gráfico de crescimento: https://aps.saude.gov.br/ape/vigilanciaalimentar/curvascrescimento https://aps.saude.gov.br/ape/vigilanciaalimentar/curvascrescimento Nutrição-UFGD Indicadores de déficit de massa magra: • Circunferência muscular do braço (CMB) e área muscular do braço corrigida (AMBc). Indicadores de obesidade: • Dobra cutânea tricipital (DCT), dobra cutânea subescapular (DCSE), área de gordura do braço (AGB), circunferência abdominal. CINCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB) Soma das áreas de tecido ósseo, muscular e gorduroso; Utilizada para obter a CMB e AMBc; Pode ser utilizada como uma medida isolada (< P5: déficit energético / > P95: excesso energético) CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (CMB) Avalia a reserva de tecido muscular, sem corrigir a área óssea Relacionam o tecido subcutâneo à gordura corporal – utilizados para estimar a quantidade de gordura corporal (tecido adiposo subcutâneo). Podem ser usadas isoladamente ou somadas. SOMA DCT E DCSE AGB Avalia a reserva de tecido adiposo corrigindo a área óssea. Nutrição-UFGD Reflete de maneira indireta a adiposidade central em adolescentes. A forma de aferição mais empregada é a que utiliza o ponto médio entre a última constela e a crista ilíaca superior (cintura natural), aproximadamente dois dedos acima da cicatriz umbilical. • P < 5: subnutrição; • P5 – P90: eutrofia; • P > 90: risco de doenças cardiovasculares. O referencial sugerido para comparação é o proposto por Freedman (199) Realizada em dois passos, conforme Slaughter (1988): Método visual. Utilizado durante a descrição do exame físico de crianças e adolescentes. Características sexuais secundárias: • Meninas: desenvolvimento das mamas e pelos pubianos; • Meninos: desenvolvimento da genitália e pelos pubianos. Classificados em uma escala de 1 (pré-puberal) a 5 (pós- puberal ou adulto). Nutrição-UFGD ESTÁGIO 1 (G1P1/M1P1) Características infantis. Meninas: 9 e 10 anos; Meninos: menos 11 a 12 anos. A partir desta idade, em média, que começam a aparecer as modificações nos caracteres sexuais secundários. Fase de repleção pré-puberal – acúmulo de tecido adiposo como reserva energética para o crescimento posterior (estirão). ESTAGIO 2 (G2P2/M2P2) Aspectos importantes para a determinação das necessidades nutricionais. Meninas: início do estirão de crescimento (após 2 anos menarca – crescimento 20 a 25 cm – potencial genético). Meninos: início da puberdade e não do estirão. ESTÁGIO 3 (G3P3/M3P3) Meninas: já passaram pelo estirão pubertário – no início desse estágio podem apresentar aspecto longilíneo e “magro” – consumo energético das reservas corporais para o intenso crescimento linear. Crescimento tecido óssea, magro e adiposo. Menarca ocorrerá no final deste estágio. Meninos: período de estirão pubertário. ESTÁGIO 4 (G4P4/M4P4) Meninas: maioria já teve a menarca, apresenta aspectos físicos mais maduros, perdendo (corpo infantil”. • Altura: potencial genético esperado. • Maior deficiência para depósito de gordura – estabilização das funções hormonais ovarianas – monitoração do consumo alimentar e gasto energético. Meninos: desaceleração do crescimento – aspecto “magro” – altura próxima definitiva. • Final ganha tecido muscular e adiposo com intensidade. Nutrição-UFGD ESTÁGIO 5 (G5P5/M5P5) Finalização do processo de maturação sexual para ambos os sexos. ESTATURA – MATURAÇÃO SEXUAL Para adolescentes de até 18 anos: • Pré-púberes: estágios 1 e 2; • Púberes: estágio 3; • Pós-púberes: estágios 4 e 5. Se a soma das duas dobras cutâneas for maior que 35 mm: • Meninos: 0,783 (DCT + DCSE) + 1,6 • Meninas: 03546 (DCT + DCSE) + 9,7 Classificação do percentual de gordura corporal para adolescentes: VITOLO, M. R. Nutrição – da Gestação à Velhice. 2ª ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2015. BRASIL. Ministério da Saúde. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde. Norma técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN. Brasília: MS, 2011. FRISANCHO, A.R. Anthropometric standards for the assessment of growth and nutrition status. Ann Arbor: University of Michigan Press, 1993. WHO. WHO child growth standards: length/height-for- age,weight-for-age, weight-forlength, weight-for-height and body mass index-for-age. Methods and development. WHO (nonserial publication). Geneva, Switzerland: WHO, 2006. Avaliação nutricional da criança e do adolescente – Manual de Orientação / Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia. – São Paulo: SociedadeBrasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia, 2009.
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