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RESUMO DA UNIDADE 1 - LIDERANÇA E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES Introdução aos grupos e equipes: do conceito à formação Conceitos · Grupo · É uma pluralidade de pessoas que num determinado momento estabelece uma interação precisa e sistemática entre si. · Isto significa que, em todo agrupamento psicológico, as pessoas se conhecem e se identificam. (Grinberg - RODRIGUES, 1981) · Conjunto de pessoas que compartilham valores, crenças, visões semelhantes de mundo, possuem identidade e podem ser consideradas um todo. (CASADO - 2002) · Pode ser definido como um conjunto de duas ou mais pessoas que trabalham juntas para alcanças um ou mais objetivos em comuns (...) um grupo é muito mais do que um simples conjunto de pessoas, pois seus membros consideram-se mutuamente dependentes para alcançar seus objetivos, e eles interagem uns com os outro regularmente para alcançar os objetivos no decorrer do tempo. (CHIAVENATO, 2005) · Um grupo é definido como dois ou mais indivíduos, interdependentes e interativos, que se juntam visando à obtenção de um determinado objetivo. (ROBBINS, 2006, P. 101) · Conjunto de dois ou mais indivíduos que interagem a fim de alcançar objetivos em comum. (SOBRAL; PECI, 2008) Em linhas gerais, as definições atribuídas a um grupo envolvem os seguintes termos: · Conjunto de pessoas; · Interação; · Compartilhamento de valores; · Crenças; · Identidades; · Objetivos em comum. Portanto, podemos definir grupo como sendo: · Conjunto de dois ou mais indivíduos interdependentes e interativos que se juntam visando à obtenção de um determinado objetivo, possuindo identidade (originada do compartilhamento de valores, crenças) e cujo desempenho é igual à somatória das contribuições individuais. · Equipe · Equipe é um grupo que compreende seus objetivos e está engajado em alcançá-los de forma compartilhada. · A equipe é um grupo com funcionamento qualificado. (MOSCOVICI, 1994); · Uma equipe verdadeira é um número pequeno de pessoas com habilidades complementares, comprometidas com objetivos, metas de desempenho e abordagens comuns pelos quais se consideram mutuamente responsáveis.(KATZENBACH, 2001, p.231); · É o conjunto de pessoas que buscam um objetivo comum, clara e explicitamente formulado. O foco da definição de equipe é a responsabilidade pelo cumprimento das atribuições que elevarão à consecução dos objetivos comuns. (CASADO, 2002, P.240) · Um unidade de duas ou mais pessoas que interagem e coordenam o seu trabalho para realizar uma meta específica. (DAFT, 2005) · Conjunto de pessoas que atuam com responsabilidade mútua e têm habilidades complementares. Uma equipe gera sinergia positiva por meio do esforço coordenado. Nesse caso, os esforços coletivos resultam em um nível de desempenho maior do que a soma das contribuições individuais. (ROBBINS, 2005) Portanto, podemos definir equipe como: · Conjunto de pessoas que atuam com responsabilidade mútua e têm habilidades complementares. Isso porque essa definição, de forma objetiva, remete à soma de habilidades que geram um resultado sinérgico. Diferença entre GRUPOS e EQUIPES no contexto das administrações: · Remete à existência ou não do trabalho coletivo engajado. Comparação entre grupos e equipes: Grupos de trabalho Equipes de trabalho Compartilhar informações <Objetivo> Desempenho coletivo Neutra (às vezes negativa) <Sinergia> Positiva Individual <Responsabilidades> Individual e mútua Aleatórias e variadas <Habilidades> Complementares No contexto de grupos e equipes, a sinergia significa: · Cooperação; · Refere-se ao esforço para realizar algo muito complexo e ter êxito no final, ou seja, é quando o trabalho conjunto acaba sendo maior que a soma dos trabalhos individuais. Time, Grupo e Equipe · Os três conceitos apresentam nítidas diferenças entre si: · Grupo enfoca prioritariamente as ligações efetivas entre os componentes; · Equipe volta-se principalmente para o resultado; · Time reúne os aspectos emocionais presentes no conceito de GRUPO com a noção de responsabilidade pelo resultado presente no conceito de EQUIPE Ou seja, podemos definir TIME como sendo: · O conjunto de pessoas com habilidades e potenciais peculiares a serviço de um objetivo comum. Elas compartilham valores, buscam resultados comuns e contam com alto grau de comprometimento, o que faz se responsabilizarem por mais do que a simples realização de suas tarefas e contribuições individuais. Formação de GRUPOS e EQUIPES 5 estágios de desenvolvimento dos Grupos (Não necessariamente precisam passar por esses estágios) 1. Formação · Caracterizado por uma grande dose de incerteza sobre os propósitos do grupo, sua estrutura e liderança; · Os membros estão "reconhecendo o terreno" para descobrir quais comportamentos são aceitáveis no grupo; · Esse estágio estará concluído quando os membros começarem a pensar em si mesmos como parte do grupo. 2. Tormenta · Feito de conflitos dentro do grupo; · Os membros aceitam a existência do grupo, mas resistem aos limites impostos à individualidade; · Além disso, existe um conflito sobre quem controlará o grupo; · Quando esse estágio estiver concluído, haverá uma hierarquia de liderança relativamente clara. 3. Normatização · Aquele que se desenvolvem os relacionamentos mais próximos e o grupo passa a demonstrar coesão; · Existe agora um forte sentido de identidade coletiva e de camaradagem; · Esse estágio de normatização se completa quando a estrutura do grupo se solidifica e assimila um conjunto de expectativas comuns que definem qual deve ser o comportamento correto de seus membros. 4. Desempenho · A estrutura, nesse momento, é totalmente funcional e aceita; · A energia do grupo transferiu-se do esforço voltado ao conhecimento e à compreensão mútuos de seus membros para o desempenho da tarefa que deve ser realizada. 5. Interrupção · Estágio final do desenvolvimento para os grupos temporários, caracterizado por uma preocupação maior com a conclusão das atividades do que com o desempenho para realizar tarefas. Fundamentos do comportamento de grupos Desenvolvimento do grupo e um modelo alternativo para grupos temporários Modelo alternativo (que não sejam os que seguem os 5 estágios) que descreve o desenvolvimento dos GRUPOS · Que ocorre quanto eles são temporários Grupos temporários · Formado para a execução de tarefas com prazos definidos, tendo, portanto, um prazo de existência rigidamente definido. · O desenvolvimento dos grupos temporários pode ser entendido por meio do modelo de equilíbrio pontuado. · Os grupos temporários possuem seqüência de ações (ou inações) própria: 1. O primeiro encontro serve para determinar a direção do grupo; 2. Segue-se uma primeira fase de inércia; 3. Uma transição acontece no final desta fase, exatamente quando o grupo já gastou mais da metade do tempo alocado para seu funcionamento; 4. A transição inicia mudanças importantes; 5. Uma segunda fase de inércia segue-se à transição e; 6. O último encontro do grupo é caracterizado por atividades marcadamente aceleradas. Esse padrão é chamado modelo de equilíbrio pontuado. Estrutura do GRUPO, elementos e variáveis Além de PERMANENTES ou TEMPORÁRIOS, os grupos também podem ser dos seguintes tipos: · Formais; · Informais; · De Referência,; · De Trabalho; · De Comando; · De Tarefa; · De Interesse e; · De Amizade. Os grupos de trabalho não são multidões desorganizadas. Eles possuem uma estrutura que modela o comportamento de seus membros e ajuda a explicar e prever o comportamento deles, bem como o desempenho do grupo em si. Entre essas variáveis estruturais estão · PAPEIS; · Conjunto de padrões comportamentais esperados, atribuídos a alguém que ocupa determinada posição em uma unidade social. · Percepção do papel: visão que tempos sobre como devemos agir em determinada situação; · Expectativa do papel: Visão que os outrostêm de como devemos agir em determinada situação; · Contrato psicológico: Acordo tácito entre o empregado e empregadores, o qual estabelece o que estes esperam daqueles e vice-versa. · Conflito de papeis: Situação em que uma pessoa é confrontada por diferentes expectativas associadas a seus papéis; · NORMAS · Padrões aceitáveis de comportamento compartilhados pelos membros do grupo. · Grupo de referência: Grupos importantes aos quais as pessoas pertecem ou gostariam de pertencer e com cujas normas concordam; · Conformidade: Ajuste do comportamento para que um indivíduo se alinhe às normas do grupo; · Desvios de comportamentos no ambiente de trabalho: Comportamento voluntário que viola importantes normas organizacionais e, dessa forma, ameaça o bem-estar da organização ou de seus membros. · STATUS · Posição social definida ou atribuída pelas pessoas a um grupo ou a seus membros. De acordo com a teoria de características do status, esse tende a derivar de três fontes (poder, capacidade e características) · O poder que uma pessoa exerce sobre as outras: Por provavelmente controlarem os recursos do grupo, as pessoas que controlam seus resultados tendem a ser vistas como possuidoras de um alto status; · A capacidade de contribuição para as metas do grupo: As pessoas cujas contribuições são importantes para o sucesso do grupo tendem a ser detentoras de um alto status; · Características pessoas do indivíduo: Alguém cujas características pessoas são valorizadas positivamente pelo grupo (boa aparência, inteligência, dinheiro ou simpatia) em geral terá um status mais elevado do que quem não possui tais características; · Status e normas: Os indivíduos de maior status costumam ter mais liberdade para se desviar das normas do que os demais. Essas pessoas também demonstram mais resistência às pressões para a conformidade do que seus colegas com status menores; · Status e interação coletiva: As pessoas com alto status tendem a ser membros mais assertivos do grupo; · Iniqüidade do status: É importante que os membros do grupo percebam a hierarquia de status como justa. Quando é percebida como injusta, gera-se um desequilíbrio que inspira vários tipos de comportamento corretivo. · TAMANHO · Quantidade de pessoas que fazem parte do grupo · Folga social: Tendência que as pessoas têm de se esforçar menos ao trabalhar em grupo do que se estivessem trabalhando sozinhas. · COESÃO · Grau em que os membros são atraídos entre si e motivados a permanecer como grupo. · Produtividade do grupo: Se as normas de desempenho para qualidade e cooperação com indivíduos de fora do grupo, por exemplo, forem exigentes, um grupo coeso será mais produtivo do que um menos coeso. Podemos concluir, portanto, que o comportamento de um grupo é reflexo da combinação dessas variáveis que correspondem aos elementos da sua estrutura. Nesse sentido, devemos ter em mente as premissas com base nas variáveis acima: · As exigências do papel dos membros mudam em diferentes situações: · as pessoas necessitam desempenhar vários papéis diferentes, tanto no trabalho quanto fora dele e, em consequência disso, um dos aspectos da compreensão do comportamento de um grupo é perceber qual é o papel que uma pessoa que dele faz parte está desempenhando naquele dado momento. · Normas e status exercem influência sobre o comportamento individual de cada membro do grupo: · as pessoas cujas contribuições são importantes para o sucesso do grupo tendem a ser detentoras de um alto status. · O tamanho dos grupos afeta o seu desempenho: · "As evidências indicam que os grupos menores são mais rápidos na realização de tarefas e que os indivíduos trabalham melhor em grupos menores do que nos maiores" · Entretanto, quando é observada a relação existente entre tamanho do grupo e a capacidade de resolver problemas, os grupos maiores se destacam nesse sentido. · O comportamento e coesão revela aspectos comportamentais de um grupo: · Alguns grupos de trabalho são coesos porque seus membros passam a maior parte do tempo juntos; · ou porque seu tamanho reduzido facilita a interação; · ou porque ameaças externas resultam na aproximação de seus membros entre si. · Se, por exemplo, a coesão for grande e as normas de desempenho forem fracas, a produtividade será baixa; · Se a coesão for pequena e as normas estabelecerem níveis elevados, a produtividade será mais alta, mas.. · menor do que em um grupo coeso com normas exigentes = produtividade melhor ainda. · Quando tanto a coesão quanto as normas forem baixas, teremos produtividade entre baixa e moderada. · Vantagens e desvantagens da COESÃO: · Vantagens: · Maior cooperação; · Comunicação mais ampla e fácil; · Menor absentismo; · Baixa tolerância com os preguiçosos. · Desvantagens: · Restrição a novas ideias; · Resistência a mudanças (por respeitar as práticas existentes). Ou seja: Normas de desempenho alta + Coesão alta = Alta produtividade Normas de desempenho alta + Coesão baixa = Produtividade Moderada Normas de desempenho baixa + Coesão Alta = Baixa produtividade Normas de desempenho baixa + Coesão baixa = Produtividade de moderada a baixa. A tomada de decisão em um grupo Vantagens e Desvantagens de a decisão ser tomada em grupo: · Vantagens: · Geração de informações e conhecimentos mais abrangentes; · Maior diversidade de pontos de vista; · Aceitação - membros de um grupo que participam da tomada de uma decisão tendem a apoiar a solução escolhida e a estimular os demais a aceitá-la. · Desvantagens: · Consomem muito tempo para chegada de consenso; · Existência de pressões para a conformidade; · Podem ser dominadas por um indivíduo ou um pequeno subgrupo; · Decisões em grupo sofrem de certa ambigüidade sobre a responsabilidade. No processo decisório individual, é óbvia a responsabilidade pelo resultado. No processo em grupo, a responsabilidade de um membro fica diluída. Formação de equipes eficazes Características das equipes eficazes (3 categorias) 1. Refere-se aos recursos e outras influências contextuais; 2. Diz respeito à composição da equipe; 3. As variáveis do processo refletem o que acontece na equipe de modo a influenciar sua eficácia. A eficácia na equipe, em geral, engloba medidas objetivas da produtividade da equipe, a avaliação dos executivos com relação ao desempenho da equipe e medidas agregadas da satisfação de seus membros. Modelo de eficácia da equipe: · CONTEXTO: é o resultado da combinação de fatores que influenciam o desempenho das equipes. · Recursos adequados; · As equipes são parte de um sistema organizacional maior; · Dessa forma, TODAS as equipes de trabalham dependem de recursos externos para sua sustentação; · A escassez de recursos reduz diretamente a capacidade da equipe desempenhar seu trabalho de maneira eficaz e atingir seus objetivos; · Recursos como disponibilização de informações em tempo hábil, tecnologia apropriada, pessoal adequado, incentivo e apoio administrativo. · Liderança e estrutura; · As equipes NÃO FUNCIONAM se seus membros não entrarem em acordo sobre quem faz o que e assegurar que TODOS contribuam igualmente nesse arranjo; · Essa organização requer liderança e estrutura para a equipe, seja da parte dos gestores, seja dos seus próprios membros; · É certo que nas equipes autogerenciadas, os membros assumem muitas funções que geralmente ficam a cargo dos chefes. No entanto, a função de um gestor, nesse caso, consiste em administrar as relações da equipe com pessoas de fora dela (e não o trabalho realizado internamente pelos membros); · A liderança é particularmente necessária em sistemas de equipes MÚLTIPLAS, nos quais diferentes equipes coordenam seus esforços para produzir o resultado desejado; · Aqui os líderes precisam outorgar poderes a suas equipes por meio de delegação de responsabilidade e fazer o papel de facilitadores, assegurando que as equipes trabalharão em conjunto, e não em um ambiente conflituoso. · Clima de confiança; · Os membros confiam uns nos outros; · Confiança em seus líderes; · A confiança entre os membros facilita a cooperação, reduz a necessidadede monitoramento dos comportamentos individuais e une as pessoas em torno da crença de que nenhuma delas tentará tirar proveito da outra; · Os membros da equipe apresentam mais disposição para assumir riscos ou mostrar vulnerabilidade quanto acreditam que podem confiar nos outros membros. · Sistemas de avaliação de desempenho e recompensas. · As avaliações individuais de desempenho e os incentivos podem interferir no desenvolvimento de equipes de alto desempenho. Assim, ao lado da avaliação e das recompensas individuais pela contribuição de cada funcionário, os dirigentes precisam modificar o sistema tradicional de avaliação, baseado nas recompensas individuais, para refletir o desempenho da equipe; · As avaliações em grupo, a participação nos lucros e nos resultados, os incentivos aos grupos pequenos e outras modificações no sistema podem reforçar o empenho e o comprometimento das equipes. · COMPOSIÇÃO · Capacidade dos membros - Determina a eficiência dela; · Técnicas (conhecimentos técnicos); · Resolução de problemas e tomada de decisões; · Ouvir, dar feedback (habilidades interpessoais) · Personalidade; · Influência no comportamento do indivíduo e do grupo; · Ex:. Alguém mais simpático consegue motivar membros do grupo. · Alocação de papéis; · Produtor - Mostra direção e o caminho para as ações; · Organizador - Fornece estrutura; · Assessor - Oferece análises profundas das opções; · Promotor - Defende as ideias depois de introduzidas; · Criador - Lança ideias criativas; · Articulador - Coordena e integra; · Conselheiro - Estimula a busca de informações adicionais; · Mantenedor - Luta em batalhas externas; · Controlador - Examina os detalhes e faz cumprir as regras. · Tipos de papeis segundo Daft: Especialista em tarefas, papel de socioemocional e papel de não participador · Papel do especialista em tarefas Focar na realização da tarefa acima das necessidades humanas; Papel importante, mas se for por todos, as necessidades sociais da equipe não serão satisfeitas. · Papel Socioemocional Foca nas necessidades das pessoas da equipe acima da tarefa; Papel importante, porém, se for adotado por todos, as tarefas da equipe não serão desempenhadas. · Papel duplo Foca nas tarefas e nas pessoas; Pode ser um líder; Papel importante, porém, não essencial se os membros adotarem os papeis de especialistas em tarefas e socioemocionais. · Pepel do não participador Contribui pouco para as necessidades da tarefa ou das pessoas; Não é um papel importante - se adotado por muitos membros, a equipe se dissolverá. · Diversidade - Preferência dos membros e tamanho das equipes · Diversidade dos membros · Heterogêneas podem se beneficiar de diferentes perspectivas e se saírem melhor; · Diversidade demográfica não tem essencialmente alguma relação com o desempenho geral de uma equipe; · Diversidade de funções e de conhecimentos está positivamente relacionada ao desempenho dos grupos, mas seu efeito é mínimo e depende da situação. · Tamanho da equipe; · Tamanho das equipes · Equipes mais eficazes são compostas por CINCO a DEZ elementos (5 a 10 membros); · Quando a equipe tem excesso de componentes, seus membros têm dificuldades de desenvolver a COESÃO e o comprometimento, e há aumento de folga social, além do fato de que um número maior de pessoas diminui a comunicação; · Membros de equipes grandes têm problemas em coordenarem-se com os outros, principalmente quando estão sob pressão de tempo. Se uma estação de trabalho que surgiu naturalmente for maior e você deseja um esforço de equipe, pense em dividir esse grupo em equipes menores. · Flexibilidade dos membros; · Preferências dos membros. · Preferência dos membros · Quando as pessoas que preferem trabalhar sozinhas são requisitadas para o trabalho em equipe, há uma ameaça direta ao moral do grupo e à satisfação individual de seus membros; · Ao selecionar os membros da equipe, os gestores devem considerar as preferências individuais juntamente com as habilidades, personalidades e capacidades; · Equipes com excelente desempenho em geral são compostas por pessoas que preferem trabalhar em grupo. · PROCESSO · Plano e propósito comum · As equipes eficazes iniciam seus trabalhos analisando a missão, definindo os objetivos para atingi-la e desenvolvendo estratégias para isso; · São equipes que estabelecem um sentido claro do que precisa ser feito e como apresentar um desempenho consistentemente superior; · Os membros das equipes bem-sucedidas dedicam bastante esforço e tempo para configurar um propósito, tanto em termos individuais como coletivos; · As equipes eficazes também mostram reflexibilidade, ou seja, refletem sobre seu plano principal e o ajustam quando necessário; · Uma equipe deve ter um bom plano, mas também tem de estar disposta a se adaptar quando as condições requerem que isso aconteça. · Metas específicas · As equipes bem-sucedidas traduzem seu propósito comum em metas de desempenho específicas, mensuráveis e realistas; · Essas metas ajudam a tornar a comunicação mais clara e também ajudam a equipe a manter seu foco na obtenção de resultados; · Coerentemente com as pesquisas sobre metas individuais, as metas das equipes também devem ser desafiadoras; · As metas difíceis elevam o desempenho da equipe nos critérios para os quais foram estabelecidas. Dessa forma, metas para aumentar o volume de produção levam ao aumento da produção, metas para aumentar rapidez aceleram a velocidade etc. · Autoconfiança · As equipes bem-sucedidas aumentam a convicção sobre seus sucessos futuros, que, por sua vez, motivam-nas a trabalhar mais arduamente; · Equipes eficazes têm confiança em si mesmas, pois acreditam que terão sucesso (autoconfiança da equipe).; · Níveis de conflito · Conflitos dentro da equipe NÃO É necessariamente uma coisa negativa; · As equipes totalmente isentas de conflitos tendem a se tornar apáticas e estagnadas. · Portanto, os conflitos (não todos) podem, na verdade, melhorar a efetividade das equipes. · Os conflitos interpessoais (de relacionamentos) quase sempre são disfuncionais; · Contudo, o conflito em relação ao conteúdo da tarefa (conflito de tarefas) estimula a discussão, promove a avaliação crítica de problemas e opções e pode conduzir a melhores decisões da equipe. · Folga social · Os indivíduos podem se entregar à folga social e se aproveitarem do esforço do grupo, já que as contribuições individuais não podem ser identificadas. · As equipes eficazes NÃO correm esse risco QUANDO responsabilizam seus membros, individual e conjuntamente, pelos propósitos, pelas metas e pela abordagem da equipe. · Portanto, seus membros devem deixar claro quais são suas responsabilidades individuais e quais são aquelas do grupo como um todo. · Modelos mentais Tomada de decisão Grupos podem ir de encontro às mudanças organizacionais caso não participem das decisões a esse respeito. Pode-se verificar o perfil de responsabilidade de unidade de grupo, quando se observa se seus membros se responsabilizam por igual a respeito dos resultados das decisões. Tomada de decisão no contexto de equipes eficazes · Se dá por meio de aplicação de técnicas de tomada de decisão em grupo, tais quais: · Grupos de interação: Grupos típicos nos quais os membros interagem entre si, face a face; · Brainstorming ("tempestade de ideias): Processo de geração de ideias que estimula as pessoas a expressarem toda e qualquer alternativa ao mesmo tempo em que impede críticas a elas; · Técnica de grupo nominal: Membros se reúnem para escolher uma solução de maneira SISTEMÁTICA, porém INDEPENDENTE; · Reunião eletrônica: Reunião na qual os participantes interagem por meio de computadores, permitindo o anonimato dos comentários e da votação de cada um. Avaliação de eficácia das técnicas no grupo Tipos de grupo Critério de eficácia Interação Brainstorming Norminal Eletrônico Número e qualidade de ideias Baixo Moderado Alto Alto Pressão social Alta Baixa Moderada Baixa Custo Baixo Baixo Baixo Alto Velocidade Moderada Moderada Moderada Moderada Orientaçãopara a tarefa Baixa Alta Alta Alta Potencial de conflitos interpessoais Alto Baixo Moderado Baixo Comprometimento com a solução Alto Não se aplica Moderado Moderado Desenvolvimento da coesão do grupo Alto Alto Moderado Baixo
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