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Patologias das glândulas salivares


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Patologias das glândulas
salivares
Sono; 
Menopausa; 
Conversação prolongada; 
Grandes emoções, medo, susto; 
Aumento da temperatura
ambiente; 
Sudorese/baixa ingestão de água.
Medicações (anti-histamínicos,
antidepressivos, ansiolíticos,
descongestionantes, anti
hipertensivos); 
Radioterapia de cabeça e pescoço; 
Quimioterapia; 
Doenças sistêmicas (Síndrome de
Sjogren, diabetes, hepatite C); 
Fumo; 
Respiração bucal; 
Desidratação.
Mucosa seca – a luva adere; 
Dorso da língua fissurado e atrofia
das papilas filiformes; 
Dificuldade de mastigar e engolir; 
Mais suscetíveis à candidíase e
cárie.
Saliva artificial; 
Substituição da droga; 
Sialogogos; 
Balas, chicletes sem açúcar
Variações de Fluxo
Hiposalivação (Xerostomia) 
Causas Fisiológicas: 
Causas Patológicas: 
Características Clínicas
Tratamento 
Irritação local (úlceras aftosas,
próteses); 
Alguns medicamentos
antipsicóticos; 
Cálculo salivar; 
Refluxo gastroesofágico. 
Doença de Parkinson, epilepsia; 
Fisiológicas: gravidez, erupção
dentária; reflexo da mastigação.
Excesso de baba e engasgo –
constrangimento social; 
Úlceras ao redor da boca, mento e
pescoço.
Transitórios ou discretos – nenhum
tratamento é necessário; 
Fonoaudiologia – controle
neuromuscular; 
Toxina botulínica nas glândulas; 
Mais radicais – realocação ductal
ou excisão de glândulas.
Sialodenite (crônica, aguda,
parotidite epidêmica); 
Sialotíase; 
Síndrome de Sjogren; 
Mucocele; 
Rânula.
Hipersalivação (sialorréia)
Características e Tratamento
Outras alterações
Estruturas calcificadas que se
desenvolvem dentro do sistema de
ductos; 
Deposição de sais de cálcio; 
Preferencialmente submandibular 
Causa incerta
Pode causar dor-
sialodenite/obstrução.
Aumento de volume
Massa radiopaca, às vezes visível.
Tratamento conservador 
Remoção do sialolito 
Ordenha da glândula 
Sialogogos 
Remoção cirúrgica 
Remoção da glândula se houver
muita inflamação; 
Algumas glândulas menores são
removidas juntamente com o
sialólito
Inflamação das glândulas salivares;
Pode ter causas infecciosas ou não
infecciosas; 
Viral mais comum – caxumba; 
Bacterianas – resultado de
obstrução ductal ou decréscimo de
fluxo salivar; (contaminação
retrógrada) 
Síndrome de Sjogren ou
radioterapia.
Sialolitíase
Sialólitos 
Aspecto radiográfico 
Tratamento e Prognóstico 
Pequenos:
Maiores: 
Sialoadenite
Mais comum na glândula parótida; 
Bilateral (10 a 25% dos casos); 
Glândula inchada e dolorida, pele
quente e eritematosa; 
Febre baixa; 
Trismo; 
Drenagem purulenta a partir do
orifício do ducto.
Antibioticoterapia; 
Reidratação – estimular o fluxo
salivar; 
Abcesso – drenagem cirúrgica; 
Possível sepse (20 a 50% de
mortalidade).
Obstrução persistente ou
recorrente (sialólitos); 
Incômodo às refeições (estímulo da
glândula); 
Pode ocorrem em glândulas
salivares menores; 
Sialografia: “em forma de linguiça”.
Remoção do sialolito ou obstrução; 
Antibióticos, analgésico,
sialogogos, massagem glandular; 
Possível remoção cirúrgica da
glândula. 
Sialodenite bacteriana aguda 
Tratamento
Sialodenite crônica 
Tratamento
Paramixovírus – transmissão por
perdigotos salivares; 
Incubação – 14 a 21 dias; 
Transmissível 6 à 7 dias antes dos
sintomas até 9 dias após inicio
sintomas. 
Febre, aumento de volume
glandular, fluxo salivar diminuído; 
Hidratação, controle de febre,
repouso; 
Vacina: tríplice viral
(caxumba,sarampo e rubéola)
Febre
Mal estar 
Anorexia
Dores musculares
Dor a mastigação
Aumento de volume
Diagnóstico clínico
Afeta as glândulas salivares e
lacrimais – olho e boca seca; 
Pele seca; 
Dor articular; 
Cansaço; 
Cálculos renais; 
Problemas pulmonares.
Parotidite epidêmica ou Caxumba 
Tratamento
Possível complicação: epididimorquite
(infecção da gônada masculina), que
afeta aproximadamente 25% dos
homens e pode provocar esterilidade.
Caxumba:característica clínicas
Síndrome de Sjögren
Sintomas 
1 a 2 dias antes das
alterações das
glândulas salivares.
75% bilateral
Orientação de dieta e de higiene 
Tratamento curativo e reabilitação
estético-funcional
Prescrição de saliva artificial
Aplicação de verniz fluoretado
Análise retrospectiva de 536
pacientes com SS 
7,5% dos pacientes desenvolveram
linfomas 
Linfomas de células B (65%) 
Linfomas de grandes células B
difusas (17,5%)
Alteração comum: ruptura do ducto
excretor da glândula salivar
Crianças e adultos jovens: trauma 
Tumefação translúcida/cor da
mucosa 
Consistência amolecida 
Rompimento e extravasamento de
muco/recidiva 
Ocorre predominantemente no
lábio inferior
Algumas são autolimitantes (se
rompem sozinhas);
Lesões de natureza crônica: excisão
cirúrgica local;
Para evitar recorrência: remover
qualquer glândula salivar pequena
presente na lesão;
Material deve ser enviado para
anatomopatalógico: confirmar o
diagnóstico e descartar tumores de
glândula salivar
Tratamento Odontológico 
Prognóstico
Mucocele: extravasamento do muco
Tratamento
Mucocele que ocorre no assoalho
bucal;(sublingual) 
Aumento de volume, flutuante, de
coloração azulada; 
Tamanho maior que mucoceles:
preenche o assoalho; levanta a
língua.
Remoção da glândula sublingual
e/ou marsupialização
Remoção da porção superior da
lesão intraoral 
Bem sucedida em lesões pequenas
e superficiais associadas aos ductos 
Não é bem sucedida para rânulas
grandes
Tumor de glândula salivar mais
comum 
53-77% dos tumores de parótida 
44-68% dos tumores da
submandibular 
33-43% dos tumores de sublingual 
Massa firme, indolor, crescimento
lento 
Discreta predileção por mulheres
Tumor bem circunscrito e
encapsulado
Proliferação de células ductais e
mioepiteliais em meio à matriz 
Formação de espaços ductiformes 
Matriz: secretada pelas células
mioepiteliais
Rânula 
Tratamento
Marsupialização (descompressão)
Tumores de Glândulas Salivares
Adenoma Pleomórfico 
Enucleação: evitar → rompimento
da cápsula 
Lobo superior da parótida:
parotidectomia superficial. 
Lobo profundo da parótida:
parotidectomia total. 
Submandibular: remoção da
glândula junto com o tumor 
Lesões no palato: remover a lesão,
o periósteo e a mucosa de
recobrimento 
Prognóstico: excelente (95% de
cura)
Neoplasia maligna mais comum
das glândulas salivares
Idade: 2ª a 7ª décadas (raro na 1ª
década) 
Tumor maligno de glândula salivar
mais comum em crianças 
Mais comum em parótida (1º) 
Aumento de volume indolor 
Dor quando há infiltração nervosa 
Glândulas menores (2º), 
Aumento de volume assintomático 
Coloração azulada ou vermelha
Confunde-se com mucocele
Baixo grau: Sítio primário, e são
incomuns as recorrências e
metástases: bom prognóstico. Cura:
90-98% 
Grau Intermediário: Prognóstico
menor 
Alto grau: Sobrevida: 30-54%
Tratamento e prognóstico 
Remoção cirúrgica 
Carcinoma Mucoepidermóide 
Prognóstico 
50-60% acomete glândulas menores 
Palato é o local mais comum 
Adultos e adultos jovens 
Raro em crianças e adolescentes
(<20 anos de idade) 
Discreta predileção por mulheres 
Clinicamente: massa de
crescimento lento 
Dor é frequente desde estágios
precoces (componente importante
para o diagnóstico clínico)
São comuns: recorrência e
metástase à distância; (pulmão e
cerébro) 
Metástase para linfonodos são
incomuns 
Tratamento com radioterapia 
Padrão sólido: pior prognóstico 
Sobrevida: 5 anos : 70%, 10 anos:
50%, 20 anos: 25%
Atlas de estomatologia: casos
clínicos, Dulce Helena de Rosa
Cabelho Passarelli.
https://evolution.com.br/epubread
er/9788535288193; 
Patologia oral & maxilofacial,
Patologia das Glândulas Salivares|
Brad Neville ... [et. al.].
https://evolution.com.br/epubread
er/9788535279009.
Carcinoma Adenóide Cístico 
Tratamento e Prognóstico 
Referências Bibliográficas