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Proposta de Resolução

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Aquisição da linguagem e escrita 
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Autoria do Desafio Profissional: Nancy Capretz Batista da Silva 
Leitora Crítica: Giani Vendramel de Oliveira 
 
 Proposta de Resolução 
 
A possível resolução para o Desafio Profissional é uma orientação aos educadores do projeto de 
ensino da linguagem escrita em português para filhos de 2 a 8 anos de idade de refugiados. As ações 
devem considerar o que cada criança sabe falar e escrever em português antes da implementação do 
projeto; elementos pedagógicos que podem ser inseridos nas atividades para promover escrita e; 
domínio funcional da língua portuguesa pelas crianças durante as interações. Desta forma: 
• Justificativa da pré-aprovação das brincadeiras: a aquisição e o desenvolvimento da 
linguagem implicam participação em situações e atividades sociais motivantes, o que condiz 
com brincadeiras infantis. 
1) Avaliação dos níveis de fala e escrita das crianças: a fala por volta dos dois anos de idade 
se desenvolve até os cinco anos aproximadamente, seguindo a incorporação da 
entonação e o uso de expressões (mesmo que sem significado) com inflexões, ritmos e 
pausas - jargão expressivo; a pronúncia das vogais, de boa parte das consoantes e de 
alguns ditongos corretamente. Os níveis de estruturação linguística são: fonético, 
fonológico, lexical, sintático, morfológico e discursivo. A partir da sequência 
psicogenética de construção da escrita, avaliar em qual fase se encontra cada criança, 
entre pré-silábica, silábica, silábico-alfabética e alfabética. 
2) Implementação de brincadeiras com diferentes elementos pedagógicos inseridos para o 
processo de ensino da escrita: escrever o próprio nome, nome de outras pessoas e de 
objetos; enumerar o que conhecem (listas); escrita de títulos; reescrita de textos 
narrativos; escrita de poemas; escrita de notícias. 
 
 
 
3) Verificação da competência linguística das crianças: considerando a definição de Corrêa 
(2006) sobre competência linguística como conhecimento da língua que permite ao 
falante/ouvinte comunicar-se oralmente naquela língua, as crianças precisam participar 
das brincadeiras efetivamente comunicando-se em português; por exemplo, interagindo 
com os educadores e entre elas de forma compreensiva, entendendo as regras das 
brincadeiras e expressando esse entendimento, participando de maneira competente 
das brincadeiras e indicando sua preferência por determinadas brincadeiras.

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