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Hipertensão arterial VANESSA MORAES-37 Introdução Condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmhg. ® Frequentemente se associa distúrbios metabólicos, alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo ® Agravada por fatores de risco (FR), como dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à glicose e diabetes mellitus (DM) ® Pré-hipertensão: PA sistólica entre 121 e 139 e PA diastólica entre 81 e 89 mmHg Epidemiologia ® Brasil o 32,5% da população o Idosos > 60% ® É o principal fator de risco para: o Morte o IAM o AVC o Insuficiência cardíaca o Insuficiência renal crônica Fatores de risco a) Idade b) Etnia (Negro) c) Excesso de peso e obesidade d) Ingestão de sal (aumentada) e) Álcool f) Sedentarismo g) Genética Fisiopatologia ® PA: pressão que o sangue exerce na parede das artérias PA= DC x RVP Débito cardíaco DC = VS X FC ® Influenciado: FC e VS, que depende em grande parte, do sódio corporal (homeostasia no Na) e também no inotropismo cardíaco Resistência vascular periférica ® Depende: tamanho da luz das arteríolas, espessura da parede arteriolar e efeitos neurais e hormonais que contraem ou dilatam esses vasos 4 mecanismos: Mecanismo neural ® SNS-receptores adrenérgicos RVP: resistência vascular periférica ® Reflexos adrenérgicos modulam a PA ® Receptores b1:Ý DC ® Alguns anti-hipertensivos inibem os receptores a1 ou agem como agonistas dos receptores a2 e ß fluxo simpático sistêmico ® Outros anti-hipertensivos inibem os receptores b1. A ativação dos receptores b2 pela epinefrina relaxa o músculo liso vascular e resulta em vasodilatação. ® Oscilação da PA com mudanças posturais: velocidade de estimulação dos barorreceptores aumenta com a PA, e o efeito geral é uma redução do fluxo simpático, resultando em reduções da pressão arterial e da FC PA Débito cardíaco Volume sistólico Contractibilidade miocárdio Tamanho compartimento vascularFrequência cardíaca Resistência periférica Estrutura vascular Função vascular Adrenorreceptores a1 Vasoconstrição Ý RVP Ý PA Midríase Ý Fechamento esfincter interno da bexiga Ý Rebasorção tubular renal de Na a2 Inibe liberação norepinefrina Inibe liberação insulina b1 Taquicardia Ý Lipólise Ý Contratilidade do miocárdio Ý Liberação de renina ® Hipertensão está associada ao Ý fluxo simpático ® Feocromocitoma: Ý produção catecolaminas o Quando ativados pelas catecolaminas, os receptores a2 agem como controladores de feedback negativo, inibindo ainda mais a liberação de norepinefrina. Mecanismos renais ® Rim incapaz de excretar o excesso de Naà Ý DC à Resposta autorreguladora com Ý RVP Mecanismos vasculares ® Disfunção da célula endotelial o Ý fatores constritores (endotelina) e ß fatores relaxantes (NO) o Produção de superóxido e outras espécies reativas de oxigênio que ß biodisponibilidade de NO ® Remodelamento vascular o Hipertrofia, fibrose, inflamação, arteriosclerose o Angiotensina II, aldosterona Mecanismos hormonais-SRAA ® Regula PA: propriedades vasoconstritoras da angiotensina II e propriedades de retenção de sódio da aldosterona ® Secreção de renina: a) ß Transporte de NaCl b) ß pressão ou estiramento na arteríola aferente renal (mecanismo barorreceptor) c) Estimulação das células secretoras de renina pelo SNS (adrenorreceptores β1) d) Uso de IECA ® Inibição da renina a) Contrário do a, b e c (acima) b) Angiotensina II ® AT2: vasodilatação, excreção Na, inibição do crescimento celular e a formação da matriz, melhora o remodelamento vascular (estimula apoptose da célula do musculo liso) e contribui para a regulação da taxa de filtração glomerular. ® O bloqueio do receptor da AT1 induz um aumento da atividade do receptor da AT2. ® Ý secreção de aldosterona pode resultar em hipopotassemia e alcalose. Pode causar também efeitos deletérios no sistema CV Classificação/estadiamento A elevação de uma ou outra já é HAS! ® Considera-se hipertensão sistólica isolada se PAS > igual 140 mmHg e PAD < 90 mmHg devendo a mesma ser classificada em estágios 1,2 e 3 Primária ou essencial ® Interação entre fatores genéticos e ambientais ® Ý prevalência: idade e indivíduos com PA relativamente altas quando jovens ® Maioria dos pacientes com hipertensão estabelecida, a RVP está aumentada e o DC é normal ou reduzido; mas, nos pacientes mais jovens com hipertensão leve ou lábil, o DC pode estar aumentado e a RVP ser normal. Hipertensão secundária Doença de base ® Doença Renal Crônica ® Hipertensão renovascular: lesão oclusiva de uma artéria renal ® Apneia obstrutiva do sono ® Hiperaldosteronismo primário: hiperplasia de adrenaisà Ý produção aldosterona (independente SRAA)à retenção Na, hipertensão, hipopotassemia e ARP baixa ® Feocromocitoma: tumores na medula suprarrenalà Ý catecolaminas ® Hipo/hipertireidismo ® Síndrome de Cushing: Ý produção cortisol (excesso de secreção de ACTH)à estimulação dos receptores de mineralocorticoide pelo cortisol e com o Ý secreção de outros esteroides suprarrenais. ® Coarctação de aorta: congênita ® Hipertensão induzida por drogas Quando investigar a 2ª ® Início da HAS antes dos 30 anos ou após os 50 anos ® HAS refratária à terapia ® Relato de roncos frequentes ou sonolência diurna ® Aumento da creatinina sérica ® EAS anormal (proteinúria ou hematúria) ® Uso de fármacos (Ý PA) ® Redução de PA em MMII ® Tríade do Feocromocitoma: o Palpitação, cefaleia, sudorese em crises Hipertensão do jaleco branco ® Valores anormais no consultório, porém com valores considerados normais pelo MAPA ou MRPA ® Prevalência da HJB: 13% Hipertensão mascarada ® Valores normais da PA no consultório, porém com PA elevada pela MAPA ou medidas residenciais ® Prevalência da HM: 13% Consequências patológicas da HAS LESÕES DE ÓRGÃO ALVO (LOAs) Coração ® IC sistólica ou diastólicaà cardiopatia hipertensiva ® Adaptações estruturais e funcionais que levam: Cérebro ® AVE isquêmico (85%) ou hemorrágico ® Ataque isquêmico transitório (AIT) ® Demência vacilar: deposição de β-amiloide ® Encefalopatia hipertensiva: falha de autorregulação do fluxo sanguíneo cerebral Rim ® Causa e alvo da HAS ® Doença renal crônica ® ß capacidade de excretar sódio, excesso de secreção de renina em relação ao estado de volume e excesso de atividade do SNS Artérias ® Aneurisma de aorta ® Doença arterial periférica obstrutiva (DAOP) ® Retinopatia hipertensiva Avaliação inicial HISTÓRIA CLÍNICA ® A maioria é assintomática ® Cefaléia matinal occipitalà ocorrem em pacientes graves ® Tontura, palpitações, cansaço e impotência ® Uso de medicações que aumentam a PA ® Fatores de risco ® Comorbidades ® Estilo de vida ® História familiar EXAME FÍSICO ® Medição da PA entre os braços ® Peso, altura, IMC e FC ® Palpação e ausculta de coração, carótidas e pulsos ® CA ® Sinais de LOA ® Cérebro: déficits motores ou sensoriais ® Retina: lesões à fundoscopia ® Artérias: ausência de pulsos, assimetrias ou reduções, lesões cutâneas, sopros ® Coração: desvio de ictus, presença de B3 ou B4, sopros, arritmias, edema periférico, crepitações pulmonares ® Sinais que sugerem causas secundárias ® Características cushingóides ® Palpação abdominal: rins aumentados (rim policístico) ® Sopros abdominais ou torácicos (renovascular, coartação de aorta, doença de aorta ou ramos) ® Pulsos femorais diminuídos (coartação de aorta, doença da aorta ou ramos) ® Diferença de PA nos braços (coartação de aorta e estenose de subclávia) FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR ADICIONAIS TÉCNICAS DE AFERIÇÃO Estratifiçao de risco ® Coexistência de outros FRCV ® Presença de LOAs da hipertensão ® Diagnóstico de DCV ou doença renal já estabelecidaAvaliação complementar ® Eletrocardiograma ® Laboratório ® Mapa ® MRPA ® Ecocardiograma ® Teste de esforço ® Holter Laboratório MAPA-ambulatorial ® Medidas automatizadas da PA ao longo de um período de 24h enquanto os pacientes exercem suas atividades habituais, incluindo o sono MRPA-residencial ® É realizada com protocolo específico, consistindo na obtenção de três medições pela manhã, antes do desjejum e da tomada da medicação, e três à noite, antes do jantar, durante cinco dias. ® Outra opção: realizar 2 medições em cada uma dessas duas sessões, durante 7 dias. ® São considerados anormais valores de PA ≥ 135/85 mmHg. ® Outros exames o Radiografia de tórax o Albuminúria o US de carótidas o US renal o Teste ergométrico o RNM de cérebro Diagnóstico Tratamento Quem deve ser tratado? ® Depende do estágio e do risco CV ESTÁGIO I e RISCO CV baixo a moderado ® Tentar medidas não farmacológicas por 3 a 6 meses e reavaliar ESTÁGIOS II e III ou risco CV alto ® Iniciar tratamento medicamentoso + não medicamentosa LOA ® Iniciar tratamento medicamentoso independente do estágio TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO ® Perda ponderal ® Redução dietética do sal (<6g/dia) ® Prática de atividades físicas ® Redução do consumo de álcool ® Controle do estresse ® Medidas nutricionais (estudo DASH) o Enfatiza o consumo de frutas, hortaliças e laticínios com baixo teor de gordura; inclui a ingestão de cereais integrais, frango, peixe e frutas oleaginosas; preconiza a redução da ingestão de carne vermelha, doces e bebidas com açúcar. Contem quantidades reduzidas de colesterol, gordura total e saturada Lembrar de calcular o risco cardiovascular TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Depois da tentativa de MEV 3 a 6 meses: OBS: BB devem ser indicados em condições específicas: IC, pós-IAM, angina, controle da FC, mulheres jovens com potencial p/ engravidae, em geral em comniação com outros fármacos MEDICAMENTOS DIURÉTICOS ® Efeito natriurético com ß volume sanguíneo ® Após 4 a 6 semanas, o volume circulante praticamente se normaliza e ocorre redução da resistência vascular periférica Categoria Meta recomendada Classe Nível de Evidência Estágios 1 e 2, c/ risco CV baixo e moderado e HA estágio 3 < 140/90 mmHg I A Estágios 1 e 2 c/ risco CV alto < 130/80 mmHg* I A** ® Preferência aos Tiazídicos ou similares (clortalidona, hidroclorotiazida e indapamida) em doses baixas, pois são mais suaves e com maior tempo de ação ® Utilizar os DIU de alça (furosemida e bumetanida) aos casos de insuficiência renal (IR) (creatinina > 2,0 mg/dl ou RFG calculado < 30 ml/min/1,73m2) e situações de edema (IC ou insuficiência renal). ® Poupadores de potássio (espironolactona e amilorida): habitualmente utilizados em associação com os tiazídicos ou DIU de alça TIAZÍDICOS a) Hidroclorotiazida → 25mg oral diária b) Indapamida → 1,5 mg oral diária c) Clortalidona → 12,5 – 25 mg oral diária Efeitos colaterais: DIURÉTICOS DE ALÇA ® Diuréticos potentes (eliminam de 15 a 25% do Na+ filtrado) ® Reservados aos casos de IR e situações de edema (IC ou IR) ® Principal representante: furosemida POUPADORES DE POTÁSSIO ® Antagonismo dos receptores mineralocorticóides – ß absorção do Na+ nos ductos coletores regulada pela aldosterona ® Amilorida/ espironolactona ® Diuréticos fracos ® Espironolactona: indicada em HAS resistente a pelo menos 3 classes de anti- hipertensivos (Hiperaldosteronismo) Efeitos colaterais ANTAGONISTAS DOS CANAIS DE Ca++ ® Bloqueiam a entrada do Ca2+ através dos canais de cálcio (tipo L) ® Afetam principalmente o musculo cardíaco e o musculo liso ® Ação anti-hipertensiva: redução da RVP 1. Diidropiridinas (nifedipina, anlodipina) ® Relativamente seletiva para o músculo liso ® Anlodipina 5 a 10 mg 1x/dia ® Levanlodipina, felodipina ® Nifedipina: longa ação ® Efeitos colaterais: rubor, cefaléia e edema de MMII 2. Benzotiazepinas (diltiazem) ® Posição intermediária – tratar HAS + arritmia ® Longa ação ® 180 a 420 mg (1) 3. Fenilalquilaminas (verapamil) ® Relativamente cardiosseletivo- NÃO é utilizado para controle de HAS ® Longa ação ® 120 a 360 mg (1 a 2) MEDICAÇÕES QUE ATUAM NO SRAA Inibidor da enzima conversora da angiotensina (iECA) ® Indicação a) HAS b) IC c) Pós-IAM d) Prevenção de doença aterosclerótica e de AVC e) Nefroproteção ® Reações adversas: Tosse seca, Alterações de paladar, Erupções cutâneas, Angioedema ® Hiperpotassemia, Elevação das escórias nitrogenadas, Hipotensão postural ® iECAs a) Captopril b) Enalapril c) Lisinopril, Perindopril, Ramipril BLOQUEADORES DOS RECEPTORES AT1 (BRA) ® Nefroproteção: ß proteinúria e retardam ou evitam a necessidade de diálise nos pacientes hipertensos e diabéticos ® Cardioproteção: ß HVE e melhora o remodelamento do VE ® Indicação: casos em que houve efeito colateral com os iECAs ® BRAs a) Losartana b) Valsartana c) Candesartana, Ibersatana, Telmisartana, Olmesartana e Fimasartana BETABLOQUEADORES ® Promovem ß inicial do DC e da secreção de renina, havendo readaptação dos barorreceptores e ß catecolaminas nas sinapses nervosas. ® Os fármacos de 3ª geração (carvedilol, nebivolol) além das ações anteriores, têm efeito vasodilatador por mecanismos diferentes: a) Carvedilol: efeito de bloqueio concomitante do receptor alfa-1 adrenérgico; b) Nebivolol: Ý síntese e liberação de óxido nítrico no endotélio vascular. ® Propranolol: útil em pacientes com tremor essencial, síndromes hipercinéticas, cefaleia de origem vascular e hipertensão portal BB: Atenolol, Carvedilol, Metoprolol e Proponalol ® Indicações compulsórias dos betabloqueadores como terapia anti- hipertensiva inicial: 1. Angina estável 2. Infarto do miocárdio prévio 3. Insuficiência cardíaca diastólica e sistólica 4. Enxaqueca 5. Estado hiperadrenérgico (Atividade simpática aumentada) 6. Aneurisma de aorta sob tratamento clinico conservador 7. Arritmias supraventriculares ® Contraindicações 1. ABSOLUTAS o Asma ou bronquite crônica grave o Bradicardia sinusal o Bloqueio atrioventricular segundo ou terceiro grau 2. RELATIVAS o Asma/ DPOC o DM de difícil controle o Doença arterial periférica ALFA-BLOQUEADORES ® Bloqueiam os receptores α1 pós- sinápticos, reduzindo a RVP SEM modificar o débito cardíaco ® Indicado em pacientes com hiperplasia prostática benigna ® Prazosina, Doxazosina, Terazosina AGONISTA ALFA-ADRENÉRGICOS CENTRAIS ® Estimulam os receptores α2 centrais, levando a inibição da atividade simpática ® Os efeitos bem definidos dessa classe são: diminuição da atividade simpática e do reflexo dos barorreceptores, contribuindo para bradicardia relativa e a hipotensão notada em ortostatismo; discreta diminuição na RVP e no débito cardíaco; redução nos níveis plasmáticos de renina e retenção de fluidos ® Clonidina, metildopa o Sonolência o Hipotensão postural o Boca seca o Disfunção erétil ® Rilmenidina (receptor imidazólico) ® Melhor tolerabilidade VASODILATADORES DIRETOS ® Promovem o relaxamento das células musculares da parede celular, com consequente vasodilatação e redução da RVP ® Ef. Colaterais: Taquicardia reflexa e retenção hídrica. ® Minoxidil (2,5 a 80mg/d, 1 a 2x/d) o Hirsutismo em 80% dos pacientes ® Hidralazina (25 a 100mg, 2x/d) ® Cefaleia, flushing, taquicardia reflexa e reação lúpus-like (dose-dependente) Combinações Hipertensão da gravidez ® Hipertensão arterial pré-existente ® HAS pré-existente + pré-eclâmpsia ® Pré-eclâmpsia-eclâmpsia ® Hipertensão gestacional (- proteinúria) ® Doença renal da gravidez PRÉ-ECLÂMPSIA 5 a 7% de todas as gestantes ® Hipertensão + proteinúria > 300 mg/dl em 24 hrs ® Aparece após 20 semanas de gestação ® Fatores de risco: nuliparidade,HAS crônica, DM, pré-eclâmpsia em gestação prévia, < 15 ou > 35 anos, gestação múltipla, Síndrome dos anticorpos antifosfolípedes ® Prevenção medicamentosa: AAS 81 mg ao final do primeiro trimestre PRÉ-ECLÂMPSIA C/ CARACTERÍSTICAS DE GRAVIDADE = com LOA ® Trombocitopenia (<100.000) ® Aumento de transaminases ® Dor abdominal ® Edema agudo de pulmão ® Sintomas visuais ou cefaleia ® Convulsão (=eclampsia) TRATAMENTO DA HAS NA GRAVIDEZ iECA e BRA- CONTRAINDICADOS ® Monoterapia: metildopa, hidralazina nifedipina ® Beta-bloqueadores (exceto atenolol) ® Se necessário: + medicação de primeira linha ou diuréticos tiazídico, clonidina ou hidralazina ® Evitar diuréticos em pré-eclâmpsia EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA ® Nifedipina VO (10 min), hidralazina EV ® Nitroproprussiato de sódio EV ® Sulfato de magnésio – eclâmpsia Crises hipertensivas ® PAS ≥180 ou PAD ≥120 com sintomas ® Urgência hipertensiva (UH) → sem lesão de órgão alvo aguda e progressiva, aumento pressórico, mas sem sintomas; o Aguardar 48 a 72 horas para a PA diminuir. NÃO USA CAPTOPRIL SUBLINGUAL, apenas via oral o medicamento. ® Emergência hipertensiva (EH) → c/ lesão aguda de órgãos alvo e progressiva; o Apresentas sinais, nem sempre a pressão estará muito alta; medicamentos com ação rápida- sublinguais ou parenterais- de rápida ação- medicamento vai variar de acordo com a lesão de órgão algo. FUROSEMIDA em edemas pulmonares; síndrome coronariana Betabloqueador, Nitrato; ® Pseudocrise hipertensiva Classificação das emergências hipertensivas TRATAMENTO DA UH/ EH ® Urgência hipertensiva o Medicação VO (captopril, clonidina) o Observação em local calmo o Retorno ambulatorial precoce – 7 dias ® Emergência hipertensiva o Internação e monitorização o PA média £ 25% na 1ª hora o PA 160/100-110 mmHg nas próximas 2 a 6 hrs o PA 135/85 mmHg em até 24-48 horas o Nitroprussiato EV Medicamentos por via parental p/ emergência hipertensiva
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