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Prévia do material em texto

Analista de Folha de Pagamento
Folha de Pagamento
1
ÍNDICE
Capítulo 1 – SALÁRIO E REMUNERAÇÃO	6
1.1 Conceito de Remuneração	7
1.2 Salário Mínimo	7
1.3 Salário “in natura”	8
1.4 Equiparação Salarial	9
1.5 Recibo e Pagamento de Salário	9
1.6 Salário Complessivo	10
1.7 Piso Salarial	10
1.8 Política Salarial	10
 
Capítulo 2 – SALÁRIO COMPOSTO DE COMISSÕES	11
2.1 Salário à Base de Comissões	12
2.2 Forma de Remuneração – Anotações em CPTS	12
2.3 Prazos para Pagamento – Fixo e Comissões	12
2.4 Remuneração Mínima Devida ao Comissionista	13
2.5 Estornos de Comissões	14
2.6 Comissões x Rescisão Contratual	14
2.7 Comissionista X Horas Extras X Integração no DSR	15
Capítulo 3 – OUTRAS FORMAS DE REMUNERAÇÃO	16
3.1 Tarefeiro	17
3.2 Gorjeta	17
3.3 Ajuda de Custo	17
3.4 Diárias de Viagem	18
3.5 Despesa de Viagem a Serviço X Uso de Veículo do Empregado	18
3.6 Graticações 	18
3.7 Prêmios	19
3.8 Abonos	19
3.9 Adicionais	19
3.9.1 Adicional de Insalubridade	19
3.9.2 Adicional de Periculosidade	24
3.9.3 Periculosidade no Setor de Energia Elétrica	25
3.9.4 Incidência do Adicional	26
3.9.5 Caracterização de Periculosidade	26
3.10 Salário-Família	28
2
Capítulo 4 – DESCONTOS DO SALÁRIO	30
Contribuição Sindical	31
Contribuição Assistencial	32
Contribuição Confederativa	33
Mensalidade Sindical	33
Contribuição a Previdência Social	33
Capítulo 5 – SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO	35
Verbas que Integram o Salário-de-Contribuição	36
Verbas que não Integram o Salário-de-Contribuição	36
Capítulo 6 – IMPOSTO DE RENDA NA FONTE	40
Dedução Mensal do Rendimento Tributável	41
Contribuição Previdenciária Dedutível do IRF	42
Dependentes	42
Pensão Alimentícia	43
Proventos e Pensões de Maiores de 65 Anos	43
Capítulo 7 – FGTS – FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO	44
7.1 Movimentação das Contas do FGTS	46
Capítulo 8 – VALE-TRANSPORTE e VALE-REFEIÇÃO / ALIMENTAÇÃO	47
Custeio do Vale-Transporte	49
Operacionalização do Vale-Transporte	50
Vale-Transporte x Incentivos Fiscais	50
Vale-Refeição / Alimentação	52
Capítulo 9 – ENCARGOS SOCIAIS	53
RAT - Risco Ambiental do Trabalho	54
Guia da Previdência Social – GPS	55
Prazos para Recolhimento em GPS	55
GPS – Campos Obrigatórios	56
GPS – Negativa	56
GPS – Retenção	56
GPS – Valor inferior a R$ 29,00	56
GPS – Obras de Construção Civil	57
GPS – Compensação Previdenciária	58
3
O conhecimento que faz a diferença!
Em mais de 20 anos de atuação, a Employer conquistou o reconhecimento do mercado de RH por priorizar o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores, garantindo soluções simples e ecazes para todos seus clientes.
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Tudo isso com um só objetivo: contribuir para a modernização das empresas através da valorização do capital humano, garantindo a agilidade de que o seu negócio precisa.
Employer – Mais de 20 anos de comprometimento na prestação de serviços.
Analista de Folha de Pagamento 
Idealização e coordenação de Vlademir Gonzáles.
Graduado em Administração de Empresas, atua como Consultor e auditor em sistemas ERP e na Gestão de Folha para as áreas da
educação, saúde, ON/OFF SHORE e serviços. Atualmente, é responsável pela divisão de Cursos Employer e instrutor do Senac.
4
Folha de Pagamento
O uso da Folha de Pagamento é obrigatório para o empregador e deve car à disposição da scalização. Ela pode ser feita à mão, por processo mecânico ou eletrônico. Nela são registrados mensalmente todos os valores referentes à
remuneração dos empregados, divididos em duas partes:
PROVENTOS – são os valores de ganho do funcionário e podem ser compostos por:
· Salário • Horas extras • Adicional de Insalubridade
· Adicional de periculosidade • Adicional noturno • Salário-família
· Diárias de viagem • Ajuda de custo • Qüinqüênios
· Prêmios • Graticações • Outros
DESCONTOS – são os valores que devem ser deduzidos do trabalhador referentes a:
· INSS • Imposto de renda retido na fonte • Contribuição sindical
· Seguros • Adiantamentos • Faltas e atrasos • Vale-transporte
· Convênio com farmácia • Convênio com associação • Outros
 A denição destes itens e suas formas de cálculo e processamento na composição
da Folha de Pagamento é o que veremos a seguir.
5
CAPÍTULO 1
SALÁRIO E REMUNERAÇÃO
6
Salário ou remuneração é o conjunto de vantagens habitualmente atribuídas aos empregados, em contraprestação de serviços ao empregador.
Segundo alguns juristas, a diferença entre os termos salário e remuneração, está no fato de o primeiro dizer respeito apenas ao pagamento em dinheiro, e o
segundo engloba também as utilidades,
ou benefícios, como alimentação, moradia, vestuário, e outras prestações “in natura”.
Segundo legislação brasileira, salário é o valor pago como contraprestação dos serviços prestados pelo empregado, enquanto remuneração engloba este, mais
outras vantagens a título de gratificação
ou adicionais. Observe:
 (
1.1 Conceito de Remuneração – Art. 457 da CLT
)
Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.
· Integram o salário não só a importância
xa estipulada, como também as comissões, percentagens, graticações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador (§ 1º).
· 
Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado (§ 2º).
· Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada à distribuição aos empregados (§ 3º).
 (
1.2 Salário Mínimo
)
Salário Mínimo é a remuneração mínima estipulada por um governo para determinado número de horas trabalhadas. O salário mínimo é diferente em cada país.
No Brasil, segundo o art. 76 da CLT, salário mínimo é a contraprestação mínima devida e paga diretamente pelo empregador a todo trabalhador, inclusive ao trabalhador rural, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço, e capaz de satisfazer, em determinada época e região do País, as suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte.
Mesmo quando o salário for ajustado por
empreitada, ou convencionado por tarefa ou peça, será garantida ao trabalhador uma
remuneração diária nunca inferior à do salário
mínimo por dia normal da região, zona ou subzona (art.78 da CLT).
Da mesma forma, quando o salário mínimo mensal do empregado a comissão ou que tenha direito a percentagem for integrado por parte fixa e parte variável, ser-lhe-á sempre garantido o salário mínimo, vedado qualquer
desconto em mês subseqüente a título de
compensação (incluído pelo Decreto-Lei nº 229, de 28/2/1967).
No caso do empregado mensalista, o salário hora normal será obtido dividindo-se o salário mensal correspondente à duração do trabalho por 30 vezes o número de horas dessa duração. Sendo o número de dias
inferior a 30, adotar-se-á para o cálculo, em lugar desse número, o de dias de trabalho por
mês (art.64 da CLT).
7
Exemplo:
Salário do empregado: R$ 880,00 Carga horária mensal: 220 horas
Valor/hora: R$ 880,00 / 220 = R$ 4,00 por hora
Já para o empregado diarista, o salário hora normal será obtido dividindo-se o salário diário
correspondente à duração do trabalho pelo número de horas de efetivo trabalho (art. 65 da CLT).
Exemplo:
Valor da diária: R$ 40,00 Carga horária diária: 8 horas
Valor/hora: R$ 40,00 / 8 = R$ 5,00 por hora
 (
Importante: o
 
pagamento
 
do
 
salário,
 
qualquer
 
que
 
seja
 
a
 
modalidade
 
do
 
trabalho, 
não
 
deve
 
ser
 
estipulado
 
por
 
período
 
superior
 
a
 
1
 
(um)
 
mês,
 
salvo
 
no
 
que
 
concerne 
a
 
 
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s
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estipulado
 
por
 
mês,
 
deverá
 
ser
 
efetuado,
 
o
 
mais
 
tardar,
 
até
 
o
 
quinto
 
dia
 
útil
 
do 
m
ê
s 
s
ubseqü
ente 
ao
 
vencido (
a
rt.
 
4
59
 
da 
CLT).
)
 (
1.3 Salário “in
 
natura”
)
O conceito de salário “in natura” é denido pelo art. 458 da CLT que determina que, “além do pagamento em dinheiro, compreende- se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações ‘in natura’ que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado”.
Este mesmo artigo proíbe o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas
e determina que os valores atribuídos às prestações “in natura” deverão ser justos e
razoáveis, não podendo exceder, em cada caso, os dos percentuais das parcelas componentes do salário mínimo.
 A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos
ns a que se destinam e não poderão exceder,
respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do salário-contratual (art. 458 § 3º da CLT).
Tratando-se de habitação coletiva, o valor do salário-utilidade a ela correspondente será obtido mediante a divisão do justo valor
da habitação pelo número de co-habitantes, vedada, em qualquer hipótese, a utilização da
mesma unidade residencial por mais de uma família (art. 458 § 4º da CLT).
 (
Atenção:
Para
 
os
 
efeitos
 
previstos
 
no
 
art.
 
458
 
da
 
CLT,
 
não
 
serão
 
consideradas
 
como
 
salário
 
as
 
seguintes
utilidades concedidas pelo empregador: (Lei nº. 10.243, de 19/6/2001).
I
 
–
 
vestuários,
 
equipamentos
 
e
 
outros
 
acessórios
 
fornecidos
 
aos
 
empregados
 
e
 
utilizados
 
no
local de trabalho, para a prestação do serviço;
II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático;
III
 
–
 
transporte
 
destinado
 
ao
 
deslocamento
 
para
 
o
 
trabalho
 
e
 
retorno,
 
em
 
percurso
 
servido
 
ou
)
8
 (
não por 
transporte
 
público;
IV
 
–
 
assistência
 
médica,
 
hospitalar
 
e
 
odontológica,
 
prestada
 
diretamente
 
ou
 
mediante
 
seguro- saúde;
V
 
–
 
seguros
 
de
 
vida
 
e
 
de 
acidentes
 
pessoais; 
VI 
– 
previdência
 
privada.
)
 (
1.4 Equiparação Salarial
)
 A aplicação da Equiparação Salarial é definida pelo art. 461 da CLT com as seguintes condições:
Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade.
Trabalho de igual valor será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença
de tempo de serviço não for superior a 2 (dois) anos (art. 461 § 1º).
 
Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira, hipótese em que as promoções deverão obedecer aos critérios de antigüidade e merecimento. Estas promoções deverão
ser feitas alternadamente por merecimento e por antigüidade, dentro de cada categoria profissional (art. 461 § § 2º e3º).
 (
I
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n
c
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a 
física
 
ou
 
mental
 
atestada
 
pelo
 
órgão
 
competente
 
da
 
Previdência
 
Social
 
não
 
servirá
 
de 
p
a
r
a
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
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461
 
§
 
4
º
 
d
a
 
C
L
T
)
.
)
 (
1.5 Recibo e Pagamento de Salário
)
O pagamento do salário deverá ser efetuado contra recibo, assinado pelo empregado; em se tratando de analfabeto, mediante sua impressão digital, ou, não sendo esta possível, a seu rogo. Terá força de recibo o comprovante de depósito em conta bancária, aberta para
esse m em nome de cada empregado, com o
consentimento deste, em estabelecimento de
crédito próximo ao local de trabalho (art.464 da CLT).
 
O pagamento dos salários será efetuado em dia útil e no local do trabalho, dentro do horário do serviço ou imediatamente após o encerramento deste, salvo quando efetuado por depósito em conta bancária (art.464 da CLT).
 (
Importante:
 
a
 
prestação,
 
em
 
espécie,
 
do
 
salário
 
será
 
paga
 
em
 
moeda
 
corrente
 
do 
Pa
ís.
 
O
 
pag
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nobserv
ância
 
dest
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ig
o
 
co
n
sid
e
ra-s
e 
como 
não 
feito (art.463 
da
 
CLT).
)
9
 (
1.6 Salário Complessivo
)
Salário complessivo é aquele que engloba numa única prestação pecuniária o pagamento de diferentes parcelas. Tal prática é considerada indevida, pois impossibilita que se constate a exatidão dos valores e pagamentos efetivados.
Sua nulidade é denida na Súmula nº 91
do TST – “Nula é cláusula contratual que xa
determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador”.
 As verbas salariais têm um nome próprio e devem ser pagas de forma destacada no recibo de pagamento de salário, especicando sua natureza e discriminando o seu valor. Observe os exemplos:
Forma correta de apresentação:
	Denominação
	Referência
	Valor T otal
	Salário xo
	220
	300,00
	Comissões
	
	2.000,00
	DSR s obre c omissões
	
	400,00
	Totais
	
	2.700,00
Salário Complessivo
	Denominação
	Referência
	Valor Total
	Salário xo
	220
	300,00
	ComisTsoõteasis+ D SR
	
	22..470000,,0000
 (
1.7 Piso Salarial
)
É o salário mínimo que certa categoria prossional tem que receber por força do seu acordo,
convenção ou dissídio coletivo.
 (
1.8 Política Salarial
)
Política Salarial é o conjunto dos princípios e diretrizes que reetem a orientação e a losoa da organização, no que tange aos assuntos
de remuneração de seus empregados. Assim, todas as normas presentes e futuras, bem como as decisões sobre cada caso, deverão orientar-se por estes princípios e diretrizes. A política salarial não é estática, pelo contrário,
é dinâmica e evolui, aperfeiçoando-se com sua
aplicação frente a situações que se modicam
com rapidez.
Uma política salarial bem elaborada deve conter:
a) previsão de reajustes das classes salariais em função das alterações do mercado a m de acompanhar os índices de crescimento dos salários das empresas concorrentes. Essa
10
previsão deverá considerar o fator tempo e o fator incremento salarial;
b) salários de admissão para as diversas classes salariais. O salário de admissão poderá ser inferior a até 10% ou 20% do limite mínimo da classe salarial, devendo ser ajustado ao valor desse limite após o período experimental, se o empregado corresponder às expectativas;
c) aumentos salariais: qualquer ajuste salarial dentro da empresa deverá ser enquadrado como: ajustes coletivos, ajustes
individuais (por promoção, enquadramento, mérito etc.);
d) reajustes obrigatórios por lei, ou dissídios coletivos.
CAPÍ TULO 2
SALÁRIO COMPOSTO DE COMISSÕES
11
Em algumas atividades, principalmente as relacionadas a vendas, é comum as partes envolvidas no contrato de trabalho estipularemque a retribuição pelos serviços prestados seja feita à base de comissões. Para tanto, em regra
geral, é acordado um percentual “X” sobre as vendas efetivadas. Note que a remuneração do comissionista poderá, ainda, ser composta de parte xa, sem que esse fato descaracterize a modalidade de pagamento.
 (
2.1 Salário à Base de Comissões
)
 A Lei nº 3.207 de 18/07/57, ao regulamentar as atividades dos empregados vendedores, viajantes ou pracistas, determina, em seu art. 2º que “o empregado vendedor terá direito à comissão, avençada sobre as vendas que realizar. No caso de lhe ter sido reservada, expressamente, com exclusividade, uma zona de trabalho, terá esse direito sobre as vendas ali realizadas diretamente pela empresa ou por um preposto desta”.
Contudo, para que surja o direito às
comissões é necessário que o empregador aceite a transação realizada pelo empregado. Conforme art. 3º desta mesma lei a transação será considerada aceita se o empregador não a recusar por escrito, dentro de 10 (dez dias), contados da data da proposta. Em se tratando de transação a ser concluída com comerciante ou empresa estabelecida noutro estado ou noutro país, o prazo para recusa da proposta de venda será de 90 (noventa dias), podendo ser prorrogado, por tempo determinado, mediante comunicação escrita feita ao empregado.
 (
2.2 Forma 
de 
Remuneração 
– Anotações 
em
 
CPTS
)
Uma vez pactuada, entre empregador e empregado, a forma de remuneração deste último, deverá o empregador proceder à correspondente anotação na CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social do trabalhador).
 As anotações concernentes à remuneração devem especificar todas as parcelas que a integram – parte fixa, comissões, percentagens, utilidades, etc., conforme o caso – e de forma igual àquela já constante em contrato de trabalho.
 (
Importante: todos os detalhes pactuados para a apuração de comissões, como
b
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r 
em
 
contrato
 
de
 
trabalho
 
de
 
forma
 
clara
 
e
 
inequívoca.
)
 (
2.3 
Prazos 
para Pagamento 
– 
Fixo 
e
 
Comissões
)
Conforme o art. 459 da CLT, “o pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade de trabalho, não deve ser estipulado por período superior a um mês, salvo no que
concerne a comissões, percentagens e gratificações”.
O	pagamento	de	comissões	e percentagens só é exigível após ultimada a
12
transação a que se referem. Nas transações realizadas por prestações sucessivas, o pagamento de comissões e percentagens que lhe disserem respeito será exigível
proporcionalmente à liquidação respectiva, sendo certo que a cessação das relações
de trabalho não prejudicará a percepção de comissões ou percentagens pertinentes a transações já concluídas (art. 466 da CLT).
Nos termos da Lei nº 3.207/57 o pagamento de comissões e percentagens deverá ser feito mensalmente, expedindo a empresa, no fim de cada período (mês), a conta respectiva com as cópias das faturas
correspondentes aos negócios concluídos.
Faculta-se às partes a fixação de outra época para o pagamento de comissões e percentagens, desde que não exceda a um trimestre, contado da aceitação do negócio.
 (
2.4 Remuneração Mínima Devida ao Comissionista
)
Visando esclarecer dúvidas em torno da garantia do salário mínimo aos trabalhadores
que percebem remuneração variável, expediu- se a Lei nº 8.716, datada de 11/10/93.
Esta lei estendeu a garantia de um salário mensal nunca inferior ao salário mínimo (já denida na CLT para os trabalhadores que percebem salário misto) aos trabalhadores que percebam remuneração variável xada somente à base de comissões, peças, tarefas ou outras modalidades.
Observamos também que a Lei n° 8.542 de 23/12/92, ao dispor sobre Política Nacional de Salários, rearmou a denição de Salário Mínimo como sendo a contraprestação mínima devida e paga diretamente pelo empregador
a todo trabalhador, por jornada de trabalho, acrescentando, ainda, que “o salário mínimo diário corresponderá a um trinta avos (1/30)
salário mínimo. Dessa forma, o salário mínimo
legalmente xado refere-se a uma jornada de
até 8 (oito) horas diárias de trabalho ou 220 (duzentas e vinte) horas mensais.
Por isso, em se tratando de empregado contratado à base de comissão ou com direito a percentagem, ou sendo sua remuneração composta de parte xa e parte variável (salário misto), de igual forma ser-lhe-á assegurado o salário mínimo, vedado qualquer desconto em mês subseqüente a título de compensação (art. 78 da CLT).
Isto quer dizer que nos casos em que o empregado não vender ou produzir o suciente para garantir-lhe no mês o salário mínimo vigente o empregador é obrigado a complementar sua remuneração até este valor, não podendo descontar o valor do complemento em remunerações futuras, ainda que o ganho do(s)
do salário mínimo mensal, e o salário mínimo horário, a um duzentos e vinte avos (1/220) do
mês(es) subseqüente(s) seja(m) 
ao salário mínimo.
superior(es)
Exemplo:
 (
Mês
 
X
Denominação
S
a
l
á
r
i
o
 

x
o
Comissões
DSR 
s 
obre
 
C
 
omissões
Totais
Referência
220
Valor
 
T
 
otal
300,00
2.000,00
400,00
2.700,00
)
 (
Denominação
S
a
l
á
r
i
o
 

x
o
Comissões
DSR 
s 
obre 
C
 
omissões 
Complemento 
p
 
ara
 
o
 
p
 
iso 
Totais
Referência
220
 
Valor
 
T
 
otal
300,00
100,00
20,00
80,00
500,00
)Mês Y
Piso de R$ 500,00.
Obs.: Deverá ser respeitado o salário mínimo ou, se for o caso, o piso da categoria.
13
 	É BOM SABER 
· O valor da complementação de salário efetivada integra o salário do empregado para todos os efeitos legais, inclusive para desconto de contribuição previdenciária e depósitos de FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), considerando-se como remuneração, para esse
m, o valor total pago.
· É importante que os valores pagos aos empregados a título de complementação, para
garantia de remuneração mínima, constem em folha/recibo de pagamento de forma destacada
- separadamente do ganho normal – de maneira que se evidencie sua nalidade, evitando
problemas futuros.
· Embora tenhamos tratado aqui especicamente da garantia de remuneração mínima equivalente ao salário mínimo, acrescente-se que na hipótese de possuir a categoria piso salarial este é que deverá ser respeitado para todos os efeitos legais, vez que mais benéco ao empregado.
· Empregados viajantes regidos pelas disposições da Lei nº 3.207/57, sempre que, devido à conveniência da empresa empregadora, vericar-se a transferência de sua zona de trabalho com redução de vantagens ser-lhe-á assegurado como mínimo de remuneração um salário
correspondente à média dos 12 (doze) últimos meses anteriores à transferência (Lei nº 3.207/57, art. 2º § 2º).
 (
2.5 Estornos de Comissões
)
De conformidade com o estabelecido no art. 7º da Lei nº 3.207/57, quando verificada a
insolvência do comprador terá o empregador o direito de estornar a comissão que houver pagado ao empregado vendedor.
 (
2.6 Comissões x Rescisão Contratual
)
Como já dissemos anteriormente mesmo após rescindido o contrato de trabalho, serão devidas comissões ou percentagens pertinentes a transações concluídas anteriormente.
Dessa forma, é conveniente que por ocasião da rescisão contratual a empresa
elabore demonstrativo das comissões pendentes do empregado, comprometendo-se
a quitá-las à medida que for se vericando seu
recebimento.
Tão logo haja o pagamento por parte do comprador, solicitará a empresa o comparecimento do ex-empregado (vendedor) para quitação da comissão correspondente.
 Assim procederá até liquidação das comissões pendentes.
14
 (
Importante:  nos 
casos 
de 
discussão judicial 
do 
assunto, têm os Tribunais Trabalhistas,
 
regra
 
geral,
 
adotado
 
posicionamento
 
no
 
sentido
 
de
 
que
 
quandosatisfatoriamente
 
demonstrada
 
a
 
efetiva
 
participação
 
do
 
empregado
 
na
 
realização 
dos negócios/vendas aos quais se referem às 
comissões 
pleiteadas, 
o 
não 
reconhecimento
 
do
 
seu
 
direito
 
resultaria
 
em
 
enriquecimento
 
sem
 
causa,
 
vedado 
por
 
lei.
)
 	 A LEI NA PRÁTICA
Instrumentos Coletivos de Trabalho
O reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho é um direito assegurado a todos os trabalhadores, urbanos e rurais, pela Constituição Federal de 1988 (art. 7º, XXVI).
 Assim, tudo quanto estabelecido em cláusula de convenções e acordos coletivos de trabalho deverá prevalecer entre as partes, salvo se constatada inobservância a princípios de direito ou norma legal reguladora de garantias mínimas.
Portanto, deve a empresa tomar conhecimento da convenção ou acordo coletivo de sua
categoria econômica ou da categoria prossional do empregado (no caso de trabalhador
vinculado a categoria prossional diferenciada) para certicar-se de que os procedimentos adotados não conitam com o instrumento coletivo de trabalho que deva observar. Este cuidado se faz necessário principalmente no caso de implantação ou modicação de procedimento.
 (
2.7 Comissionista 
X 
Horas Extras 
X 
Integração 
no
 
DSR
)
340 - Comissionista. Horas extras (Revisão da Súmula nº 56 - Res. 40/1995, DJ 17/02/1995. Nova redação - Res. 121/2003, DJ 19/11/2003) “O empregado, sujeito a controle de horário, remunerado à base de comissões, tem direito
ao adicional de, no mínimo, 50% (cinqüenta por
cento) pelo trabalho em horas extras, calculado sobre o valor/hora das comissões recebidas no
mês, considerando-se como divisor o número de horas efetivamente trabalhadas.”
27 - Comissionista (RA 57/1970, DO-GB 27/11/1970).
É devida a remuneração do descanso semanal e dos dias feriados ao empregado comissionista, ainda que pracista.
Exemplo:
	Denominação
	Referência
	Valor T otal
	Salário xo
	220
	300,00
	Comissões
	
	2.000,00
	DSR s obre C omissões
	
	400,00
	Totais
	
	2.700,00
15
CAPÍTULO 3
OUTRAS FORMAS DE REMUNERAÇÃO
16
 (
3.1 Tarefeiro
)
É	o	salário	resultante	das	tarefas
· 
dispensa 
de 
trabalhar o restante da
produzidas em determinado tempo.
Essa modalidade de salário pressupõe fixação de preço ou tarifa por unidade produzida e o resultado mínimo produzido em determinado tempo.
atriEbmui- csoen sveaqnütêangceima daa oe coenmopmreiag daed ote, mqpuoe, pode consistir em:
· salário pelas unidades produzidas em
tempo economizado; ou
 jornada, concluídas as tarefas diárias.
Em síntese, a sistemática consiste em um período de tempo determinado, uma produção fixada e, em conseqüência da
ereccoonmompeian sad.e tempo, uma vantagem ou O salário resulta da multiplicação do número de tarefas realizadas pelo preço ou
tarifa por unidade.
 (
3.2 Gorjeta
)
É a remuneração que o empregado recebe de terceiros, isto é, de clientes. Os estabelecimentos que adotam este tipo de pagamento são bares, hotéis, motéis, restaurantes, lanchonetes, etc.
sociais, o valor da gorjeta compulsória é o “quantum” determinado nas notas, rateado entre os empregados. Se espontânea, obedece ao valor constante da tabela estimativa.
Os sindicatos das categorias profissionais,
 A	gorjeta 
pode 
ser 
espontânea	ou
por dificuldade em estipular o total percebido
compulsória. A gorjeta 
espontânea 
é a
pelo empregado a título de gorjeta espontânea,
importância dada pelo cliente diretamente ao empregado. A gorjeta compulsória é aquela importância cobrada pela empresa, do cliente, como adicional na nota de despesa.
Para fins de integração na remuneração do empregado e recolhimento dos encargos
têm determinado valores estimativos através de acordo, convenção ou dissídio coletivo.
 A cobrança compulsória da taxa de serviço pela empresa a exclui da aplicação da tabela estimativa, salvo se esta for superior à importância ganha pelo empregado no rateio.
 (
3.3 Ajuda de Custo
)
É o valor atribuído ao empregado, pago de uma única vez, para cobrir eventual despesa por ele realizada ou em virtude de serviço externo, a que se obrigou a realizar.
Pelo exposto acima, verifica-se que a ajuda de custo tem natureza indenizatória e não salarial, seja qual for a importância paga.
 (
I
m
po
r
t
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n
t
e
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a
 
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o
 
d
e
 
a
j
u
d
a
 
d
e 
custo,
 
ao
 
empregado
 
que
 
trabalha
 
internamente,
 
é
 
um
 
pagamento
 
incorreto,
 
pois 
se
 
constitui
 
como
 
salário
 
e
 
é
 
incorporado
 
ao
 
mesmo
 
para
 
todos
 
os
 
efeitos
 
legais.
)
17
 (
3.4 Diárias de Viagem
)
São valores pagos de maneira habitual, para cobrir despesas necessárias à execução de serviço externo realizado pelo empregado.
Podemos citar os seguintes exemplos de diárias para viagem: despesas de transporte,
alimentação, alojamento, etc.
 As diárias para viagem integram o salário, quando excedentes de 50% do salário do empregado, considerando-se o valor total, e não só a parte excedente.
 (
 
É BOM SABER 
Adiantamento de Valores
As
 
diári
a
s
 
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o
 
são
 c
o
n
si
deradas 
sal
ário
,
 me
s
mo 
q
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excedentes 
a 
5
0% 
d
o
 
salário
 
do
empregado,
 
desde
 
que
 
haja
 
prestação
 
de
 
contas,
 
quando
 
do
 
retorno
 
da
 
viagem,
 
mediante
 
a apresentação de notas.
)
 (
3.5 Despesa de Viagem a Serviço X Uso de Veículo do Empregado
)
O empregado que usa veículo próprio no desempenho de suas atividades pode ter reembolsadas as despesas tais como combustíveis, lubricação, lavagem, reparos, etc., através dos pagamentos por quilometra- gem rodada, reembolso de despesas e contrato de comodato modal. Observe:
Quilometragem rodada  – é o valor previamente estipulado pela empresa por quilômetro rodado. Esse valor tem por
finalidade ressarcir os gastos com combustível e desgaste do veículo do empregado. O
entendimento quanto à sua natureza jurídica não é pacífico, uma vez que existem os que o consideram como indenização, outros como salário e, ainda, aqueles que afirmam revestir-
se de características de diárias para viagem.
Reembolso de Despesas – não integra o salário do empregado quando se faz o acerto de contas mediante a apresentação de notas.
Contrato de Comodato Modal  – comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis, ou seja, que não podem ser substituídas por outra da mesma espécie, qualidade e quantidade. Neste caso, o empregado cede, gratuitamente, o veículo de
sua propriedade para realização de serviços da empresa, mediante reembolso dos gastos
decorrentes do uso. A existência do referido contrato descaracteriza a natureza salarial do pagamento, devendo este, contudo, ser justo e razoável.
 (
3.6 Gratificações
)
Integra a remuneração a gratificação, mesmo anual, paga a qualquer título, por ajuste tácito ou expresso.
conMexeãsom oc oqmu eo atr agbraalthifoic aeçxãeorc isdeoj ap ecloon ecemdpidreag apdoor lnibae eramlipdraedsea ,d ion teegmrapráe gaa droerm, umnearsa çhãaov epnadroa todos os efeitos legais.
18
 (
3.7 Prêmios
)
São instituídos de forma a incentivar o empregado na execução do contrato de trabalho ou recompensá-lo por sua dedicação e empenho.
 Assim, em sentido próprio, constituem formas de incentivo, objetivando maior participação do
individuais de trabalho, acordos, convenções coletivas e regulamentos de empresas.
Temos os seguintes prêmios:
· prêmio-assiduidade, que tem por causa a freqüência do empregado;
· prêmio-antiguidade, tendo como causa o
em mperlehgoar dcoo mnop otratabmalehnot,o c. om maior rendimento
tem•p op drêem sieor-vpirçood nuaçã eom, pqreusaan;do a 
causa do
Os prêmios podem resultar dos contratos
pagamento tem por base uma determinada produção a se atingir.
 (
3.8 Abonos
)
É um valor concedido pelo empregador por mera liberalidade ou através de acordo, convenção ou dissídio coletivo e, ainda, por força dedispositivo legal.
O abono integra a remuneração para todos os efeitos legais, salvo se houver legislação dispondo o contrário.
 (
3.9 Adicionais
)
É o acréscimo salarial, em função das condições mais penosas em que o trabalho é prestado. Assim sendo, o adicional é a forma legal que majora salário, em decorrência da maior dificuldade ou condições mais penosas em que se executa o trabalho.
Os adicionais previstos na legislação trabalhista são em decorrência de:
· htroarbaasl heox tnraooturrdninoá; rias;
· 
trabalho insalubre;
· trabalho perigoso;
· transferência de local de trabalho.
Outros adicionais podem ser convencionados entre as partes (empregador e empregado), através de convenção, acordo ou dissídio coletivo. Dentre estes, podem- se destacar o adicional de tempo de serviço
(fuannçuãêon.ios, qüinqüênios, etc.) e o adicional de
3.9.1 Adicional de Insalubridade
O salário adicional em virtude da prestação	O exercício do trabalho em condições
de serviços em atividades insalubres foi insti-
insalubres, acima dos limites de 
tolerância
tuído pelo Decreto-Lei nº 2.162 de 01/05/40.
 A portaria nº 3.214, de 08/06/78, do Ministério do Trabalho, aprovou as Normas Regulamentadoras (NR) do Capítulo V da
CLT, que passou a denominar Segurança e Medicina do Trabalho, tratando das atividades
e operações insalubres na NR 15, e das atividades e operações perigosas na NR 16.
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional de 10%, 20%, e 40% do salário mínimo, segundo se classiquem nos graus mínimo, médio e máximo, de acordo com o disposto no art. 192
da CLT.
Sendo assim, condições ou métodos de trabalho, que expõem os empregados a agentes
19
nocivos a saúde, acima dos limites de tolerância xados em razão da natureza e da intensidade do
agente e do tempo de exposição aos seus efeitos, deverão ser compensadas com adicional de:
	Grau mínimo 
	10%
	
	Grau médio 
	20% 
	Sobre o salário mínimo
	Grau máximo 
	40%
	
 (
 
 A LEI NA PRÁTICA
SÚMULA 264 DO TST
“Hora
 
suplementar
 
–
 
Cálculo:
 
A
 
remuneração
 
do
 
serviço
 
suplementar
 
é
 
composta
 
do
valor
 
da
 
hora
 
normal,
 
integrado
 
das
 
parcelas
 
de
 
natureza
 
salarial
 
e
 
acrescido
 
do
 
adicional 
previsto
 
em
 
lei,
 
contrato,
 
acordo
 
ou
 
convenção
 
coletiva
 
ou
 
sentença
 
normativa”
 
(DJU, 
30/10, 
3 e
 
4/11/86).
139
 
-
 
Adicional
 
de
 
insalubridade.
 
(RA
 
102/1982,
 
DJ
 
11/10/1982
 
e
 
DJ
 
15/10/1982.
 
Nova
redação
 
em
 
decorrência
 
da
 
incorporação
 
da
 
Orientação
 
Jurisprudencial
 
nº
 
102
 
da
 
SDI-1
 
-
Res.
 
129/2005,
 
DJ.
 
20/04/2005).
 
Enquanto
 
percebido,
 
o
 
adicional
 
de
 
insalubridade
 
integra 
a
 
remuneração.
)
Desta forma, o cálculo do valor da hora extra para o empregado que recebe adicional de insalubridade é feito considerando-se este. Usa-se o mesmo critério para o cálculo de horas extras de trabalho com adicional noturno.
 A seguir, observe as formas de apresentação deste cálculo. A mais indicada para a empresa é aquela que discrimina parcela por parcela, não caracterizando o chamado salário complessivo.
	Denominação
	
	Referência
	Valor T otal
	Salário M ensal
	
	220
	880,00
	Insalubridade M áxima
	220
	166,00
	Total B ruto
	
	
	1.046,00
 (
Salário e Insalubridade
) (
Denominação
Salário 
M
 
ensal 
Insalubridade 
M
 
áxima
Referência
220
220
Valor
 
T
 
otal
880,00
166,00
)Insalubridade e Hora extra
	Horas E xtras 5 0%
	40,00
	285,27
	DSR sobre Horas Extras 
	14,10
	57,05
	Total B ruto
	
	1.388,32
Soma-se o salário mais o adicional de insalubridade para o cálculo do adicional de horas extras.
20
 (
Denominação
Salário 
M
 
ensal 
Insalubridade 
M
 
áxima
Referência
220
220
Valor
 
T
 
otal
880,00
166,00
)Insalubridade e Falta
	Total de Pagamento
	 
	1.046,00
	Desconto F alta
	9,00
	36,00
	Insalub/falta
	9,00
	6,75
	DSR/falta
	7,33
	29,32
	DSR/insalub/falta
	7,33
	5,49
	Total dos Descontos
	 
	-77,56
	Total L íquido 
	
	968,44
 (
Denominação
Salário 
M
 
ensal 
Insalubridade 
M
 
áxima
 Adicional Noturno
Total 
B 
ruto 
 
 
Referência
180
180
60,00
Valor
 
T
 
otal
720,00
135,00
57,00
912,00
)Insalubridade e Adicional Noturno
Soma-se o salário mais o adicional de insalubridade para o cálculo do adicional noturno.
Obs.: o Salário mínimo utilizado como base de cálculo foi de R$ 415,00 (portaria interministerial MPS/MF nº 77, de 11 de março de 2008).
 (
 
 A LEI NA PRÁTICA
Súmula Vinculante nº 4 do STF
“Salvo
 
os
 
casos
 
previstos
 
na
 
Constituição
 
Federal,
 
o
 
salário
 
mínimo
 
não
 
pode
 
ser
 
usado
como
 
indexador
 
de
 
base
 
de
 
cálculo
 
de
 
vantagem
 
de
 
servidor
 
público
 
ou
 
de
 
empregado, nem ser substituído 
por 
decisão
 
judicial.”
O que é Súmula Vinculante?
O
 
instituto
 
da
 
Súmula
 
Vinculante,
 
criado
 
pela
 
Emenda
 
Constitucional
 
(EC)
 
45/04,
 
tem 
o
 
 
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Judiciário.
 
Súmula
 
Vinculante
 
permite
 
que
 
agentes
 
públicos,
 
tanto
 
do
 
Poder
 
Judiciário
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E
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p
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l
o
 
S
T
F
.
)
21
 	É BOM SABER 
Sobre a Exclusão do Pagamento da Insalubridade
· A Súmula número 80 do TST diz que ocorre eliminação do pagamento da insalubridade através
do fornecimento de equipamentos de proteção aprovados pelos órgãos competentes.
· A classicação de insalubridade ou periculosidade, segundo normas do Ministério do Trabalho, será feita através de perícia, a cargo do Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho registrados no MTE.
· A microempresa e as empresa de pequeno porte serão ressarcidas dos custos da perícia para avaliação de condições de insalubridade ou periculosidade se o respectivo laudo concluir pela inexistência dessas condições, conforme preceitua o art. 18 da Lei nº 8.864 de 28/03/94, DOU de 29/03/94.
 (
Importante: é proibido o trabalho do menor em serviços perigosos ou insalubres, 
conforme quadros aprovados pelo Ministério do Trabalho.
Excetua-se
 
a
 
proibição
 
para
 
os
 
menores
 
aprendizes
 
maiores
 
de
 
16
 
anos,
 
estagiários 
de
 
cursos
 
de
 
aprendizagem,
 
na
 
forma
 
da
 
lei,
 
desde
 
que
 
os
 
locais
 
de
 
trabalho tenham
 
sido
 
previamente
 
vistoriados
 
e
 
aprovados
 
pela
 
autoridade
 
competente 
em
 
matéria
 
de
 
Segurança
 
e
 
Medicina
 
de
 
Trabalho,
 
devendo
 
os
 
menores
 
ser 
submetidos 
a 
exame médico
 
semestralmente.
)
Observe algumas decisões judiciais sobre a insalubridade:
 (
Súmulas
 
do
 
TST
17
 
-
 
Adicional
 
de
 
insalubridade
 
(RA
 
28/1969,
 
DO-GB
 
21/08/1969.
 
Cancelada
 
-
 
Res.
 
29/1994,
 
DJ
12/05/1994. RESTAURADA - Res. 121/2003, DJ 19/11/2003).
O
 
adicional
 
de
 
insalubridade
 
devido
 
a
 
empregado
 
que,
 
por
 
força
 
de
 
lei,
 
convenção
 
coletiva
 
ou
 
sentença
n
o
r
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v
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p
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b
r
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s
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e
 
c
a
l
c
u
l
a
d
o
.
47 - Insalubridade (RA 41/1973, DJ 14/06/1973).
O
 
trabalho
 
executado
 
em
 
condições
 
insalubres,
 
em
 
caráter
 
intermitente,
 
não
 
afasta,
 
só
 
por
 
essa
circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional.
80 - Insalubridade (RA 69/1978, DJ 26/09/1978).
 A
 
eliminação
 
da
 
insalubridade
 
mediante
 
fornecimento
 
de
 
aparelhos
 
protetores
 
aprovados
 
pelo
 
órgão 
competente
 
do
 
Poder
 
Executivo
 
exclui
 
a
 
percepção
 
do
 
respectivo
 
adicional.
137
 
-
 
Adicional
 
de
 
insalubridade (RA
 
102/1982,
 
DJ
 
11/10/1982
 
e
 
DJ
 
15/10/1982.
 
Cancelada
 
-
 
Res.
121/2003, DJ 19/11/2003).
)
22
É devido o adicional de serviço insalubre, calculado à base do salário mínimo da região, ainda que a remuneração contratual seja superior ao salário mínimo acrescido dataxa de insalubridade. Ex- prejulgado nº 8.
139 - Adicional de insalubridade. (RA 102/1982, DJ 11/10/1982 e DJ 15/10/1982. Nova redação em decorrência da incorporação da Orientação Jurisprudencial nº 102 da SDI-1 - Res. 129/2005, DJ. 20/04/2005).
Enquanto percebido, o adicional de insalubridade integra a remuneração para todos os efeitos legais. (ex-OJ Nº 102 – Inserida em 01/10/1997).
162 - Insalubridade (RA 102/1982, DJ 11/10/1982 e DJ 15/10/1982. Cancelada - Res. 59/1996, DJ
28/06/1996).
É constitucional o art. 3º do Decreto-Lei nº 389, de 26/12/1968. Ex-prejulgado nº 41.
Art. 3º Somente a partir do despacho judicial homologatório do laudo pericial serão devidos os afeitos pecuniários, inclusive adicionais, decorrentes do trabalho em condições da insalubridade ou da periculosidade atestadas.
§ 1º Enquanto não se vericar haverem sido eliminadas as suas causas, o exercício de atividades
ou operações insalubres assegura a percepção de adicionais respectivamente de 40%, 20% e 10%
segundo se classiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
§ 2º O adicional para a prestação de serviço em contato permanente com inamáveis em condições
de periculosidade é o previsto na Lei número 2.573, de 15 de agosto de 1957.
Res2.2 182 -1 /A2d0i0c3io, DnaJ l 1d9e/1 i1n/s2a0l0u3b)r.idade. Base de cálculo (Res.14/1985, DJ 19/09/1985. Nova redação - O percentual do adicional de insalubridade incide sobre o salário mínimo de que cogita o art. 76 da
CLT, salvo as hipóteses previstas na Súmula nº 17.
248 - Adicional de insalubridade. Direito adquirido (Res.17/1985, DJ 13/01/1986).
 A reclassicação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da autoridade competente, repercute na satisfação do respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial.
271 - Substituição processual. Adicionais de insalubridade e de periculosidade (Res. 4/1988, DJ 01/03/1988. Cancelada - Res.121/2003, DJ 19/11/2003).
Legítima é a substituição processual dos empregados associados, pelo sindicato que congrega
ap ercicautelogsoidria dep.rossional, na demanda trabalhista cujo objeto seja adicional de insalubridade ou
289 - Insalubridade. Adicional. Fornecimento do aparelho de proteção. Efeito (Res. 22/1988, DJ 24/03/1988).
O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado.
292 - Adicional de insalubridade. Trabalhador rural (Res. 2/1989, DJ 14/04/1989. Cancelada - Res. 121/2003 - DJ 19/11/2003).
O trabalhador rural tem direito ao adicional de insalubridade, observando-se a necessidade de
vericação, na forma da lei, de condições nocivas à saúde.
293 - Adicional de insalubridade. Causa de pedir. Agente nocivo diverso do apontado na inicial (Res. 3/1989, DJ 14/04/1989).
 A vericação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considerado agente
insalubre diverso do apontado na inicial, não prejudica o pedido de adicional de insalubridade.
23
3.9.2 Adicional de Periculosidade
Há empresas que por comercializarem certos tipos de produto, ou prestarem determinados tipos de serviços, expõem seus empregados a risco de vida. Como não há uma forma de as empresas garantirem a integridade de seus empregados expostos a situação de perigo, a legislação instituiu um adicional de salário para
compensar o fator de risco.
São consideradas atividades ou operações perigosas aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente do trabalhador com inamáveis, explosivos, energia elétrica ou radiações ionizantes e substâncias radioativas, em condições de risco acentuado ou em potencial. Todas as áreas de risco devem ser delimitadas, sob responsabilidade do empregador.
São consideradas áreas de risco:
a) nos locais de armazenagem de pólvoras químicas, artifícios pirotécnicos e produtos químicos usados na fabricação de misturas explosivas ou de fogos de artifícios;
b) nos locais de armazenagem de explosivos iniciadores;
c) nos locais de armazenagem de explosivos
de ruptura e pólvoras mecânicas.
Operação com explosivos
São consideradas atividades ou operações perigosas as executadas com explosivos
sujeitos a degradação química ou autocatalítica, e a ação de agentes exteriores, tais como calor, umidade, faíscas, fogo, fenômenos sísmicos, choque e atritos.
Operação com inamáveis
São considerados inamáveis os produtos que possam ser convertidos em chamas. Para esse efeito, considera-se líquido combustível todo aquele com ponto de fulgor igual ou
superior a 70º C e inferior a 93,3º C.
 As operações de transporte de inamáveis
líquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames e a granel, são consideradas em condições de periculosidade, com exclusão para o transporte em pequenas quantidades, até o limite de 200 litros para os inamáveis
líquidos e 135 quilos para os inamáveis
gasosos liquefeitos.
 As quantidades de inamáveis, contidas nos tanques de consumo próprio dos veículos, não serão consideradas para ns de
periculosidade.
Radiações ionizantes e substâncias radioativas
São consideradas como atividades de risco em potencial, assegurando ao empregado o adicional de periculosidade, as desenvolvidas com radiações ionizantes ou substâncias radioativas, quando desenvolvidas na área de risco. As principais atividades são:
a) produção, utilização, processamento, transporte, guarda, estocagem e manuseio de materiais radioativos, selados e não selados, de estado físico e forma química quaisquer, naturais ou articiais;
b) atividades de operação e manutenção de
reatores nucleares;
c) atividades de operação e manutenção de acelerados de partículas;
d) atividades de operação com aparelhos de raios X, com irradiadores de radiação gama,
radiação beta ou radiação de nêutrons; e) atividades de medicina nuclear;
f) descomissionamento	de	instalações nucleares e radioativas;
g) descomissionamento de minas, moinhos e usinas de tratamento de minerais radioativos.
Identicação da atividade
Os empregados que exercem atividades em condições de periculosidade serão especialmente credenciados e portarão
identicação adequada.
24
3.9.3 Periculosidade no Setor de Energia Elétrica
O empregado que exerce atividade no setor de energia elétrica, independentemente do cargo, categoria ou ramo da empresa, em condições de risco, também tem direito ao adicional de periculosidade, desde que:
a) permaneça habitualmente em área de
risco, exercendo ou aguardando ordens, e em situação de exposição contínua, caso em que o
pagamento do adicional incidirá sobre o salário da jornada de trabalho integral; ou
b) ingresse, de modo intermitente e habitual, em área de risco, caso em que o adicional incidirá sobre o salário do tempo despendido pelo empregado na execução de atividade em
condições de periculosidade ou do tempo à disposição do empregador.
 (
 
É BOM SABER 
O
 
ingresso
 
ou
 
a
 
permanência
 
eventual
 
em
 
área
 
de
 
risco
 
não
 
gera
 
direito
 
ao
 
adicional
 
de
periculosidade.
São 
equipamentos 
ou 
instalações elétricas em situação 
de 
risco aqueles cujo
 
contato
físico
 
ou
 
exposição
 
aos
 
efeitos
 
da
 
eletricidade
 
possam
 
resultar
 
em
 
incapacidade,
 
invalidez permanente ou morte.
Quando
 
o
 
empregador
 
fornecer
 
equipamentos
 
de
 
proteção
 
individual
 
ou
 
adotar
 
técnicas
 
de
proteção
 
ao
 
trabalhador,
 
a
 
empresa
 
se
 
eximirá
 
do
 
pagamento
 
do
 
adicional
 
de
 
periculosidade, 
salvo
 
se
 
não
 
for
 
eliminado
 
o
 
risco
 
resultante
 
da
 
atividade
 
do
 
trabalhador
 
em
 
condições
 
de
periculosidade.
)
 (
 
 A 
LEI 
NA
 
PRÁTICA
Súmula nº 361 - Adicional de periculosidade. Eletricitários. Exposição
intermitente.
“O
 
trabalho
 
exercido
 
em
 
condições
 
perigosas,
 
embora
 
de
 
forma
 
intermitente,
 
dá
 
direito
ao
 
empregado
 
areceber
 
o
 
adicional
 
de
 
periculosidade
 
de
 
forma
 
integral,
 
tendo
 
em
 
vista 
que
 
a
 
Lei
 
nº
 
7.369/85
 
não
 
estabeleceu
 
qualquer
 
proporcionalidade
 
em
 
relação
 
ao
 
seu
pagamento.”
)
25
3.9.4 Incidência do Adicional
O exercício de trabalho permanente em condições de periculosidade assegura ao empregado a percepção de 30% sobre o respectivo salário, sem os acréscimos resultantes de outros adicionais, tais como graticações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.
Para o empregado que exerce atividade
no setor de energia elétrica, em condições de periculosidade, o adicional de 30% incide sobre
o salário efetivamente percebido. Segundo
 jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, o adicional será devido de forma integral mesmo na hipótese de exposição intermitente do empregado ao agente nocivo.
Integração ao salário
 A jurisprudência determina que o adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integra o cálculo da indenização. Desta forma, o
adicional pago com habitualidade integra o salário para o pagamento das férias, 13º salário, horas extras, repouso semanal remunerado, bem como
as demais verbas que integram o salário.
Como o adicional de periculosidade incide somente sobre o salário básico, não acrescido de outros adicionais, no caso da hora extra a incidência deve se dar sobre o valor da hora excedente sem o adicional de 50 %.
Supressão do adicional
O adicional de periculosidade somente é devido quando o trabalho é executado em local
e condições perigosas.
 Assim, se o empregado deixa de trabalhar em local considerado de risco, não está a empresa obrigada a continuar pagando-lhe o adicional respectivo, uma vez que tal direito está condicionado ao exercício de atividade perigosa.
Simultaneidade com insalubridade
Caso o empregado exerça as suas funções,
simultaneamente, em ambiente perigoso e insalubre, o mesmo poderá optar pelo adicional de insalubridade, evidentemente quando o valor
deste for superior ao de periculosidade.
3.9.5 Caracterização de Periculosidade
 A caracterização da periculosidade deve ser realizada através de perícia a cargo de Engenheiro do Trabalho.
Requerimento de perícia
É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias prossionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho através das Delegacias Regionais do Trabalho, a
realização de perícia na empresa ou setor desta, com o objetivo de caracterizar ou delimitar as atividades perigosas.
Essas providências, entretanto, não prejudicam a ação scalizadora do MTE, nem a realização da perícia de ofício, quando solicitada pela justiça, nas cidades em que não houver perito.
 (
Súmulas
 
do
 
TST
39 - Periculosidade (RA 41/1973, DJ 14/06/1973).
Os
 
empregados
 
que
 
operam
 
em
 
bomba
 
de
 
gasolina
 
têm
 
direito
 
ao
 
adicional
 
de
 
periculosidade
 
(Lei 
nº 2.573, 
de
 
15/08/1955).
70 - Adicional de periculosidade (RA 69/1978, DJ 26/09/1978).
O
 
adicional
 
de
 
periculosidade
 
não
 
incide
 
sobre
 
os
 
triênios
 
pagos
 
pela
 
Petrobras.
132
 
-
 
Adicional
 
de
 
periculosidade.
 
Integração
 
(RA
 
102/1982,
 
DJ
 
11/10/1982
 
e
 
DJ
 
15/10/1982).
)
26
Nova redação em decorrência da incorporação das Orientações Jurisprudenciais nº 174 e 267 da SDI-1
- Res. 129/2005, DJ. 20/04/2005).
I - O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integra o cálculo de indenização e de horas extras (ex-prejulgado nº 3), (ex-Súmula nº 132 - RA 102/1982, DJ 11/10/1982/ DJ 15/10/1982 e ex-OJ nº 267 - Inserida em 27/09/2002).
II - Durante as horas de sobreaviso, o empregado não se encontra em condições de risco, razão pela qual é incabível a integração do adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas. (ex- OJ nº 174 - Inserida em 08/11/2000).
191 - Adicional. Periculosidade. Incidência (Res. 13/1983, DJ 09/11/1983. Nova redação - Res.
121/2003, DJ 19/11/2003).
O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais. Em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial.
361 - Adicional de periculosidade. Eletricitários. Exposição intermitente (Res. 83/1998, DJ 20/08/1998).
O trabalho exercido em condições perigosas, embora de forma intermitente, dá direito ao empregado a receber o adicional de periculosidade de forma integral, porque a Lei nº 7.369, de 20/09/1985 não estabeleceu nenhuma proporcionalidade em relação ao seu pagamento.
364 - Adicional de periculosidade. Exposição eventual, permanente e intermitente (Conversão
dasI O- Frieanz tajuçsõ aeos Jaudricisiopnruadl ednec ipaeisri cnuºl o5s, id2a5d8e eo 2 e8m0 pdrae gSaDdIo-1 e -x pRoessto. 1 p2e9r/m20a0n5e,n DteJm 2e0n/t0e4 o/2u0 0q5u)e., de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. (ex- OJs nº 05 – Inserida em 14/03/1994 e nº 280 - DJ 11/08/2003).
II - A xação do adicional de periculosidade, em percentual inferior ao legal e proporcional ao tempo
de exposição ao risco, deve ser respeitada, desde que pactuada em acordos ou convenções coletivos. (ex-OJ nº 258 - Inserida em 27/09/2002).
Exemplos de cálculo do Adicional de Periculosidade:
 (
D
S
a
e
l
n
á
o
r
i
m
o
 
i
M
n
 
 
e
a
n
ç
s
ã
a
o
l
 Adicional
 
Periculosidade
Total 
B
 
ruto
R
e
f
e
2
r
2
ê
0
n
c
i
a
30%
V
a
l
9
o
5
r
0
T
 
,
o
0
t
0
a
l
285,00
1.235,00
)Adicional de Periculosidade
 (
DSR/Horas 
E
 
xtras
 
 
Total 
B
 
ruto 
 
 
57,60
1.489,60
)Adicional de Periculosidade e Horas extras
	Denominação
	Referência
	Valor T otal
	Salário M ensal
	220
	880,00
	 Adicional Periculosidade
	30%
	264,00
	Horas E xtras 5 0%
	40
	240,00
	Per. s obre H oras E xtras
	40
	48,00
27
Adicional de Periculosidade e Horas Extras ELETRICISTA
	Denominação
	Referência
	Valor T otal
	Salário M ensal
	220
	880,00
	 Adicional Periculosidade
	30%
	350,40
	Horas E xtras 5 0%
	40
	240,00
	DSR/Horas E xtras 
	
	48,00
	Total Bruto
	 
	1.518,40
 A Periculosidade é calculada sobre o total da remuneração.
Adicional de Periculosidade e Faltas
	Denominação
	Referência
	Valor T otal
	Salário M ensal
	220
	950,00
	 Adicional Periculosidade
	30%
	285,00
	Total d e P agamento
	
	1.235,00
	Desconto F alta
	9,00
	38,86
	Periculosidade/Falta
	9,00
	11,66
	DSR/Falta
	7,33
	31,65
	DSR/Peric./Falta
	7,33
	9,50
	Total d os D escontos
	
	-91,67
	Total L íquido
	
	1.143,33
 (
3.10 Salário-Família
)
Como vimos anteriormente, o salário- família é um dos benefícios previdenciários devidos ao trabalhador empregado, sendo um dos valores integrantes da folha de
pagamento.
O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até quatorze anos de idade, ou inválido de qualquer idade, foi determinado pela Portaria Interministerial nº 77 e são aplicáveis a partir de 1º de março de 2008.
Estes valores são:
I - R$ 24,23 (vinte e quatro reais e vinte e três centavos) para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 472,43 (quatrocentos e setenta e dois reais e quarenta e três centavos); e
II - R$ 17,07 (dezessete reais e sete
28
centavos) para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 472,43 (quatrocentos e setenta e dois reais e quarenta e três centavos) e igual ou inferior a R$ 710,08 (setecentos e
dez reais e oito centavos).
Nestes casos considera-se remuneração mensal do segurado o valor total do respectivo salário-de-contribuição, ainda que resultante da soma dos salários-de-contribuição correspondentes a atividades simultâneas (art. 4 § 1º da PI 77).
O direito à cota do salário-família é definido em razão da remuneração que seria devida ao empregado no mês, independentemente do número de dias efetivamente trabalhados (art. 4 § 2º da PI 77).
Todas as importâncias que integram o
salário-de-contribuiçãoserão consideradas
como parte integrante da remuneração do mês, exceto o 13º salário e o adicional de férias previsto no inciso XVII do art. 7º da Constituição, para efeito de definição do direito à cota do salário-família (art. 4 § 3º da
PI 77).
 A cota do salário-família é devida proporcionalmente aos dias trabalhados nos meses de admissão e demissão do empregado (art.4 § 4º da PI 77).
 (
Tabela
 
de
 
Salário-Família
 
a
 
partir
 
de
 
1º
 
de
 
março
 
de
 
2008
Salário-de-contribuição 
(
 
R$)
Até 
R
 
$ 
47 
2,43
De 
R
 
$ 
4
 
72,44 
a
 
R
 
$ 
7
 
10,08
Valor 
 
24,23
17,07
)
Apenas com salário
	Denominação
	Referência
	Valor/Hora
	Valor T otal
	Salário M ensal
	220
	2,00
	440,00
	Salário-Família
	2
	24,23
	48,46
	Total Bruto
	 
	
	488,46
Com salário e outros adicionais
	Denominação
	Referência
	Valor/Hora
	Valor T otal
	Salário M ensal
	220
	2,00
	440,00
	Insalub. Mé dia
	20%
	
	83,00
	Salário-Família
	2
	17,07
	34,14
	Total B ruto 
	
	
	557,14
Salário-Família e 1/3 de Férias
	Denominação
	Referência
	Valor/Hora
	Valor T otal
	Férias n o M ês
	30 d ias
	2,00
	600,00
	1/3 de Fé rias no M ês
	
	
	200,00
	Salário-Família
	2
	17,07
	34,14
	Total B ruto 
	
	
	834,14
Todas as importâncias que integram o salário-de-contribuição serão consideradas como parte integrante da remuneração do mês, exceto o 13º salário e o adicional de férias previsto no inciso XVII do art. 7º da Constituição, para efeito de denição do direito à cota do salário-família (art. 4 § 3º da PI 77).
29
CAPÍTULO 4
DESCONTOS DO SALÁRIO
30
Segundo o art. 462 da CLT “ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo”. Mas este mesmo artigo define que ”em caso de dano
causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado” (art. 462 § 1º).
 A seguir analisamos as situações em que o desconto no salário é permitido.
 (
4.1 Contribuição
 
Sindical
)
Os artigos 578 e 579 da CLT prevêem que as contribuições devidas aos sindicatos, pelos que participem das categorias econômicas ou prossionais ou das prossões liberais representadas pelas referidas entidades, têm a denominação de Contribuição Sindical.
Os empregadores são obrigados a descontar, da folha de pagamento de seus empregados relativa ao mês de março de cada ano, a contribuição sindical por estes devida aos
respectivos sindicatos (art. 582).
O valor da contribuição sindical é de “um dia de trabalho”, sendo esse considerado o
equivalente:
a) uma jornada normal de trabalho, se o pagamento ao empregado for feito por unidade de tempo;
b) a 1/30 (um trinta avos) da quantia percebida no mês anterior, se a remuneração for paga por tarefa, empreitada ou comissão (art. 582 § 1º).
Quando o salário for pago em utilidades, ou nos casos em que o empregado receba, habitualmente, gorjetas, a contribuição sindical
corresponderá a 1/30 (um trinta avos) da
importância que tiver servido de base, no mês
de janeiro, para a contribuição do empregado à Previdência Social (art. 582 § 2º).
Atenção
O recolhimento da contribuição sindical referente aos empregados e trabalhadores avulsos será efetuado no mês de abril de cada ano, e o relativo aos agentes ou trabalhadores autônomos e prossionais liberais será realizado no mês de fevereiro (art. 583).
O recolhimento obedecerá ao sistema de guias, de acordo com as instruções expedidas pelo Ministro do Trabalho (art. 583 §1º).
O comprovante de depósito da contribuição sindical será remetido ao respectivo sindicato; na falta deste, à correspondente entidade sindical de grau superior, e, se for o caso, ao Ministério do Trabalho (art. 583 §2º).
Destinação
 A destinação das verbas arrecadadas na contribuição sindical é denida pelo art. 589 da CLT, recentemente alterado pela Lei nº 11.648, de 31 de março de 2008. Os créditos, realizados pela Caixa Econômica Federal, obedecem os seguintes critérios:
 
Contribuições dos empregadores:
ab) 51%5% ( c(iqnucion zpeo rp ocer ncteon) top)a rpaa raa c ao nfefeddeeraraççããoo; correspondente; c) 60% (sessenta por cento) para o sindicato respectivo; e
d) 20% (vinte por cento) para a Conta Especial Emprego e Salário.
31
 (
Contribuições dos trabalhadores:
a)
 
5%
 
(cinco
 
por
 
cento)
 
para
 
a
 
confederação
 
correspondente; 
b)
 
10%
 
(dez
 
por
 
cento)
 
para
 
a
 
central
 
sindical;
15%
 
(quinze
 
por
 
cento)
 
para
 
a
 
federação;
60%
 
(sessenta
 
por
 
cento)
 
para
 
o
 
sindicato
 
respectivo;
 
e
10%
 
(dez
 
por
 
cento)
 
para
 
a
 
Conta
 
Especial
 
Emprego
 
e
 
Salário.
O
 
sindicato
 
de
 
trabalhadores
 
indicará
 
ao
 
Ministério
 
do
 
Trabalho
 
e
 
Emprego
 
a
 
central
 
sindical
 
a
q
u
e
 
e
s
t
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s
 
d
e
 
d
e
s
t
i
n
a
ç
ã
o
 
d
o
s
créditos (art.589 § 1º).
Para
 
recebimento
 
dos
 
créditos
 
a
 
central
 
sindical
 
deverá
 
atender
 
aos
 
requisitos
 
de
 
representatividade
p
r
e
v
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s
t
o
s
 
n
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s
o
b
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a
 
m
a
t
é
r
i
a
.
 
(
N
R
)
Obs.:
 
Inexistindo
 
confederação,
 
o
 
percentual
 
previsto
 
no
 
art.
 
589
 
desta
 
Consolidação
 
caberá
 
à
federação representativa do grupo (art. 590 da CLT).
)
 (
4.2 Contribuição
 
Assistencial
)
Também chamada de taxa assistencial, esta receita decorre das contribuições pagas pelos membros das categorias profissional ou econômica, filiados ou não à entidade sindical que os representa.
Uma vez instituída, é extensiva a toda a categoria representativa, tendo caráter compulsório. É fixada por assembléia da categoria, devidamente convocada para tal, através da publicação de edital e vem
 A base legal da contribuição assistencial é a alínea “e” do art. 513 da CLT. Confira:
 “São prerrogativas dos sindicatos:
e) impor contribuições a todos aqueles que participam das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas.”
Destinação
 A receita arrecadada a título de contribuição
pdree vtirsatab alehmo 
aocuo, rdnoa oauu scêonncviae nçdãeos scaosl,e teivma
adses isintetenrceiasls e sedroá 
sainpdliiccaadtoa, deam 
csaetervgioçroias
sentença normativa em processo de dissídio coletivo (no caso de contribuição de categoria profissional).
Não havendo critério para sua fixação, cada entidade adota o seu próprio, através da competente assembléia. Em muitos casos, os sindicatos têm tomado por base o capital social da empresa, por considerarem o mais
 justo a ser aplicado.
representada e no patrimônio da Entidade ou, ainda, poderá ter outro destino, desde que aprovada em assembléia geral.
Essa contribuição refere-se aos serviços prestados pelas entidades sindicais à categoria, sobretudo a celebração de acordos ou convenções coletivas de trabalhos ou participação em processos de dissídio coletivo.
32
 (
4.3 Contribuição Confederativa
)
Também de natureza compulsória, esta contribuição, uma vez instituída, obriga toda a categoria e não apenas os liados ao sindicato. Pode ser cobrada tanto por sindicatos representantes 	de 	categorias 	prossionais
quanto de categorias econômicas.
Obrigatoriamente, deve ser xada por assembléia geral de toda a categoria, devidamente convocada para tal, e desde que a entidade pertença ao sistema confederativo sindical.
Não há, propriamente, um critério para sua
xação, devendo ser adotado aquele denido
pela assembléia da categoria representada.
São dois os embasamentos legais para instituição	e	cobrança	da	contribuição
confederativa: o art. 548, alínea “b” da CLT e inciso IV, do art. 8º da Constituição Federal,
transcritos a seguir:
“Art. 548 - Constituemo patrimônio das associações sindicais:
b) as contribuições dos associados, na forma estabelecida nos estatutos ou pelas assembléias gerais.”
sind“Aicrat.l , 8oºb -s Éer vlivarned oa oa sseogcuiainçtãeo: prossional ou IV - a assembléia geral xará a contribuição que, em se tratando de categoria prossional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição
prevista por lei.”
Destinação
 A		Contribuição	Confederativa	destina- se	ao		custeio	do		sistema	confederativo
da representação sindical respectiva, que é composto dos sindicatos, federações e
confederações.
 (
4.4 Mensalidade Sindical
)
 A mensalidade sindical é uma contribuição que o sócio sindicalizado faz, facultativamente, a partir do momento que opta em liar-se ao sindicato representativo. Esta contribuição é normalmente feita através do desconto mensal em folha de pagamento, no valor estipulado em
convenção coletiva de trabalho.
 Assim, apenas os liados ao sindicato é que pagam a mensalidade sindical (art. 548, b, da CLT), pois beneciam-se dos serviços prestados pelo sindicato, como atendimento médico, dentário, assistência jurídica, etc.
 (
4.5 Contribuição à Previdência Social
)
 A inscrição como segurado da Previdência Social é obrigatória para todo o trabalhador com carteira assinada. Trabalhadores autônomos e empresários são contribuintes individuais. Já os estudantes, donas de casa e desempregados podem pagar como contribuinte facultativo para ter direito aos benefícios.
 A manutenção das contribuições em dia é
condição básica para o direito a qualquer benefício da Previdência. As contribuições têm alíquotas diferenciadas para contribuintes individuais, com registro em carteira e facultativos, devendo ser aplicadas sobre o salário-de-contribuição (soma de todos os ganhos durante o mês) até o teto da Previdência Social. Conra tabela:
33
Tabela de Contribuição Mensal
 (
Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico
e
 
trabalhador
 
avulso,
 
para
 
pagamento
 
de
 
remuneração
 
a
 
partir de 
1º de março de 2008
A
lí
q
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o
t
a
 
p
a
r
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
n
s
 
d
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r
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l
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t
o
 
a
o
Salário-de-contribuição (R$)
 
A
t
é
 
R
$
 
 
 
9
1
 
1
,
70
 De 
R
 
$ 
9
 
11,71 
a
 
R
 
$ 
1
 
.519,50
 De
 
R
 
$
 
1
 
.519,51
 
a
 
té
 
R
 
$
 
3
 
.038,99
INSS (%)
8,00
9,00
11,00
Teto
 
Máximo
 
Previdenciário:
 
R$
 
3.038,99
 
x
 
11%
 
=
 
R$
 
334,29
)
 (
É BOM SABER 
Sempre
 
que
 
ocorrer
 
mais
 
de
 
um
 
vínculo
 
empregatício
 
para
 
os
 
segurados
 
empregado
 
e
doméstico,
 
as
 
remunerações
 
deverão
 
ser
 
somadas
 
para
 
o
 
correto
 
enquadramento
 
na
 
tabela
acima, respeitando-se o limite máximo de contribuição. Esta mesma regra se aplica às remunerações do trabalhador avulso.
Quando
 
houver
 
pagamento
 
de
 
remuneração
 
relativa
 
a
 
décimo
 
terceiro
 
salário,
 
este
 
não
deve
 
ser
 
somado
 
à
 
remuneração
 
mensal
 
para
 
efeito
 
de
 
enquadramento
 
na
 
tabela
 
de
 
salários- 
de-contribuição,
 
ou
 
seja,
 
aplica-se
 
a
 
alíquota
 
sobre
 
os
 
valores
 
em
 
separado.
)
34
CAPÍ TULO 5
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO
35
O salário-de-contribuição é determinado pelo Decreto 3.048 em seu capítulo VII.
Para o empregado e trabalhador avulso, segundo o art. 214 do referido decreto, entende-se como salário-de-contribuição “a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a
retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa”.
 (
Importante: quando
 
a
 
admissão,
 
a
 
dispensa,
 
o
 
afastamento
 
ou
 
a
 
falta
 
do
 
empregado 
(inclusive 
o 
doméstico) ocorrer 
no 
curso 
do 
mês, 
o 
salário-de-contribuição 
será 
proporcional
 
ao
 
número
 
de
 
dias
 
efetivamente
 
trabalhados,
 
observadas
 
as
 
normas 
estabelecidas
 
pelo
 
Instituto
 
Nacional
 
do
 
Seguro
 
Social
 
(art.
 
214§
 
1º
 
do
 
Decreto
 
3.048).
)
 (
5.1 Verbas que Integram o Salário-de-Contribuição
)
Segundo o Decreto 3.048, também são
considerados salário-de-contribuição: a) o salário-maternidade (art. 214 §2º);
b) a remuneração adicional de férias (art. 214 § 4º); c) o décimo terceiro salário (exceto para o cálculo do salário-de-benefício) sendo devida a contribuição quando do pagamento ou crédito
da última parcela ou na rescisão do contrato de
trabalho (art. 214 § 6º);
d) o valor das diárias para viagens, quando
excedente a cinqüenta por cento da remuneração mensal do empregado, integra o salário-de-contribuição pelo seu valor total (art. 214 § 8º).
 (
5.2 Verbas que não Integram o Salário-de-Contribuição
)
O parágrafo 9º do art. 214 do decreto 3.048
especica as verbas que não integram o salário-
de-contribuição. São elas:
I - os benefícios da Previdência Social, nos termos e limites legais, exceto salário- maternidade;
II - a ajuda de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta, nos termos da Lei nº 5.929, de 30 de outubro de 1973;
III - a parcela “in natura” recebida de acordo com programa de alimentação aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, nos termos da Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976;
IV - as importâncias recebidas a título
de férias indenizadas e respectivo adicional
constitucional, inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias de que trata
o art.137 da CLT;
V - as importâncias recebidas a título de:
· indenização compensatória de quarenta por cento do montante depositado no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
· indenização por tempo de serviço, anterior
a 5 de outubro de 1988, do empregado não optante pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
· indenização por despedida sem justa
causa do empregado nos contratos por prazo determinado;
· indenização do tempo de serviço do safrista,
quando da expiração normal do contrato;
· incentivo à demissão;
· aviso prévio indenizado;
36
· indenização por dispensa sem justa causa no período de trinta dias que antecede a correção salarial a que se refere o art. 9º da Lei nº 7.238, de 29 de outubro de 1984;
· indenizações previstas nos arts. 496 e 497
da CLT;
· abono de férias na forma dos arts.143 e
144 da CLT;
· ganhos eventuais e abonos expressamente
deslveiin (cRueladdaoçsã od od asdaalá rpioe lop oDr efocrçeato d neº 3.265, de 29/11/99);
· licença-prêmio indenizada;
· outras indenizações, desde que expres-
samente previstas em lei.
 
VI - a parcela recebida a título de vale- transporte, na forma da legislação própria;
VII - a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de mudança de local de trabalho do empregado,
na forma do art. 470 da CLT;
VIII - as diárias para viagens, desde que não excedam a cinqüenta por cento da remuneração mensal do empregado;
IX - a importância recebida a título de bolsa de complementação educacional de estagiário, quando paga nos termos da Lei nº 6.494, de 1977;
X - a participação do empregado nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou
creditada de acordo com lei especíca;
XI - o abono do PIS/ PASEP;
XII - os valores correspondentes a trans- porte, alimentação e habitação fornecidos pela empresa ao empregado contratado para trabalhar em localidade distante de sua residência, em canteiro de obras ou local que, por força da atividade, exija deslocamento e estada, observadas as normas de proteção estabelecidas pelo MTE;
XIII - a importância paga ao empregado a título de complementação ao valor do auxílio- doença desde que este direito seja extensivo àtotalidade dos empregados da empresa;
XIV - as parcelas destinadas à assistência ao trabalhador da agroindústria canavieira de que trata o art. 36 da Lei nº 4.870, de 1º de dezembro de 1965;
XV - o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a programa
doeu fpercehvaiddêan, cdiae scdoem qpule mdeisnptaorn ívperilv aàd tao,t aalibdeardtea de seus empregados e dirigentes, observados, no que couber, os arts. 9º e 468 da CLT;
XVI - o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio da empresa ou com ela conveniado, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, despesas médico-hospitalares e outras similares, desde que a cobertura abranja a totalidade dos empregados e dirigentes da empresa;
XVII - o valor correspondente a vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao empregado e utilizados no local do trabalho para prestação dos respectivos serviços;
XVIII - o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do empregado, quando
devidamente comprovadas (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/99);
XIX - o valor relativo a plano educacional
que vise à educação básica, nos termos do art. 21 da Lei nº 9.394, de 1996, e a cursos
de capacitação e qualicação prossionais vinculados às atividades desenvolvidas pela empresa, desde que não seja utilizado em substituição de parcela salarial e que todos os empregados e dirigentes tenham acesso ao mesmo;
XXI - os valores recebidos em decorrência da cessão de direitos autorais;
XXII - o valor da multa paga ao empregado em decorrência da mora no pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão do contrato de trabalho, conforme previsto no § 8º do art.477 da CLT;
37
XXIII - o reembolso creche pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de seis anos de idade da criança, quando devidamente comprovadas as despesas; (Inciso acres- centado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/99);
XXIV - o reembolso babá, limitado ao menor salário-de-contribuição mensal e
condicionado à comprovação do registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social da
empregada, do pagamento da remuneração e do recolhimento da contribuição previdenciária, pago em conformidade com
a legislação trabalhista, observado o limite máximo de seis anos de idade da criança (Inciso acrescentado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/99);
XXV - o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a prêmio de seguro de vida em grupo, desde que previsto em acordo ou
convenção coletiva de trabalho e disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes,
observados, no que couber, os arts. 9º e 468 da CLT (Inciso acrescentado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/99).
 (
Importante: as 
parcelas anteriormente referidas, 
quando 
pagas 
ou 
creditadas
 
em 
desacordo
 
com
 
a
 
legislação
 
pertinente,
 
integram
 
o
 
salário-de-contribuição
 
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g
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s
 
c
a
b
í
v
e
i
s
. 
(art. 
214 §
 
10).
)
 	É BOM SABER 
· Para a identicação dos ganhos habituais recebidos sob a forma de utilidades, deverão ser
observados:
I - os valores reais das utilidades recebidas; ou
II - os valores resultantes da aplicação dos percentuais estabelecidos em lei em função do salário mínimo, aplicados sobre a remuneração paga caso não haja determinação dos valores de que trata o inciso I (art. 214 § 11).
· A incidência da contribuição sobre a remuneração das férias ocorrerá no mês a que elas se referirem, mesmo quando pagas antecipadamente na forma da legislação trabalhista (art. 214 § 14).
· O valor mensal do auxílio-acidente integra o salário-de-contribuição, para ns de cálculo do salário-de-benefício de qualquer aposentadoria, observado, no que couber, o disposto no art. 32 (art. 214 § 15).
38
Desconto do INSS
	Denominação
	Referência
	Valor T otal
	Salário M ensal
	220
	880,00
	 Adicional Periculosidade
	30%
	264,00
	Horas E xtras 5 0%
	40
	240,00
	Per. s obre H oras E xtras
	40
	48,00
	DSR/Horas Ex tras
	
	57,60
	Total d a R emuneração
	
	1.489,60
	Desconto do INSS (Sal. de- Contribuição R$ 1.489,60)
	9%
	134,06
	Total Lí quido
	
	1.355,54
 (
Periculosidade/Falta
DSR/Falta 
DSR/Periculosidade/Falta
Desconto
 
do
 
INSS
 
(Sal.
 
de- Contribuição R$ 1.059,09) 
Total 
d
 
os
 
D
 
escontos
 
 
Total
 
L 
íquido
 
9,00
7,33
7,33
9%
10,80
29,32
8,79
95,31
-180,22
963,78
)Desconto do INSS com faltas
	Denominação
	Referência
	Valor T otal
	Salário M ensal
	220
	880,00
	 Adicional Periculosidade
	30%
	264,00
	Total d e P agamento 
	
	1.144,00
	Desconto F alta
	9,00
	36,00
39
CAPÍTULO 6
IMPOSTO DE RENDA NA FONTE
40
O artigo 43 do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 define como tributáveis os rendimentos provenientes do trabalho assalariado, as remunerações por trabalho prestado no exercício de empregos, cargos e funções, e quaisquer proventos ou vantagens percebidos, tais como:
I - salários, ordenados, vencimentos,
soldos,	soldadas,	vantagens,	subsídios, honorários,	diárias		de	comparecimento,
bolsas de estudo e de pesquisa, remuneração de estagiários;
II - férias, inclusive as pagas em dobro, transformadas em pecúnia ou indenizadas, acrescidas dos respectivos abonos;
III - licença especial ou licença-prêmio, inclusive quando convertida em pecúnia;
IV - gratificações, participações, interesses, percentagens, prêmios e quotas- partes de multas ou receitas;
V - comissões e corretagens;
VI - aluguel do imóvel ocupado pelo empregado e pago pelo empregador a terceiros, ou a diferença entre o aluguel que o empregador paga pela locação do imóvel e o que cobra a menos do empregado pela respectiva sublocação;
VII - valor locativo de cessão do uso de bens de propriedade do empregador;
VIII - pagamento ou reembolso do imposto ou contribuições que a lei prevê
como encargo do assalariado;
IX - prêmio de seguro individual de vida do empregado pago pelo empregador, quando o empregado é o beneficiário do seguro, ou indica o beneficiário deste;
X - verbas, dotações ou auxílios, para representações ou custeio de despesas
necessárias para o exercício de cargo, função ou emprego;
XI - pensões, civis ou militares, de qualquer natureza, meios-soldos e quaisquer outros proventos recebidos de antigo empregador, de institutos, caixas de aposentadoria ou de entidades governamentais, em virtude de empregos, cargos ou funções exercidos no passado;
XIII - as remunerações relativas à prestação de serviço por:
a) representantes comerciais autônomos (Lei nº 9.250, de 1995, art. 34 §1º);
b) conselheiros fiscais e de administração, quando decorrentes de obrigação contratual ou estatutária;
c) diretores ou administradores de sociedades anônimas, civis ou de qualquer espécie, quando decorrentes de obrigação contratual ou estatutária;
d) titular de empresa individual ou sócios de qualquer espécie de sociedade, inclusive as optantes pelo Simples de que trata a Lei
nº 9.317, de 1996;
e) trabalhadores que prestem serviços a
diversas empresas, agrupados ou não em sindicato, inclusive estivadores, conferentes e assemelhados.
 (
6.1 Dedução Mensal do Rendimento Tributável
)
 Ao estabelecer a base de cálculo para o IRF, são permitidos alguns itens de dedução referentes à contribuição previdenciária, gastos com dependentes,
pensão alimentícia e proventos ou pensões de maiores de 65 anos. A seguir veremos como e quando cada um deles pode ser aplicado.
41
6.1.1 Contribuição Previdenciária Dedutível do IRF
São dedutíveis da base de cálculo para incidência de IRF as seguintes contribuições previdenciárias:
a) as contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
b) as contribuições para as entidades de previdência privada domiciliadas no País, cujo ônus

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