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TXXIV Larissa Cardeal 3. FARMACOLOGIA CARDIOVASCULAR HAS a) conceitos gerais PAM (pressão arterial média) = DC x RVP - a variação das medidas de PA obedece um ciclo horário - esse ciclo demonstra valores de um indivíduo normotenso, com um PA mais baixa entre 1h e 5h >> período do repouso, no qual paciente tende a ter uma queda pressórica - na maior parte do tempo, os níveis pressóricos estão entre a normalidade >> entre valores máximos e mínimos de pressão sistólica e diastólica - em pacientes hipertensos, esse ciclo foge dessa normalidade >> obs: quando se solicita que o paciente colha medidas pressóricas durante um determinado período de tempo, o horário mais indicado é o período matutino >> e o paciente deve aferir suas medidas pressóricas todos os dias aproximadamente no mesmo horário - HAS é a doença que menos mata entre todas essas, no entanto, trata-se de fator de risco para todas as outras causas TXXIV Larissa Cardeal - aldosterona é um hormônio mineralocorticoide, produzido pelas adrenais >> participa do SRAA > age atuando sobre a retenção de sódio e reabsorção de água - feocromocitoma: problemas renais que geram uma produção exacerbada de adrenalina pela medula da suprarrenal - alcaloides derivados do “ergot” > ex. ergotamina >> muito utilizados em casos de dor de cabeça - moderadores do apetite >> são as anfetaminas - hormônios tireoideanos >> ex. T3 (levotiroxina) - a cafeína atua sobre receptores de adenosina >> trata- se de um antagonista de receptores de adenosina >> a adenosina é um nt que modula a FC, pressão sanguínea, temperatura corporal >> a atuação da adenosina implica em um pouco de sono e cansaço no indivíduo >> como a cafeína trata-se de um antagonista da adenosina, acaba agindo um pouco como estimulante TXXIV Larissa Cardeal - obs: o álcool não atua como protetor CV, há substâncias presentes em algumas bebidas, a ex do vinho, que auxiliam na proteção CV se consumidas de forma moderada >> resveratrol, taninos, antioxidantes - a atividade física só é protetora se for realizada de forma regular >> a realização de atividade física de forma irregular é até pior >> pelo menos 3x por semana - a média ideal de consumo de sódio é de 400mg de sódio por dia >> comum que a população ingira 6g de sódio por dia e até 12g em cada dia do fds - DC tem relação com FC e volume sanguíneo - RVP tem relação com o tônus vascular/ complacência vascular PA = VS x FC x RVP - o DC expressa as ações tanto de INO e CRONOtropismo do coração - SNA Simpático = mediado, no geral, por receptor do tipo alfa-1 TXXIV Larissa Cardeal - barorreceptores da bifurcação da aorta monitoram a pressão - barorreceptores atuam no centro vasomotor, responsável pelo aumento da atividade simpática >> o primeiro grupo de fármacos anti-hipertensivos (medicamentos simpatolíticos) são as drogas antagonistas do SNA Simpático >> atuam sobre receptores alfa-1 e beta-1 - ex de antagonista de alfa-1 > prazosina (minipress) - ex de betabloqueador seletivo de beta-1 > atenolol, misoprolol - ex de betabloqueador não seletivo > carvedilol, propranolol - quando ocorre queda da PA os capilares sentem essa queda, pois a pressão nos capilares também cai > na tentativa de reverter esse processo de queda de pressão nos capilares, há um aumento de reabsorção de líquidos (retenção hídrica) >> implica no aumento do volume líquido (aumento da volemia) >> medicamentos utilizados para impedir essa ação: - diuréticos - vasodilatadores >> bloqueadores de canais de Ca ou vasodilatadores diretos - a ativação do SRAA - quando a pressão arterial cai, o SRAA atua de forma compensatória regulando essa queda - rim (aparelho justaglomerular) libera renina (enzima) - a renina cliva o angiotensinogênio (produzido pelo fígado) a angiotensina I - a ECA (enzima conversora da angiotensina – produzida pelos pulmões) cliva o angiotensina I em angiotensina II - a angiotensina II atua nos receptores AT1 (muito ligado ao aumento da PA), AT2, AT7, AT11, etc - assim que a angiotensina II se liga ao receptor AT1 promove a liberação de aldosterona (produzida pelas suprarrenais), a qual permite retensão de sódio e, por consequencia, de água - o estímulo de AT1 pela angiotensina II também gera vasoconstrição na arteriola aferente (evitando que haja maior perda de volume sanguíneo) >> aumento da resistencia periférica > medicamentos que inibem o SRAA: TXXIV Larissa Cardeal - inibidores da ECA >> ex. captopril, inalapril, amipril - antagonistas de AT1 >> ex. losartana, candesartana, valsartana, ibesartana - inibidores de renina (inibidores diretos – IDR >> impede a liberação de renina no rim) >> ex. alisquireno (nome comercial: Rasilez) >> beta-bloqueadores também inibem a liberação de renina - antagonista da aldosterona >> diurético que atua diretamente na porção coletora (túbulo e ducto coletor) >> denominado diurético polpador de potássio >> ex. espironolactona > esse farmaco trata-se de um antagonista de aldosterona (um mineralocorticóide produzido pela porção cortical da suprarrenal, vizinha da região onde é produzida a testosterona) >> há também um efeito sobre a produção de testosterona >> há uma melhora sobre a pele acneica >> a supressão da função androgênica gera diminuição da produção sebácea, diminuindo também a oleosidade da pele - drogas antihipertensivas de ação em SNC - inibidor de fosfodiesterase 5 (PDE -5 enzima que participa da modulação) do GMPc: sildenafila (princípio ativo da viagra >> usado para tratar hipertensão pulmonar em crianças), tadalafila e vardenafila TXXIV Larissa Cardeal - quanto maior o número de tomadas, maiores são as doses perdidas, maiores são os atrasos e menores são as chances de que as doses sejam corretas - há um esforço na área farmacêutica de incluir as doses adequadas em 1 dose - pré eclampsia é o aumento da PA materna associada à maior depleção proteica via urina > metildopa é principio ativo do medicamento Aldomet - obs: lembrar que o propranolol trata-se de um beta- bloqueador não seletivo b) respostas compensatórias - mecanismos de feedback - pode exigir doses adicionais com foco na atenuação das respostas compensatórias >> redução da PA implica na ativação do sistema simpático e do SRAA >> os tratamentos para hipertensão incluirão um dos eixos compensatórios - para tentar compensar a taquicardia, pode-se utilizar beta-bloqueadores - para diminuir a vasoconstrição, pode-se utilizar antagonistas alfa-1 - para alterar e diminuir a ativação do SRAA, pode ser utilizado diuréticos, inibidores da ECA, antagonistas AT1 >> essa intervenção farmacológica ocorre em um primeiro momento que, a partir dessa escolha o paciente pode vir a ter outros mecanismos ocorrendo que possam exigir novas prescrições TXXIV Larissa Cardeal - obs: quando ocorre diminuição na taxa de filtração glomerular e redução do fluxo sanguíneo ocorre liberação de renina - a redução do fluxo sanguíneo gera liberação de angiotensinogênio pelo fígado e de renina pelos rins (células justaglomerulares) - locais de ação das drogas disponíveis - obs: os receptores de angiotensina dos vasos são do tipo AT1 - ex: escolha primária do médico de usar intervenção farmacológica vasodilatadora para um paciente hipertenso, pois essa classe de drogas diminui a pressão de uma forma acentuada >> as consequências, no entanto, geradas pelo uso do vasodilatador, implicam em ativação do SRAA e do SNA simpático > implicação comum em pacientes que utilizam vasodilatadores é a taquicardia compensatória >> comum que o paciente volte ao consultório referindo melhorada PA, mas aumento da FC > é possível já viabilizar o uso de uma droga que influa sobre a hipertensão arterial e sobre a possível taquicardia compensatória TXXIV Larissa Cardeal DIU = diuréticos BCC = bloqueadores de canais de Cálcio – vasodilatadores BRA = bloqueador (antagonista) de receptor da angiotensina BB = beta bloqueador - medicamentos simpatolíticos de ação central e antagonistas alfa-1 não representam os fármacos de primeiras escolhas - possíveis combinações de anti-hipertensivos - obs: a reserpina foi o primeiro AH produzido e trata-se de um fármaco de ação central - as drogas que tratam HAS até hoje atuam com as mesmas ações - os fármacos de ação central são os menos “queridos”, exatamente pelo fato de possuírem ação em SNC, embora clonidina e metildopa ainda sejam muito empregados - guanetidina e reserpina também possuem ação em SNC – também são evitadas - a utilização dos fármacos de ação central são utilizados em determinadas situações: - metildopa: pré eclampsia - clonidina (agonista alfa-2 adrenérgico): com objetivo de diminuir ansiedade do paciente, pois possui um excelente efeito sedativo >> o estímulo de alfa-2 gera menor liberação de NE e há, então, queda da PA - comum o uso de clonidina para tratar pacientes pós cirurgias no período de recuperação pós operação - trimetafam: tem ação em gânglios > bloqueador ganglionar de ação parassimpática > uso restrito a hospitais e endovenoso, e somente usado quando não há resposta com outras drogas - drogas simpatolíticas (antagonistas SNA simpático) > os principais são os antagonistas de alfa-1 e beta- bloqueadores - como AH, há ainda diuréticos, drogas que atuam sobre SRAA, drogas vasodilatadoras I) drogas de ação central - pacientes geralmente possuem respostas de ação central >> deve-se sempre ponderar a necessidade desse uso TXXIV Larissa Cardeal - uso especialmente indicado para casos de pré- eclâmpsia > categoria B – praticamente sem efeito teratogênico - a metildopa atua “atrapalhando” a conversão e produção de noradrenalina, influenciando e gerando a produção de alfa-metil-noradrenalina (Falso nt) no lugar da adrenalina - trata-se de um agonista alfa-2 também - há ainda o uso de nifedipina (categoria de risco entre B e C) – pode ser empregado em tto de pré eclâmpsia - obs: para situações agudas de pré eclampsia, o fármaco de escolha não é o metildopa, mas sim o hidralazina - a metildopa também influencia impedindo a produção de dopamina >> a dopamina atua ativamente na secreção de prolactina (inibindo a secreção) - o teste de coombs +: não se sabe qual o mecanismo - a IR pode acontecer devido ao uso do aparato renal para a expulsão do fármaco e enzimas - tem se ampliado o uso de clonidina em forma de xarope, especialmente em crianças com efeito sedativo para quando vão fazer exames que as deixam ansiosas - mesmo com a semelhança de guanabenzeno e guanfacina, a clonidina ainda é o fármaco de escolha - a clonidina raramente é utilizada como monoterapia, geralmente é utilizada em associação com outro(s) fármaco(s) - muito utilizada em associação com diuréticos ou com vasodilatadores, pois vasodilatadores diminuem as respostas simpáticas TXXIV Larissa Cardeal - ADT: antidepressivos tricíclicos (família da imipramina) >> esses antidepressivos atuam impedindo a recaptação de NE - a clonidina diminui a liberação de NE // ADTs impedem a recaptação de NE - há sinais de abstinência quando o paciente deixa de usar o medicamento devido à ação central - síndrome de abstinência: sinais e sintomas opostos causados por aqueles gerados com o uso da substância II) redutores da transmissão adrenérgica – simpatolíticos > categorias menos empregadas - droga pouco utilizada - alto VD: droga sai muito do plasma - possui meia vida longa - implica em muitos efeitos adversos - precisa de 1 a 2 dias para começar fazer efeito - essas drogas possuem uma sensibilidade maior às aminas (NE, A) > implicam no aumento de pressão - depleção de NE da vesícula, que deixa de ser liberada TXXIV Larissa Cardeal - utilizada também como antipsicóticos, pois também trata-se de uma droga antagonista da dopamina - a liberação extra-piramidal ocorre em pacientes que se expõem ao uso de antipsicóticos (tto de esquizofrenia >> gera movimentos involuntários > tremor, contratura muscular, dificuldade de andar, lentidão de movimentos, inquietude) III) alfa e beta bloqueadores > Resumo anterior IV) bloqueadores de canais de Ca2+ > vasodilatadores indiretos - com o bloqueio dos canais de cálcio, especialmente os canais do tipo L, os vasos não se contraem - podem ser abreviados como BCC ou ACC (antagonistas de canais de cálcio) - o cálcio é essencial para a ativação do potencial de ação na contração miocárdica e vascular - o bloqueio dos canais de cálcio permite, então, que as células e os vasos não sofram esse processo de contração >> indiretamente, ocorre a vasodilatação - atualmente, o fármaco BCC clinicamente mais utilizado é o amlodipino - grandes variações pico-vale: as concentrações máxima e mínima ficam oscilando > fator negativo a respeito do fármaco, pois o desejado é que o fármaco fique em quantidade estável na corrente sanguínea - cronotropismo: frequência cardíaca - inotropismo: força de contração - efeito dromotrópico: retardo da condução átrio ventricular - nifedipino (adalat) era utilizada, no passado, durante crises hipertensivas > gera redução brusca na PA >> problema associado: geração de ativação reflexa do SNAS (por estímulo de receptor alfa e beta) e retenção de água elevada (pelo aumento da liberação de renina e consequente ativação do SRAA) >> esses são os 2 maiores problemas embutidos no uso de BCCs no geral diidropirinídicos: atuam sobre células musculares lisas não diidropirinídicos: atuam sobre células musculares cardíacas TXXIV Larissa Cardeal >> pode-se prescrever diurético associado > diminuir retenção de água >> pode-se prescrever beta bloqueador associado > diminui ativação do SNAS e a liberação de renina >> pode-se prescrever IECA > diminui ativação do SRAA - o uso de fármacos vasodilatadores geram diminuição da RVP > que gera diminuição da pressão arterial - no caso de uso de fármacos BCC, essa diminuição da PA ocorre de forma rápida - no entanto, associado ao efeito desejado do uso de BCC (diminuição da PA), há os efeitos reflexos: diminuição da excreção renal de sódio (que leva à retenção de sódio) e aumento da descarga do SNAS (que leva a um aumento do débito cardíaco) >> isso tudo gera elevação da PA >> os beta-bloqueadores podem ser empregados para que não haja as alterações referidas pelo item 2 >> diuréticos podem ser empregados para que não haja alterações referidas pelo item 1 >> IECA pode atuar inibindo SRAA - atualmente, se utiliza captopril sublingual associado à furosemida (diurético) > 2º geração, grupo 1: - produtos melhorados, com ação prolongada > melhor perfil farmacocinético e de liberação lenta - ainda possuem efeitos dos outros fármacos sem a melhora do perfil farmacocinético, embora de forma menos intensa > 2º geração, grupo 2: - compostos diidropiridínicos, são mais seletivos para canal de cálcio do tipo L > realizam bloqueio de canal L vascular de cálcio - na prática clínica, os mais utilizados são nitrendipina e felodipina >> os fármacos de 2º geração foram pouco explorados e utilizados, pois logo surgiram os fármacos BCC de 3º geração no mercado - atualmente, a amlodipina trata-se do fármaco mais utilizado - paciente não sofre ação do fenômeno da retirada > efeitos tendem a intensificar no sentido oposto > por ex:um fármaco para diminuir a pressão, no fenômeno da retirada, o organismo sofre aumento da pressão TXXIV Larissa Cardeal >> muito comum edema de tornozelos em uso de vasodilatadores >> geram retenção de sódio e água - lercanidipina tem sido utilizada, é uma droga nova, porém mais cara do que a amlodipina - esse fármaco possui uma nefroproteção associada V) vasodilatadores diretos - obs: uso de minoxidil é relacionado ao uso para estimular crescimento de pêlos >> esse é um de seus efeitos associados, mas sua associação inicial é a de vasodilatação direta - hidralazina bloqueia canais de potássio, e esse bloqueio implica em uma hiperpolarização de membrana, que implica em redução da atividade do cálcio nos canais do tipo L >> trata-se de um bloqueio indireto dos canais de cálcio - aumenta prostaciclinas no endotélio >> um tipo de prostaglandina que pode contribuir com a vasodilatação - o mecanismo de ação do minoxidil é o mesmo > modulação de canais de cálcio - Nitroprussiato > muito utilizado em centros cirúrgicos – dilatador arterial de altíssima potência - família seletiva (nitratos orgânicos) >> vasodilatadores precursores diretos de NO - outro exemplo de nitrato orgânico é o isordil > possui em sublingual - todos esses nitratos são convertidos diretamente a NO (potente vasodilatador) - embora possuam baixa disponibilidade, são muito potentes vasodilatadores - a via mais utilizada é a sublingual - obs: trinitroglicerina ou trinitrato de glicerina > medicamento feito à base de nitroglicerina TXXIV Larissa Cardeal - meia vida curta 1. trinitrato > componente do nitradisc >> adesivo dérmico que fica liberando o fármaco 2. isordil - ampla utilização em casos de angina - metahemoglobinemia > condição que ocorre com a hemácia – essas células perdem a capacidade de transportar oxigênio >> hemoglobina na forma férrica HbFe3+ que não transporta oxigênio - fenazopiridina e pyridium (antisséptico urinário – ITU >> urina fica rosa) também incentivam a metahemoglobinemia - ocorre taquicardia compensatória - nitrosaminas são componentes carcinogênicos - tolerância: com o passar do tempo, pode ser que o paciente precise aumentar sua dose para que o vasodilatador mantenha seu efeito - sildenafil (viagra) é um outro vasodilatador >> inibidor da fosfodiesterase 5 - ao inibir essa enzima, o GMPc fica na forma cíclica, a forma que atua nas cadeias leves de miosina, promovendo relaxamento - sua criação foi como vasodilatador, utilizado para tratar hipertensão pulmonar - uso off label para disfunção erétil >> atua dessa forma nos corpos cavernosos penianos >> vasodilatação por relaxamento vascular no músculo liso >> ereção peniana - incentiva também a produção de prostaglandina, que também é vasodilatadora >> obs: pacientes que usam medicamentos vasodilatadores precisam tomar cuidado ao utilizar viagra > pode haver morte por choque cardiogênico por uso de viagra devido ao uso associado de viagra com outro fármaco vasodilatador >> isso pode ocorrer também com o uso de viagra associado ao uso de álcool em excesso TXXIV Larissa Cardeal - utilizada no tratamento da CRISE de pré eclampsia - o tratamento crônico é a metildopa - dilatador arteriolar e venoso - biodisponibilidade baixa, mas potência alta - taquifilaxia é uma tolerância aguda >> paciente utilizou uma dose e na 2º vez que vai utilizar, já precisa de uma dose mais alta pela sensibilização - o sulfato de minoxidil é o metabólito ativo - acredita-se que essa abertura dos canais de potássio gera um bloqueio nos canais de cálcio - gera diminuição da libido como efeito adverso TXXIV Larissa Cardeal - quando administrado em uma bomba de infusão contínua >> deve ser protegido da luz >> é sensível à luz - muito utilizado em centros cirúrgicos - há produção de cianeto quando ocorre a conversão a NO VI) inibidores da ECA TXXIV Larissa Cardeal - obs: o radical sulfidrila está presente apenas no captopril >>pode haver produção de tosse no paciente, associada ao uso - vermelho: princípio ativo - preto: nomes comerciais - aumento de bradicinina devido à diminuição da metabolização - não ocorre formação de edema >> não ocorre retenção de sal e água - quando ocorre a inibição da ECA (cininase II), ocorre impedimento de transformação da AGT I para AGT II - sem AGT II >> não ocorre nada que está demonstrado abaixo dela >> logo, não há aumento da PA TXXIV Larissa Cardeal - o metabolismo da bradicinina (peptídeo endógeno) é feito pela ECA >> inibindo a ECA, ocorre manutenção da bradicinina na sua forma ativa - a bradicinina na sua forma ativa (por sua ação direta ou pela ação de aumento das prostaglandinas) ocorre vasodilatação >> diminuição da PA - no entanto, a bradicinina na região pulmonar gera broncoespasmo (pode gerar angioedema também) >> fator responsável pelo surgimento de tosse em pacientes em uso de captopril - não adianta prescrever antitossígenos >> deve-se trocar o fármaco - categoria de risco D na gravidez quanto à teratogenicidade VII) antagonistas de receptor AT1 – ARA / BRA - antagonista de receptor de angiotensina (ARA) ou - bloqueador de receptor de angiotensina - o ARA se liga ao receptor AT1 impedindo as ocorrências acima citadas - diurese aumentada > inibição da secreção de aldosterona e ADH - vasoconstrição e secreção da aldosterona não ocorrem quando o ARA está ligado ao AT1 - losartana é a mais utilizada clinicamente - a AT1 gera todos esses efeitos quando ativada >> o fármaco INIBE todos esses efeitos TXXIV Larissa Cardeal - fármaco ligado ao receptor AT1 inibe todas essas ações - não se trata de um fármaco vasodilatador, mas possui esse efeito - não tem interferência na bradicinina > não causa tosse - categoria D de risco para gestantes VIII) inibidores diretos da renina - único fármaco: alisquireno (princípio ativo do rasilex) > diminui a atividade plasmática da renina, pois inibe sua liberação de forma direta - baixa disponibilidade, alta potência TXXIV Larissa Cardeal - o alisquireno inibe a liberação da renina >> sem essa liberação, não há clivagem de angiotensinogênio a AGT I
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