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33
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
MARIA APARECIDA CARVALHO SIMÕES
RA: 2088686
EMPRESA: HOSPITAL PEQUENO PRÍNCIPE
 PIM V
SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA – AM
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
MARIA APARECIDA CARVALHO SIMÕES
RA: 2088686
EMPRESA: HOSPITAL PEQUENO PRÍNCIPE
 (
Projeto Integrado Multidisciplinar v para obtenção do título de Tecnologia em Gestão Hospitalar apresentado a Universidade Paulista – UNIP.
Orientador: Me. Valdice Pólvora
)PIM V
SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA – AM 
2021
 RESUMO
O presente trabalho objetiva identifica a questão da Gestão em saúde e realiza um diagnóstico na empresa pesquisadas e identifica práticas utilizadas em seus processos, estabelecendo uma conexão com as teorias estudadas neste bimestre no curso de Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar. Para apresentar o conforto de informações com as teorias estudadas deve – se levar como base a matéria: políticas de humanização e atendimento hospitalar utilizando ainda o apoio das competências Homem e Sociedade e planejamento financeiro e orçamento. A empresa pesquisada foi o Hospital Pequeno Príncipe, apresenta um avanço de reestruturação de humanização nos anos seguintes, apresento os dois tópicos: saúde, e direitos pela vida de crianças e adolescentes. O estudo irá abordar o uso desses objetivos que o instituto oferece em termos de melhoria de atendimento em seu espaço institucional com as regras do SUS. 
Palavra – chaves: Humanização, Direito, Cultura e reestruturação. 
Sumário
1 INTRODUÇÃO	5
2 POLÍTICAS DE HUMANIZAÇÃO E ATENDIMENTO HOSPITALAR	7
2.1 Evolução do Sistema hospital de Pequeno Príncipe	7
2.1.1 Especialidades Cirúrgicas	7
2.1.2 Exames, Terapias e Tratamentos	8
2.2 Políticas de Humanização	9
2.2.1 Humanização	9
2.3 Hospital Sentinela	11
2.3.1 Treinamento e atenção permanentes contra a infecção hospitalar	11
2.3.2 Hospital notifica mais de 99% dos casos de varicela em Curitiba	11
2.4 Responsabilidades Sociais	12
2.4.1 Promover a Igualdade entre os Sexos e a Autonomia das Mulheres	13
2.4.2 Melhorar a Saúde Materna	13
2.5 Impactos Na Instituição Hospitalar:	13
2.6 Pastoral De Espiritualidade	14
2.7 Educação em Saúde: Hospital de Ensino	16
3 HOMEM E SOCIEDADE	16
3.1 Educação e Cultura	16
3.2 Missão, Valores e Diretrizes	17
3.3 Atividades do Setor	17
3.3.1 Acompanhamento escolar:	18
4 PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO	18
4.1 O desafio de Existir do Pequeno Príncipe	19
4.2 Contexto Operacional	21
4.3 Balanço Patrimonial	21
4.3.2 Base de Preparação das Demonstrações Contábeis	21
4.4 Resumo das Principais Práticas Contábeis	21
4.5 Classificação de Itens Circulantes e não Circulantes	22
4.6 Compensação Entre Contas	22
4.7 Instrumentos Financeiros	23
4. 8 Caixa e Equivalentes de Caixa	23
4.9 Contas a Receber de Clientes	23
4.10 Recursos de Convênios a Realizar/ Subvenções a Executar	24
4.11 Estoques	24
4.12 Investimentos	25
4.13 Imobilizado	25
4.14 Intangível	26
4.15 Contas a Pagar a Fornecedores	26
4.16 Empréstimos Bancários	27
4.17 Provisões	27
4.18 Apuração do Resultado	27
4.19 Reconhecimento da Rec eita de Serviços	28
4.20 Julgamento e Uso de Estimativas Contábeis	28
4.21 Aplicação Financeira	28
4.22 Patrimônio Líquido	29
4.23 Despesas operacionais	30
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	32
6 REFERÊNCIAS	33
	
1 INTRODUÇÃO	
Neste Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM V, referente ao 2º período do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar de 2021. Apresento o Hospital Pequeno Príncipe, identificando suas práticas de gestão baseada nas disciplinas: Políticas de Humanização e Atendimento Hospitalar, Homem e Sociedade e Planejamento Financeiro e Orçamento. Através de pesquisa e coleta de dados realizados em online na empresa e conhecendo os setores e os investimentos de estrutura da organização hospitalar. 
O hospital “Pequeno Príncipe” foi criado em 1950 e já passou por várias transformações e adaptações ao longo do tempo. A missão do hospital é ser referência em qualidade no tratamento e sustento a enfermos e inválidos. Hoje a instituição é referência nacional em tratamentos complexos de saúde.
O começo da Mobilização social do Hospital Pequeno Príncipe foi na plena 1ª Guerra Mundial, para grupo de mulheres da comunidade Curitibana decide viabilizar um inédito atendimento em saúde para a população carente da cidade em especial aos crianças.
Imagem 1 – primeiro cooperadores HPP 
Fonte: HPP historia, 2019.
Com disposição, unem-se os médicos, líderes locais e conseguem inaugurar o Dispensário Infantil, que recebe os primeiros pacientes em outubro de 1919. Sua primeira inauguração foi realizada em 1930 e oficialmente foi em 1971, denominado Hospital de Crianças Dr. Cesar Pernetta. Atualmente o Hospital é um Instituto que administra outra subdivisão da empresa: Pesquisa Pele Pequeno Hospital, e Faculdade Pequeno Príncipe.
 
O Hospital concretiza seu lema de amor à criança no atendimento humanizado, integral e equânime. O Pequeno Príncipe é referência em especialidades médicas e áreas de atuação, como nas cirurgias cardíacos em bebês, inclusive recém-nascidos, neurológicas e transplantes. Realizou mais de 400 transplantes de órgãos na última década (de rim, fígado, coração e tecidos ósseos). O Pequeno Príncipe conta com 32 especialidades médicas em pediatria de patologias crônica e possui 60 leitos de UTI divididos em quatro diferentes unidades, sendo: Pediátrica, Cirúrgica, Neonatal e Cardíaca.
Mais de 1.500 médicos pediatras, anestesistas, ortopedistas e cirurgiões pediátricos de todo o país já complementaram sua formação e especialização em estágios e residências médicas no Hospital Pequeno Príncipe. 
A unidade oferece cirurgias complexas e atendimento em unidades de terapia intensiva, além de um amplo leque de terapias, como quimioterapia e fisioterapia. Os tratamentos associados garantem aos pacientes uma assistência completa em saúde.
Além da assistência, o Pequeno Príncipe oferece às crianças e adolescentes um atendimento integral, que avalia o paciente como um sujeito completo, com necessidades físicas, emocionais, espirituais, sociais e intelectuais.
 Localizados em Curitiba (PR) Brasil, Rua Desembargador Motta, 1.070. CPE: 80250-060. Uma referência de localização é o Shopping Curitiba, em frente à Praça Oswaldo Cruz. 
Imagem 2 – 1º HPP
	Imagem 3 – Atual hospital PP
Fonte: HPP história, 2019.	Fonte: HPP história, 2019.
2 POLÍTICAS DE HUMANIZAÇÃO E ATENDIMENTO HOSPITALAR
2.1 Evolução do Sistema hospital de Pequeno Príncipe
	Imagem 4 - ambulatorial do HPP	
 Fonte: HPP hospital, 2019. 
O foco na excelência técnico-científica, no atendimento humanizado e na mobilização da sociedade pela saúde permite ao Pequeno Príncipe, há mais de 100 anos, combinar bom atendimento em alta e média complexidade com a observância aos princípios de equidade e integralidade.
Para assegurar seu pleno funcionamento e atender garotos e garotas de todo país, o Hospital Pequeno Príncipe depende do apoio de toda sociedade e de parceiros das mais diferentes áreas. Alem, dos avanços na medicina e a qualidade dos serviços ofertados fazem com que as internações no Hospital Pequeno Príncipe sejam cada vez mais direcionadas a tratamentos de elevado grau de complexidade, em que a instituição é referência.
2.1.1 Especialidades Cirúrgicas 
 Imagem 5 – sala de Cirúrgica
 Fontes: pequeno príncipe, 2014.
Há mais de nove décadas, o Complexo Pequeno Príncipe trabalha pela saúde, pelos direitos e pela vida de crianças e adolescentes.
A unidade atende pacientes de todo o Brasil e, inclusive, de países vizinhos. Oferece atendimentos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), de convênios e particular, sendo que 70% do público beneficiado são pacientes do SUS.
O aumento expressivo no número de atendimentos efetuados pela equipe do Hospital Pequeno Príncipe, as conquistas importantes em cada uma  das  especialidades e áreas de atuação, a forma como se harmonizam a excelência tecnocientífica e a humanização no atendimento médico, a atuação permanente como centro formador de pediatraspara todo o país, aliados aos primeiros resultados obtidos com as pesquisas do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe em modo especial a educação em saúde, tudo isso permite antever um papel cada vez maior do Complexo Pequeno Príncipe nas mudanças por que passa a medicina pediátrica no Brasil e no mundo.
2.1.2 Exames, Terapias e Tratamentos 
O Hospital Pequeno Príncipe oferece diversos serviços auxiliares de diagnóstico e tratamentos terapêuticos. A qualidade da equipe e dos equipamentos permite agilidade nos exames e nos diagnósticos, essencial para o bom atendimento em saúde.
 Imagem 6 - Emergência Pronto Atendimento 
Fonte: E. P. A do hospital PP, 2019.
 Podemos qualificar esse tipo atendimento como, por exemplo, na emergência (pronto atendimento) 24 horas.  A instituição, que conta com 32 especialidades em pediatria, trabalha com consultas particulares, por convênios e pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Também são oferecidos exames complementares, que  amparam os processos de diagnóstico. Esses dois fatores garantem agilidade e elevado grau de resolutividade no serviço de pronto atendimento.
Para os pacientes do SUS, o atendimento é feito a crianças e adolescentes encaminhados pelas unidades básicas de saúde e unidades de pronto atendimento (UPAs) da sua cidade de origem, bem como aos encaminhados pelo SAMU e aos pacientes que fazem tratamento no Hospital Pequeno Príncipe com carteirinha ambulatorial. Já em relação aos convênios, a instituição atende a mais de 30 planos de saúde.
2.2 Políticas de Humanização
A humanização nasceu como política publica do Sistema Único de Saúde (SUS), em resposta aos reclames da sociedade. 
 Contudo, o hospital pequeno príncipe (HPP), prática o direito e no bem-estar das crianças e adolescentes e precursor de política pública com consideração de “Humanizar, valorizar, aproximar, respeitar e envolver as pessoas, viabilizando uma rede de diálogos, aprendizados e transformações coletivas. E oferecer ao paciente eficiência técnico-científica, resolutividade e cuidado, melhorando os indicadores hospitalares.”
2.2.1 Humanização
O Pequeno Príncipe é referência em humanização no Brasil e precursor de política pública, com ações voltadas para pacientes e familiares, colaboradores e demais agentes da instituição. 
Os programas de humanização do Pequeno Príncipe são focados na assistência e no desenvolvimento da autonomia e protagonismo de todos os atores – crianças, famílias, colaboradores, voluntários e parceiros –, servindo de modelo para outras instituições hospitalares. Assim, o Hospital desenvolve dezenas de programas e ações que se complementam e estão em construção permanente, contemplando sempre os diversos olhares de todos os envolvidos.
O foco na eficiência tecnocientífica que o Hospital Pequeno Príncipe coloca nas suas atividades de assistência tem na humanização o seu complemento essencial. Não há como conceber o saber fazer da pediatria sem a dimensão humana do cuidar.
Com tal concepção, em 1982 o Pequeno Príncipe introduziu o familiar ou responsável como acompanhante da criança e do adolescente hospitalizados. Na época ainda não era lei a criança poder contar com um acompanhante durante a internação. A iniciativa partiu do setor de Psicologia do Hospital que identificou no distanciamento do tratamento por parte da família a origem ou o agravamento de problemas tais como o maior sofrimento da criança, o aumento do estresse na equipe de trabalho, assim como mais dias de hospitalização.
Pouco a pouco foi sendo ampliado o tempo de permanência dos pais ou responsáveis junto à criança internada, até atingir o ponto em que todos os hospitalizados — inclusive na UTI —, passaram a ter um acompanhante. Além de causar a diminuição do estresse e dos casos de depressão entre as crianças e jovens hospitalizados, a iniciativa quebrou paradigmas.
Profissionais da saúde que viam na permanência de pessoas estranhas às atividades médicas no ambiente hospitalar o risco da ampliação do índice de infecção hospitalar verificaram o contrário. Dos 3,6% de infecção hospitalar registrados em 1996, o índice caiu para 1,3% em 2010.
Quanto ao tempo médio de internação das crianças e jovens, caiu de 9,69 dias para aquelas que não contavam com acompanhantes em 1992, para os atuais 3,91 dias de média geral de permanência no Hospital.
O Programa Família Participante, foi pioneiro em hospital de grande porte e precursor de política pública.
Voltado para crianças e adolescentes de famílias em sua maioria de baixa renda e baixo nível de escolarização, a experiência foi sistematizada, virou livro e passou a ser utilizada como referência em outros hospitais do país.
Por conta do seu papel de protagonista na humanização hospitalar, o Pequeno Príncipe participa da Rede Humaniza SUS, criada em 2003 pelo Ministério da Saúde que, entre outras atribuições, dissemina a Política Nacional de Humanização Hospitalar.
Imagem 7 – Enfermaria 	 Imagem 8 - enfermaria 
Fonte: políticas de humanização, 2019	 Fonte: políticas de humanização, 2019.
2.3 Hospital Sentinela
O Pequeno Príncipe também integra o time de 10% dos hospitais brasileiros que participam do programa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para a notificação de problemas existentes em materiais, equipamentos e medicamentos comercializados no país. A rede Sentinela gera as informações a partir das quais a agência do governo responsável pela vigilância sanitária, a Anvisa, inicia os procedimentos para tirar de circulação materiais e medicamentos com desvios de qualidade que podem comprometer a saúde das pessoas.
2.3.1 Treinamento e atenção permanentes contra a infecção hospitalar
O Hospital Pequeno Príncipe mantém seu pessoal em treinamentos constantes e realiza campanhas internas que os capacitam a identificar desvios de qualidade nos materiais e medicamentos utilizados, assim como em inúmeros detalhes dos procedimentos internos que possam favorecer a reprodução de bactérias e outros agentes causadores ou propagadores de infecções hospitalares. Graças a tais procedimentos, aos programas de humanização hospitalar e ao comprometimento das equipes e familiares, o Hospital reduziu seus níveis de infecção hospitalar em 57,9% entre 2001 e 2011, passando de 3,8% para 1,6%.
2.3.2 Hospital notifica mais de 99% dos casos de varicela em Curitiba
O Pequeno Príncipe é o hospital que mais notifica a Vigilância Epidemiológica do Paraná em doenças como meningite, varicela (catapora), leptospirose, hepatites e coqueluche, entre outras doenças infectocontagiosas de notificação obrigatória. Em 2010, o Hospital respondeu por 74,10% de todas as notificações de Curitiba. No caso da varicela, foi a quase totalidade das notificações: 98,8%. As notificações são fundamentais para o controle de epidemias, pois dão à Secretaria de Estado da Saúde do Paraná e à Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba as informações essenciais para a prevenção e o combate às epidemias nas redes estadual e municipal de saúde.
2.4 Responsabilidades Sociais
O Hospital Pequeno Príncipe trabalha diariamente para oferecer às crianças e adolescentes um futuro melhor. Faz isso num cenário em que é cada vez mais clara a consciência da interdependência entre sociedade civil, poder público e iniciativa privada. Ações sinérgicas visando o desenvolvimento social pleno tornam-se mais evidentes na medida em que governo, organizações do Terceiro Setor e empresas passam a desenvolver mecanismos formais de diálogo e colaboração.
Ao estabelecer parcerias com o 1º, 2º e 3º setores da sociedade, o Hospital Pequeno Príncipe busca melhorar e ampliar o atendimento oferecido hoje às crianças e adolescentes que necessitam de tratamento de saúde, bem como levar à comunidade informações relevantes sobre o tema da saúde.
O foco principal dessas ações é a busca da redução da mortalidade infantil, a oferta do atendimento ambulatorial e hospitalar de excelência, a educação em saúde e a promoção dos direitos da criança e do adolescente. São objetivos que se encontram alinhados aos grandesdesafios que o Brasil tem que enfrentar.
A articulação entre um órgão governamental ou uma empresa em apoio aos projetos do Pequeno Príncipe, viabiliza a concretização de políticas públicas ou investimento social privado, plenamente alinhada com as necessidades da cidade, estado e país.
Os seus projetos caracterizam-se pela grande capacidade transformadora e pelo potencial de multiplicação, muita já estão sistematizados para facilitar sua replicação, isso é tecnologia social. Cria-se assim uma rede que fortalece valores como a igualdade social e a co-responsabilidade.
2.4.1 Promover a Igualdade entre os Sexos e a Autonomia das Mulheres
São ofertados cursos e treinamentos aos funcionários do Pequeno Príncipe (85% são mulheres), acompanhantes dos pacientes internados (a maioria são mulheres) e usuárias da Casa de Apoio (local onde as crianças que precisam ser submetidas a exames ficam alojadas com um responsável do sexo feminino). Essa estratégia colabora na valorização e no fortalecimento do papel da mulher na família e na sociedade. 
A Casa de Apoio oferece estadia à criança em tratamento no Hospital Pequeno Príncipe e seu acompanhante, quando for constatada essa necessidade, oferecendo-lhes condições de abrigo, higiene e alimentação com qualidade. A estrutura tem capacidade para abrigar 48 pessoas. Atende em média 350 pacientes e acompanhantes por mês. Além dos leitos, possui cozinha, sala de estar, banheiros, lavanderia e área de lazer.
2.4.2 Melhorar a Saúde Materna
Entre os benefícios oferecidos pelo Hospital Pequeno Príncipe às mulheres que nele trabalham (85% do seu quadro de funcionários), estão nos
“exames ginecológicos, orientação sobre câncer de mama e planejamento familiar” e entre outros tipos patologias.
O Complexo também investe em educação e capacitação das colaboradoras, o que se reflete positivamente na sua saúde e na de sua família.
2.5 Impactos Na Instituição Hospitalar:
· Transforma a cultura organizacional, promove a revisão das formas, posturas e políticas de atendimento da instituição e busca, constantemente, maior valorização e comprometimento de todos os profissionais envolvidos;
· Gera uma maior transparência na conduta dos profissionais pela presença constante da família;
· Promove a democratização das informações, com o estímulo ao diálogo entre as famílias e os profissionais de saúde;
· Permite a todos os colaboradores, corpo clínico, voluntários, pacientes e seus responsáveis a lembrança do princípio básico da organização: o amor à criança.
Imagem 9 – Sala de Educação cultural
Fonte: educação HPP, 2019
Os programas que garantem a permanência qualificada do familiar ao lado da criança internada pelo SUS são responsáveis pela redução de mais de 50% no tempo de internação e em 20% no índice de infecção hospitalar. O Pequeno Príncipe mantém mais de 15 programas de humanização.
2.6 Pastoral de Espiritualidade
A Pastoral da Espiritualidade do Hospital Pequeno Príncipe, fundada em 1997 pelas Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, é um serviço realizado com gratuidade e amor, que valoriza o ser humano e respeita as diferentes crenças. O trabalho é desenvolvido por sacerdotes, religiosos e leigos de várias denominações cristãs e movimentos, de acordo com as normas da instituição e da coordenação da pastoral.
 Diariamente do Hospital Pequeno Príncipe, reúne cerca de 500 voluntários em diferentes ações. Esses cidadãos dedicam tempo, talento e atenção às crianças internadas e seus familiares. Os voluntários fazem parte da rotina dos pacientes e ajudam a transformar realidades. Na instituição, compartilham o amor às crianças, adolescentes e promovem o direito ao lazer durante a hospitalização.
No decorrer de cada mês, cerca de 70 pessoas se mobilizam para realizar visitas aos pacientes internados na instituição. Além disso, há outras atividades religiosas que ocorrem todos os dias da semana no hospital. São elas:
· Visitas: um grupo de voluntários da Pastoral da Espiritualidade visita quartos, enfermarias e UTIS, para trazer uma palavra de conforto aos pais e crianças, oferecer um momento de oração, sacramentos ou a presença de um líder religioso, conforme a crença.
· Orações: além das visitas aos quartos e enfermarias, toda semana, entre segunda-feira e sexta-feira, ocorre um momento de oração, às 15h, na Capela do Santíssimo, localizada no 4.º andar da instituição.
· Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro: ocorre todas as quartas-feiras, às 9h, na capela do 4.° andar do Hospital.
· Celebração da Palavra: todos os domingos, às 10h (com exceção do terceiro domingo), ocorre a celebração da palavra, na Capela do Santíssimo, localizada no 4.º andar da instituição. O momento conta com diáconos religiosos, ministros da eucaristia e leigos que ajudam no convite e realização da celebração.
· Missa: todo 3.° domingo, às 10h, na Praça do Bibinha. A missa conta com a presença de um sacerdote, ministros da eucaristia e vários grupos de jovens, que vestidos de super-heróis, passam nos quartos alegrando as crianças e convidando-as junto com seus familiares para a missa.
· Sacramento da eucaristia: todos os domingos, após a celebração das 10h, os ministros da eucaristia se dirigem aos quartos para entregar o sacramento àqueles que não podem se dirigir até a capela.
· Oração com os colaboradores: o setor ou colaborador que desejar um momento ou acompanhamento espiritual pode solicitar o serviço com a coordenação da pastoral.
· Acompanhamento pessoal: para solicitar a presença de um membro da pastoral, o paciente ou acompanhante poderá escrever o nome e o número do quarto ou UTI em que se encontra e depositar na caixinha que fica na capela do 4.° andar. Também poderá solicitar à equipe de enfermagem, portaria e/ou por meio da coordenação da pastoral. 
Essa pratica são envolvidas em varias culturas e de varias religiões ou ate mesmo países, principalmente a missão de voluntariado das irmãs missionárias, padres e alguns leigos.
2.7 Educação em Saúde: Hospital de Ensino
Além da atuação na área da assistência, o Hospital Pequeno Príncipe sempre desempenhou importante papel no ensino da saúde no estado do Paraná, contribuindo com a formação de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e outros profissionais da área.
Já em 1935 a clínica pediátrica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR) era realizada no Pequeno Príncipe. Esta atuação, aliada ao seu Programa de Residência Médica, credenciado desde a década de 70, propiciou sua certificação como Hospital de Ensino – de acordo com a portaria n.º 375 do Ministério da Educação.
Em parceria com a Faculdades Pequeno Príncipe, o Hospital oferece residência médica, residência multiprofissional, programa de residência em área profissional enfermagem em saúde da criança e do adolescente e os cursos de especialidades em doenças da criança e do adolescente.
Mais de 2 mil médicos residentes e estagiários em pediatria e outras especialidades já se formaram no Pequeno Príncipe. Atualmente, a clínica médica da PUCPR e da Universidade Positivo são realizadas na instituição.
O Hospital iniciou também, no final de 2009, um programa de eficiência energética, por meio de um convênio de cooperação técnica com a Copel. Em 2010 o Hospital substituiu 90% da iluminação e alguns equipamentos por outros mais econômicos, gerando uma redução de 30% no consumo de energia. 
A sustentabilidade ambiental também é tema do trabalhado educativo
que o Hospital desenvolve com pacientes e seus familiares, dentro do Programa de Educação e Cultura do Hospital.
3 HOMEM E SOCIEDADE
3.1 Educação e Cultura
 Imagem 10 – sala de ensinos
Fontes: educação e cultura, 2019.
 O Pequeno Príncipe garante, há quase 30 anos, o direito à educação e cultura durante a internação, com o atendimento escolar vinculado ao colégio do paciente. Além disso, os pacientes têm a oportunidade de acesso à cultura por meio de oficinas e projetos que desenvolvem atividades artísticas, de leitura, prática de jogos, entre outras.
3.2 Missão, Valores e Diretrizes
O HospitalPequeno Príncipe esteve sempre voltado ao cuidado da saúde numa concepção integral. Cuidar da saúde é cuidar do ser em sua integralidade, buscando interagir em várias dimensões.
Criado para garantir a crianças e adolescentes internados o direito à educação oferece acompanhamento escolar, dando continuidade às atividades escolares formais durante a internação hospitalar
O setor de Educação e Cultura promove ações educacionais e culturais para as crianças e adolescentes internados, para sua família e para colaboradores do hospital.
A equipe é formada por educadores contratados pelo hospital e por professores das redes municipal e estadual de educação.
3.3 Atividades do Setor
As atividades de Educação e Cultura acontecem em todos os espaços do hospital: nos quartos, corredores, saguões, salas de espera, sala de hemodiálise, UTIs e nas salas do próprio setor. Os educadores abordam as crianças convidando-as para as atividades, bem como atendem as solicitações feitas pelas crianças e por seus familiares. As solicitações de atividade podem ser feitas na sala do setor (6° andar) ou pelo ramal 1320. As crianças em internamento de médio e longo prazo têm prioridade no atendimento.
Para as atividades coletivas, os educadores passam em todos os quartos convidando as crianças que têm liberação da equipe médica para tal.
3.3.1 Acompanhamento escolar:
Voltado para crianças e adolescentes em tratamento de médio e longo prazo, mantém a criança/adolescente em contato com sua escola, garantindo seu direito à continuidade da educação formal. O trabalho tem participação de professoras das Secretarias Municipal e Estadual de Educação, por meio de convênios do hospital com essas secretarias. O atendimento educacional realizado tem reconhecimento legal e funciona como uma extensão da escola, por meio das seguintes itens:
· Programa de leituras: Atividades permanentes de incentivo à leitura através de sessões de leitura nas quais é compartilhado e usufruído um acervo de mais de 5 mil livros.
· Programa “Jogos de todo o mundo”: Prática de jogos que mobilizam o raciocínio lógico, cálculos matemáticos, linguagem, entre outros tópicos.
· Projetos de pesquisa: Realização de pesquisas de assuntos do interesse da criança/adolescente, expandindo seus horizontes culturais e sistematizando seus conhecimentos do mundo.
· Cirandas do saber: Encontros que acontecem periodicamente, conduzidos pelos educadores da equipe, pelas crianças/adolescentes ou por pessoas convidadas, em que aprendemos e compartilhamos conhecimentos sobre os mais diversos temas. Experiências curiosas Questionamentos científicos disparados às crianças que provocam experimentações e pesquisas.
· Oficinas de artes: Aprendizagem, vivências e práticas das várias linguagens artísticas: música, teatro, artes plásticas, cinema, fotografia, artes populares. As oficinas são conduzidas por artistas e arte-educadores contratados com apoio de empresas e apoiadores do hospital.
4 PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO
O complexo Pequeno Príncipe tem como um de seus princípios a atuação transparente. Regularmente, presta contas a seus investidores sobre a forma como aplica os recursos que recebe. Uma governança bem estruturada garante uma gestão segura e forte. 
	Neste espaço. Toda a sociedade pode acompanhar os investimentos realizados, por meio os relatórios anuais, balanços financeiros auditados, acompanhamentos das parcerias com a administração publica bem como conhecer o estatuto social da organização, Conselho e Diretoria. 
4.1 O desafio de Existir do Pequeno Príncipe	
O ano de 2019 consolidou algo que teve início cerca de dez anos atrás: um processo sistêmico de gestão, orientado para a busca contínua de melhores performances. Os bons resultados registrados permitiu enfrentar, sem sacrificar nos planos deles para o futuro, todas as novas e muito desafiadoras condições operacionais e econômico-financeiras que se apresentaram em 2020, marcado pela pandemia do novo coronavírus.
Nos últimos anos, a gestão passou por grande reestruturação. Mudar era fundamental, ainda mais num cenário em que a rede pública é responsável por cerca de 60% dos atendimentos, mas por apenas 20% da receita da instituição. A reestruturação permitiu que o Complexo saísse de déficits anuais para resultados operacionais positivos – o que ocorreu em 2018 e 2019. O resultado se deve principalmente à crescente captação de recursos com pessoas físicas e, sobretudo, jurídicas, e pela atuação educacional do Pequeno Príncipe. 
O aprimoramento contínuo foi reconhecido no ano passado pelo Prêmio Melhores ONGs 2019, concedido pelo Instituto Doar num processo que conta com a colaboração de pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A iniciativa avalia 47 critérios relacionados a causa e estratégia de atuação, representação e responsabilidade, gestão e planejamento, estratégia de financiamento, comunicação e prestação de contas. Em 2019, foram analisadas 757 organizações do terceiro setor, das quais 100 foram escolhidas como destaque – entre elas, a mantenedora do Complexo, Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro. 
Os incrementos na gestão possibilitam que se chegue à sustentabilidade financeira, fundamental para que o Complexo cumpra suas missões. Fundamental, também, para assegurar as conquistas e os avanços nas três unidades da organização. O Hospital Pequeno Príncipe, por exemplo, aumentou o número de leitos. Após uma ampla reforma, que envolveu tanto o centro cirúrgico (já bem renovado, mas ainda em reformulação) quanto unidades de tratamento intensivo, terminou 2019 consolidado como a maior instituição pediátrica do país: agora são 378 leitos, 68 deles Suas 32 especialidades médicas permitem uma ampla abordagem da pediatria. O Hospital realizou, em 2019, 20.402 cirurgias, grandes partem de alta complexidade. O ano passado também materializou uma mudança de paradigma que vinha sendo engendrada havia algum tempo: a adoção de uma série de métricas que permitem colocar de fato os pacientes e seus familiares como o horizonte último de todas as ações do Hospital.
 Em conseqüência da busca pela excelência, a instituição alcançou o mais alto nível (3) de certificação da Organização Nacional de Acreditarão (ONA), principal instituição dessa área no país. Um reconhecimento especialmente bem-vindo num ano em que o Hospital completou 100 anos – com festejos que envolveram intensamente os grupos responsáveis por fazer dele uma instituição pujante: colaboradores, pacientes e comunidade. 
Já a Faculdades Pequeno Príncipe, fundada em 2003 como a unidade educacional do Complexo, no ano passado deu um passo fundamental em sua institucionalização: foi constituída como um ente jurídico separado, o que lhe dá mais independência para cumprir sua missão de promover conhecimentos.
 “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” As receitas de maior destaque continuaram sendo a educação e a captação de recursos. Cabe apontar também as atividades de imunização, no balanço de 2019 ainda incluídas nos números da assistência. O aumento significativo de cerca de 25% da receita nos últimos dois anos levou o Conselho da Mantenedora a aprovar projeto para avaliar a implantação de outros pontos de vacinação na região metropolitana de Curitiba e no interior do estado do Paraná, onde a marca Pequeno Príncipe tem muita credibilidade.
 A gestão financeira do conjunto revela grande diminuição do endividamento e, portanto, uma postura conservadora da gestão, que consideramos própria para um projeto social com as características do Pequeno Príncipe.
4.2 Contexto Operacional
Contudo podemos expor a relação do planejamento financeiro do Hospital Pequeno Príncipe em contextualização do Instituto. 
A emissão destas demonstrações contábeis foi autorizada pela administração em 4 de maio de 2020. 
Por isso, percebemos que as fontes de receitas são os serviços de saúde prestados pelo Hospital Pequeno Príncipe, Centro de Vacinas, de serviços de educação prestados pelas Faculdades PequenoPríncipe, bem como por doações e subvenções e convênios associados a projetos científicos do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe e as demais unidades do Complexo. Todas as receitas são integralmente aplicadas na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais. São unidades mantidas pela Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro, mantenedora do Complexo Pequeno Príncipe: Hospital Pequeno Príncipe (que incorpora o antigo Hospital de Crianças Cesar Pernetta); Faculdades Pequeno Príncipe; Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe; e Centro de Vacinação Pequeno Príncipe.
4.3 Balanço Patrimonial
4.3.2 Base de Preparação das Demonstrações Contábeis
As demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2019 foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1000 R1) e às entidades sem finalidades de lucro (ITG 2002 R1).
No exercício findo em 31 de dezembro de 2019, a entidade ultrapassou os limites para enquadramento nas políticas contábeis aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1000 R1), estando obrigada, a partir do próximo exercício, à aplicação integral das normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB) – IFRS Full.
4.4 Resumo das Principais Práticas Contábeis
Imagem 11 – Orçamento do HPP
Fonte: balanço pdf, 2020
4.5 Classificação de Itens Circulantes e não Circulantes
No Balanço Patrimonial, ativos e obrigações vincendas ou com expectativa de realização dentro dos próximos 12 meses são classificados como itens circulantes, e aqueles com vencimento ou com expectativa de realização superior a 12 meses são classificados como itens não circulantes.
4.6 Compensação Entre Contas	
Como regra geral, nas demonstrações contábeis, nem ativos e passivos, ou receitas e despesas, são compensados entre si, exceto quando a compensação é requerida ou permitida por um pronunciamento ou norma brasileira de contabilidade e essa compensação reflete a essência da transação.
4.7 Instrumentos Financeiros
 	A entidade classifica os seguintes instrumentos financeiros como instrumentos financeiros básicos:
(a) caixa e equivalentes de caixa; 
(b) instrumentos de dívida.
Os instrumentos de dívida incluem as contas a receber e a pagar, e esses são avaliados nas datas dos balanços pelo custo amortizado.
4. 8 Caixa e Equivalentes de Caixa
Caixa e equivalentes de caixa incluem numerário em poder da entidade, depósitos bancários de livre movimentação e aplicações financeiras de liquidez imediata. Por decorrência de decisões internas, fundos com aplicações financeiras podem ter destinação específica, em consonância com o planejamento estratégico e sistema de governança.
Imagem 12 – caixa 
Fontes: balanço pdf HPP, 2020
4.9 Contas a Receber de Clientes
As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela prestação de serviços no decurso normal das atividades da entidade. As contas a receber de clientes, inicialmente, são reconhecidas pelo valor justo e, subseqüentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa de juros efetiva menos a provisão para perdas por redução ao valor recuperável (perdas no recebimento de créditos). Normalmente na prática são reconhecidas ao valor faturado ajustado a valor presente se relevante e ajustado pela provisão para perdas por redução ao valor recuperável se necessária.
Imagem 13 – Conta/clientes 
Fonte: balanço pdf HPP, 2020.
4.10 Recursos de Convênios a Realizar/ Subvenções a Executar
Os recursos de Convênios a Realizar são reconhecidos inicialmente a débito no ativo circulante na conta de Recursos de Convênios a Realizar, e a crédito no passivo circulante na conta de Recursos de Subvenções a Executar, e subseqüentemente são reconhecidas na Demonstração do Resultado à medida que são efetuados os gastos dos atendimentos dos convênios.
4.11 Estoques
Os estoques estão registrados pelo menor valor entre o custo e o valor recuperável. O custo é determinado usando o método do custo médio.
Imagem 14 - estoques
Fonte: balanço pdf HPP, 2020.
4.12 Investimentos
Os investimentos em obras de arte são avaliados pelo método de custo e submetidos ao teste de recuperabilidade, sendo reduzidos ao valor recuperável quando aplicável. Ressalte-se a formação de acervo vinculado a Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, e os trabalhos visando à sua conservação.
Imagem 15 - investimentos
Fonte: balanço HPP pdf, 2020. 
4.13 Imobilizado 
Os itens do imobilizado são apresentados pelo custo histórico menos depreciação. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. Os custos subseqüentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos.
A depreciação é calculada pelo método linear e leva em consideração a vida útil econômica dos bens. A vida útil econômica dos bens é revisada periodicamente com objetivo de adequar as taxas de depreciação. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente ajustado se esse for maior que seu valor recuperável estimado.
4.14 Intangível
As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. A amortização é calculada pelo método linear e leva em consideração a vida útil econômica das licenças de software. A vida útil econômica é revisada periodicamente com objetivo de adequar as taxas de amortização.
4.15 Contas a Pagar a Fornecedores
As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso ordinário dos negócios e são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subseqüentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente, ajustada a valor presente, quando o efeito for relevante.
Imagem 16 – fornecedores 
Fonte: balanço HPP pdf, 2020.
4.16 Empréstimos Bancários
Os empréstimos bancários são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos da transação incorridos e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de resgate é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em andamento, utilizando o método da taxa de juros efetiva. 
Imagem 17 – E. Bancários
Fonte: balanço HPP pdf, 2020
4.17 Provisões
As provisões são reconhecidas quando a entidade tem uma obrigação na data das demonstrações contábeis como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja exigida para liquidar a obrigação; e o valor foi estimado de maneira adequada e seguindo preceitos legais. As provisões são mensuradas pela melhor estimativa do valor exigido para liquidar a obrigação na data das demonstrações contábeis. Quando o efeito do valor do dinheiro no tempo é material, o valor da provisão é o valor presente do desembolso que se espera que seja exigido para liquidar a obrigação.
4.18 Apuração do Resultado
O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil da competência dos exercícios, tanto para o reconhecimento de receitas quanto de despesas, observando o princípio da oportunidade.
4.19 Reconhecimento da Receita de Serviços
A receita compreende valores de prestação de serviços de assistência à saúde prestados pelo Hospital Pequeno Príncipe e pelo Centro de Vacinas, de serviços de educação prestadospelas Faculdades Pequeno Príncipe e doações e taxas oriundas de recursos de pessoas físicas e jurídicas, bem como subvenções concedidas pelo poder público de caráter assistencial e sem fins lucrativos. A entidade reconhece a receita quando:
(i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; e
(ii) é provável que benefícios econômicos futuros associados à transação fluirão para a entidade.
4.20 Julgamento e Uso de Estimativas Contábeis
A preparação de demonstrações contábeis requer que a administração da entidade se baseie em estimativas para o registro de certas transações que afetam os ativos e passivos, receitas e despesas, bem como a divulgação de informações sobre dados das suas demonstrações contábeis. Os resultados finais dessas transações e informações, quando de sua efetiva realização em períodos subseqüentes, podem diferir dessas estimativas. 
As políticas contábeis e áreas que requerem um maior grau de julgamento e uso de estimativas na preparação das demonstrações contábeis são:
a) créditos de liquidação duvidosa que são inicialmente provisionados e posteriormente lançados para perda quando esgotadas as possibilidades de recuperação;
b) valor recuperável dos estoques e ativos imobilizados e intangíveis;
c) vida útil e valor residual dos imobilizados e intangíveis; e
d) passivos contingentes que são provisionados de acordo com a expectativa de êxito, obtida e mensurada em conjunto a assessoria jurídica da entidade.
4.21 Aplicação Financeira
O saldo das aplicações financeiras ora apresentado foi constituído para atender ao disposto no art. 11 do Capítulo IV dos Estatutos da Associação, que determina a constituição de um fundo formado pela poupança compulsória de no mínimo 1% das receitas oriundas dos serviços prestados pelas suas unidades operacionais, cujo objetivo é assegurar a perpetuidade da causa expressa no seu objeto e, com autorização de uso expressa do Conselho Superior e da Assembléia, parcela dos recursos poupados, poder ser destinada para investimentos em novas frentes de atuação, como a implantação do Complexo Hospitalar de Ensino e Pesquisa Pequeno Príncipe Norte (PPNorte), em terreno no bairro Bacacheri, contínuo à área da Base Aérea/Cindacta II.
Imagem 18 – A. Financeiras
Fonte: balanço HPP pdf, 2020
4.22 Patrimônio Líquido
O patrimônio líquido da entidade está representado pelo patrimônio social em R$ 35.953.245 (trinta e cinco milhões, novecentos e cinqüenta e três mil e duzentos e quarenta e cinco reais), por saldo de superávit acumulado de R$ 60.050.171 (sessenta milhões, cinqüenta mil e cento e setenta e um reais) e por ajuste de avaliação patrimonial sobre ativos em R$ 40.541.572 (quarenta milhões, quinhentos e quarenta e um mil e quinhentos e setenta e dois reais).
O saldo de superávit acumulado será colocado à disposição da assembléia geral para destinação.
Imagem 19 – R. O. Líquida
Fonte: balanço HPP pdf, 2020.
4.23 Despesas operacionais
Imagem 20 – D.A Gerais
Fonte: balanço HPP pdf, 2020.
Imagem 21 – R.D Financeiras 
Fonte: balanço HPP pdf, 2020.
Imagem 22 – Total do Financeiro 
Fonte: balanço HPP pdf, 2020.
1) HPP – Hospital Pequeno Príncipe;
2) CEVA – Centro de Vacinas Pequeno Príncipe;
3) FPP – Faculdades Pequeno Príncipe;
4) IPPP – Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe.
Apresentamos os principais conceitos e a metodologia do planejamento financeiro do hospital pequeno príncipe. 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em vista dos fatos apresentados do estudo, podemos mencionar o quanto Hospital Pequeno Príncipe mostrou extremamente desenvolvida, engajadas e comprometidas com todos os ambientes de atendimento de humanização para sociedade, juntamente aos seus colaboradores, beneficiários e voluntários.
Há 100 anos no mercado de planos de saúde, seu avanço nos últimos anos é perceptível principalmente o funcionamento do envolvimento do SUS. Entretanto, o hospital tem vários suportes como ferramentas na área de atuação alcançando vários tipos de projetos e formando seus profissionais de saúde, família dos pacientes e professores da educação. E anualmente o hospital recebeu vários colaboradores e voluntários de outros lugares. Com esse recebimento o instituto lança seu planejamento financeiro em alta complexidade como foi apresentado na pesquisa.
 O seu objetivo é cuidar, recuperar, educar e formar. E sua posição de atendimento do hospital é realizado com gosto de harmonia no ambiente de trabalho. Isso confirma a partir da relação da equipe de colaboradores aos seus pacientes. 
Portanto, é um Instituto simbolizado, com transparência e focada no bem-estar de colaboradores e beneficiários no cuidado da vida de crianças e adolescentes. Podemos adicionar o modo organizado a observação do Trabalho qualificado de cada um dos dirigentes nesse hospital. 
De acordo com os fatos mencionados o projeto Integrado Multidisciplinar V, nos proporciona o desenvolvimento de mais habilidades como gestor de equipe profissional, principalmente no ambiente de trabalho de humanização hospitalar
REFERÊNCIAS
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________. Hospital Pequeno Príncipe (HPP). Educação em Saúde: Hospital de Ensino. Disponível em: http://pequenoprincipe.org.br/hospital/educacao-em-saude-hospital-de-ensino/.
Curitiba – PR – Brasil 2019.
________. Hospital Pequeno Príncipe (HPP). Internamento. Hospital de Ensino. Disponível em: http://pequenoprincipe.org.br/hospital/internamento/.
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________ . Hospital Pequeno Príncipe (HPP). Educação e Cultura. Disponível em: http://pequenoprincipe.org.br/hospital/educacao-e-cultura/
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________ . Hospital Pequeno Príncipe (HPP). Mantenedora. Disponível em:
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BRASIL. Hospital Pequeno Príncipe (HPP). Balanço patrimonial. Disponível em: www.pequenoprincipe.org.br. Acesso 2019.