Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

UNIRV – UNIVERSIDADE DE RIO VERDE 
FACULDADE DE PSICOLOGIA 
Análise Experimental do Comportamento – Prof. Fábio Baia 
Acadêmica: Carolinne Maia dos Santos 
RESUMO 
Livro: Modificação do Comportamento: Teoria e Prática. 
Capítulo 2: Observação e Registro do Comportamento 
 No primeiro capítulo, foi falado que o comportamento é tudo que as pessoas dizem 
e fazem, bem como, especificado as características do comportamento. Além disso, 
definiu a modificação do comportamento como uma ciência aplicada e uma prática 
profissional direcionada a análise (identificação da interação organismo-ambiente) e a 
modificação do comportamento (desenvolvimento e implementação de procedimentos 
para alterar o comportamento). 
 No segundo capítulo, portanto, Miltenberger (2018) vem trazer como se dá a 
observação e registro do comportamento a fim de medir o comportamento, aspecto 
fundamental para a implementação de procedimentos e técnicas de modificação de 
comportamento. Neste sentido, indica que “a medição do comportamento-alvo na 
modificação do comportamento é chamada avaliação comportamental” (Miltenberger, 
2018, p. 15) 
 A avaliação comportamental é importantíssima na modificação do 
comportamento isso porque permite ao observador medir o comportamento antes do 
tratamento, e fornecer informações que ajudem a determinar o tratamento necessário, bem 
como, avaliar se o procedimento aplicado resultou na mudança do comportamento. 
 A avaliação comportamental é dividida em direta e indireta. Na avaliação indireta, 
o observador não vê ou ouve o comportamento no momento em que ele acontece; as 
informações são colhidas a partir de questionários e entrevistas, baseando-se na memória 
de quem se comporta. Por tal motivo, a avaliação indireta não é tão recomendada, a não 
ser que seja a única forma de avaliar o comportamento do indivíduo. 
 A avaliação direta, por sua vez, é a observação direta do comportamento, e o 
registro imediato do acontecimento do comportamento-alvo. É preferida e recomendada 
por ter um grau de precisão maior que a avaliação indireta. A avaliação direta possui 
métodos que indicam como o comportamento-alvo deve ser definido, os métodos e como 
deve ser registrado bem como a escolha do instrumento de registro. 
 Miltenberger (2018) indica que a primeira etapa no desenvolvimento de um plano 
de registro de comportamento é definir exatamente qual é o excesso ou déficit 
comportamental que é alvo da mudança de comportamento. A definição do 
comportamento-alvo é objetiva, clara e inclui, principalmente, verbos de ação; não inclui 
rótulos ou estados internos de quem se comporta e nem faz inferências sobre as intenções 
do observado. 
 Na etapa do registro, é possível que haja a concordância entre observadores. 
Também chamada de CIO, a concordância entre observadores ocorre da seguinte forma: 
“duas pessoas devem observar e registrar independentemente o mesmo comportamento-
alvo do mesmo indivíduo durante o mesmo período de observação; os registros dos dois 
observadores, são, então, comparados, e é calculada uma porcentagem de concordância 
entre os observadores” (Miltenberger, 2018, p. 26) 
 Conforme o autor, quando a porcentagem é maior de 80%, já é considerada alta, 
embora acima de 90% seja a preferida. Quando a porcentagem é alta, indica que a 
definição do comportamento-alvo é clara e objetiva. 
 Para que haja observação de um comportamento-alvo, é necessário identificar 
quem será o observador: geralmente é uma pessoa diferente daquela que se comporta. “O 
observador pode ser um profissional, como analista de comportamento ou psicólogo, ou 
uma pessoa rotineiramente associada ao cliente em seu ambiente natural [...]. O 
observador deve ser treinado para identificar a ocorrência do comportamento-alvo e 
registrá-lo imediatamente”. (Miltenberger, 2018, p. 17) 
 Em alguns casos pode haver o automonitoramento, situação em que a pessoa que 
se comporta e o observador são as mesmas pessoas, que é valido quando não tiver outra 
opção de observação do comportamento-alvo. 
 Para que haja a efetiva modificação do comportamento, é necessário que haja o 
registo do comportamento-alvo, após o período de observação. O registro do 
comportamento-alvo é importante ao passo que permite o observador verificar a eficácia 
e os resultados da modificação do comportamento antes, durante e depois do tratamento. 
 Miltenberger (2018) indica quatro métodos de registro: o registro contínuo – 
registra cada instância do comportamento-alvo no período de observação; o registro de 
produto – registro do resultado tangível ou o produto permanente da observação do 
comportamento; o registro de intervalo – registro da ocorrência do comportamento-alvo 
em intervalos consecutivos durante o período de observação; e o registro por tempo de 
amostra – registro da ocorrência do comportamento-alvo em intervalos descontínuos 
durante um período de observação. 
Após a escolha de qual o método de registro utilizar, o observador precisa escolher 
o instrumento de registro do comportamento-alvo. O registro pode ser realizado em uma 
folha de dados, em um bloco de notas ou em aparelhos eletrônicos, por exemplo. O 
importante é que o registro deve ser prático, imediato e objetivo a fim de que o processo 
do registro seja eficiente e que seja concluído com sucesso. 
 O capítulo analisado finaliza com Miltenberger (2018) falando sobre a 
reatividade, que é a mudança de comportamento motivada pelo processo do registro, antes 
mesmo de que o tratamento seja implementado. A reatividade pode ser minimizada 
quando o observado se acostuma com o observador, ou quando não tem ciência de que 
está sendo observado. 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
MILTENBERGER, Raymond G. Modificação do Comportamento: Teoria e 
Prática. Tradução da 6ª edição norte-americana. Cengage: São Paulo, 2018.

Mais conteúdos dessa disciplina