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1 A gente tem que lembrar que a função que os membros superiores desempenham são diferentes das funções que os membros inferiores desempenham, porque os MMII eles têm a função básica de locomoção, enquanto os MMSS são responsáveis, principalmente, por atividades mais cotidianas, do dia a dia como a alimentação, o desenvolvimento de algumas atividades manuais. Então como são membros com funções diferentes a gente vai observar que as características anatômicas e também o tratamento das fraturas desses membros, independente de qual osso seja acometido, também seguirão princípios diferentes. Quando a gente está falando de antebraço a gente está falando da poção do MMSS compreendida entre o cotovelo e o punho. Precisamos lembrar que o antebraço ele tem 2 grandes ossos, são 2 ossos longos (rádio e ulna). Apesar de serem ossos longos, o antebraço ele tem uma característica peculiar: eles apresentam um movimento que faz com que o comportamento do antebraço seja um comportamento de uma articulação. Apesar de serem ossos longos eles funcionam como uma estrutura articulada, porque a gente vai ter um movimento muito importante que é um movimento de pronação e o movimento de supinação que ocorre ao nível do antebraço. Então a gente tem aqui nessa imagem à esquerda a gente tem o antebraço pronado, quando a gente tem o antebraço pronado o rádio gira sobre a ulna e isso faz com que na posição anatômica a palma da mão fique para posterior. E a supinação é quando você faz o movimento contrário, quando a palma da mão fica para a região anterior. A posição anatômica que a gente conhece é com o antebraço supinado. Por apresentar esse movimento de pronação-supinação a gente considera o antebraço, apesar de ser composto por 2 ossos longos, consideramos uma estrutura de comportamento articular. Como é uma estrutura de comportamento articular os princípios de tratamento das fraturas desses ossos seguirão os princípios de tratamento que a gente utiliza para as articulações. Toda fratura articular, sempre que possível, a gente tem que tentar reduzir a fratura de maneira anatômica para não interferir no movimento fino desempenhado pela articulação. Apesar de serem ossos longos, quando a gente for tratar cirurgicamente essas fraturas nós teremos que reduzi-las de maneira anatômica para que esse movimento de pronação-supinação não sofra nenhum prejuízo. Em relação aos aspectos epidemiológicos a gente observa que das faturas de antebraço que acometem aquela região cerca de metade delas acometem só a ulna, em torno de 25% apenas o rádio, em torno de 27% acometem ambos os ossos simultaneamente. Em relação ao mecanismo de trauma, a maioria ocorre por queda do mesmo nível e tem uma incidência bimodal (é muito comum em criança e idosos), paciente sofre uma queda da própria altura e apoia a queda com o punho em extensão e ocorre por transmissão de energia uma fratura ao nível do antebraço. O diagnóstico clínico é bastante simples, a gente suspeitar de um paciente que têm uma fratura do antebraço, vai colher a história do paciente, a maioria dessas fraturas ocorrem por uma queda, por um trauma de baixa energia uma queda do mesmo nível. Porém, os pacientes adultos jovens têm outros mecanismos que podem estar associados como acidentes de trânsito, acidente de trabalho, queda de uma altura maior, queda de um telhado, alguma coisa alguma nesse sentido pode ser responsável pelo paciente chegar no pronto-socorro com queixa de dor, edema e deformidade ao nível do antebraço. 2 É bem comum um paciente que sofre uma fratura vir com essa tríade (dor, edema e deformidade), mas a ausência de alguns desses sinais não vai descartar o paciente ter alguma fratura. Avaliar a condição de partes moles no paciente, às vezes o paciente sofre um trauma de uma energia maior e aí esse paciente as vezes chega com um edema muito importante, com sofrimento neurológico, com iminência de síndrome compartimental. Então a gente tem que avaliar com cuidado as estruturas e partes moles do paciente. Pesquisar se tem alguma lesão associada, vê se o paciente realmente só tem aquela lesão no antebraço ou se tem alguma outra lesão no mesmo MS ou no membro contralateral ou nos MMII. É importante pesquisar sempre lesões associadas. Toda vez que você tem um trauma em determinado segmento do corpo a gente tem que avaliar o segmento proximal e distal aquela região. Então se o paciente chega com dor, edema e deformidade de antebraço, a gente tem que avaliar obrigatoriamente o punho e o cotovelo, avaliar articulação proximal a lesão e articulação distal. Pois não é raro ter lesões articulares associadas. Para confirmar o diagnóstico com radiografia simples em AP e perfil do antebraço. Não é difícil suspeitar do diagnóstico da lesão do paciente e para confirmar também a gente confirma de uma maneira simples com exame radiográfico. Classificação das fraturas do antebraço A classificação mais utilizada para fraturas do antebraço é a classificação AO. Paciente que sofreu uma queda do mesmo nível, chega ao pronto-socorro com dor, edema e observamos essa deformidade em antebraço. Foi feito um Rx e observamos que esse paciente tinha uma fratura dos dois ossos do antebraço praticamente no mesmo nível. E ambas as fraturas apresentam traço simples, traço predominantemente transverso. Essa pequena diferença se explica pelo fato do antebraço possuir 2 ossos (rádio e ulna) e pelo motivo também dos 2 ossos serem igualmente importantes para o prognóstico do paciente. Então como os 2 ossos são importantes na hora de classificar a classificação tem que levar em consideração qual dos ossos está fraturado ou se ambos os ossos estão fraturados. A diferença é o 4° digito ele vai dizer qual osso está fraturado se é apenas a ulna, se é apenas o rádio ou se são os dois ossos. 22_ _ . Precisa ter atenção a esse pequeno detalhe. Quando você tiver, por exemplo, uma fratura no rádio com traço simples e uma fratura na ulna com traço complexo no mesmo antebraço a gente SEMPRE vai classificar pelo mais grave, como a da ulna é mais grave ficaria 22 C1, porque o traço complexo é só na ulna. 3 Na hora de classificar o mais grave é quem dita a classificação. Tratamento O tratamento a gente pode ter tanto pacientes que a gente consegue tratar de forma conservadora, como também de forma cirúrgica. A maioria dos pacientes adultos, com osso maduro, a maioria das fraturas do antebraço elas serão cirúrgicas, mas existem alguns casos que a gente consegue tratar de forma conservadora, quais são? Primeiro, quando a gente tem um paciente com ausência de condições clínicas, ou seja, em algumas situações radiograficamente a fratura até pode ser cirúrgica, mas é um paciente que não tem condições de se submeter a uma cirurgia. Então nesse caso a gente acaba tratando de forma conservadora e o tratamento conservador não vai colocar a vida do paciente em risco, diferente de uma fratura de colo de fêmur ou transtrocantérica que o paciente tem que ficar acamado, porque não suporta a dor. Se tiver um paciente velhinho, com uma condição clínica muito rebaixada, em alguns casos a gente acaba tratando de forma conservadora, ele até pode ficar com alguma sequela no antebraço, ficar com alguma rigidez para fazer a prono-supinação, mas isso não vai colocar a vida dele em risco. Outra situação: quando tem uma fratura isolada da ulna ou do rádio mas não tem desvio a gente pode sim tratar de forma conservadora, desde que não seja fratura exposta, não tenha síndrome compartimental ou fraturas bilaterais ou mesmo associada a diáfise de úmero. Tratar conservadoramente fraturas bilaterais de MMSS ao mesmo tempo o resultado não é satisfatório, por isso indicamos cirurgia. Os demais casos o tratamento será cirúrgico e será a maioria. A maioria das fraturas de antebraço em adultos vão apresentar desvio,então se vão apresentar desvio a indicação é tratamento cirúrgico, porque em antebraço a gente lida como se fosse uma articulação, então como vai lidar como se fosse uma articulação a gente tem que tentar sempre reduzir essas fraturas de maneira anatômica, tentar restaurar a anatomia do antebraço. Obviamente, em algumas situações não vamos conseguir, as vezes estamos diante de um paciente que sofre um trauma no antebraço por uma arma de fogo, recebe um tiro no antebraço, então quando esse tiro fratura o rádio ou a ulna ou os dois, na maioria das vezes as fraturas serão complexas, a gente vai ter uma fratura totalmente cominutiva, uma fratura onde a gente não sabe nem quantos fragmentos ósseos aquela fratura tem, um caso como esse não vamos conseguir reduzir de forma anatômica. Mas isso não é a maioria, é a minoria. Reduzindo de forma anatômica a gente vai fixar de maneira estável, fixa as fraturas com placa e parafusos e nessa fixação sempre tenta dar uma estabilidade absoluta para poder a fratura evoluir com a consolidação sem formação de calo ósseo, são os princípios que a gente utiliza para fixação de fraturas um comportamento articular. Vai reabilitar o paciente de maneira mais precoce possível para poder reestabelecer a flexo-extensão do cotovelo, flexo- extensão do punho e a prono-supinação do antebraço. Lesão de Galeazzi São situações em que a gente tem uma fratura da diáfise do rádio associada a uma luxação (articulação rádio-ulnar distal) ao nível do punho. (por isso é sempre importante quando a gente tem uma lesão do membro na hora de radiografar englobar a articulação proximal e a distal, se você não fizer isso uma lesão como essa de Galeazzi pode passar batido). Paciente com fratura de ambos os ossos do antebraço, traço simples no rádio e na ulna, fraturas com desvio = tratamento cirúrgico. Foi feito uma redução das fraturas de maneira aberta (cruenta), foi feita uma incisão até visualizar o foco de fratura, foi reduzido o rádio, fixado com placa e parafuso e o mesmo foi feito na ulna. O paciente teve uma osteossíntese do rádio e da ulna com placa e parafuso. Observamos que a redução ficou anatômica, o próximo passo será a reabilitação do paciente, ou seja, encaminhar o paciente para fisioterapia 4 O tratamento obviamente será cirúrgico, no qual a gente vai reduzir a fratura do rádio de maneira anatômica, vai fixar a fratura com placa e parafusos, vai dar estabilidade absoluta que é para essa fratura consolidar sem formação de calo ósseo e a gente vai fixar a articulação rádio-ulnar distal que estava luxada, vamos alinhar e fixar com fio K (fio de aço) e ele vai provisoriamente estabilizar essa articulação rádio-ulnar distal até que o nosso organismo cicatrize a lesão ligamentar que culminou com a luxação. Lesão de Monteggia É uma fratura da diáfise da ulna associada a uma luxação ao nível do cotovelo, onde essa luxação vai englobar a cabeça do rádio em relação ao capítulo que é um acidente anatômico do úmero distal. O tratamento também será cirúrgico, ele vai englobar uma redução anatômica da ulna e uma fixação com placa e parafusos, e na imensa maioria das vezes, quando a gente reduz a ulna a cabeça do rádio também reduz espontaneamente em relação ao úmero distal. Diferentemente da lesão de Galeazzi que a gente fixa aquela articulação com fio K, na lesão de Monteggia a gente não precisa realizar essa estabilização. Complicações A gente pode ter pseudoartrose, quando aquela fratura pós-tratamento cirúrgico não consolida no tempo que a gente esperava que ela consolidasse Pode também ter uma consolidação viciosa, a fratura pode consolidar com o desvio e isso para o antebraço é um desastre, porque ele funciona como uma articulação Podem ocorrer infecções, como qualquer paciente submetido a tratamento cirúrgico Refraturas Fraturas perimplante que são aquelas fraturas que ocorrem ao redor da placa ou de um parafuso Fraturas do rádio distal Quando a gente fala de rádio distal, estamos falando daquela naquela região anatômica que está compreendida entre o antebraço e a mão. Basicamente da região do punho, porém quando a gente fala punho ele não engloba apenas o rádio distal, ele vai englobar o rádio distal + ulna distal + ossos do carpo. Vamos falar apenas das fraturas do rádio distal. Epidemiologicamente cerca de 28% das fraturas dos MMSS são do rádio distal, então é muito4 comum, praticamente 1/3 das fraturas de MMSS são do rádio distal. É mais comum em mulheres do que em homens, tem uma incidência bimodal (comum na faixa etária pediátrica e na faixa etária dos idosos) e como os idosos desenvolvem osteoporose, principalmente as mulheres vão sofrer de maneira mais contundente do que os homens com a osteoporose, por isso que é mais comum no sexo feminino. 5 A história do paciente é bem típica, o paciente que sofre uma queda da própria altura e vai tentar apoiar o corpo com o punho em extensão. Geralmente essa é a reação de defesa mais comum que vamos observar no momento de sofrer uma defesa de queda com o MMSS. A maioria dos pacientes que sofrem uma fratura de MMSS, que é uma fratura do rádio distal vai ser com esse mecanismo de trauma. O diagnóstico clínico: semelhante às fraturas do antebraço, é simples de suspeitar o paciente tem aquela história típica, a maioria sofreu um trauma por uma queda do mesmo nível que tentou apoiar a queda com punho em extensão. Ele vai chegar no pronto-socorro com queixa de dor, um edema, deformidade e limitação funcional em punho. Sempre pesquisar lesões associadas. Parâmetro principal no AP de punho Como seria a anatomia normal radiográfica do punho do paciente, observamos que o processo estilóide do rádio, que essa proeminência óssea, ele é mais distal do que a ulna. Existe uma distância que a gente calcula entre o processo estiloide do rádio e a base da ulna, traçamos uma reta tangenciando o processo estiloide, traça um reta tangenciando a base da ulna e a distância entre essas duas retas é em torno de 12mm. Isso é o que a gente chama de altura do rádio. É importante saber, pois quando o paciente sofre uma fratura do rádio distal, geralmente o rádio sofre um encurtamento e quando você vai calcular essa distância ela é muito menor do que 12mm. Normal Então quando você radiografa um punho e vê que essa distância está bem menor do que 12mm, a principal hipótese é o paciente ter uma fratura do rádio distal. Paciente chega com deformidade na região do punho com dor e limitação funcional, é feito radiografia em AP e perfil do punho, na imensa maioria das vezes conseguimos confirmar o diagnóstico de uma fratura do rádio distal 6 Parâmetro principal no perfil O punho visto de perfil ele apresenta uma inclinação para anterior em torno de 11°, é importante a gente saber isso porque quando o paciente sofre uma fratura do rádio distal, na imensa maioria das vezes, ocorre um desvio do fragmento para posterior e como o fragmento é desviado para posterior essa inclinação de 11° para anterior ela é perdida. Fratura de Colles É a mais comum das fraturas do rádio distal, é aquela fratura em que a articulação do rádio distal não é acometida, é uma fratura da metáfise do rádio e o fragmento do rádio distal ele é desviado para a posterior. É uma fratura extra articular do rádio, não acomete a superfície articular e o fragmento do rádio é desviado para posterior Ocorre no plano transverso, divide o rádio distal em segmento proximal e segmento distal Colles reversa- Smith Fratura extra articular da metáfise do rádio, porém o fragmento desvia para anterior. É uma fratura muito difícil de encontrar. Ocorre no plano transverso, divide o rádio distal em segmento proximal e segmento distal Fratura de Chaffeur Fratura que acomete apenas o processo estiloide do rádio, é um traço de fratura que acomete apenas o processoestiloide. Fratura de Barton A diferença da fratura de Barton para as demais é que a fratura de Barton ela ocorre no plano coronal, ou seja, o traço de fratura vai dividir o rádio distal em um fragmento anterior e um fragmento posterior. Em relação ao tratamento vamos ter alguns objetivos, como punho é uma região articular a gente vai tentar sempre que for tratar essas fraturas restaurar a anatomia do punho. Quando vai escolher o melhor método de tratar o paciente a gente tem que levar em consideração o perfil do paciente (+idosos), o padrão da fratura e se o paciente tem alguma lesão associada. Esse tripé que vai fazer a gente terminar o tratamento para o paciente. Existe alguns critérios que são chamados critérios de instabilidade da fratura ou critérios de Lafontaine • Cominuição dorsal 7 o É você olhar para a parte posterior da fratura e tentar identificar se nessa parte posterior existe uma fragmentação óssea, se existe mais de um fragmento ósseo • Angulação dorsal > 20° • Envolvimento articular (AP) • Fratura do 1/3 distal da ulna associada • Idade >60 anos Através deles a gente consegue determinar o tratamento de uma fratura do rádio distal. Quanto mais critérios o paciente tiver, mais a fratura do rádio distal é instável, mais a fratura tende a perder a redução, ou seja, pior o prognóstico. Então quando a gente tem mais do que 2 critérios de Lafontaine, ou seja, 3 ou mais a gente vai considerar a fratura como sendo instável. Quando a gente tem até 2 critérios a gente vai considerar fratura como sendo estável. Em relação ao tratamento do paciente com uma fratura do rádio distal a gente vai dividir: pacientes que apresentam fraturas estáveis e pacientes que apresentam fraturas instáveis. Vou aplicar os critérios e classificar. Se você aplicou os critérios e o paciente só tem até 2 critérios a fratura é estável, se ela é estável a gente pode tratar ela de forma conservadora. Como é que a gente trata uma fratura de rádio distal de forma conservadora? Imobilização gessada = gesso axilopalmar, ele vai imobilizar uma articulação proximal e uma distal, a gente mantém esse paciente com essa imobilização de 4 a 6 semanas a depender da evolução do paciente. E após a retirada do gesso a gente encaminha o paciente para fisioterapia para reabilitação. Fratura extra articular do rádio distal, a superfície articular do rádio está aparentemente preservada. No perfil o fragmento distal está desviado para dorsal, para posterior = Fratura de Colles. Fratura no plano transverso, extra articular e o fragmento está desviado para posterior. Critérios de Lafontaine: cominuição dorsal1, angulação dorsal >20° e não temos a idade do paciente. Então se ele tivesse 70 anos de idade seria uma fratura instável. Se ele tiver < 60 anos é considerada estável. 1 Fratura praticamente sem desvio do rádio distal, fratura extra articular da metáfise do rádio e ela tem um desvio muito discreto para posterior no perfil (rádio está retificando, sendo sua anatomia normal uma inclinação para anterior de 11°). Critérios de Lafontaine: fratura de 1/3 distal da ulna associada (fratura do estiloide da ulna). Mesmo que esse paciente tenha mais de 60 anos a fratura é considera estável, ele vai ter no máximo 2 critérios. Como não tem o perfil não tem como aplicar todos os critérios de Lafontaine. Fratura que tem envolvimento intra articular no AP 8 Quando a fratura é instável, ou seja, quando você aplicou os critérios de Lafontaine e o paciente tem 3 ou mais a gente vai indicar para esse paciente tratamento cirúrgico. Indicando o tratamento cirúrgico a gente vai ter basicamente 3 opções de implantes para proceder com a cirurgia desse paciente, a gente pode realizar: • Fixação com pinos percutâneos o São os fios K, no qual a gente vai fazer uma redução fechada da fratura, paciente anestesiado você vai tracionar, reduzir a fratura e fixar essa fratura com pinos percutâneos o A vantagem desse tipo de cirurgia é que a invasão cirúrgica é muito pequena o A desvantagem é que o paciente tem que ficar com imobilização até a retirada dos pinos, então a reabilitação dele vai ser afetada • Fixadores externos o Quando estamos diante de uma fratura exposta ou uma fratura muito complexa • Placa e parafusos o Indica quando a fratura tem acometimento intra articular o Vantagem é que na maioria das vezes pode reabilitar o paciente de maneira precoce, no pós- operatório imediato já tem como iniciar a fisioterapia motora do paciente Paciente teve uma fratura do rádio distal, essa fratura foi reduzida e fixada com fios de K. Após o período de 6 semanas esses fios foram retirados. A imagem da direita é uma radiografia após vários anos mostrando que ocorreu uma consolidação da fratura. Desenho esquemático de um fixador externo de punho Fratura do rádio distal em que essa fratura foi fixada com placa e parafuso. Em relação às complicações que podem ocorrer: pode ter uma perda de redução, rigidez articular (qualquer fratura articular pode evoluir com rigidez, principalmente se o paciente não for reabilitado precocemente e também se a fratura for muito complexa), pode ter uma perda de força de preensão da mão, pode evoluir com deformidade, com dor ou compressão neurológica associada. São complicações que podem ocorrer em pacientes submetidos a tratamento cirúrgico das faturas do rádio distal.
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