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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ PROJETO TRIMESTRAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL: MOVIMENTANDO-SE COM BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS CURITIBA 2021 LISTA DE FIGURAS Figura 1 “É na rua, o nosso Carnaval” de Ricardo Ferrari ......................................... 66 Figura 2 “Memórias de infância: a rua noturna” de Ricardo Ferrari ........................... 66 Figura 3 “Pulando Corda” de Ricardo Ferrari ............................................................ 67 Figura 4 Obras de Ricardo Ferrari para problematizar brincadeiras ......................... 67 Figura 5 Mulheres da seleção brasileira de futebol ................................................... 68 Figura 6 Músicas para as chamadas ......................................................................... 68 Figura 7 Obras de Ivan Cruz ..................................................................................... 69 Figura 8 Livro “Quer brincar?” De Eva Furnari .......................................................... 69 Figura 9 Músicas para atividades e contação de história .......................................... 70 Figura 10 E você crinca de que? de Vera Lúcia Dias ................................................ 70 Figura 11 A fábrica de brinquedos” de Ana Cristina Santiago ................................... 71 Figura 12 A ciranda das cores” de Saskia Brigido ..................................................... 71 Figura 13 Bom dia, Todas as Cores!” de Ruth Rocha ............................................... 72 Figura 14 “Ele é Meu Irmão!” de Lenia Major ............................................................ 72 Figura 15 Amarelinha dos pézinhos .......................................................................... 73 Figura 16 Amarelinha pé-com-pé e mão-com-mão ................................................... 73 Figura 17 Amarelinha geométrica ............................................................................. 74 Figura 18 Livro "Caixa de Brincar" Leninha Lacerda ................................................. 74 Figura 19 Pessoas fazendo exercícios físicos........................................................... 74 Figura 20 Livro Macaco Danado de Julia Donaldson ................................................ 75 Figura 21 Fotos de mímicos ...................................................................................... 75 SUMÁRIO 1. PROJETO TRIMESTRAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL: MOVIMENTANDO-SE COM BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS ................................................................... 3 2. DETALHAMENTO DO PROJETO TRIMESTRAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL: MOVIMENTANDO-SE COM BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS .............................. 5 2.1 Identificação do projeto ...................................................................................... 5 2.2 Sequência didática .............................................................................................. 6 SEMANA 1: BRINQUEDOS, BRINCADEIRAS E A ARTE ........................................ 7 AULA 1: Bamboleando na obra “É na rua, o nosso carnaval” de Ricardo Ferrari . 7 AULA 2: Pulando corda na obra “É na rua, o nosso carnaval” de Ricardo Ferrari ............................................................................................................................ 10 SEMANA 2: BRINQUEDOS, BRINCADEIRAS E A ARTE ...................................... 13 AULA 3: Meninas podem jogar bola? Mas cadê as meninas na obra? .............. 13 AULA 4: Construção coletiva de uma obra de arte sobre brinquedos e brincadeiras ........................................................................................................ 15 SEMANA 3: BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS DE OUTRAS GERAÇÕES (BRINCAR COMO UM CONSTRUTO SOCIAL) ....................................................... 18 AULA 5: Brinquedos e brincadeiras de outras épocas........................................ 18 AULA 6: Amarelinha, uma brincadeira antiga e atual ......................................... 21 SEMANA 4: REINVENTANDO A AMARELHINHA .................................................. 24 AULA 7: Amarelinha maluca (pé-com-pé e mão-com-mão) ............................... 24 AULA 8: Amarelinha geométrica ......................................................................... 25 SEMANA 5: CIRCUITO DE BRINCADEIRAS .......................................................... 28 AULA 9: Circuito de brinquedos e brincadeiras .................................................. 28 AULA 10: Brincando no túnel de papelão ........................................................... 29 SEMANA 6: BRINCADEIRAS SEM BRINQUEDO – DESPERTANDO A IMAGINAÇÃO ........................................................................................................... 31 AULA 11: Brincadeiras sem brinquedos – morto-vivo, mãe-pega, esconde- esconde, mimica e outras ................................................................................... 31 AULA 12: Meditando, relaxando, imaginando e brincando com o livro “Quer brincar?” de Eva Furnari ..................................................................................... 33 SEMANA 7: IMITANDO OS ANIMAIS ...................................................................... 36 AULA 13: A ginástica dos animais ...................................................................... 36 AULA 14: A mimica dos animais ......................................................................... 38 SEMANA 8: BRINCADEIRA CANTADA E DANÇADA ........................................... 40 AULA 15: Brincando de roda (uma dança diferente) .......................................... 40 AULA 16: A dança das bexigas .......................................................................... 43 SEMANA 9: CONHECENDO O CORPO .................................................................. 45 AULA 17: Mestre maluco, mas que corpo é esse? ............................................. 45 AULA 18 – E o mestre mandou... ....................................................................... 47 SEMANA 10: CIRCUITO DO CORPO E ALONGAMENTO BRINCANTE ............... 48 AULA 19: Remexendo o corpo todo num circuito muito louco! ........................... 48 AULA 20: Alongando até o sol, a lua e as estrelas! ............................................ 49 SEMANA 11: MOVIMENTOS COLORIDOS ............................................................. 52 AULA 21: A dança das cadeiras coloridas .......................................................... 52 AULA 22: Que cor, camaleão? ........................................................................... 54 SEMANA 12: MOVIMENTANDO-SE EM EQUIPE ................................................... 57 AULA 23: Brincando de carrinho de mão e aprendendo sobre o trânsito ........... 57 AULA 24: Grudadinho igual chiclete ................................................................... 59 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 62 ANEXOS ................................................................................................................... 66 3 1. PROJETO TRIMESTRAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL: MOVIMENTANDO-SE COM BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS A justificativa para o presente projeto está pautada nos dois eixos estruturantes das práticas pedagógicas, propostos pela Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEIs) de 2009, e pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de 2017, a interação e a brincadeira, que proporcionam a concretização dos seis direitos de aprendizagem (conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se) ; e na concepção de criança, como sendo um sujeito histórico, cultural e de direitos que por meio das suas experiências, vivencias e interações, constróisua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura (DCNEIs 2009). Nesse sentido, a criança deve ser o centro do planejamento, participando ativamente na construção de seus conhecimentos. O brincar infantil não pode ser considerado apenas como brincadeiras frívolas e sem valor, pois é brincando que as crianças incorporam os elementos do mundo onde vivem e criam novas formas de brincar e interpretar o ambiente em que estão inseridas, significando, ressignificando e produzindo cultura. Conforme Mello et. al. (2016, p. 142), os jogos e brincadeiras “são compreendidas como capitais culturais lúdicos dos quais todas as crianças devem se apropriar para garantir o seu direito de brincar, além de considerar as maneiras como elas convivem, exploram, participam se conhecem e se comunicam em suas relações brincantes”. “Ao brincar e jogar, as crianças vão se construindo como sujeitos de sua experiência social, organizando com autonomia suas ações e interações, criando regras de convivência social e de participação nas atividades brincantes”. (MELLO et. al. 2016, p. 144). Ademais, quando crianças compartilham uma situação de faz-de- conta, seja com outra criança ou com adultos, além de acontecer a interação entre os envolvidos, ocorre: o estímulo de aprendizagem e da expressão (oral e corporal); a construção de novos conhecimentos; e o contato e a ressignificação da cultura, inclusive, corporal. Partindo dessa perspectiva, surge a reflexão acerca da relevância do/a professor/a planejar e envolver-se nas brincadeiras, e não somente tê-las como 4 componentes da rotina das creches e pré-escolas, ou momentos em que deixa as crianças brincando enquanto conversa com as colegas de trabalho ou cola bilhetes na agenda. Diante disso, optou-se pela construção de um projeto piloto com o tema movimentando-se com brinquedos e brincadeiras, visando promover por meio de brincadeiras estruturadas a contemplação dos cinco campos de experiência (O Eu, o Outro e o Nós; Corpo, gestos, movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação e Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações), que buscam integrar as diferentes linguagens e as áreas do conhecimento presentes na Educação Infantil. Desta forma, os planos de aula que compõem o referido projeto propiciam momentos de interação entre adultos-crianças, pares e coetâneos; o conhecimento de si, do outro e do mundo; o contato das crianças com diferentes linguagens e formas de expressão; noções de localização espacial e percepção sensorial; a participação das crianças em atividades individuais e coletivas; situações que desenvolvam a autonomia e instiguem a curiosidade, a exploração e o questionamento; o desenvolvimento da consciência corporal e o contato com a cultura corporal. No que tange à Educação Física (EF), este componente curricular precisa estar integrado aos demais componentes. Segundo Mello et. al. (2016), as categorias Corpo/movimento e jogos/brincadeiras, são as que estabelecem maior interface com os objetos de estudo da EF. Sayão (2005, p. 241, apud. MELLO, et. al. 2016), aponta o “[...] movimento corporal como instrumento de apropriação das diferentes linguagens produzidas pela cultura que é reinventada pelas crianças”. Neste projeto, optou-se pela abordagem da EF histórico-crítica, que traz imbricada em sua essência, uma proposta transformadora da prática, concede acesso às classes populares aos conhecimentos materiais e imateriais elaborados pela sociedade, desenvolvendo a conscientização dos sujeitos. Assim, a EF é compreendida neste planejamento pedagógico como uma área do conhecimento que trata da cultura corporal “que tem como temas, o jogo, a ginástica, o esporte, a dança, a capoeira”, além “de outras temáticas que apresentarem relações com os principais problemas sociais e políticos vivenciados pelos alunos” (DARIDO, 2001, p. 13). Logo, a EF constitui-se em: 5 Tempo e lugar de investigação e problematização da história de alunos e alunas encarnados e presentes na escola, que revela o conhecimento sobre as práticas corporais da cultura de que são portadores(as); de invenção de outras maneiras de fazer os esportes, as danças, a ginástica, os jogos, as lutas, os brinquedos, as brincadeiras; de questionamento dos padrões éticos e estéticos construídos culturalmente para a realização dessas e de outras práticas corporais; de realização do princípio de que os alunos e as alunas podem (e devem) se colocar à disposição de si mesmos quando partilham, fruem, usufruem, criam e recriam as práticas corporais da cultura; de garantia do direito de todos(as) participarem, sem exclusão por nenhum motivo; de respeito à corporeidade singular a cada um, construída em sua história de vida. (VAGO, 1998, p. 44) A seguir evidencia-se a duração, os objetivos, materiais e metodologia deste projeto que integra de forma planejada a EF nas atividades da Educação Infantil. Porém, cabe destacar que são estimativas, pois o planejamento precisa ser flexível, adaptável e inclusivo, respeitando os interesses, especificidades, necessidades e o tempo de cada criança. O projeto não é algo cristalizado, está passível de mudanças conforme o interesse das crianças, pois, como destaca Ostetto (2000), a criança é o centro dos planejamentos de educação infantil. 2. DETALHAMENTO DO PROJETO TRIMESTRAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL: MOVIMENTANDO-SE COM BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS Este Projeto Pedagógico sugere uma organização trimestral do conteúdo, sendo duas aulas semanais, totalizando 24 aulas, que constituem em alguns passos básicos, pautados na Pedagogia Histórico-crítica: verificar o conhecimento sincrético das crianças; a problematização – identificar questões levantadas pela prática social; instrumentalização – dispor os instrumentos teóricos e práticos para a sua compreensão e solução; e catarse – incorporação como elementos integrantes da própria vida dos alunos (SAVIANI, 2008b, apud. SILVA, 2011). 2.1 Identificação do projeto 6 TURMA: O projeto é destinado às crianças com idade entre 4 a 5 anos e 11 meses, que compõe a pré-escola; DURAÇÃO: Trimestral – 12 semanas, sendo duas aulas por semana com duração de meio período (manhã ou tarde); CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações; CONTEÚDO: Jogos, brinquedos e brincadeiras; OBJETIVO GERAL: Com este projeto envolvendo jogos, brinquedos e brincadeiras, composto por 24 planos de aula, objetiva-se que os alunos trabalhem suas noções de corporeidade, de espaço e tempo, reflitam sobre os conceitos de empatia e cooperação, expressem seus sentimentos e desejos de forma lúdica, trabalhem em equipe, aprendam sobre comandos e regras, desfrutem de sua imaginação, entendam que a cultura corporal é um construto sociocultural, re-signifiquem e transformem as brincadeiras e os jogos, reflitam sobre a cultura e a sociedade; AVALIAÇÃO: A avaliação, durante todo o projeto não tem objetivo de promoção, portanto, ocorre por meio da observação atenta do docente e de registros que apontem o desenvolvimento e construção de conhecimentos ao longo das atividades. Essa documentação pedagógica faz parte da composição do portfólio individual e coletivo da turma. 2.2 Sequência didática A sequência didática do projeto se divide em 24 aulas distintas, descritas a seguir. Em cada aula está expresso os objetivos de conhecimentos presentes na BNCC, comtemplando ao menos uma das habilidades do campo de experiência corpo, gestos e movimentos, que é o campo com maior proximidade aos conhecimentos do componentecurricular de Educação Física. 7 SEMANA 1: BRINQUEDOS, BRINCADEIRAS E A ARTE AULA 1: Bamboleando na obra “É na rua, o nosso carnaval” de Ricardo Ferrari Objetivos Investigar as brincadeiras que as crianças já conhecem; Promover a aproximação com a escrita, a arte e com a origem do bambolê; Trabalhar a criatividade, equilíbrio, lateralidade, coordenação motora, motricidade ampla e as partes do corpo. Campos de Experiência: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos. Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos; (EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações; (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades; (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações diversas. Metodologia Recepção das crianças; organização das agendas; Chamada: para fazer chamada cantar a música enrola e puxa (anexo - figura 6) e mostrar o crachá – sem dizer o nome para verificar se elas já reconhecem seus nomes, o dono se levanta e pega o crachá e coloca no painel de chamada; Cantar música para contação de história (anexo - figura 9), sempre estimulando as coreografias; Ler o livro “E você, brinca de quê?” de Vera Lúcia Dias (anexo - figura 10). Este livro conta que quase todas as crianças se divertem com pega-pega, esconde-esconde, etc. Mas em um lugar muito frio, havia um menino que gostava de brincar com 8 um carro vermelho e um onça-pintada. E como o próprio título induz a discussão: E você, brinca de quê? Estimular que contem sobre suas brincadeiras; Convidá-las para conhecer as brincadeiras favoritas de um pinto que se chama Ricardo Ferrari. Contar que ele pintou seu primeiro quadro aos nove anos de idade. Explicar que suas obras geralmente retratam crianças brincando e se tratam de memórias de sua infância; Mostrar para as crianças que as fotos que estão coladas nas paredes são partes de uma obra/um quadro bem maior composto por todas aquelas imagens de crianças brincando e que se chama “É na rua, o nosso Carnaval” de Ricardo Ferrari (anexo - figura 1) – espera-se que elas comecem a observar as fotos espontaneamente e a nomear as brincadeiras e brinquedos que já conhecem; Projetar na parede a imagem do quadro completo, ou levar uma versão impressa em tamanho maior, deixar que criem hipóteses de qual parte do quadro as fotos impressas são, etc.; Sugerir que removam as fotos fragmentadas e formem o quadro completo (pode ser colado no quadro negro ou em uma parede); Incentivar que apreciem as fotos e expressem sobre elas, orientando que observem se o quadro contém brincadeiras que gostam; fazendo perguntas como: Vocês gostaram das fotos? Quais brinquedos ou brincadeiras vocês não conhecem? Quais vocês já brincaram? etc.; Fazer um painel com o nome das brincadeiras presentes na obra e explicar para as crianças que uma vez por semana, a turma irá explorar algumas brincadeiras retratadas no quadro; Contar que a brincadeira daquela aula será com o bambolê; Pedir que mostrem na obra onde tem crianças brincando com bambolê (se não souberem o/a docente deve mostrar); Problematizar quais as formas de brincar com o bambolê representadas no quadro (bamboleando na cintura e rolando com as mãos) – para posteriormente desenvolverem outras formas de brincar; 9 Fazer perguntas como: Quem já viu um bambolê? Quem já brincou com bambolê? Será que é fácil brincar com bambolê? Docente: Eu gosto de brincar de bambolê, brincava desde de pequena. Então perguntar? Quem vocês acham que inventou o bambolê? Será que isso aconteceu há muito tempo? Explicar em uma linguagem adequada para a idade que o bambolê surgiu há pelo menos três mil anos no Egito. As crianças confeccionavam o brinquedo com fios de parreira secos, pois queriam imitar artistas de rua que faziam apresentações de dança com os bambolês. Mas, o bambolê colorido igual o que conhecemos, foi criado em 1958, pelos norte-americanos Arthur Melin e Richard Knerr, donos de uma fábrica de brinquedos, que trouxeram a ideia da Austrália, onde estudantes de ginástica se divertiam girando aros de bambu na cintura. Observação: Para situar os locais o/a docente pode levar um globo terrestre ou fotos do Egito e da Austrália e caso não saibam o que é uma parreira contar que é o pé que produz a uva e mostrar uma foto (é preciso ter este material pronto para esclarecer as dúvidas das crianças); Após essa introdução teórica, perguntar: Quem quer brincar com bambolês? Levar as crianças à área externa para que explorem os bambolês (mostrar diferentes formas de manusear/explorar o bambolê: 1) Explorar conforme as partes do corpo: o/a professor/a deve mostrar como bambolear nos braços, pernas, cintura e as crianças podem tentar e caso não consigam, incentivá-los a tentar executar o movimento no membro que demonstrarem maior facilidade (o importante é tentar realizar os movimentos). 2) Promover outras atividades com os bambolês, tais como: rolar, jogar para um colega, formar uma centopeia (fila com os bambolês formando um elo entre as crianças), guiar por linhas, etc.; 3) Permitir que brinquem de forma livre; Fazer uma roda e perguntar se as crianças gostaram de brincar com o bambolê, se acharam difícil, qual forma os 10 agradou mais, se perceberam que podemos brincar de muitas formas além das retratadas por Ferrari e etc.; Fotografar a atividade para futuras reflexão com as crianças. Materiais/ Recursos Fotos impressas do quadro, bambolês, câmera fotográfica ou celular. AULA 2: Pulando corda na obra “É na rua, o nosso carnaval” de Ricardo Ferrari Objetivos Promover o contato com a arte e o contato com a história da brincadeira/atividade de pular corda; Trabalhar o equilíbrio, a agilidade, a flexibilidade e a concentração; Reconhecer a existência de elementos rítmicos e expressivos na brincadeira vivenciada; Realizar os movimentos de saltar com os dois pés, agachar, girar os braços e equilibrar-se, estabelecendo uma relação rítmicas entre a excussão desses movimentos; Projetar e construir sequências de movimentos considerando os seus limites corporais e os dos demais. Campos de Experiência: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir; (EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações; (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação; (EI03EO05) Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as características dos outros (crianças e adultos) com os quais convive; 11 (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades. Metodologia Recepção das crianças; organização das agendas; Chamada: cantar a música do trenzinho (anexo 6), ao ser chamada, a criança entra na fila formando o trenzinho; Levar outros dois quadros de Ricardo Ferrari: “Memórias de infância: a rua noturna” (anexo 2) e “Pulando corda” (anexo 3) – espera-se que elas comecem a observar as fotos espontaneamente e comentarem sobre a aula anterior; Lembrar que brincaram com o bambolê,e que isto era uma das brincadeiras do quadro. Comentar que o quadro retrata outras brincadeiras divertidas e interessantes que podem ser replicadas na escola; Explicar que a brincadeira desta aula será a de pular corda; Pedir que mostrem na obra onde tem crianças pulando corda (se não souberem o/a docente pode mostrar); Contar que a brincadeira de pular corda surgiu em 1970 nos Estados Unidos. Mostrar fotos do país ou ele no globo terrestre; Fazer perguntas como: Será que pular corda é uma brincadeira antiga? (o/a docente pode contar que pulava corda na infância para retratar que a brincadeira é praticada a muito tempo) Quem já pulou corda? Será que é difícil pular corda? Quem pode me mostrar no quadro a brincadeira de pular corda? Será que só dá para pular corda sozinho? E com três pessoas? Etc.; Explicar que pode ser pulada individualmente ou em grupos. Para mostrar isso, utilizar a comparação entre as duas obras de Ricardo Ferrari: “Memórias de infância: a rua noturna” – para mostrar a atividade realizada em grupo, e “Pulando corda” – para mostrar a atividade individualmente; Após a introdução teórica, convidar as crianças para replicar a brincadeira de pular corda; Para esta atividade executar os seguintes passos: 12 1) solicitar que coloquem a corda esticada no chão (plano – sem altura) e conforme o comando do/a docente, as crianças pulam com os pés juntos para o outro lado da corda tanto de lado quanto de frente (desenvolve a percepção do salto sobre a corda para que futuramente entendam o movimento rítmico de pular a corda); 2) Com a ajuda das crianças: segurar as pontas da corda para que os demais saltem (sem girar, apenas segurar a corda parada); ir aumentando a altura (respeitando as limitações de cada criança); Explicar o porquê de abaixar a corda para os menores saltarem, explanando a discussão de que somos diferentes uns dos outros (personalidade e com estrutura corporal distinta); Essas atividades com saltos funcionam como fundamentação do salto rítmico; 3) Salto rítmico individual (vai depender das habilidades da turma): demonstrar como se faz para pular corda (ritmo) e deixar que as crianças explorem a corda individualmente 4) Salto rítmico em grupo (vai depender das habilidades da turma): explicar como pular em grupo (pode ser em uma velocidade bem lenta). É importante ressaltar que precisamos respeitar os limites dos colegas; Quando aprenderem os fundamentos básicos de pular corda, podem tentar pular cantando (mesmo que não seja rítmico – girando a corda), ou seja, podem simplesmente saltar a corda (diferentes alturas) com músicas como “Salada saladinha”, “Senhoras e senhores”, “Os meses do ano”, etc.; Formar roda e perguntar se gostaram de pular corda, se ficaram cansados, falar que brincar faz bem para a saúde porque além de fazer exercícios físicos deixam a pessoa feliz, que podemos mudar a forma de brincar com a corda, que precisamos respeitar o colega quando ele não consegue saltar determinada altura e etc.; Fotografar para registro e posterior reflexão com as crianças. Observação: Para essas duas primeiras atividades pode-se escolher utilizar as obras de Ricardo Ferrari ou Ivan Cruz, 13 ambos os autores retratam lindamente as brincadeiras infantis. Materiais/ Recursos Fotos do quadro, cordas de diferentes tamanhos. Avaliação (aulas da semana 1) A avaliação não tem objetivo de promoção. O/a docente deve observar atentamente e realizar registros que apontem o desenvolvimento e construção de conhecimentos ao longo das atividades, tais como: se as crianças conseguiram realizar os movimentos solicitados, as dificuldades durante o processo, as discussões e argumentações tecidas pelas crianças e a ressignificação das atividades propostas; Essa documentação pedagógica faz parte da composição do portfólio individual e coletivo da turma. Referências (aulas da semana 1) CARRETA, A. J.; CAPPELLARI, L. H. Educação Física em ação: proposições do Pibid/Urcamp. Bagé; 2014. DIAS, V. L. E você, brinca de quê? São Paulo: Callis, 2010. FACEBOOK. Perfil oficial de Ricardo Ferrari. Disponível em: https://www.facebook.com /RicardoFerrariArtista/. Acesso em: 30 Nov. 2021. MACHADO, M. L. B. S. Brincadeiras tradicionais em espaços escolares e não escolares: um estudo na perspectiva teórica de Gaston Bachelard. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Uberaba. Uberaba/MG; 2014. UNICEF. Brinquedos e brincadeiras para criança pequena. SEMANA 2: BRINQUEDOS, BRINCADEIRAS E A ARTE AULA 3: Meninas podem jogar bola? Mas cadê as meninas na obra? Objetivos Trabalhar o conceito de igualdade entre gêneros nos esportes; Fomentar o pensamento crítico em relação a “brincadeiras de menino” e “brincadeiras de menina”; 14 Questionar a diferença nas relações existentes entre meninos e meninas; Desenvolver a coordenação motora, agilidade e concentração. Campos de Experiência: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas. Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir; (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos; (EI03EO05) Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as características dos outros (crianças e adultos) com os quais convive; (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades; (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações diversas; (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais. Metodologia Recepção das crianças; organização das agendas; Chamada: professor/a pega o crachá, fala o nome e a criança responde, ao invés de presente, falando o nome de sua brincadeira favorita; Expor algumas obras de Ricardo Ferrari nas quais a bola aparece como brinquedo de menino e bonecas como de meninas (anexo 4); Perguntar se lembram das obras de arte e das brincadeiras das aulas anteriores (bambolê e corda); Deixar que explorem e relembrem as imagens dos quadros; Explicar que a brincadeira desta aula será com bolas; 15 Para problematizar, pedir que olhem no quadro e apontem onde aparecem crianças brincando com bola, e indagar: No quadro de Ricardo Ferrari, tinham crianças jogando bola? Que esporte eles estavam praticando? Tinham meninas jogando futebol ou pelada? (a resposta é não, pois ele só pintou meninos). Mas meninas podem jogar futebol? (Enfatizar que mulheres também podem jogar bola apesar do autor não retratar isso); tecer discussões acerca desse assunto; Mostrar imagens do time feminino do Brasil para mostrar que mulher pode jogar bola (anexo 5); Fazer indagações como: Quem já jogou futebol? Quais esportes, além do futebol, praticamos com bola? (espera-se que respondam alguns esportes como vôlei, basquete, etc.); Depois da discussão, propor que brinquem de bola – mostrar as diferentes formas de explorar esse material (quicar, rolar, chutar, arremessar com as mãos, etc.); Quando a atividade acabar, fazer uma roda de conversa na área externa e perguntar se gostaram de jogar bola; se perceberam que as meninas também podem brincar com bola e se divertir; enfatizar que todos podem jogar bola e que está atividade não é só de meninos (não existem brincadeiras de meninos e meninas); etc.; Sugerir que desenhema brincadeira com bola que mais gostaram e que não esqueçam de desenhar as meninas pois elas também podem brincar com bola; Fotografar para registro e posterior reflexão com as crianças. Materiais/ Recursos Bola, fotos de mulheres jogando futebol e dos quadros de Ricardo Ferrari. AULA 4: Construção coletiva de uma obra de arte sobre brinquedos e brincadeiras Objetivos Incentivar a coletividade, a capacidade de reinventar brincadeira; Trabalhar a coordenação motora fina; 16 Abordar a importância do trabalho em equipe e seus benefícios; Identificar e diferenciar o dia da noite associando os períodos de claro e escuro. Incentivar o diálogo e a participação familiar na vida escolar. Campos de Experiência: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos; (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades; (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações diversas; (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais; (EI03ET04) Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou escrita espontânea), em diferentes suportes. Metodologia Recepção das crianças; organização das agendas; Chamada: cantar a música da serpente e as crianças que forem chamadas vão formando fila atrás do educador/a (anexo 6); Retomar as discussões das semanas anteriores, verificar se lembram das brincadeiras anteriores (bambolê, corda e bola); Ainda trabalhando acerca das obras de Ricardo Ferrari, fazer perguntas como: Por que vocês acham que o quadro se chama “É na rua, o nosso Carnaval” (anexo – figura 1)? O que é carnaval? (Explicar que se trata de uma festa popular do Brasil, que ocorre normalmente em fevereiro e que as pessoas saem às ruas para cantar, dançar, se divertir e 17 popularmente, falamos que vamos pular carnaval ou brincar no carnaval); Questionar: Será que é por isso que o autor deu esse nome para o quadro? Será que ele quer mostrar que brincar é tão divertido quanto uma festa? Vocês acham que o quadro deveria ter outro nome? etc.; Problematizar: Vocês brincam podem brincar na rua? (espera-se que ele comecem a falar sobre os pais que podem deixar ou não brincar na rua). Mas vocês acham que é perigoso? Explicar que o pintor retratou sua infância a muitos anos atrás e que antigamente era comum as crianças brincarem na rua; Problematizar se eles acham que seus pais/familiares brincavam com as brincadeiras retratadas por Ferrari, se podiam brincar a noite na rua, etc., e convidá-las para pesquisar as brincadeiras de infância dos familiares; Sugerir que as crianças façam um mural – desenho grande (papel bobina grande) de forma coletiva sobre suas brincadeiras favoritas, os brinquedos e brincadeiras das obras e nomeiem a obra (pintada por elas) coletivamente. Lembrar que eles podem representar se as brincadeiras estão ocorrendo durante o dia ou a noite (como Ferrari fez); Dialogar com as crianças enquanto pintam sua obra coletiva. Essa atividade deve ser realizada na área externa; Deixar que dialoguem sobre seus desenhos, incentivar que expliquem o que desenharam, quais as cores usaram (sempre reconhecer o trabalho coletivo, elogiando o painel completo); Neste dia, levar as crianças para área externa, disponibilizar bolas, cordas e bambolês, retomar as formas de brincar com esses objetos, e deixar que brinquem livremente, inventando formas novas de explorar esses materiais, de se expressar e de se movimentar; ou disponibilizar e promover as brincadeiras que as crianças pintaram em sua obra coletiva; Fotografar para registro e posterior reflexão com as crianças. Mandar bilhete na agenda para que os familiares relatem suas brincadeiras favoritas, os locais onde brincavam (rua ou 18 dentro de casa), período noturno ou diurno, com quem brincavam e quem os ensinou essas brincadeiras. Materiais/ Recursos Papel bobina, tinta, pincel, fotos dos quadros, cordas, bambolês, colchonetes e bola. Avaliação (aulas da semana 2) A avaliação não tem objetivo de promoção. O/a docente deve observar atentamente e realizar registros que apontem o desenvolvimento e construção de conhecimentos ao longo das atividades, tais como: se as crianças conseguiram realizar os movimentos solicitados; as dificuldades durante o processo; as discussões e argumentações tecidas pelas crianças; a compreensão de que brinquedos; brincadeiras e esportes não possuem gênero; e a ressignificação das atividades propostas; Essa documentação pedagógica faz parte da composição do portfólio individual e coletivo da turma. Referências (aulas da semana 2) CARRETA, A. J.; CAPPELLARI, L. H. Educação Física em ação: proposições do Pibid/Urcamp. FACEBOOK. Perfil oficial de Ricardo Ferrari. Disponível em: https://www.facebook.com /RicardoFerrariArtista/. Acesso em: 30 Nov. 2021. MACHADO, M. L. B. S. Brincadeiras tradicionais em espaços escolares e não escolares: um estudo na perspectiva teórica de Gaston Bachelard. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Uberaba. Uberaba/MG; 2014. UNICEF. Brinquedos e brincadeiras para criança pequena. SEMANA 3: BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS DE OUTRAS GERAÇÕES (BRINCAR COMO UM CONSTRUTO SOCIAL) AULA 5: Brinquedos e brincadeiras de outras épocas Objetivos Discutir o valor da ancestralidade; 19 Desenvolver o pensamento histórico; Tratar da culturalidade das brincadeiras; Trabalhar o equilíbrio, regras, motricidade, coordenação motora e concentração. Campos de Experiência: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos; (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida; (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música; (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais; (EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu nascimento e desenvolvimento, a história dos seus familiares e da sua comunidade; (EI03ET04) Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou escrita espontânea), em diferentes suportes; (EI03ET08) Expressar medidas (peso, altura etc.), construindo gráficos básicos. Metodologia Recepção das crianças; organização das agendas; Chamada: montar roda e cantar a música a canoa virou e as crianças que forem chamadas vão para o meio da roda e na sequência (na parte da música se eu fosse um peixinho e soubesse nadar, eu tirava o fulano do fundo do mar) volta para a roda; Passar o vídeo “Vem brincar na rua”, disponível em: (https://www.youtube.com/watch?v=z3LmtVKbGjU); https://www.youtube.com/watch?v=z3LmtVKbGjU 20 Para retomar as discussões das aulas anteriores, perguntar: Vocês conhecem as brincadeiras presentes na música/vídeo? Vocêsbrincam na rua? Por que as crianças não podem mais brincar na rua? Problematizar: Será que precisamos realmente brincar na rua ou podemos brincar dentro de casa com as brincadeiras mencionadas na música? Vocês podem brincar com aquelas brincadeiras dentro de casa ou no quintal? (neste momento, espera-se que falem sobre os familiares e as regras de seus lares); Deixar que se expressem, então relembrar que tinham como tarefa de casa entrevistar os pais/familiares; ler as respostas enviadas pela família; evidenciar que os pais/familiares aprenderam aquelas brincadeiras com outras pessoas; perguntar se os pais lhes ensinaram aquelas brincadeiras; A partir das respostas das entrevistas montar um mural com brinquedos/brincadeiras que as famílias responderam. Então contar quantas vezes determinada brincadeira apareceu nas respostas e montar um gráfico. Para isso, cada criança pode desenhar uma brincadeira e colar no mural, ao lado o/a docente registra o número de vezes que a brincadeira foi mencionada nas respostas; Analisar com as crianças as brincadeiras e montar outro mural com duas colunas: uma com os brinquedos ou brincadeiras que as crianças conhecem e a outra com os que não conhecem; Explicar que que os nossos pais e avós já brincavam de roda, de pular corda, de se esconder, de mãe-pega, etc., porque outras pessoas os ensinaram e assim as brincadeiras são passadas de geração em geração (um construto social); O/a docente pode mostrar os brinquedos (ou fotos caso não tenha) que as crianças não conhecem, ou utilizar fotos das obras de Ivan Cruz (brincadeiras antigas) para mostrar as brincadeiras que não conhecem (em anexo algumas). É importante nomear as brincadeiras e brinquedos; Neste dia as brincadeiras devem ser internas para mostrar que podemos brincar sem ser na rua. Levar alguns brinquedos que não conhecem e deixar que as crianças explorem, se não souberem como brincar não tem problema, o importante é que brinquem conforme a imaginação (depois 21 de um tempo o/a docente pode mostrar como se brinca com cada brinquedo); Após a introdução teórica da brincadeira como uma construção sociocultural, propor que brinquem de algumas das brincadeiras que não conhecem e que os familiares brincavam (a duração vai depender do envolvimento e da quantidade de brincadeiras, podendo durar mais de aula); Explicar que podemos reinventar as brincadeiras e transformar a forma de brincar conforme nossa criatividade; Fotografar para registro e posterior reflexão com as crianças; Observação: Dentre os jogos e brincadeiras que podem ser explorados nessa aula estão: bola de gude e cinco marias (trabalham regras e coordenação), pé de lata (trabalha o equilíbrio, ritmo, coordenação motora), bilboquê (concentração, coordenação motora) e peteca (fundamentos do vôlei, coordenação motora, concentração), elástico (salto, equilíbrio, regras) e etc. Materiais/ Recursos Projetor, televisão ou computador para o vídeo, cartolina ou papel bobina para os cartazes, brinquedos como bola de gude, pé de lata, bilboquê, peteca, etc. AULA 6: Amarelinha, uma brincadeira antiga e atual Objetivos Trabalhar habilidades motoras de saltar com um e dois pés, arremessar, equilibrar e as regras que envolvem o jogo; Incentivar a criatividade. Campos de Experiência: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas. Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC (EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações; (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades; 22 (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações diversas; (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (intensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons. Metodologia Recepção das crianças; organização das agendas; Chamada: cantar música “enrola, enrola” (anexo – figura 6), tira uma foto e a criança que aparece na foto busca; Reproduzir a música “Amarelinha” da cantora Xuxa; incentivar que as crianças cantem, dancem e ouçam a música novamente; Perguntar quem sabe o nome da brincadeira que a cantora fala na música; Deixar que criem hipóteses sobre qual brincadeira a música fala, e então mostrar o vídeo “Xuxa - amarelinha (XSPB 7)”, (https://www.youtube.com/watch?v=XA6_cGt8KqM); Perguntar: Quem já brincou de amarelinha? Vocês lembram que os pais/familiares de vocês contaram que brincavam de amarelinha? Sabiam que eu também brincava de amarelinha quando era criança? Após o diálogo, contar que há muito tempo as pessoas já brincavam de amarelinha. Explicar que essa brincadeira foi criada na Roma antiga (levar fotos da Roma antiga para que saibam como era o lugar), e redescoberta na França (levar fotos da França ou mostrar no mapa, globo). No Brasil, ela foi trazida pelos portugueses e seu nome varia conforme as regiões brasileiras (maré, sapata ou avião). Assim, a amarelinha foi passada de geração em geração ao longo de muitos e muitos anos; Levar as crianças para área externa e mostrar como pular amarelinha da forma tradicional e o modelo em caracol; Montar uma roda de conversa e lembrar que as brincadeiras são passadas de pais para filhos, mas que podemos modificá-las. Então perguntar: Como podemos mudar a forma de pular amarelinha? https://www.youtube.com/watch?v=XA6_cGt8KqM 23 Deixar que criem hipóteses; Orientar que voltem para as amarelinhas e reinventem a forma de pular (pular com os dois pés ao invés de um, pular batendo palmas, pular falando o número que a pedra está, pular de costas, etc.); Fotografar para registro e posterior reflexão com as crianças. Materiais/ Recursos Aparelho tecnológico para reproduzir o vídeo e amarelinhas tradicional e de caracol. Avaliação (aulas da semana 3) A avaliação não tem objetivo de promoção. O/a docente deve observar atentamente e realizar registros que apontem o desenvolvimento e construção de conhecimentos ao longo das atividades, tais como: se as crianças conseguiram realizar os movimentos solicitados, as dificuldades durante o processo, as discussões e argumentações tecidas pelas crianças, a percepção dos brinquedos e brincadeiras como um construto social e a ressignificação das atividades propostas; Essa documentação pedagógica faz parte da composição do portfólio individual e coletivo da turma. Referências (aulas da semana 3) CASTRO, P. F. Arte de brincar: Resgatando as brincadeiras antigas. Saberes docentes em ação; v. 04; n. 01, abril de 2018. DRIEMEYER, K. Vem brincar na rua. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=151RXorhtoU. IVAN CRUZ. Site oficial Ivan Cruz. Disponível em: https://www.ivancruz.com.br/. XUXA. Xuxa - amarelinha (XSPB 7). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=XA6_cGt8KqM. UNICEF. Brinquedos e brincadeiras para criança pequena. https://www.youtube.com/watch?v=151RXorhtoU https://www.youtube.com/watch?v=XA6_cGt8KqM 24 SEMANA 4: REINVENTANDO A AMARELHINHA AULA 7: Amarelinha maluca (pé-com-pé e mão-com-mão) Objetivos Trabalhar habilidades motoras de saltar com um e dois pés, arremessar, equilibrar, coordenação motora fina e as regras que envolvem o jogo; Explorar as partes do corpo e os conceitos de lateralidade (direita e esquerda); Incentivar a criatividade e a reinvenção de cultura corporal. Campos de Experiência: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos. Objetivos de aprendizagem e desenvolvimentoda BNCC (EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações; (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades; (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações diversas. Metodologia Recepção das crianças; organização das agendas; Chamada: quem for chamado bate duas palmas ou salta duas vezes; Explicar que vão fazer uma brincadeira diferente, mas que para isso precisaremos desenhar nossos pés e mãos; Entregar papel colorido e auxiliar as crianças com o desenho de seus pés e mão e com o recorte dos desenhos; Retomar que na aula anterior aprenderam sobre a amarelinha, que brincaram e então problematizar: “Será que 25 podemos mudar a forma da amarelinha? Podemos inventar uma amarelinha diferente? Deixar que criem hipóteses (a intensão é que sugiram utilizar os desenhos que acabaram de fazer). Caso isso não ocorra, o/a docente pode sugerir que façam isso: O que vocês acham de fazermos uma amarelinha com nossas pegadas? Montar a amarelinha, primeiramente com os pés (anexo – figura 15): as regras consistem em pular com um pé ou dois conforme o guia colado no chão; Para dificultar, montar com as mãos e pés (anexo – figura 16): nesta versão as crianças precisam parear pés e mãos conforme o guia colado no chão; Montar roda de conversa e perguntar: Vocês acharam difícil? Qual das duas formas de pular amarelinha foi mais difícil? Qual das amarelinhas vocês mais gostara? Viram como podemos reinventar as brincadeiras? Convidar as crianças para mover as imagens de pés e mãos para formar um novo percurso para a amarelinha; deixar que explorem livremente as formas diferentes montadas por elas; Fotografar para registro e posterior reflexão com as crianças. Materiais/ Recursos Papel colorido, tesoura e fita adesiva. AULA 8: Amarelinha geométrica Objetivos Trabalhar habilidades motoras de saltar com um e dois pés, arremessar, equilibrar, coordenação motora fina e as regras que envolvem o jogo; Explorar as partes do corpo e as formas geométricas (triangulo, quadrado e círculo); Incentivar a criatividade e a reinvenção de cultura corporal. Campos de Experiência: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações 26 Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC (EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações; (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades; (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísticas como dança, teatro e música; (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo com suas semelhanças e diferenças. Metodologia Recepção das crianças; organização das agendas; Chamada: a professora fala a letra inicial do nome e descreve as características da criança (cor da roupa, calçado, cabelo, etc.) e as crianças tentam adivinhar que é. Ao identificarem, a criança busca seu crachá; Montar no chão da sala uma amarelinha diferente com figuras geométricas (anexo – figura 17). Não contar para as crianças que se trata de uma amarelinha, deixar que explorem os desenhos fixados no chão (como haviam trabalhado a amarelinha na aula anterior, talvez comecem a pular); Depois desse momento, perguntar se lembram da aula anterior, que pularam amarelinha de um jeito diferente, questionar sobre as figuras geométricas coladas no chão. Então problematizar: Será que podemos pular amarelinha nessas figuras? Deixar que se expressem e que tentem estabelecer a conexão sobre a forma de pular naquele formato diferente; Explicar as regras da amarelinha geométrica: seguir a regra da pedrinha do jogo tradicional (não pode pisar onde a pedra está); pular com um pé só onde tem o triângulo vermelho ou dois onde tem o quadrado azul; chegar ao céu que é o círculo amarelo; Perguntar se sabem qual é o quadrado, o triângulo e o círculo, mostrar cada uma dessas figuras; 27 Começar o jogo, permitir que as crianças explorem a brincadeira; Após esse momento, dialogar com as crianças para averiguar as dificuldades e o que acharam da amarelinha diferente. Perguntar: Vocês acharam difícil? Vocês gostaram dessa brincadeira? Como podemos chamar essa amarelinha? Vamos nomeá-la?; Permitir que alterem a disposição das figuras e formem outras sequências (outras formas de pular); Fotografar para registro e posterior reflexão com as crianças. Materiais/ Recursos Papel colorido para as formas geométricas e fita adesiva. Avaliação (aulas da semana 4) A avaliação não tem objetivo de promoção. O/a docente deve observar atentamente e realizar registros que apontem o desenvolvimento e a construção de conhecimentos ao longo das atividades, tais como: se as crianças conseguiram realizar os movimentos solicitados e distinguir as figuras geométricas e dos pés e mãos (esquerda e direita), as dificuldades durante o processo, as discussões e argumentações tecidas pelas crianças e a ressignificação das atividades propostas; Essa documentação pedagógica faz parte da composição do portfólio individual e coletivo da turma. Referências (aulas da semana 4) CASTRO, P. F. Arte de brincar: Resgatando as brincadeiras antigas. Saberes docentes em ação; v. 04; n. 01, abril de 2018. EXTERNATO PALMYRA TAGLIARI. Aprendendo e brincando: formas geométricas. Disponível em: https://palmyratagliari.com/2021/06/brincando-e-aprendendo- formas-geometricas/ PERNAMBUCO. Secretaria de Educação e Esportes. Educação Infantil – Brincadeiras. UNICEF. Brinquedos e brincadeiras para criança pequena. 28 SEMANA 5: CIRCUITO DE BRINCADEIRAS AULA 9: Circuito de brinquedos e brincadeiras Objetivos Trabalhar o equilíbrio, a agilidade, a concentração, a coordenação motora e a motricidade ampla. Campos de Experiência: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos. Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC (EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações; (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades; (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações diversas. Metodologia Recepção das crianças; Chamada: cantar a música da serpente (anexo – figura 6) Levar fotos de amarelinhas, cordas, bambolês e bola para retomar/relembrar os brinquedo e brincadeiras que exploraram ao longo do mês anterior e convidar as crianças para uma nova forma de se divertir com esses brinquedos; Explicar que vão brincar em um circuito de brincadeiras e brinquedos; O/a docente deve mostrar o passo a passo; Montar um percurso/circuito com algumas das brincadeiras presentes nas obras de Ferrari (levar a foto do quadro): 1) correr passando por 4 bambolês (crianças devem locomover- se colocando um pé em cada bambolê); 2) pular sobre a corda (nível de altura baixo); 3) pegar a bola e quicar duas vezes; 4) passar pelo túnel de 2 bambolês; 5) pular pela 29 amarelinha, e correr para o ponto de chegada. Então o próximo da fila pode entrar no percurso/circuito; Deixar que façam o circuito quantas vezes quiserem; Montar uma roda de conversae perguntar se ficaram cansados, se gostaram das brincadeiras, se sentiram dificuldades com alguma das atividades, etc.; Após esse momento, deixar que brinquem livremente (de forma não dirigida); Fotografar para registro e problematizações e reflexões posteriores. Materiais/ Recursos Foto do quadro, corda, bambolês e bolas. AULA 10: Brincando no túnel de papelão Trabalhar o equilíbrio, a agilidade, a concentração, a coordenação motora e a motricidade ampla; Promover o contato com a linguagem escrita. Campos de Experiência: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos. (EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações; (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades; (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações diversas. Metodologia Recepção das crianças; Chamada: cada criança que for chamada fala o nome de uma brincadeira que gosta; 30 Ler o livro “Caixa de brincar” de Leninha Lacerda (anexo – figura 18) - neste livro cheio de caixas, que são o elemento central da brincadeira, esse objeto comum do nosso dia a dia se transforma em muitas coisas por meio da imaginação infantil; Dialogar sobre a história, sobre o uso das caixas de papelão para brincar, etc.; Levar as crianças para área externa onde deve ter um circuito montado da seguinte forma: 1) túnel montado com caixas de papelão (dentro do túnel esconder alguns brinquedos antigos e recentes – peteca, chocalhos, bolas, carrinhos, bonecas, etc.); 2) a criança encontra o brinquedo e sai do túnel; 3) pular dentro de 2 bambolês; 4) dar cambalhota ou rolar no colchonete (dependendo das habilidades de cada criança); 5) pegar o triciclo e correr para o ponto de chegada; Cada criança que chega ao final do circuito recebe uma caixa de papelão para brincar (algumas crianças vão entrar dentro, outras brincar que é um carro, navio, trem, etc.), o importante é permitir que elas explorem o material e usem a imaginação para brincar; Ao final, dialogar com as crianças, questionado se gostaram da brincadeira, se perceberam que podemos brincar com qualquer coisa, que podemos reaproveitar coisas que iriam para o lixo (como é o caso da caixa); Registrar o momento para reflexões posteriores. Materiais/ Recursos Livro “Caixa de brincar” de Leninha Lacerda, triciclo, colchonete, brinquedos, bambolês e caixas de papelão. Avaliação (aulas da semana 5) A avaliação não tem objetivo de promoção. O/a docente deve observar atentamente e realizar registros que apontem o desenvolvimento e a construção de conhecimentos ao longo das atividades, tais como: se as crianças conseguiram realizar os movimentos solicitados, as discussões e argumentações tecidas pelas crianças e a ressignificação das atividades propostas; Essa documentação pedagógica faz parte da composição do portfólio individual e coletivo da turma. 31 Referências (aulas da semana 5) CARRETA, A. J.; CAPPELLARI, L. H. Educação Física em ação: proposições do Pibid/Urcamp. Bagé; 2014. LACERDA, L. Caixa de Brincar. Panda Books; 1ª edição; 2017. UNICEF. Brinquedos e brincadeiras para criança pequena. SEMANA 6: BRINCADEIRAS SEM BRINQUEDO – DESPERTANDO A IMAGINAÇÃO AULA 11: Brincadeiras sem brinquedos – morto-vivo, mãe-pega, esconde- esconde, mimica e outras Objetivo Trabalhar as habilidades corporais de corre, abaixar, levantar, coordenação, atenção, regras e comandos; Exercitar o corpo através da ludicidade; Utilizar as mimicas como forma de linguagem; Promover o convívio social e democrático e o contato com a linguagem escrita. Campos de Experiência: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos. Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos; (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música; (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísticas como dança, teatro e música (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades; 32 (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações diversas. Metodologia Recepção das crianças; organização das agendas; Chamada: formar roda, colocar os crachás no meio do círculo, cantar a música “a canoa virou” que for chamado entra na roda e pega o seu crachá; Após a chamada, sentar-se no chão para contação de história; Cantar música para contação de história (anexo – figura 9), sempre estimulando as coreografias; Ler o livro “A fábrica de brinquedos” de Ana Cristina Santiago (anexo – figura 11). O livro conta a história de um garotinho criativo que brincava com tampas e outros objetos de seu cotidiano. Certo dia sua mãe junta uma caixa de utensílios que não quer mais e ele constrói brinquedos e distribui para seus amigos; Para problematizar, fazer o seguinte questionamento: Precisamos de brinquedos para brincar, ou podemos brincar sem esses objetos? Perguntar quais brincadeiras eles conhecem que não envolva um brinquedo físico (espera-se que falem sobre brincadeiras de roda, pique-esconde, mãe-pega, morto-vivo, etc.). Podem recorrer ao mural construído na atividade anterior e verificar se tem alguma anotada lá; Neste dia as brincadeiras devem ocorrer na área externa sem ter brinquedos (objeto brinquedo). Primeira brincadeira: Mimica (trabalha formas de expressão corporal) – formar uma roda, chamar uma criança, falar baixinho em seu ouvido o que ela deve representar por mimicas, os demais adivinham, quem acerta vai para o meio e faz a próxima mimica; A segunda: morto-vivo (trabalha habilidade corporal abaixar e levantar, atenção, regras e comandos, etc. Pode ser feito de diferentes formas e trabalhando outras habilidades como dentro e fora, à frente e à traz, etc.) – formar roda, quando fala morto todos abaixam, vivo todos levantam, ou ao falar 33 morto todos pulam para dentro de um bambolê e vivo pulam para fora; Na área externa, brincar junto com as crianças de mãe-pega e esconde-esconde (trabalham corrida, concentração, contagem, etc.); Fazer uma roda e conversar, perguntar se gostaram das brincadeiras, se eles ficaram cansados, falar que brincar faz bem para a saúde porque além de fazer exercícios físicos deixam a pessoa feliz; Retomar que as brincadeiras são passadas de geração em geração (um construto social) e que os nossos pais e avós já brincavam de mimicas, mãe-pega, de se esconder, de morto- vivo, etc. Lembrar de quando eles entrevistaram os familiares sobre as brincadeiras que gostavam para mostrar como trata- se de uma construção cultural. Fotografar a atividade para posterior exposição e reflexão com as crianças; Observação: outras brincadeiras podem ser realizadas conforme o interesse da turma. Materiais/ Recursos Área externa onde as crianças possam brincar e o livro “A fábrica de brinquedos”. AULA 12: Meditando, relaxando, imaginando e brincando com o livro “Quer brincar?” de Eva Furnari Objetivos Proporcionar relaxamento físico, mental e o autocuidado; Estimular a atenção, a concentração e a imaginação; Desenvolver o sentido de noção corporal. Campos de Experiência: Oeu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação. Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos; (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas 34 situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música; (EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacionados a higiene, alimentação, conforto e aparência; (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais; (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão; (EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais e escritas (escrita espontânea), em situações com função social significativa. Metodologia Recepção das crianças; organização das agendas; Chamada: o aluno que for chamado vai pulando em um pé só para pegar o crachá; Explicar que vai ler um livro; pode cantar uma música para prender a atenção para a contação de história (anexo) Ler o livro “Quer brincar?” de Eva Furnari. Neste livro, sem texto escrito, uma menina que está de olhos fechados sonha que se diverte com seu amigo. No plano inferior das páginas do livro, aparece a menina e no plano superior, as coisas que ela imagina; Após a leitura fazer perguntas sobre a história: o que entenderam do livro, se acham que a menina estava brincando na história, o que ela imaginou; se elas acham que imaginar é uma forma de brincar; em que posição a menina estava quando imaginava as brincadeiras; se a menina estava relaxada enquanto sua imaginação fluía; etc.; Explicar que era como se a menina estivesse meditando enquanto imagina brincadeiras de olhos fechados; Contar que vão meditar, e que a meditação é uma pratica milenar proporciona relaxamento e que sempre que estamos agitados podemos meditar para nos acalmar; 35 Estender colchonetes ou tatames, pedir que as crianças se acomodem para brincarmos com a imaginação; Sugerir que as crianças deitem ou fiquem numa posição que considerem confortável, por uma música calma e orientar que relaxem o corpo e fechem os olhos; Orientar que desenvolvam uma inspiração profunda – puxando o ar pelo nariz (utilizando a barriga e o tórax), e uma expiração lenta – soltando o ar lentamente pela boca; Quando perceber que todos estão calmos e relaxados, falar para que se imaginem em um lugar bonito e tranquilo (descrever características do local); sugerir que se imaginem brincando com seu brinquedo ou brincadeira favorita, que estão se divertindo, que seus amigos estão lá com eles. Deixar que fiquem relaxadas imaginando diferentes formas de brincar; Depois desse momento de relaxamento, pedir que relatem as brincadeiras que imaginaram; Fazer um desenho das brincadeiras e brinquedos que imaginaram; Fotografar a atividade para posterior exposição e reflexão com as crianças. Observação: a meditação é uma prática que proporciona o equilíbrio entre as diversas dimensões do ser humano (envolve uma compreensão holística), podendo ser praticada diariamente pelos estudantes. Materiais/ Recursos Livro “Quer brincar?” de Eva Furnari, caixa de som ou celular para tocar música, colchonetes ou tatames, materiais para desenho. Avaliação (aulas da semana 6) A avaliação não tem objetivo de promoção. O/a docente deve observar atentamente e realizar registros que apontem o desenvolvimento e a construção de conhecimentos ao longo das atividades, tais como: se as crianças conseguiram realizar os movimentos solicitados, as discussões e argumentações tecidas pelas crianças, a capacidade de imaginar e de seguir regras (brincadeiras como mãe-pega, morto vivo, etc.) e a ressignificação das atividades propostas; 36 Essa documentação pedagógica faz parte da composição do portfólio individual e coletivo da turma. Referências (aulas da semana 6) CARRETA, A. J.; CAPPELLARI, L. H. Educação Física em ação: proposições do Pibid/Urcamp. Bagé; 2014. FURNARI, E. Quer Brincar? Ed: FTD / Coleção Roda Pião, 1986. ROCHA, M. D. Meditando e brincando: práticas de meditação na educação infantil. Trabalho de conclusão de curso apresentado à comissão de graduação do curso de pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul. 2014 SANTIAGO, A. C. A fábrica de brinquedos. Fortaleza: SEDUC, 2013. UNICEF. Brinquedos e brincadeiras para criança pequena. SEMANA 7: IMITANDO OS ANIMAIS AULA 13: A ginástica dos animais Objetivos Trabalhar as expressões corporais; Promover exercícios de alongamento e ginástica.. Campos de Experiência: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação. Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos; (EI03EO05) Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as características dos outros (crianças e adultos) com os quais convive; (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades; 37 (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísticas como dança, teatro e música. Metodologia Recepção das crianças; organização das agendas; Chamada: utilizar um fantoche de jacaré, formar uma roda, cantar a música do jacaré (anexo – figura 9), e o crachá que aparecer na boca do jacaré deve ser buscado pelo seu dono; Relembrar sobre a aula anterior, falar da meditação, como ela nos deixa calmos e relaxados e etc.; Levar fotos de pessoas fazendo exercícios físicos (anexo – figura 19), mostrar para as crianças e perguntar: O que essas pessoas estão fazendo? (explicar que estão se exercitando e que essa prática corporal no deixa felizes e faz bem para a saúde); Para problematizar: Será que idosos podem praticar exercícios físicos? E crianças podem fazer exercícios físicos? O que vocês acham? (deixar que se expressem); Contar que as crianças podem praticar exercícios físicos e que isso faz bem para a saúde, deixa os ossos e os músculos fortes, diminui o stress, aumenta a disposição. Falar que elas praticam exercícios corporais quando pulam, dançam, correm, pulam amarelinha, jogam bola, brincam de pique-esconde, pega-pega e etc. (destacar que o importante é não ficar parado, por exemplo, assistindo televisão por muito tempo ou no celular); Convidá-las para se exercitarem de uma forma divertida; Reproduzir o vídeo “Ginástica dos animais”, disponível em: (https://www.youtube.com/watch?v=QZeIyrngEzk); Neste vídeo as crianças se exercitam enquanto imitam os animais; Em um primeiro momento todos imitam junto com o vídeo só para aquecimento; Em um segundo momento, a/o docente chama três crianças por vez para imitar os animais no ritmo da música; https://www.youtube.com/watch?v=QZeIyrngEzk 38 Quando todos tiverem participado, perguntar o que acharam da brincadeira, se ficaram cansados, qual animal foi mais difícil, etc.; Convidar as crianças para produzirem um vídeo como o que assistiram, para isso o/a docente deve dividir os animais, cada criança imita um; As crianças podem produzir um cenário, fazendo desenhos dos animais, arvores, flores, etc.; Gravar e colocar a música de fundo para posteriormente mostrar para as crianças. Materiais/ Recursos Equipamento para reprodução do vídeo e gravação da atividade, fotos de pessoas se exercitando. AULA 14: A mimica dos animais Objetivos Trabalhar as expressões corporais, e movimentos como salto e agachamento; Promover o contato com a linguagem escrita, o diálogo e o respeito ao próximo. Campos de Experiência: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação. Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos; (EI03EO05) Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as características dos outros (crianças e adultos) com os quais convive; (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades; (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísticas como dança, teatro e música; 39 (EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais e escritas (escrita espontânea), em situações com função social significativa. Metodologia Recepção das crianças; organização das agendas; Chamada: a criança que for chamada ao invés de responder presente, imita um animal; Cantar música de contação de história (anexo – figura 9); Ler o livro “Macaco danado” de Julia Donaldson (anexo – figura 20). Neste livro o macaquinho perde a mãe, então a borboletinha o ajuda a procurar por sua mamãe. A mãe dele tem uma cauda elegante, mas não é uma cobra; tem pernas compridas, mas não é uma aranha; vive saltando, mas não é sapo. No decorrer do livro, os dois vão encontrando vários animais, mas nenhum deles é a mamãe macaca pois a borboleta tem dificuldade em entender que a mãe do macaco é parecida com ele, pois filhote de borboleta (a lagarta) não se parece com borboleta adulta; Discutir sobre o livro, fazer perguntas como: Por que a borboletinha não encontrava a mãe do macaquinho? Como é o filhote da borboleta? E o sapo, o que ele faz? Quem sabe imitar um sapo? Etc.; (enfatizar que assim como os animais diferem uns dos outros, ocorre com os seres humanos, somos todos diferentes e muitas vezes não nos parecemos nem com nossas famílias e isso acontece porque somos únicos. Nossas diferenças precisam ser respeitadas.); Pedir que uma criança reconte a história e enquanto faz isso, escolhe um colega para imitar (mimica) os animais presentes na história (macaco, cobra, aranha, pássaro, elefante, morcego, borboleta e lagarta); Contar que ao imitar os animais na história, o colega fez uma mimica. Explicar que a mimica é uma forma artística de se expressar utilizando somente o corpo (sem palavras) e que existe a muito tempo. Levar algumas fotos de mímicos (anexo – figura 21); Convidar as crianças para brincar de mimica imitando os animais; Então chamar uma criança na frente e pedir que imite um animal que não esteja na história para os demais 40 adivinharem; ir chamando outras crianças até que todas tenham feito a mimica; Perguntar se gostaram da brincadeira, se acharam mais fácil imitar os animais ou adivinhar os gestos dos amigos. Fotografar a atividade para registro e posteriormente tecer reflexões com as crianças. Materiais/ Recursos Livro “O macaco danado”, fotos de mimicas. Avaliação (aulas da semana 7) A avaliação não tem objetivo de promoção. O/a docente deve observar atentamente e realizar registros que apontem o desenvolvimento e a construção de conhecimentos ao longo das atividades, tais como: se as crianças conseguiram realizar os movimentos solicitados, as discussões e argumentações tecidas pelas crianças e a ressignificação das atividades propostas; Essa documentação pedagógica faz parte da composição do portfólio individual e coletivo da turma. Referências (aulas da semana 7) CARRETA, A. J.; CAPPELLARI, L. H. Educação Física em ação: proposições do Pibid/Urcamp. Bagé; 2014. DONALDSON, J. Macaco Danado. Brinque-Book; 1ª edição; 1999. PROFESSORA FABIANE. Ginástica dos animais, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=QZeIyrngEzk. UNICEF. Brinquedos e brincadeiras para criança pequena. SEMANA 8: BRINCADEIRA CANTADA E DANÇADA AULA 15: Brincando de roda (uma dança diferente) Objetivo Trabalhar a musicalidade e a dança; Discutir as diversas formas do brincar. https://www.youtube.com/channel/UCxmc1l-LipWEKaaE_gBMO4Q https://www.youtube.com/watch?v=QZeIyrngEzk 41 Campos de Experiência: Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação. Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música; (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades; (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísticas como dança, teatro e música; (EI03TS01) Utilizar sons produzidos por materiais, objetos e instrumentos musicais durante brincadeiras de faz de conta, encenações, criações musicais, festas; (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (intensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons; (EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. Metodologia Recepção das crianças; organização das agendas; Chamada: formar uma roda, dar um instrumento para cada criança, e cantar a música “chamadinha musical” (anexo – figura 6), e quando falar da criança, ela deve executar o comando do/a docente (entrar na roda e tocar seu instrumento); Lembrar que vimos muitas formas de brincar que vão desde correr, dançar, se esconder, até utilizar um brinquedo pronto. Mas que cantar e dançar também são formas de brincar, já que nos divertem; Passar o vídeo “Eu Entrei Na Roda l Bob Zoom l Vídeo Infantil Musical Oficial”. O vídeo traz uma dança de roda infantil (https://www.youtube.com/watch?v=CVMqypAUrWo); Perguntar qual brincadeira o vídeo mostrava, explicar que a brincadeira de roda é uma forma de dança tradicional e folclórica, criada por um professor de dança chamado https://www.youtube.com/watch?v=CVMqypAUrWo 42 Bernhard Wosien, sintetizando danças de diferentes culturas pesquisadas por ele; Convidar as crianças para brincarem de roda (dança circular); Organizar a sala deixando o meio totalmente vazio, as crianças podem sentar-se em círculo; Levar instrumentos de materiais recicláveis e propor que cantem músicas que envolvem brincadeiras (ciranda- cirandinha, eu entrei na roda, roda cutia, ou outras que as crianças gostem) e toquem os instrumentos – ou colocar as músicas para tocar enquanto dançam; Eu entrei na roda: seguir a coreografia, chamar as crianças para dentro da roda para inventar algum passo de dança; Ciranda-cirandinha: chamar as crianças para dentro da roda, declamar um verso, se não souber pode executar algum comando (ex. pular em um pé só, imitar um animal, etc.); Roda cutia: formar roda, seguir os comandos da música (quando cantar a casa caiu – todos se abaixam); Deixar que recriem as danças de roda, alterando as coreografias e opinando sobre as diferentes possibilidades de dançar/brincar; Durante as brincadeiras de roda o/a docente pode ir dificultando, pedindo que todos pulem, ou se abaixem, ou que invertam o sentido em que estão rodando, etc.; Quando cansarem de brincar
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