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PROJETO TRIMESTRAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL MOVIMENTANDO-SE COM BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO TRIMESTRAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL: MOVIMENTANDO-SE COM 
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 2021 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 “É na rua, o nosso Carnaval” de Ricardo Ferrari ......................................... 66 
Figura 2 “Memórias de infância: a rua noturna” de Ricardo Ferrari ........................... 66 
Figura 3 “Pulando Corda” de Ricardo Ferrari ............................................................ 67 
Figura 4 Obras de Ricardo Ferrari para problematizar brincadeiras ......................... 67 
Figura 5 Mulheres da seleção brasileira de futebol ................................................... 68 
Figura 6 Músicas para as chamadas ......................................................................... 68 
Figura 7 Obras de Ivan Cruz ..................................................................................... 69 
Figura 8 Livro “Quer brincar?” De Eva Furnari .......................................................... 69 
Figura 9 Músicas para atividades e contação de história .......................................... 70 
Figura 10 E você crinca de que? de Vera Lúcia Dias ................................................ 70 
Figura 11 A fábrica de brinquedos” de Ana Cristina Santiago ................................... 71 
Figura 12 A ciranda das cores” de Saskia Brigido ..................................................... 71 
Figura 13 Bom dia, Todas as Cores!” de Ruth Rocha ............................................... 72 
Figura 14 “Ele é Meu Irmão!” de Lenia Major ............................................................ 72 
Figura 15 Amarelinha dos pézinhos .......................................................................... 73 
Figura 16 Amarelinha pé-com-pé e mão-com-mão ................................................... 73 
Figura 17 Amarelinha geométrica ............................................................................. 74 
Figura 18 Livro "Caixa de Brincar" Leninha Lacerda ................................................. 74 
Figura 19 Pessoas fazendo exercícios físicos........................................................... 74 
Figura 20 Livro Macaco Danado de Julia Donaldson ................................................ 75 
Figura 21 Fotos de mímicos ...................................................................................... 75 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. PROJETO TRIMESTRAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL: MOVIMENTANDO-SE 
COM BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS ................................................................... 3 
2. DETALHAMENTO DO PROJETO TRIMESTRAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL: 
MOVIMENTANDO-SE COM BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS .............................. 5 
2.1 Identificação do projeto ...................................................................................... 5 
2.2 Sequência didática .............................................................................................. 6 
SEMANA 1: BRINQUEDOS, BRINCADEIRAS E A ARTE ........................................ 7 
AULA 1: Bamboleando na obra “É na rua, o nosso carnaval” de Ricardo Ferrari . 7 
AULA 2: Pulando corda na obra “É na rua, o nosso carnaval” de Ricardo Ferrari
 ............................................................................................................................ 10 
SEMANA 2: BRINQUEDOS, BRINCADEIRAS E A ARTE ...................................... 13 
AULA 3: Meninas podem jogar bola? Mas cadê as meninas na obra? .............. 13 
AULA 4: Construção coletiva de uma obra de arte sobre brinquedos e 
brincadeiras ........................................................................................................ 15 
SEMANA 3: BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS DE OUTRAS GERAÇÕES 
(BRINCAR COMO UM CONSTRUTO SOCIAL) ....................................................... 18 
AULA 5: Brinquedos e brincadeiras de outras épocas........................................ 18 
AULA 6: Amarelinha, uma brincadeira antiga e atual ......................................... 21 
SEMANA 4: REINVENTANDO A AMARELHINHA .................................................. 24 
AULA 7: Amarelinha maluca (pé-com-pé e mão-com-mão) ............................... 24 
AULA 8: Amarelinha geométrica ......................................................................... 25 
SEMANA 5: CIRCUITO DE BRINCADEIRAS .......................................................... 28 
AULA 9: Circuito de brinquedos e brincadeiras .................................................. 28 
AULA 10: Brincando no túnel de papelão ........................................................... 29 
SEMANA 6: BRINCADEIRAS SEM BRINQUEDO – DESPERTANDO A 
IMAGINAÇÃO ........................................................................................................... 31 
 
 
AULA 11: Brincadeiras sem brinquedos – morto-vivo, mãe-pega, esconde-
esconde, mimica e outras ................................................................................... 31 
AULA 12: Meditando, relaxando, imaginando e brincando com o livro “Quer 
brincar?” de Eva Furnari ..................................................................................... 33 
SEMANA 7: IMITANDO OS ANIMAIS ...................................................................... 36 
AULA 13: A ginástica dos animais ...................................................................... 36 
AULA 14: A mimica dos animais ......................................................................... 38 
SEMANA 8: BRINCADEIRA CANTADA E DANÇADA ........................................... 40 
AULA 15: Brincando de roda (uma dança diferente) .......................................... 40 
AULA 16: A dança das bexigas .......................................................................... 43 
SEMANA 9: CONHECENDO O CORPO .................................................................. 45 
AULA 17: Mestre maluco, mas que corpo é esse? ............................................. 45 
AULA 18 – E o mestre mandou... ....................................................................... 47 
SEMANA 10: CIRCUITO DO CORPO E ALONGAMENTO BRINCANTE ............... 48 
AULA 19: Remexendo o corpo todo num circuito muito louco! ........................... 48 
AULA 20: Alongando até o sol, a lua e as estrelas! ............................................ 49 
SEMANA 11: MOVIMENTOS COLORIDOS ............................................................. 52 
AULA 21: A dança das cadeiras coloridas .......................................................... 52 
AULA 22: Que cor, camaleão? ........................................................................... 54 
SEMANA 12: MOVIMENTANDO-SE EM EQUIPE ................................................... 57 
AULA 23: Brincando de carrinho de mão e aprendendo sobre o trânsito ........... 57 
AULA 24: Grudadinho igual chiclete ................................................................... 59 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 62 
ANEXOS ................................................................................................................... 66 
 
3 
 
1. PROJETO TRIMESTRAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL: MOVIMENTANDO-SE 
COM BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS 
 
A justificativa para o presente projeto está pautada nos dois eixos estruturantes 
das práticas pedagógicas, propostos pela Diretrizes Curriculares Nacionais da 
Educação Infantil (DCNEIs) de 2009, e pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) 
de 2017, a interação e a brincadeira, que proporcionam a concretização dos seis 
direitos de aprendizagem (conviver, brincar, participar, explorar, expressar e 
conhecer-se) ; e na concepção de criança, como sendo um sujeito histórico, cultural e 
de direitos que por meio das suas experiências, vivencias e interações, constróisua 
identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, 
experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, 
produzindo cultura (DCNEIs 2009). Nesse sentido, a criança deve ser o centro do 
planejamento, participando ativamente na construção de seus conhecimentos. 
O brincar infantil não pode ser considerado apenas como brincadeiras frívolas 
e sem valor, pois é brincando que as crianças incorporam os elementos do mundo 
onde vivem e criam novas formas de brincar e interpretar o ambiente em que estão 
inseridas, significando, ressignificando e produzindo cultura. Conforme Mello et. al. 
(2016, p. 142), os jogos e brincadeiras “são compreendidas como capitais culturais 
lúdicos dos quais todas as crianças devem se apropriar para garantir o seu direito de 
brincar, além de considerar as maneiras como elas convivem, exploram, participam 
se conhecem e se comunicam em suas relações brincantes”. 
“Ao brincar e jogar, as crianças vão se construindo como sujeitos de sua 
experiência social, organizando com autonomia suas ações e interações, criando 
regras de convivência social e de participação nas atividades brincantes”. (MELLO et. 
al. 2016, p. 144). Ademais, quando crianças compartilham uma situação de faz-de-
conta, seja com outra criança ou com adultos, além de acontecer a interação entre os 
envolvidos, ocorre: o estímulo de aprendizagem e da expressão (oral e corporal); a 
construção de novos conhecimentos; e o contato e a ressignificação da cultura, 
inclusive, corporal. 
Partindo dessa perspectiva, surge a reflexão acerca da relevância do/a 
professor/a planejar e envolver-se nas brincadeiras, e não somente tê-las como 
4 
 
componentes da rotina das creches e pré-escolas, ou momentos em que deixa as 
crianças brincando enquanto conversa com as colegas de trabalho ou cola bilhetes 
na agenda. 
Diante disso, optou-se pela construção de um projeto piloto com o tema 
movimentando-se com brinquedos e brincadeiras, visando promover por meio de 
brincadeiras estruturadas a contemplação dos cinco campos de experiência (O Eu, o 
Outro e o Nós; Corpo, gestos, movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, 
pensamento e imaginação e Espaço, tempo, quantidades, relações e 
transformações), que buscam integrar as diferentes linguagens e as áreas do 
conhecimento presentes na Educação Infantil. 
Desta forma, os planos de aula que compõem o referido projeto propiciam 
momentos de interação entre adultos-crianças, pares e coetâneos; o conhecimento 
de si, do outro e do mundo; o contato das crianças com diferentes linguagens e formas 
de expressão; noções de localização espacial e percepção sensorial; a participação 
das crianças em atividades individuais e coletivas; situações que desenvolvam a 
autonomia e instiguem a curiosidade, a exploração e o questionamento; o 
desenvolvimento da consciência corporal e o contato com a cultura corporal. 
No que tange à Educação Física (EF), este componente curricular precisa estar 
integrado aos demais componentes. Segundo Mello et. al. (2016), as categorias 
Corpo/movimento e jogos/brincadeiras, são as que estabelecem maior interface com 
os objetos de estudo da EF. Sayão (2005, p. 241, apud. MELLO, et. al. 2016), aponta 
o “[...] movimento corporal como instrumento de apropriação das diferentes linguagens 
produzidas pela cultura que é reinventada pelas crianças”. 
Neste projeto, optou-se pela abordagem da EF histórico-crítica, que traz 
imbricada em sua essência, uma proposta transformadora da prática, concede acesso 
às classes populares aos conhecimentos materiais e imateriais elaborados pela 
sociedade, desenvolvendo a conscientização dos sujeitos. Assim, a EF é 
compreendida neste planejamento pedagógico como uma área do conhecimento que 
trata da cultura corporal “que tem como temas, o jogo, a ginástica, o esporte, a dança, 
a capoeira”, além “de outras temáticas que apresentarem relações com os principais 
problemas sociais e políticos vivenciados pelos alunos” (DARIDO, 2001, p. 13). Logo, 
a EF constitui-se em: 
5 
 
Tempo e lugar de investigação e problematização da história de alunos e 
alunas encarnados e presentes na escola, que revela o conhecimento sobre 
as práticas corporais da cultura de que são portadores(as); de invenção de 
outras maneiras de fazer os esportes, as danças, a ginástica, os jogos, as 
lutas, os brinquedos, as brincadeiras; de questionamento dos padrões éticos 
e estéticos construídos culturalmente para a realização dessas e de outras 
práticas corporais; de realização do princípio de que os alunos e as alunas 
podem (e devem) se colocar à disposição de si mesmos quando partilham, 
fruem, usufruem, criam e recriam as práticas corporais da cultura; de garantia 
do direito de todos(as) participarem, sem exclusão por nenhum motivo; de 
respeito à corporeidade singular a cada um, construída em sua história de 
vida. (VAGO, 1998, p. 44) 
 
A seguir evidencia-se a duração, os objetivos, materiais e metodologia deste 
projeto que integra de forma planejada a EF nas atividades da Educação Infantil. 
Porém, cabe destacar que são estimativas, pois o planejamento precisa ser flexível, 
adaptável e inclusivo, respeitando os interesses, especificidades, necessidades e o 
tempo de cada criança. O projeto não é algo cristalizado, está passível de mudanças 
conforme o interesse das crianças, pois, como destaca Ostetto (2000), a criança é o 
centro dos planejamentos de educação infantil. 
 
2. DETALHAMENTO DO PROJETO TRIMESTRAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL: 
MOVIMENTANDO-SE COM BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS 
 
Este Projeto Pedagógico sugere uma organização trimestral do conteúdo, 
sendo duas aulas semanais, totalizando 24 aulas, que constituem em alguns passos 
básicos, pautados na Pedagogia Histórico-crítica: verificar o conhecimento sincrético 
das crianças; a problematização – identificar questões levantadas pela prática social; 
instrumentalização – dispor os instrumentos teóricos e práticos para a sua 
compreensão e solução; e catarse – incorporação como elementos integrantes da 
própria vida dos alunos (SAVIANI, 2008b, apud. SILVA, 2011). 
 
2.1 Identificação do projeto 
 
6 
 
 TURMA: O projeto é destinado às crianças com idade entre 4 a 5 anos e 11 
meses, que compõe a pré-escola; 
 DURAÇÃO: Trimestral – 12 semanas, sendo duas aulas por semana com 
duração de meio período (manhã ou tarde); 
 CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e 
movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e 
imaginação; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações; 
 CONTEÚDO: Jogos, brinquedos e brincadeiras; 
 OBJETIVO GERAL: Com este projeto envolvendo jogos, brinquedos e 
brincadeiras, composto por 24 planos de aula, objetiva-se que os alunos 
trabalhem suas noções de corporeidade, de espaço e tempo, reflitam sobre 
os conceitos de empatia e cooperação, expressem seus sentimentos e 
desejos de forma lúdica, trabalhem em equipe, aprendam sobre comandos 
e regras, desfrutem de sua imaginação, entendam que a cultura corporal é 
um construto sociocultural, re-signifiquem e transformem as brincadeiras e 
os jogos, reflitam sobre a cultura e a sociedade; 
 AVALIAÇÃO: A avaliação, durante todo o projeto não tem objetivo de 
promoção, portanto, ocorre por meio da observação atenta do docente e de 
registros que apontem o desenvolvimento e construção de conhecimentos 
ao longo das atividades. Essa documentação pedagógica faz parte da 
composição do portfólio individual e coletivo da turma. 
 
2.2 Sequência didática 
 
 A sequência didática do projeto se divide em 24 aulas distintas, descritas a 
seguir. Em cada aula está expresso os objetivos de conhecimentos presentes na 
BNCC, comtemplando ao menos uma das habilidades do campo de experiência 
corpo, gestos e movimentos, que é o campo com maior proximidade aos 
conhecimentos do componentecurricular de Educação Física. 
 
7 
 
SEMANA 1: BRINQUEDOS, BRINCADEIRAS E A ARTE 
 
 
AULA 1: Bamboleando na obra “É na rua, o nosso carnaval” de Ricardo 
Ferrari 
 
Objetivos  Investigar as brincadeiras que as crianças já conhecem; 
 Promover a aproximação com a escrita, a arte e com a origem 
do bambolê; 
 Trabalhar a criatividade, equilíbrio, lateralidade, coordenação 
motora, motricidade ampla e as partes do corpo. 
Campos de 
Experiência: 
 O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos. 
Objetivos de 
aprendizagem e 
desenvolvimento 
da BNCC 
 (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas 
e grupos diversos; 
 (EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança 
em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e 
limitações; 
 (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu 
corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, 
atividades artísticas, entre outras possibilidades; 
 (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no 
atendimento adequado a seus interesses e necessidades em 
situações diversas. 
Metodologia 
 
 Recepção das crianças; organização das agendas; 
 Chamada: para fazer chamada cantar a música enrola e puxa 
(anexo - figura 6) e mostrar o crachá – sem dizer o nome para 
verificar se elas já reconhecem seus nomes, o dono se 
levanta e pega o crachá e coloca no painel de chamada; 
 Cantar música para contação de história (anexo - figura 9), 
sempre estimulando as coreografias; 
 Ler o livro “E você, brinca de quê?” de Vera Lúcia Dias (anexo 
- figura 10). Este livro conta que quase todas as crianças se 
divertem com pega-pega, esconde-esconde, etc. Mas em um 
lugar muito frio, havia um menino que gostava de brincar com 
8 
 
um carro vermelho e um onça-pintada. E como o próprio título 
induz a discussão: E você, brinca de quê? 
 Estimular que contem sobre suas brincadeiras; 
 Convidá-las para conhecer as brincadeiras favoritas de um 
pinto que se chama Ricardo Ferrari. Contar que ele pintou seu 
primeiro quadro aos nove anos de idade. Explicar que suas 
obras geralmente retratam crianças brincando e se tratam de 
memórias de sua infância; 
 Mostrar para as crianças que as fotos que estão coladas nas 
paredes são partes de uma obra/um quadro bem maior 
composto por todas aquelas imagens de crianças brincando 
e que se chama “É na rua, o nosso Carnaval” de Ricardo 
Ferrari (anexo - figura 1) – espera-se que elas comecem a 
observar as fotos espontaneamente e a nomear as 
brincadeiras e brinquedos que já conhecem; 
 Projetar na parede a imagem do quadro completo, ou levar 
uma versão impressa em tamanho maior, deixar que criem 
hipóteses de qual parte do quadro as fotos impressas são, 
etc.; 
 Sugerir que removam as fotos fragmentadas e formem o 
quadro completo (pode ser colado no quadro negro ou em 
uma parede); 
 Incentivar que apreciem as fotos e expressem sobre elas, 
orientando que observem se o quadro contém brincadeiras 
que gostam; fazendo perguntas como: Vocês gostaram das 
fotos? Quais brinquedos ou brincadeiras vocês não 
conhecem? Quais vocês já brincaram? etc.; 
 Fazer um painel com o nome das brincadeiras presentes na 
obra e explicar para as crianças que uma vez por semana, a 
turma irá explorar algumas brincadeiras retratadas no quadro; 
 Contar que a brincadeira daquela aula será com o bambolê; 
 Pedir que mostrem na obra onde tem crianças brincando com 
bambolê (se não souberem o/a docente deve mostrar); 
 Problematizar quais as formas de brincar com o bambolê 
representadas no quadro (bamboleando na cintura e rolando 
com as mãos) – para posteriormente desenvolverem outras 
formas de brincar; 
9 
 
 Fazer perguntas como: Quem já viu um bambolê? Quem já 
brincou com bambolê? Será que é fácil brincar com bambolê? 
 Docente: Eu gosto de brincar de bambolê, brincava desde de 
pequena. Então perguntar? Quem vocês acham que inventou 
o bambolê? Será que isso aconteceu há muito tempo? 
 Explicar em uma linguagem adequada para a idade que o 
bambolê surgiu há pelo menos três mil anos no Egito. As 
crianças confeccionavam o brinquedo com fios de parreira 
secos, pois queriam imitar artistas de rua que faziam 
apresentações de dança com os bambolês. Mas, 
o bambolê colorido igual o que conhecemos, foi criado em 
1958, pelos norte-americanos Arthur Melin e Richard Knerr, 
donos de uma fábrica de brinquedos, que trouxeram a ideia 
da Austrália, onde estudantes de ginástica se divertiam 
girando aros de bambu na cintura. Observação: Para situar 
os locais o/a docente pode levar um globo terrestre ou fotos 
do Egito e da Austrália e caso não saibam o que é uma 
parreira contar que é o pé que produz a uva e mostrar uma 
foto (é preciso ter este material pronto para esclarecer as 
dúvidas das crianças); 
 Após essa introdução teórica, perguntar: Quem quer brincar 
com bambolês? 
 Levar as crianças à área externa para que explorem os 
bambolês (mostrar diferentes formas de manusear/explorar o 
bambolê: 
 1) Explorar conforme as partes do corpo: o/a professor/a deve 
mostrar como bambolear nos braços, pernas, cintura e as 
crianças podem tentar e caso não consigam, incentivá-los a 
tentar executar o movimento no membro que demonstrarem 
maior facilidade (o importante é tentar realizar os 
movimentos). 
 2) Promover outras atividades com os bambolês, tais como: 
rolar, jogar para um colega, formar uma centopeia (fila com 
os bambolês formando um elo entre as crianças), guiar por 
linhas, etc.; 
 3) Permitir que brinquem de forma livre; 
 Fazer uma roda e perguntar se as crianças gostaram de 
brincar com o bambolê, se acharam difícil, qual forma os 
10 
 
agradou mais, se perceberam que podemos brincar de muitas 
formas além das retratadas por Ferrari e etc.; 
 Fotografar a atividade para futuras reflexão com as crianças. 
Materiais/ 
Recursos 
 Fotos impressas do quadro, bambolês, câmera fotográfica ou 
celular. 
 
AULA 2: Pulando corda na obra “É na rua, o nosso carnaval” de Ricardo 
Ferrari 
 
Objetivos  Promover o contato com a arte e o contato com a história da 
brincadeira/atividade de pular corda; 
 Trabalhar o equilíbrio, a agilidade, a flexibilidade e a 
concentração; 
 Reconhecer a existência de elementos rítmicos e expressivos 
na brincadeira vivenciada; 
 Realizar os movimentos de saltar com os dois pés, agachar, 
girar os braços e equilibrar-se, estabelecendo uma relação 
rítmicas entre a excussão desses movimentos; 
 Projetar e construir sequências de movimentos considerando 
os seus limites corporais e os dos demais. 
Campos de 
Experiência: 
 O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos 
Objetivos de 
aprendizagem e 
desenvolvimento 
da BNCC 
 (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo 
que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e 
maneiras de pensar e agir; 
 (EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança 
em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e 
limitações; 
 (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, 
desenvolvendo atitudes de participação e cooperação; 
 (EI03EO05) Demonstrar valorização das características de 
seu corpo e respeitar as características dos outros (crianças 
e adultos) com os quais convive; 
11 
 
 (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu 
corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, 
atividades artísticas, entre outras possibilidades. 
Metodologia 
 
 Recepção das crianças; organização das agendas; 
 Chamada: cantar a música do trenzinho (anexo 6), ao ser 
chamada, a criança entra na fila formando o trenzinho; 
 Levar outros dois quadros de Ricardo Ferrari: “Memórias de 
infância: a rua noturna” (anexo 2) e “Pulando corda” (anexo 
3) – espera-se que elas comecem a observar as fotos 
espontaneamente e comentarem sobre a aula anterior; 
 Lembrar que brincaram com o bambolê,e que isto era uma 
das brincadeiras do quadro. Comentar que o quadro retrata 
outras brincadeiras divertidas e interessantes que podem ser 
replicadas na escola; 
 Explicar que a brincadeira desta aula será a de pular corda; 
 Pedir que mostrem na obra onde tem crianças pulando corda 
(se não souberem o/a docente pode mostrar); 
 Contar que a brincadeira de pular corda surgiu em 1970 nos 
Estados Unidos. Mostrar fotos do país ou ele no globo 
terrestre; 
 Fazer perguntas como: Será que pular corda é uma 
brincadeira antiga? (o/a docente pode contar que pulava 
corda na infância para retratar que a brincadeira é praticada 
a muito tempo) Quem já pulou corda? Será que é difícil pular 
corda? Quem pode me mostrar no quadro a brincadeira de 
pular corda? Será que só dá para pular corda sozinho? E com 
três pessoas? Etc.; 
 Explicar que pode ser pulada individualmente ou em grupos. 
Para mostrar isso, utilizar a comparação entre as duas obras 
de Ricardo Ferrari: “Memórias de infância: a rua noturna” – 
para mostrar a atividade realizada em grupo, e “Pulando 
corda” – para mostrar a atividade individualmente; 
 Após a introdução teórica, convidar as crianças para replicar 
a brincadeira de pular corda; 
 Para esta atividade executar os seguintes passos: 
12 
 
 1) solicitar que coloquem a corda esticada no chão (plano – 
sem altura) e conforme o comando do/a docente, as crianças 
pulam com os pés juntos para o outro lado da corda tanto de 
lado quanto de frente (desenvolve a percepção do salto sobre 
a corda para que futuramente entendam o movimento rítmico 
de pular a corda); 
 2) Com a ajuda das crianças: segurar as pontas da corda para 
que os demais saltem (sem girar, apenas segurar a corda 
parada); ir aumentando a altura (respeitando as limitações de 
cada criança); 
 Explicar o porquê de abaixar a corda para os menores 
saltarem, explanando a discussão de que somos diferentes 
uns dos outros (personalidade e com estrutura corporal 
distinta); 
 Essas atividades com saltos funcionam como fundamentação 
do salto rítmico; 
 3) Salto rítmico individual (vai depender das habilidades da 
turma): demonstrar como se faz para pular corda (ritmo) e 
deixar que as crianças explorem a corda individualmente 
 4) Salto rítmico em grupo (vai depender das habilidades da 
turma): explicar como pular em grupo (pode ser em uma 
velocidade bem lenta). É importante ressaltar que precisamos 
respeitar os limites dos colegas; 
 Quando aprenderem os fundamentos básicos de pular corda, 
podem tentar pular cantando (mesmo que não seja rítmico – 
girando a corda), ou seja, podem simplesmente saltar a corda 
(diferentes alturas) com músicas como “Salada saladinha”, 
“Senhoras e senhores”, “Os meses do ano”, etc.; 
 Formar roda e perguntar se gostaram de pular corda, se 
ficaram cansados, falar que brincar faz bem para a saúde 
porque além de fazer exercícios físicos deixam a pessoa feliz, 
que podemos mudar a forma de brincar com a corda, que 
precisamos respeitar o colega quando ele não consegue 
saltar determinada altura e etc.; 
 Fotografar para registro e posterior reflexão com as crianças. 
 Observação: Para essas duas primeiras atividades pode-se 
escolher utilizar as obras de Ricardo Ferrari ou Ivan Cruz, 
13 
 
ambos os autores retratam lindamente as brincadeiras 
infantis. 
Materiais/ 
Recursos 
 Fotos do quadro, cordas de diferentes tamanhos. 
Avaliação (aulas 
da semana 1) 
 A avaliação não tem objetivo de promoção. O/a docente deve 
observar atentamente e realizar registros que apontem o 
desenvolvimento e construção de conhecimentos ao longo 
das atividades, tais como: se as crianças conseguiram 
realizar os movimentos solicitados, as dificuldades durante o 
processo, as discussões e argumentações tecidas pelas 
crianças e a ressignificação das atividades propostas; 
 Essa documentação pedagógica faz parte da composição do 
portfólio individual e coletivo da turma. 
Referências 
(aulas da 
semana 1) 
 CARRETA, A. J.; CAPPELLARI, L. H. Educação Física em 
ação: proposições do Pibid/Urcamp. Bagé; 2014. 
 DIAS, V. L. E você, brinca de quê? São Paulo: Callis, 2010. 
 FACEBOOK. Perfil oficial de Ricardo Ferrari. Disponível 
em: https://www.facebook.com /RicardoFerrariArtista/. 
Acesso em: 30 Nov. 2021. 
 MACHADO, M. L. B. S. Brincadeiras tradicionais em 
espaços escolares e não escolares: um estudo na 
perspectiva teórica de Gaston Bachelard. Dissertação 
apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação 
da Universidade de Uberaba. Uberaba/MG; 2014. 
 UNICEF. Brinquedos e brincadeiras para criança pequena. 
 
 
SEMANA 2: BRINQUEDOS, BRINCADEIRAS E A ARTE 
 
 
AULA 3: Meninas podem jogar bola? Mas cadê as meninas na obra? 
 
Objetivos  Trabalhar o conceito de igualdade entre gêneros nos 
esportes; 
 Fomentar o pensamento crítico em relação a “brincadeiras de 
menino” e “brincadeiras de menina”; 
14 
 
 Questionar a diferença nas relações existentes entre meninos 
e meninas; 
 Desenvolver a coordenação motora, agilidade e 
concentração. 
Campos de 
Experiência: 
 O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, 
sons, cores e formas. 
Objetivos de 
aprendizagem e 
desenvolvimento 
da BNCC 
 (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo 
que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e 
maneiras de pensar e agir; 
 (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas 
e grupos diversos; 
 (EI03EO05) Demonstrar valorização das características de 
seu corpo e respeitar as características dos outros (crianças 
e adultos) com os quais convive; 
 (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu 
corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, 
atividades artísticas, entre outras possibilidades; 
 (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no 
atendimento adequado a seus interesses e necessidades em 
situações diversas; 
 (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, 
pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções 
bidimensionais e tridimensionais. 
Metodologia  Recepção das crianças; organização das agendas; 
 Chamada: professor/a pega o crachá, fala o nome e a criança 
responde, ao invés de presente, falando o nome de sua 
brincadeira favorita; 
 Expor algumas obras de Ricardo Ferrari nas quais a bola 
aparece como brinquedo de menino e bonecas como de 
meninas (anexo 4); 
 Perguntar se lembram das obras de arte e das brincadeiras 
das aulas anteriores (bambolê e corda); 
 Deixar que explorem e relembrem as imagens dos quadros; 
 Explicar que a brincadeira desta aula será com bolas; 
15 
 
 Para problematizar, pedir que olhem no quadro e apontem 
onde aparecem crianças brincando com bola, e indagar: No 
quadro de Ricardo Ferrari, tinham crianças jogando bola? 
Que esporte eles estavam praticando? Tinham meninas 
jogando futebol ou pelada? (a resposta é não, pois ele só 
pintou meninos). Mas meninas podem jogar futebol? 
(Enfatizar que mulheres também podem jogar bola apesar do 
autor não retratar isso); tecer discussões acerca desse 
assunto; 
 Mostrar imagens do time feminino do Brasil para mostrar que 
mulher pode jogar bola (anexo 5); 
 Fazer indagações como: Quem já jogou futebol? Quais 
esportes, além do futebol, praticamos com bola? (espera-se 
que respondam alguns esportes como vôlei, basquete, etc.); 
 Depois da discussão, propor que brinquem de bola – mostrar 
as diferentes formas de explorar esse material (quicar, rolar, 
chutar, arremessar com as mãos, etc.); 
 Quando a atividade acabar, fazer uma roda de conversa na 
área externa e perguntar se gostaram de jogar bola; se 
perceberam que as meninas também podem brincar com bola 
e se divertir; enfatizar que todos podem jogar bola e que está 
atividade não é só de meninos (não existem brincadeiras de 
meninos e meninas); etc.; 
 Sugerir que desenhema brincadeira com bola que mais 
gostaram e que não esqueçam de desenhar as meninas pois 
elas também podem brincar com bola; 
 Fotografar para registro e posterior reflexão com as crianças. 
Materiais/ 
Recursos 
 Bola, fotos de mulheres jogando futebol e dos quadros de 
Ricardo Ferrari. 
 
AULA 4: Construção coletiva de uma obra de arte sobre brinquedos e 
brincadeiras 
 
Objetivos  Incentivar a coletividade, a capacidade de reinventar 
brincadeira; 
 Trabalhar a coordenação motora fina; 
16 
 
 Abordar a importância do trabalho em equipe e seus 
benefícios; 
 Identificar e diferenciar o dia da noite associando os períodos 
de claro e escuro. 
 Incentivar o diálogo e a participação familiar na vida escolar. 
Campos de 
Experiência: 
 O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, 
sons, cores e formas; Espaços, tempos, quantidades, 
relações e transformações. 
Objetivos de 
aprendizagem e 
desenvolvimento 
da BNCC 
 (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas 
e grupos diversos; 
 (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu 
corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, 
atividades artísticas, entre outras possibilidades; 
 (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no 
atendimento adequado a seus interesses e necessidades em 
situações diversas; 
 (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, 
pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções 
bidimensionais e tridimensionais; 
 (EI03ET04) Registrar observações, manipulações e medidas, 
usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números 
ou escrita espontânea), em diferentes suportes. 
Metodologia  Recepção das crianças; organização das agendas; 
 Chamada: cantar a música da serpente e as crianças que 
forem chamadas vão formando fila atrás do educador/a 
(anexo 6); 
 Retomar as discussões das semanas anteriores, verificar se 
lembram das brincadeiras anteriores (bambolê, corda e bola); 
 Ainda trabalhando acerca das obras de Ricardo Ferrari, fazer 
perguntas como: Por que vocês acham que o quadro se 
chama “É na rua, o nosso Carnaval” (anexo – figura 1)? O 
que é carnaval? (Explicar que se trata de uma festa popular 
do Brasil, que ocorre normalmente em fevereiro e que as 
pessoas saem às ruas para cantar, dançar, se divertir e 
17 
 
popularmente, falamos que vamos pular carnaval ou brincar 
no carnaval); 
 Questionar: Será que é por isso que o autor deu esse nome 
para o quadro? Será que ele quer mostrar que brincar é tão 
divertido quanto uma festa? Vocês acham que o quadro 
deveria ter outro nome? etc.; 
 Problematizar: Vocês brincam podem brincar na rua? 
(espera-se que ele comecem a falar sobre os pais que podem 
deixar ou não brincar na rua). Mas vocês acham que é 
perigoso? 
 Explicar que o pintor retratou sua infância a muitos anos atrás 
e que antigamente era comum as crianças brincarem na rua; 
 Problematizar se eles acham que seus pais/familiares 
brincavam com as brincadeiras retratadas por Ferrari, se 
podiam brincar a noite na rua, etc., e convidá-las para 
pesquisar as brincadeiras de infância dos familiares; 
 Sugerir que as crianças façam um mural – desenho grande 
(papel bobina grande) de forma coletiva sobre suas 
brincadeiras favoritas, os brinquedos e brincadeiras das 
obras e nomeiem a obra (pintada por elas) coletivamente. 
Lembrar que eles podem representar se as brincadeiras 
estão ocorrendo durante o dia ou a noite (como Ferrari fez); 
 Dialogar com as crianças enquanto pintam sua obra coletiva. 
Essa atividade deve ser realizada na área externa; 
 Deixar que dialoguem sobre seus desenhos, incentivar que 
expliquem o que desenharam, quais as cores usaram 
(sempre reconhecer o trabalho coletivo, elogiando o painel 
completo); 
 Neste dia, levar as crianças para área externa, disponibilizar 
bolas, cordas e bambolês, retomar as formas de brincar com 
esses objetos, e deixar que brinquem livremente, inventando 
formas novas de explorar esses materiais, de se expressar e 
de se movimentar; ou disponibilizar e promover as 
brincadeiras que as crianças pintaram em sua obra coletiva; 
 Fotografar para registro e posterior reflexão com as crianças. 
 Mandar bilhete na agenda para que os familiares relatem 
suas brincadeiras favoritas, os locais onde brincavam (rua ou 
18 
 
dentro de casa), período noturno ou diurno, com quem 
brincavam e quem os ensinou essas brincadeiras. 
Materiais/ 
Recursos 
 Papel bobina, tinta, pincel, fotos dos quadros, cordas, 
bambolês, colchonetes e bola. 
Avaliação (aulas 
da semana 2) 
 A avaliação não tem objetivo de promoção. O/a docente deve 
observar atentamente e realizar registros que apontem o 
desenvolvimento e construção de conhecimentos ao longo 
das atividades, tais como: se as crianças conseguiram 
realizar os movimentos solicitados; as dificuldades durante o 
processo; as discussões e argumentações tecidas pelas 
crianças; a compreensão de que brinquedos; brincadeiras e 
esportes não possuem gênero; e a ressignificação das 
atividades propostas; 
 Essa documentação pedagógica faz parte da composição do 
portfólio individual e coletivo da turma. 
Referências 
(aulas da 
semana 2) 
 CARRETA, A. J.; CAPPELLARI, L. H. Educação Física em 
ação: proposições do Pibid/Urcamp. 
 FACEBOOK. Perfil oficial de Ricardo Ferrari. Disponível 
em: https://www.facebook.com /RicardoFerrariArtista/. 
Acesso em: 30 Nov. 2021. 
 MACHADO, M. L. B. S. Brincadeiras tradicionais em 
espaços escolares e não escolares: um estudo na 
perspectiva teórica de Gaston Bachelard. Dissertação 
apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação 
da Universidade de Uberaba. Uberaba/MG; 2014. 
 UNICEF. Brinquedos e brincadeiras para criança pequena. 
 
 
SEMANA 3: BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS DE OUTRAS GERAÇÕES 
(BRINCAR COMO UM CONSTRUTO SOCIAL) 
 
 
AULA 5: Brinquedos e brincadeiras de outras épocas 
 
Objetivos  Discutir o valor da ancestralidade; 
19 
 
 Desenvolver o pensamento histórico; 
 Tratar da culturalidade das brincadeiras; 
 Trabalhar o equilíbrio, regras, motricidade, coordenação 
motora e concentração. 
Campos de 
Experiência: 
 O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, 
sons, cores e formas; Espaços, tempos, quantidades, 
relações e transformações 
Objetivos de 
aprendizagem e 
desenvolvimento 
da BNCC 
 (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas 
e grupos diversos; 
 (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por diferentes 
culturas e modos de vida; 
 (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de 
expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas 
situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, 
música; 
 (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, 
pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções 
bidimensionais e tridimensionais; 
 (EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu nascimento 
e desenvolvimento, a história dos seus familiares e da sua 
comunidade; 
 (EI03ET04) Registrar observações, manipulações e medidas, 
usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números 
ou escrita espontânea), em diferentes suportes; 
 (EI03ET08) Expressar medidas (peso, altura etc.), 
construindo gráficos básicos. 
Metodologia 
 
 Recepção das crianças; organização das agendas; 
 Chamada: montar roda e cantar a música a canoa virou e as 
crianças que forem chamadas vão para o meio da roda e na 
sequência (na parte da música se eu fosse um peixinho e 
soubesse nadar, eu tirava o fulano do fundo do mar) volta 
para a roda; 
 Passar o vídeo “Vem brincar na rua”, disponível em: 
(https://www.youtube.com/watch?v=z3LmtVKbGjU); 
https://www.youtube.com/watch?v=z3LmtVKbGjU
20 
 
 Para retomar as discussões das aulas anteriores, perguntar: 
Vocês conhecem as brincadeiras presentes na 
música/vídeo? Vocêsbrincam na rua? Por que as crianças 
não podem mais brincar na rua? 
 Problematizar: Será que precisamos realmente brincar na rua 
ou podemos brincar dentro de casa com as brincadeiras 
mencionadas na música? Vocês podem brincar com aquelas 
brincadeiras dentro de casa ou no quintal? (neste momento, 
espera-se que falem sobre os familiares e as regras de seus 
lares); 
 Deixar que se expressem, então relembrar que tinham como 
tarefa de casa entrevistar os pais/familiares; ler as respostas 
enviadas pela família; evidenciar que os pais/familiares 
aprenderam aquelas brincadeiras com outras pessoas; 
perguntar se os pais lhes ensinaram aquelas brincadeiras; 
 A partir das respostas das entrevistas montar um mural com 
brinquedos/brincadeiras que as famílias responderam. Então 
contar quantas vezes determinada brincadeira apareceu nas 
respostas e montar um gráfico. Para isso, cada criança pode 
desenhar uma brincadeira e colar no mural, ao lado o/a 
docente registra o número de vezes que a brincadeira foi 
mencionada nas respostas; 
 Analisar com as crianças as brincadeiras e montar outro 
mural com duas colunas: uma com os brinquedos ou 
brincadeiras que as crianças conhecem e a outra com os que 
não conhecem; 
 Explicar que que os nossos pais e avós já brincavam de roda, 
de pular corda, de se esconder, de mãe-pega, etc., porque 
outras pessoas os ensinaram e assim as brincadeiras são 
passadas de geração em geração (um construto social); 
 O/a docente pode mostrar os brinquedos (ou fotos caso não 
tenha) que as crianças não conhecem, ou utilizar fotos das 
obras de Ivan Cruz (brincadeiras antigas) para mostrar as 
brincadeiras que não conhecem (em anexo algumas). É 
importante nomear as brincadeiras e brinquedos; 
 Neste dia as brincadeiras devem ser internas para mostrar 
que podemos brincar sem ser na rua. Levar alguns 
brinquedos que não conhecem e deixar que as crianças 
explorem, se não souberem como brincar não tem problema, 
o importante é que brinquem conforme a imaginação (depois 
21 
 
de um tempo o/a docente pode mostrar como se brinca com 
cada brinquedo); 
 Após a introdução teórica da brincadeira como uma 
construção sociocultural, propor que brinquem de algumas 
das brincadeiras que não conhecem e que os familiares 
brincavam (a duração vai depender do envolvimento e da 
quantidade de brincadeiras, podendo durar mais de aula); 
 Explicar que podemos reinventar as brincadeiras e 
transformar a forma de brincar conforme nossa criatividade; 
 Fotografar para registro e posterior reflexão com as crianças; 
 Observação: Dentre os jogos e brincadeiras que podem ser 
explorados nessa aula estão: bola de gude e cinco marias 
(trabalham regras e coordenação), pé de lata (trabalha o 
equilíbrio, ritmo, coordenação motora), bilboquê 
(concentração, coordenação motora) e peteca (fundamentos 
do vôlei, coordenação motora, concentração), elástico (salto, 
equilíbrio, regras) e etc. 
Materiais/ 
Recursos 
 Projetor, televisão ou computador para o vídeo, cartolina ou 
papel bobina para os cartazes, brinquedos como bola de 
gude, pé de lata, bilboquê, peteca, etc. 
 
AULA 6: Amarelinha, uma brincadeira antiga e atual 
 
Objetivos  Trabalhar habilidades motoras de saltar com um e dois pés, 
arremessar, equilibrar e as regras que envolvem o jogo; 
 Incentivar a criatividade. 
Campos de 
Experiência: 
 O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, 
sons, cores e formas. 
Objetivos de 
aprendizagem e 
desenvolvimento 
da BNCC 
 (EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança 
em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e 
limitações; 
 (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu 
corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, 
atividades artísticas, entre outras possibilidades; 
22 
 
 (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no 
atendimento adequado a seus interesses e necessidades em 
situações diversas; 
 (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (intensidade, 
duração, altura e timbre), utilizando-as em suas produções 
sonoras e ao ouvir músicas e sons. 
Metodologia  Recepção das crianças; organização das agendas; 
 Chamada: cantar música “enrola, enrola” (anexo – figura 6), 
tira uma foto e a criança que aparece na foto busca; 
 Reproduzir a música “Amarelinha” da cantora Xuxa; 
incentivar que as crianças cantem, dancem e ouçam a música 
novamente; 
 Perguntar quem sabe o nome da brincadeira que a cantora 
fala na música; 
 Deixar que criem hipóteses sobre qual brincadeira a música 
fala, e então mostrar o vídeo “Xuxa - amarelinha (XSPB 7)”, 
(https://www.youtube.com/watch?v=XA6_cGt8KqM); 
 Perguntar: Quem já brincou de amarelinha? Vocês lembram 
que os pais/familiares de vocês contaram que brincavam de 
amarelinha? Sabiam que eu também brincava de amarelinha 
quando era criança? 
 Após o diálogo, contar que há muito tempo as pessoas já 
brincavam de amarelinha. Explicar que essa brincadeira foi 
criada na Roma antiga (levar fotos da Roma antiga para que 
saibam como era o lugar), e redescoberta na França (levar 
fotos da França ou mostrar no mapa, globo). No Brasil, ela foi 
trazida pelos portugueses e seu nome varia conforme as 
regiões brasileiras (maré, sapata ou avião). Assim, a 
amarelinha foi passada de geração em geração ao longo de 
muitos e muitos anos; 
 Levar as crianças para área externa e mostrar como pular 
amarelinha da forma tradicional e o modelo em caracol; 
 Montar uma roda de conversa e lembrar que as brincadeiras 
são passadas de pais para filhos, mas que podemos 
modificá-las. Então perguntar: Como podemos mudar a forma 
de pular amarelinha? 
https://www.youtube.com/watch?v=XA6_cGt8KqM
23 
 
 Deixar que criem hipóteses; 
 Orientar que voltem para as amarelinhas e reinventem a 
forma de pular (pular com os dois pés ao invés de um, pular 
batendo palmas, pular falando o número que a pedra está, 
pular de costas, etc.); 
 Fotografar para registro e posterior reflexão com as crianças. 
Materiais/ 
Recursos 
 Aparelho tecnológico para reproduzir o vídeo e amarelinhas 
tradicional e de caracol. 
Avaliação (aulas 
da semana 3) 
 A avaliação não tem objetivo de promoção. O/a docente deve 
observar atentamente e realizar registros que apontem o 
desenvolvimento e construção de conhecimentos ao longo 
das atividades, tais como: se as crianças conseguiram 
realizar os movimentos solicitados, as dificuldades durante o 
processo, as discussões e argumentações tecidas pelas 
crianças, a percepção dos brinquedos e brincadeiras como 
um construto social e a ressignificação das atividades 
propostas; 
 Essa documentação pedagógica faz parte da composição do 
portfólio individual e coletivo da turma. 
Referências 
(aulas da 
semana 3) 
 CASTRO, P. F. Arte de brincar: Resgatando as brincadeiras 
antigas. Saberes docentes em ação; v. 04; n. 01, abril de 
2018. 
 DRIEMEYER, K. Vem brincar na rua. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=151RXorhtoU. 
 IVAN CRUZ. Site oficial Ivan Cruz. Disponível em: 
https://www.ivancruz.com.br/. 
 XUXA. Xuxa - amarelinha (XSPB 7). Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=XA6_cGt8KqM. 
 UNICEF. Brinquedos e brincadeiras para criança pequena. 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=151RXorhtoU
https://www.youtube.com/watch?v=XA6_cGt8KqM
24 
 
SEMANA 4: REINVENTANDO A AMARELHINHA 
 
 
 
AULA 7: Amarelinha maluca (pé-com-pé e mão-com-mão) 
 
Objetivos  Trabalhar habilidades motoras de saltar com um e dois pés, 
arremessar, equilibrar, coordenação motora fina e as regras 
que envolvem o jogo; 
 Explorar as partes do corpo e os conceitos de lateralidade 
(direita e esquerda); 
 Incentivar a criatividade e a reinvenção de cultura corporal. 
Campos de 
Experiência: 
O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos. 
Objetivos de 
aprendizagem e 
desenvolvimentoda BNCC 
 (EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança 
em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e 
limitações; 
 (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu 
corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, 
atividades artísticas, entre outras possibilidades; 
 (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no 
atendimento adequado a seus interesses e necessidades em 
situações diversas. 
Metodologia 
 Recepção das crianças; organização das agendas; 
 Chamada: quem for chamado bate duas palmas ou salta 
duas vezes; 
 Explicar que vão fazer uma brincadeira diferente, mas que 
para isso precisaremos desenhar nossos pés e mãos; 
 Entregar papel colorido e auxiliar as crianças com o desenho 
de seus pés e mão e com o recorte dos desenhos; 
 Retomar que na aula anterior aprenderam sobre a 
amarelinha, que brincaram e então problematizar: “Será que 
25 
 
podemos mudar a forma da amarelinha? Podemos inventar 
uma amarelinha diferente? 
 Deixar que criem hipóteses (a intensão é que sugiram utilizar 
os desenhos que acabaram de fazer). Caso isso não ocorra, 
o/a docente pode sugerir que façam isso: O que vocês acham 
de fazermos uma amarelinha com nossas pegadas? 
 Montar a amarelinha, primeiramente com os pés (anexo – 
figura 15): as regras consistem em pular com um pé ou dois 
conforme o guia colado no chão; 
 Para dificultar, montar com as mãos e pés (anexo – figura 
16): nesta versão as crianças precisam parear pés e mãos 
conforme o guia colado no chão; 
 Montar roda de conversa e perguntar: Vocês acharam difícil? 
Qual das duas formas de pular amarelinha foi mais difícil? 
Qual das amarelinhas vocês mais gostara? Viram como 
podemos reinventar as brincadeiras? 
 Convidar as crianças para mover as imagens de pés e mãos 
para formar um novo percurso para a amarelinha; deixar que 
explorem livremente as formas diferentes montadas por elas; 
 Fotografar para registro e posterior reflexão com as crianças. 
Materiais/ 
Recursos 
Papel colorido, tesoura e fita adesiva. 
 
AULA 8: Amarelinha geométrica 
 
Objetivos  Trabalhar habilidades motoras de saltar com um e dois pés, 
arremessar, equilibrar, coordenação motora fina e as regras 
que envolvem o jogo; 
 Explorar as partes do corpo e as formas geométricas 
(triangulo, quadrado e círculo); 
 Incentivar a criatividade e a reinvenção de cultura corporal. 
Campos de 
Experiência: 
 O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Espaços, 
tempos, quantidades, relações e transformações 
26 
 
Objetivos de 
aprendizagem e 
desenvolvimento 
da BNCC 
 (EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança 
em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e 
limitações; 
 (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu 
corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, 
atividades artísticas, entre outras possibilidades; 
 (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em 
brincadeiras, jogos e atividades artísticas como dança, teatro 
e música; 
 (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo com suas 
semelhanças e diferenças. 
Metodologia 
 Recepção das crianças; organização das agendas; 
 Chamada: a professora fala a letra inicial do nome e descreve 
as características da criança (cor da roupa, calçado, cabelo, 
etc.) e as crianças tentam adivinhar que é. Ao identificarem, 
a criança busca seu crachá; 
 Montar no chão da sala uma amarelinha diferente com figuras 
geométricas (anexo – figura 17). Não contar para as crianças 
que se trata de uma amarelinha, deixar que explorem os 
desenhos fixados no chão (como haviam trabalhado a 
amarelinha na aula anterior, talvez comecem a pular); 
 Depois desse momento, perguntar se lembram da aula 
anterior, que pularam amarelinha de um jeito diferente, 
questionar sobre as figuras geométricas coladas no chão. 
Então problematizar: Será que podemos pular amarelinha 
nessas figuras? 
 Deixar que se expressem e que tentem estabelecer a 
conexão sobre a forma de pular naquele formato diferente; 
 Explicar as regras da amarelinha geométrica: seguir a regra 
da pedrinha do jogo tradicional (não pode pisar onde a pedra 
está); pular com um pé só onde tem o triângulo vermelho ou 
dois onde tem o quadrado azul; chegar ao céu que é o círculo 
amarelo; 
 Perguntar se sabem qual é o quadrado, o triângulo e o 
círculo, mostrar cada uma dessas figuras; 
27 
 
 Começar o jogo, permitir que as crianças explorem a 
brincadeira; 
 Após esse momento, dialogar com as crianças para averiguar 
as dificuldades e o que acharam da amarelinha diferente. 
Perguntar: Vocês acharam difícil? Vocês gostaram dessa 
brincadeira? Como podemos chamar essa amarelinha? 
Vamos nomeá-la?; 
 Permitir que alterem a disposição das figuras e formem outras 
sequências (outras formas de pular); 
 Fotografar para registro e posterior reflexão com as crianças. 
Materiais/ 
Recursos 
 Papel colorido para as formas geométricas e fita adesiva. 
Avaliação (aulas 
da semana 4) 
 A avaliação não tem objetivo de promoção. O/a docente deve 
observar atentamente e realizar registros que apontem o 
desenvolvimento e a construção de conhecimentos ao longo 
das atividades, tais como: se as crianças conseguiram 
realizar os movimentos solicitados e distinguir as figuras 
geométricas e dos pés e mãos (esquerda e direita), as 
dificuldades durante o processo, as discussões e 
argumentações tecidas pelas crianças e a ressignificação das 
atividades propostas; 
 Essa documentação pedagógica faz parte da composição do 
portfólio individual e coletivo da turma. 
Referências 
(aulas da 
semana 4) 
 CASTRO, P. F. Arte de brincar: Resgatando as brincadeiras 
antigas. Saberes docentes em ação; v. 04; n. 01, abril de 
2018. 
 EXTERNATO PALMYRA TAGLIARI. Aprendendo e 
brincando: formas geométricas. Disponível em: 
https://palmyratagliari.com/2021/06/brincando-e-aprendendo-
formas-geometricas/ 
 PERNAMBUCO. Secretaria de Educação e Esportes. 
Educação Infantil – Brincadeiras. 
 UNICEF. Brinquedos e brincadeiras para criança pequena. 
 
 
 
28 
 
SEMANA 5: CIRCUITO DE BRINCADEIRAS 
 
 
AULA 9: Circuito de brinquedos e brincadeiras 
 
Objetivos  Trabalhar o equilíbrio, a agilidade, a concentração, a 
coordenação motora e a motricidade ampla. 
Campos de 
Experiência: 
 O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos. 
Objetivos de 
aprendizagem e 
desenvolvimento 
da BNCC 
 (EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança 
em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e 
limitações; 
 (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu 
corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, 
atividades artísticas, entre outras possibilidades; 
 (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no 
atendimento adequado a seus interesses e necessidades em 
situações diversas. 
Metodologia  Recepção das crianças; 
 Chamada: cantar a música da serpente (anexo – figura 6) 
 Levar fotos de amarelinhas, cordas, bambolês e bola para 
retomar/relembrar os brinquedo e brincadeiras que 
exploraram ao longo do mês anterior e convidar as crianças 
para uma nova forma de se divertir com esses brinquedos; 
 Explicar que vão brincar em um circuito de brincadeiras e 
brinquedos; 
 O/a docente deve mostrar o passo a passo; 
 Montar um percurso/circuito com algumas das brincadeiras 
presentes nas obras de Ferrari (levar a foto do quadro): 1) 
correr passando por 4 bambolês (crianças devem locomover-
se colocando um pé em cada bambolê); 2) pular sobre a 
corda (nível de altura baixo); 3) pegar a bola e quicar duas 
vezes; 4) passar pelo túnel de 2 bambolês; 5) pular pela 
29 
 
amarelinha, e correr para o ponto de chegada. Então o 
próximo da fila pode entrar no percurso/circuito; 
 Deixar que façam o circuito quantas vezes quiserem; 
 Montar uma roda de conversae perguntar se ficaram 
cansados, se gostaram das brincadeiras, se sentiram 
dificuldades com alguma das atividades, etc.; 
 Após esse momento, deixar que brinquem livremente (de 
forma não dirigida); 
 Fotografar para registro e problematizações e reflexões 
posteriores. 
Materiais/ 
Recursos 
 Foto do quadro, corda, bambolês e bolas. 
 
AULA 10: Brincando no túnel de papelão 
 
  Trabalhar o equilíbrio, a agilidade, a concentração, a 
coordenação motora e a motricidade ampla; 
 Promover o contato com a linguagem escrita. 
Campos de 
Experiência: 
 O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos. 
  (EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança 
em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e 
limitações; 
 (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu 
corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, 
atividades artísticas, entre outras possibilidades; 
 (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no 
atendimento adequado a seus interesses e necessidades em 
situações diversas. 
Metodologia  Recepção das crianças; 
 Chamada: cada criança que for chamada fala o nome de uma 
brincadeira que gosta; 
30 
 
 Ler o livro “Caixa de brincar” de Leninha Lacerda (anexo – 
figura 18) - neste livro cheio de caixas, que são o elemento 
central da brincadeira, esse objeto comum do nosso dia a dia 
se transforma em muitas coisas por meio da imaginação 
infantil; 
 Dialogar sobre a história, sobre o uso das caixas de papelão 
para brincar, etc.; 
 Levar as crianças para área externa onde deve ter um circuito 
montado da seguinte forma: 1) túnel montado com caixas de 
papelão (dentro do túnel esconder alguns brinquedos antigos 
e recentes – peteca, chocalhos, bolas, carrinhos, bonecas, 
etc.); 2) a criança encontra o brinquedo e sai do túnel; 3) pular 
dentro de 2 bambolês; 4) dar cambalhota ou rolar no 
colchonete (dependendo das habilidades de cada criança); 5) 
pegar o triciclo e correr para o ponto de chegada; 
 Cada criança que chega ao final do circuito recebe uma caixa 
de papelão para brincar (algumas crianças vão entrar dentro, 
outras brincar que é um carro, navio, trem, etc.), o importante 
é permitir que elas explorem o material e usem a imaginação 
para brincar; 
 Ao final, dialogar com as crianças, questionado se gostaram 
da brincadeira, se perceberam que podemos brincar com 
qualquer coisa, que podemos reaproveitar coisas que iriam 
para o lixo (como é o caso da caixa); 
 Registrar o momento para reflexões posteriores. 
Materiais/ 
Recursos 
 Livro “Caixa de brincar” de Leninha Lacerda, triciclo, 
colchonete, brinquedos, bambolês e caixas de papelão. 
Avaliação (aulas 
da semana 5) 
 A avaliação não tem objetivo de promoção. O/a docente deve 
observar atentamente e realizar registros que apontem o 
desenvolvimento e a construção de conhecimentos ao longo 
das atividades, tais como: se as crianças conseguiram 
realizar os movimentos solicitados, as discussões e 
argumentações tecidas pelas crianças e a ressignificação das 
atividades propostas; 
 Essa documentação pedagógica faz parte da composição do 
portfólio individual e coletivo da turma. 
31 
 
Referências 
(aulas da 
semana 5) 
 CARRETA, A. J.; CAPPELLARI, L. H. Educação Física em 
ação: proposições do Pibid/Urcamp. Bagé; 2014. 
 LACERDA, L. Caixa de Brincar. Panda Books; 1ª edição; 
2017. 
 UNICEF. Brinquedos e brincadeiras para criança pequena. 
 
 
SEMANA 6: BRINCADEIRAS SEM BRINQUEDO – DESPERTANDO A 
IMAGINAÇÃO 
 
 
AULA 11: Brincadeiras sem brinquedos – morto-vivo, mãe-pega, esconde-
esconde, mimica e outras 
 
Objetivo  Trabalhar as habilidades corporais de corre, abaixar, levantar, 
coordenação, atenção, regras e comandos; 
 Exercitar o corpo através da ludicidade; 
 Utilizar as mimicas como forma de linguagem; 
 Promover o convívio social e democrático e o contato com a 
linguagem escrita. 
Campos de 
Experiência: 
 O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos. 
Objetivos de 
aprendizagem e 
desenvolvimento 
da BNCC 
 (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas 
e grupos diversos; 
 (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de 
expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas 
situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, 
música; 
 (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em 
brincadeiras, jogos e atividades artísticas como dança, teatro 
e música 
 (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu 
corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, 
atividades artísticas, entre outras possibilidades; 
32 
 
 (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no 
atendimento adequado a seus interesses e necessidades em 
situações diversas. 
Metodologia 
 
 Recepção das crianças; organização das agendas; 
 Chamada: formar roda, colocar os crachás no meio do 
círculo, cantar a música “a canoa virou” que for chamado 
entra na roda e pega o seu crachá; 
 Após a chamada, sentar-se no chão para contação de 
história; 
 Cantar música para contação de história (anexo – figura 9), 
sempre estimulando as coreografias; 
 Ler o livro “A fábrica de brinquedos” de Ana Cristina Santiago 
(anexo – figura 11). O livro conta a história de um garotinho 
criativo que brincava com tampas e outros objetos de seu 
cotidiano. Certo dia sua mãe junta uma caixa de utensílios 
que não quer mais e ele constrói brinquedos e distribui para 
seus amigos; 
 Para problematizar, fazer o seguinte questionamento: 
Precisamos de brinquedos para brincar, ou podemos brincar 
sem esses objetos? 
 Perguntar quais brincadeiras eles conhecem que não envolva 
um brinquedo físico (espera-se que falem sobre brincadeiras 
de roda, pique-esconde, mãe-pega, morto-vivo, etc.). Podem 
recorrer ao mural construído na atividade anterior e verificar 
se tem alguma anotada lá; 
 Neste dia as brincadeiras devem ocorrer na área externa sem 
ter brinquedos (objeto brinquedo). 
 Primeira brincadeira: Mimica (trabalha formas de expressão 
corporal) – formar uma roda, chamar uma criança, falar 
baixinho em seu ouvido o que ela deve representar por 
mimicas, os demais adivinham, quem acerta vai para o meio 
e faz a próxima mimica; 
 A segunda: morto-vivo (trabalha habilidade corporal abaixar 
e levantar, atenção, regras e comandos, etc. Pode ser feito 
de diferentes formas e trabalhando outras habilidades como 
dentro e fora, à frente e à traz, etc.) – formar roda, quando 
fala morto todos abaixam, vivo todos levantam, ou ao falar 
33 
 
morto todos pulam para dentro de um bambolê e vivo pulam 
para fora; 
 Na área externa, brincar junto com as crianças de mãe-pega 
e esconde-esconde (trabalham corrida, concentração, 
contagem, etc.); 
 Fazer uma roda e conversar, perguntar se gostaram das 
brincadeiras, se eles ficaram cansados, falar que brincar faz 
bem para a saúde porque além de fazer exercícios físicos 
deixam a pessoa feliz; 
 Retomar que as brincadeiras são passadas de geração em 
geração (um construto social) e que os nossos pais e avós já 
brincavam de mimicas, mãe-pega, de se esconder, de morto-
vivo, etc. Lembrar de quando eles entrevistaram os familiares 
sobre as brincadeiras que gostavam para mostrar como trata-
se de uma construção cultural. 
 Fotografar a atividade para posterior exposição e reflexão 
com as crianças; 
 Observação: outras brincadeiras podem ser realizadas 
conforme o interesse da turma. 
Materiais/ 
Recursos 
 Área externa onde as crianças possam brincar e o livro “A 
fábrica de brinquedos”. 
 
AULA 12: Meditando, relaxando, imaginando e brincando com o livro “Quer 
brincar?” de Eva Furnari 
 
Objetivos  Proporcionar relaxamento físico, mental e o autocuidado; 
 Estimular a atenção, a concentração e a imaginação; 
 Desenvolver o sentido de noção corporal. 
Campos de 
Experiência: 
 Oeu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, 
sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e 
imaginação. 
Objetivos de 
aprendizagem e 
desenvolvimento 
da BNCC 
 (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas 
e grupos diversos; 
 (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de 
expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas 
34 
 
situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, 
música; 
 (EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacionados a 
higiene, alimentação, conforto e aparência; 
 (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, 
pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções 
bidimensionais e tridimensionais; 
 (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre 
suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita 
espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de 
expressão; 
 (EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais e escritas 
(escrita espontânea), em situações com função social 
significativa. 
Metodologia 
 
 Recepção das crianças; organização das agendas; 
 Chamada: o aluno que for chamado vai pulando em um pé só 
para pegar o crachá; 
 Explicar que vai ler um livro; pode cantar uma música para 
prender a atenção para a contação de história (anexo) 
 Ler o livro “Quer brincar?” de Eva Furnari. Neste livro, sem 
texto escrito, uma menina que está de olhos fechados sonha 
que se diverte com seu amigo. No plano inferior das páginas 
do livro, aparece a menina e no plano superior, as coisas que 
ela imagina; 
 Após a leitura fazer perguntas sobre a história: o que 
entenderam do livro, se acham que a menina estava 
brincando na história, o que ela imaginou; se elas acham que 
imaginar é uma forma de brincar; em que posição a menina 
estava quando imaginava as brincadeiras; se a menina 
estava relaxada enquanto sua imaginação fluía; etc.; 
 Explicar que era como se a menina estivesse meditando 
enquanto imagina brincadeiras de olhos fechados; 
 Contar que vão meditar, e que a meditação é uma pratica 
milenar proporciona relaxamento e que sempre que estamos 
agitados podemos meditar para nos acalmar; 
35 
 
 Estender colchonetes ou tatames, pedir que as crianças se 
acomodem para brincarmos com a imaginação; 
 Sugerir que as crianças deitem ou fiquem numa posição que 
considerem confortável, por uma música calma e orientar que 
relaxem o corpo e fechem os olhos; 
 Orientar que desenvolvam uma inspiração profunda – 
puxando o ar pelo nariz (utilizando a barriga e o tórax), e uma 
expiração lenta – soltando o ar lentamente pela boca; 
 Quando perceber que todos estão calmos e relaxados, falar 
para que se imaginem em um lugar bonito e tranquilo 
(descrever características do local); sugerir que se imaginem 
brincando com seu brinquedo ou brincadeira favorita, que 
estão se divertindo, que seus amigos estão lá com eles. 
Deixar que fiquem relaxadas imaginando diferentes formas 
de brincar; 
 Depois desse momento de relaxamento, pedir que relatem as 
brincadeiras que imaginaram; 
 Fazer um desenho das brincadeiras e brinquedos que 
imaginaram; 
 Fotografar a atividade para posterior exposição e reflexão 
com as crianças. 
 Observação: a meditação é uma prática que proporciona o 
equilíbrio entre as diversas dimensões do ser humano 
(envolve uma compreensão holística), podendo ser praticada 
diariamente pelos estudantes. 
Materiais/ 
Recursos 
 Livro “Quer brincar?” de Eva Furnari, caixa de som ou celular 
para tocar música, colchonetes ou tatames, materiais para 
desenho. 
Avaliação (aulas 
da semana 6) 
 A avaliação não tem objetivo de promoção. O/a docente deve 
observar atentamente e realizar registros que apontem o 
desenvolvimento e a construção de conhecimentos ao longo 
das atividades, tais como: se as crianças conseguiram 
realizar os movimentos solicitados, as discussões e 
argumentações tecidas pelas crianças, a capacidade de 
imaginar e de seguir regras (brincadeiras como mãe-pega, 
morto vivo, etc.) e a ressignificação das atividades propostas; 
36 
 
 Essa documentação pedagógica faz parte da composição do 
portfólio individual e coletivo da turma. 
Referências 
(aulas da 
semana 6) 
 CARRETA, A. J.; CAPPELLARI, L. H. Educação Física em 
ação: proposições do Pibid/Urcamp. Bagé; 2014. 
 FURNARI, E. Quer Brincar? Ed: FTD / Coleção Roda Pião, 
1986. 
 ROCHA, M. D. Meditando e brincando: práticas de 
meditação na educação infantil. Trabalho de conclusão de 
curso apresentado à comissão de graduação do curso de 
pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 
Rio Grande do Sul. 2014 
 SANTIAGO, A. C. A fábrica de brinquedos. Fortaleza: 
SEDUC, 2013. 
 UNICEF. Brinquedos e brincadeiras para criança pequena. 
 
 
SEMANA 7: IMITANDO OS ANIMAIS 
 
 
AULA 13: A ginástica dos animais 
 
Objetivos  Trabalhar as expressões corporais; 
 Promover exercícios de alongamento e ginástica.. 
Campos de 
Experiência: 
 O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, 
sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e 
imaginação. 
Objetivos de 
aprendizagem e 
desenvolvimento 
da BNCC 
 (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas 
e grupos diversos; 
 (EI03EO05) Demonstrar valorização das características de 
seu corpo e respeitar as características dos outros (crianças 
e adultos) com os quais convive; 
 (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu 
corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, 
atividades artísticas, entre outras possibilidades; 
37 
 
 (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas 
em brincadeiras, jogos e atividades artísticas como dança, 
teatro e música. 
Metodologia  Recepção das crianças; organização das agendas; 
 Chamada: utilizar um fantoche de jacaré, formar uma roda, 
cantar a música do jacaré (anexo – figura 9), e o crachá que 
aparecer na boca do jacaré deve ser buscado pelo seu dono; 
 Relembrar sobre a aula anterior, falar da meditação, como 
ela nos deixa calmos e relaxados e etc.; 
 Levar fotos de pessoas fazendo exercícios físicos (anexo – 
figura 19), mostrar para as crianças e perguntar: O que essas 
pessoas estão fazendo? (explicar que estão se exercitando 
e que essa prática corporal no deixa felizes e faz bem para 
a saúde); 
 Para problematizar: Será que idosos podem praticar 
exercícios físicos? E crianças podem fazer exercícios 
físicos? O que vocês acham? (deixar que se expressem); 
 Contar que as crianças podem praticar exercícios físicos e 
que isso faz bem para a saúde, deixa os ossos e os 
músculos fortes, diminui o stress, aumenta a disposição. 
Falar que elas praticam exercícios corporais quando pulam, 
dançam, correm, pulam amarelinha, jogam bola, brincam de 
pique-esconde, pega-pega e etc. (destacar que o importante 
é não ficar parado, por exemplo, assistindo televisão por 
muito tempo ou no celular); 
 Convidá-las para se exercitarem de uma forma divertida; 
 Reproduzir o vídeo “Ginástica dos animais”, disponível em: 
(https://www.youtube.com/watch?v=QZeIyrngEzk); 
 Neste vídeo as crianças se exercitam enquanto imitam os 
animais; 
 Em um primeiro momento todos imitam junto com o vídeo só 
para aquecimento; 
 Em um segundo momento, a/o docente chama três crianças 
por vez para imitar os animais no ritmo da música; 
https://www.youtube.com/watch?v=QZeIyrngEzk
38 
 
 Quando todos tiverem participado, perguntar o que acharam 
da brincadeira, se ficaram cansados, qual animal foi mais 
difícil, etc.; 
 Convidar as crianças para produzirem um vídeo como o que 
assistiram, para isso o/a docente deve dividir os animais, 
cada criança imita um; 
 As crianças podem produzir um cenário, fazendo desenhos 
dos animais, arvores, flores, etc.; 
 Gravar e colocar a música de fundo para posteriormente 
mostrar para as crianças. 
Materiais/ 
Recursos Equipamento para reprodução do vídeo e gravação da 
atividade, fotos de pessoas se exercitando. 
 
AULA 14: A mimica dos animais 
 
Objetivos  Trabalhar as expressões corporais, e movimentos como salto 
e agachamento; 
 Promover o contato com a linguagem escrita, o diálogo e o 
respeito ao próximo. 
Campos de 
Experiência: 
 O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, 
sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e 
imaginação. 
Objetivos de 
aprendizagem e 
desenvolvimento 
da BNCC 
 (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas 
e grupos diversos; 
 (EI03EO05) Demonstrar valorização das características de 
seu corpo e respeitar as características dos outros (crianças 
e adultos) com os quais convive; 
 (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu 
corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, 
atividades artísticas, entre outras possibilidades; 
 (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas 
em brincadeiras, jogos e atividades artísticas como dança, 
teatro e música; 
39 
 
 (EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais e escritas 
(escrita espontânea), em situações com função social 
significativa. 
Metodologia  Recepção das crianças; organização das agendas; 
 Chamada: a criança que for chamada ao invés de responder 
presente, imita um animal; 
 Cantar música de contação de história (anexo – figura 9); 
 Ler o livro “Macaco danado” de Julia Donaldson (anexo – 
figura 20). Neste livro o macaquinho perde a mãe, então a 
borboletinha o ajuda a procurar por sua mamãe. A mãe dele 
tem uma cauda elegante, mas não é uma cobra; tem pernas 
compridas, mas não é uma aranha; vive saltando, mas não é 
sapo. No decorrer do livro, os dois vão encontrando vários 
animais, mas nenhum deles é a mamãe macaca pois a 
borboleta tem dificuldade em entender que a mãe do macaco 
é parecida com ele, pois filhote de borboleta (a lagarta) não 
se parece com borboleta adulta; 
 Discutir sobre o livro, fazer perguntas como: Por que a 
borboletinha não encontrava a mãe do macaquinho? Como é 
o filhote da borboleta? E o sapo, o que ele faz? Quem sabe 
imitar um sapo? Etc.; (enfatizar que assim como os animais 
diferem uns dos outros, ocorre com os seres humanos, 
somos todos diferentes e muitas vezes não nos parecemos 
nem com nossas famílias e isso acontece porque somos 
únicos. Nossas diferenças precisam ser respeitadas.); 
 Pedir que uma criança reconte a história e enquanto faz isso, 
escolhe um colega para imitar (mimica) os animais presentes 
na história (macaco, cobra, aranha, pássaro, elefante, 
morcego, borboleta e lagarta); 
 Contar que ao imitar os animais na história, o colega fez uma 
mimica. Explicar que a mimica é uma forma artística de se 
expressar utilizando somente o corpo (sem palavras) e que 
existe a muito tempo. Levar algumas fotos de mímicos (anexo 
– figura 21); 
 Convidar as crianças para brincar de mimica imitando os 
animais; 
 Então chamar uma criança na frente e pedir que imite um 
animal que não esteja na história para os demais 
40 
 
adivinharem; ir chamando outras crianças até que todas 
tenham feito a mimica; 
 Perguntar se gostaram da brincadeira, se acharam mais fácil 
imitar os animais ou adivinhar os gestos dos amigos. 
 Fotografar a atividade para registro e posteriormente tecer 
reflexões com as crianças. 
Materiais/ 
Recursos 
 Livro “O macaco danado”, fotos de mimicas. 
Avaliação (aulas 
da semana 7) 
 A avaliação não tem objetivo de promoção. O/a docente deve 
observar atentamente e realizar registros que apontem o 
desenvolvimento e a construção de conhecimentos ao longo 
das atividades, tais como: se as crianças conseguiram 
realizar os movimentos solicitados, as discussões e 
argumentações tecidas pelas crianças e a ressignificação das 
atividades propostas; 
 Essa documentação pedagógica faz parte da composição do 
portfólio individual e coletivo da turma. 
Referências 
(aulas da 
semana 7) 
 CARRETA, A. J.; CAPPELLARI, L. H. Educação Física em 
ação: proposições do Pibid/Urcamp. Bagé; 2014. 
 DONALDSON, J. Macaco Danado. Brinque-Book; 1ª edição; 
1999. 
 PROFESSORA FABIANE. Ginástica dos animais, 
disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=QZeIyrngEzk. 
 UNICEF. Brinquedos e brincadeiras para criança pequena. 
 
 
SEMANA 8: BRINCADEIRA CANTADA E DANÇADA 
 
 
 
AULA 15: Brincando de roda (uma dança diferente) 
 
Objetivo  Trabalhar a musicalidade e a dança; 
 Discutir as diversas formas do brincar. 
https://www.youtube.com/channel/UCxmc1l-LipWEKaaE_gBMO4Q
https://www.youtube.com/watch?v=QZeIyrngEzk
41 
 
Campos de 
Experiência: 
 Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; 
Escuta, fala, pensamento e imaginação. 
Objetivos de 
aprendizagem e 
desenvolvimento 
da BNCC 
 (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de 
expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas 
situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, 
música; 
 (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu 
corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, 
atividades artísticas, entre outras possibilidades; 
 (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em 
brincadeiras, jogos e atividades artísticas como dança, teatro 
e música; 
 (EI03TS01) Utilizar sons produzidos por materiais, objetos e 
instrumentos musicais durante brincadeiras de faz de conta, 
encenações, criações musicais, festas; 
 (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (intensidade, 
duração, altura e timbre), utilizando-as em suas produções 
sonoras e ao ouvir músicas e sons; 
 (EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poemas e 
canções, criando rimas, aliterações e ritmos. 
Metodologia  Recepção das crianças; organização das agendas; 
 Chamada: formar uma roda, dar um instrumento para cada 
criança, e cantar a música “chamadinha musical” (anexo – 
figura 6), e quando falar da criança, ela deve executar o 
comando do/a docente (entrar na roda e tocar seu 
instrumento); 
 Lembrar que vimos muitas formas de brincar que vão desde 
correr, dançar, se esconder, até utilizar um brinquedo pronto. 
Mas que cantar e dançar também são formas de brincar, já 
que nos divertem; 
 Passar o vídeo “Eu Entrei Na Roda l Bob Zoom l Vídeo Infantil 
Musical Oficial”. O vídeo traz uma dança de roda infantil 
(https://www.youtube.com/watch?v=CVMqypAUrWo); 
 Perguntar qual brincadeira o vídeo mostrava, explicar que a 
brincadeira de roda é uma forma de dança tradicional e 
folclórica, criada por um professor de dança chamado 
https://www.youtube.com/watch?v=CVMqypAUrWo
42 
 
Bernhard Wosien, sintetizando danças de diferentes culturas 
pesquisadas por ele; 
 Convidar as crianças para brincarem de roda (dança circular); 
 Organizar a sala deixando o meio totalmente vazio, as 
crianças podem sentar-se em círculo; 
 Levar instrumentos de materiais recicláveis e propor que 
cantem músicas que envolvem brincadeiras (ciranda-
cirandinha, eu entrei na roda, roda cutia, ou outras que as 
crianças gostem) e toquem os instrumentos – ou colocar as 
músicas para tocar enquanto dançam; 
 Eu entrei na roda: seguir a coreografia, chamar as crianças 
para dentro da roda para inventar algum passo de dança; 
 Ciranda-cirandinha: chamar as crianças para dentro da roda, 
declamar um verso, se não souber pode executar algum 
comando (ex. pular em um pé só, imitar um animal, etc.); 
 Roda cutia: formar roda, seguir os comandos da música 
(quando cantar a casa caiu – todos se abaixam); 
 Deixar que recriem as danças de roda, alterando as 
coreografias e opinando sobre as diferentes possibilidades de 
dançar/brincar; 
 Durante as brincadeiras de roda o/a docente pode ir 
dificultando, pedindo que todos pulem, ou se abaixem, ou que 
invertam o sentido em que estão rodando, etc.; 
 Quando cansarem de brincar

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