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Microbiologia leite e derivados LEITE = produto obtido partir da ordenha completa, ininterrupta, em condições de higiene de vacas sadias, bem alimentadas e descansadas; CLASSIFICAÇÃO – QUANTO AO PROCESSAMENTO TÉRMICO Rápida: 72°C – 75°C – 15/20s Lenta: 62°C – 65°C/30min Elimina células vegetativas termosensíveis, mas não elimina os esporos; Não elimina microrganismos termodúricos Aquecimento do leite (140°C – 150°C/4s) e resfriamento imediato (<32°C), envasado e hermeticamente fechado; Eliminação de todas as células vegetativas; Eliminação de quase todos os esporos bacterianos, enzimas proteases e lipases altamente termorresistentes. Pode conter estabilizantes; Aquecimento do leite a 110°C – 120°C/15-40min já envasado em latas, garrafas ou outras embalagens fechadas; Pouco utilizado na indústria brasileira pois pode produzir substancias alteradas na qualidade nutricional e sensorial; O produto não deve conter MO’s capazes de se desenvolver nas condições normais de armazenamento e comercialização; PASTEURIZAÇÃO UHT ESTERILIZAÇÃO COMERCIALMENTE ESTÉREIS CLASSIFICAÇÃO - QUANTO AO TEOR DE GORDURA Integral >3% Semi-integral o,6 – 2,9% Desnatado <0,5% Microbiologia leite e derivados MICROBIOTA DO LEITE TERMODÚRICOS = toleram altas temperaturas de pasteurização ou produzir esporos; MESÓFILOS = proliferam no leite não refrigerado PSICRÓTRÓFICAS = se adaptam ao frio através da alteração em seu metabolismo, apresentando multiplicação lenta entre 0°C – 7°C. Metabolizam a lactose produzindo ácido láctico; Atuam de forma benéfica na produção de derivados do leite Resistentes a pasteurização formando esporos. Quando submetidas a esterilização devem ser destruídos ou reduzidos a quantidade que não causem riscos e nem deteriorem os alimentos; Indicam manipulação em baixas condições de higiene; falhas no processamento térmico e de acondicionamento; metabolizam a lactose com a produção de gás e acidificação do leite; BACTÉRIAS LÁCTICAS BACTÉRIAS ESPORULADAS COLIFORMES AÇÃO DETERIORANTE Provocada por um grande grupo de bactérias heterogênicas. Associadas a falhas no processo térmico, contaminação pós-tratamento; Alteração de odor e sabor amargo – ação proteolítica sobre a caseína Alteração de odor, sabor e acidez – ação da metabolização da lactose diminuindo o pH e precipitando a caseína com produção de gás. Alteração da cor – pigmentos específicos Alteração de viscosidade – acúmulo de material mucilaginoso capsular produzido pelo metabolismo de algumas bactérias; Microbiologia leite e derivados LEITE EM PÓ Desidratação do leite, sendo a água eliminada por processos de evaporação e secagem por pulverização; Presença de termodúricos; MO’s com baixa Aa; Risco na reconstituição; QUEIJOS Fresco ou maturado obtido pela separação parcial do soro do leite coagulados pela ação física do coalho; O desenvolvimento de bolores na superfície dos queijos pode se estender até o interior através de fissuras, comprometendo a qualidade do leite. Microbiologia leite e derivados IOGURTE Resultado da fermentação lática do leite através do emprego de culturas ácido láticas; Bebida láctea = mistura do leite e soro de leite adicionado ou não de outras substâncias; Aglomeração mecânica da matéria gorda do leite, acrescida ou não de sal. É obtida batendo-se o creme ou a nata; MANTEIGA Interior e exterior do úbere; Mastite bovina; Risco de patógenos Ausência de boas práticas de fabricação e manipulação; Temperatura inadequada; Biofilmes; FONTES DE CONTAMINAÇÃO
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