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Saúde da Criança

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 Pilares de puericultura: prevenção e educação em 
saúde – pediatria preventiva; 
 O baixo peso ao nascer é um dos principais fatores 
de risco para complicações na vida adulta; 
 A puericultura efetiva-se pelo acompanhamento 
periódico e sistemático das crianças para avaliação 
de: 
 Crescimento e desenvolvimento; 
 Vacinação; 
 Orientação aos pais e/ou cuidadores sobre a 
prevenção de acidentes; 
 Incentivo ao aleitamento materno e orientação 
alimentar no período do desmame; 
 Higiene individual e ambiental; 
 Identificação precoce de agravos. 
 A puericultura é realizada por toda a equipe de saúde, 
por meio de uma abordagem multidisciplinar; 
 5 ações básicas que o MS definiu como prioritárias 
para a saúde da criança e que devem ser 
desenvolvidas na atenção básica: 
 Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento 
infantil; 
 Promoção do aleitamento materno e orientação 
alimentar para o desmame; 
 Prevenção e controle de doenças diarreicas; 
 Prevenção e controle de infecções respiratórias 
agudas; 
 Imunização. 
 Regularidade da consulta de puericultura: 
 Lactente: 1ª semana, 1 mês, 2 meses, 3 meses, 4 
meses, 5 meses, 6 meses, 9 meses e 12 meses; 
 Pré-escolar: 15 meses, 18 meses, 24 meses, 30 
meses, 36 meses, 42 meses e 48 meses; 
 Escolar e adolescentes: 1 vez ao ano, dos 5 aos 19 
anos. 
 Períodos etários da criança: 
 Neonato: 0 a 28 dias; 
 Lactente: 29 dias até 1 ano e 11 meses; 
 Pré-escolar: 2 a 6 anos; 
 Escolar: 6 a 10 anos; 
 Adolescentes: 10 a 20 anos. 
Obs.: OMS → Pré-adolescente: 10 a 14 anos. 
 Mortalidade infantil: 
 A taxa de mortalidade sofreu um decréscimo de 
75% entre os anos de 1990 a 2012 no Brasil; 
 No entanto, bebês de até 1 ano ainda morrem por 
causas que poderiam ser evitadas. Hoje, as maiores 
vítimas da mortalidade infantil são as crianças 
indígenas. 
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO: 
 Interação entre o potencial genético e o ambiente 
físico e social; 
 Não é contínuo – apresenta fases de aceleração e 
desaceleração. 
Fatores que influenciam o crescimento e o 
desenvolvimento: 
 Fatores intrínsecos: genética e sistema 
neuroendócrino; 
 Fatores extrínsecos: alimentação, atividade física e 
condições biopsicossociais. 
Fator genético: 
 Potencial genético define maior/menor capacidade 
de crescer ou desenvolver – herança poligênica; 
 Alvo parental: 
Menino: altura do pai + (altura da 
mãe + 13)/2 = (+ ou – 10) 
Menina: altura do mãe + (altura do 
pai - 13)/2 = (+ ou – 9) 
 Crianças menores de 5 anos: ambiente x genética. 
Sistema neuroendócrino: 
 Eixo hipotálamo-hipótese-gonadal: 
 Hipotálamo: GnRH; 
 Hipófise: LH e FSH; 
 Gônadas estimulam células germinativas e outros 
hormônios. 
 Antes da puberdade: ↓esteroides sexuais → ↓GnRH, 
LH e FSH; 
 Puberdade: ↑GnRH → Secreção pulsátil de LH e FSH 
(noite e a seguir todo o dia) → maturidade 
reprodutiva; 
 Esteroides sexuais aumentam a síntese de GH e agem 
na placa de crescimento; 
 Os estrogênios levam ao fechamento das epífises; 
 O GH (hormônio do crescimento) é liberado pela 
hipótese anterior, de forma pulsátil, principalmente 
durante a noite nas fases de sono III e IV → o que 
altera sua secreção é sono, atividade física, nutrição 
e esteroides sexuais; 
 O GH estimula fatores de crescimento insulina símile 
promovendo o crescimento linear pós-natal; 
 Hormônios tiroidianos: estimulam a produção do GH e 
a diferenciação da epífise. O hipotireoidismo é a 
principal causa de baixa estatura endócrina. 
Alimentação: 
 É muito importante uma alimentação adequada nos 2 
primeiros anos de vida (40% da energia é direcionada 
para o crescimento e desenvolvimento, após esse 
período 20%); 
 Carboidratos para energia (50% das calorias); 
 Lipídios (veículo de vitaminas, formação da membrana 
celular e síntese de hormônios) – Veiculam as 
vitaminas lipossolúveis A,D,E,K. O ácido graxo linoleico 
é fundamental para CD; 
 Proteína: elemento fundamental no crescimento na 
primeira infância e redução gradual até adulto (1/2 a 
2/3 é fonte animal); 
 Minerais: cálcio, fósforo e magnésio (metabolismo 
ósseo), potássio (metabolismo celular), ferro (Hb), iodo 
(redução da velocidade do crescimento, retardo do 
CD); 
 Vitamina C: substância intercelular do tecido 
conjuntivo – ossos e dentes; 
 Vitamina A: atividade osteoblástica e proliferação 
endotélio na zona de ossificação; 
 Vitamina D: metabolismo do cálcio e do fósforo e 
mineralização óssea. 
Obs.: desnutrição ou obesidade → implicação na 
puberdade. 
 Obesidade: aumento do colesterol → aumento dos 
hormônios esteroides → puberdade precoce; 
 Desnutrição: diminuição do colesterol → diminuição 
dos hormônios esteroides → puberdade tardia. 
Atividade física: beneficia a velocidade, flexibilidade, 
equilíbrio, contração e relaxamento muscular, 
coordenação, relações biopsicossociais (força de 
vontade, concentração, coragem, confiança e 
escolaridade). 
Obs.: esportes causam avanço na idade óssea em 
relação à cronológica. 
Doenças agudas e repetitivas ou crônicas: influenciam no 
metabolismo das proteínas. 
Ex.: asma, ITU, cardiopatias, tuberculose, anemias, 
doenças neurológicas e psicológicas. 
Fatores psicossociais, ambientais e econômicos: 
condições de saneamento, baixo nível socioeconômico, 
moradia e falta de saneamento básico interagem de 
forma direta com os demais fatores. 
Crescimento e desenvolvimento intrauterino: 
 Período mais intenso de CD (da célula-ovo até o 
indivíduo); 
 30% dos abortos espontâneos ocorrem por mal-
formação - primeiro trimestre é o período mais 
vulnerável; 
 Controle pré-natal deve ser precoce, periódico e 
contínuo; 
 Importante avaliar na anamnese (HDA, idade 
gestacional, AP e AF), no exame físico (AFU, ausculta 
fetal e peso materno) e exames complementares 
(USG, bioquímicos, citológico e sorológico); 
 Sofrem interferência de vários fatores; 
 Fatores negativos mais frequentes: 
 Desnutrição materna: risco de baixo peso ao nascer; 
 Ingestão de álcool: síndrome alcoólica fetal que causa 
deficiência de crescimento pré e pós-natal, retardo 
mental, microcefalia, narinas pequenas, filtro longo, 
fissuras palpebrais curtas, lábio superior fino; 
 Medicamentos: ingestão de anticonvulsivantes, 
wafarin, metotrexate, ácido retinóico, talidomida; 
 Hipertermia: malformações principalmente no 
primeiro trimestre. Temperatura maior que 38ºC por 
mais de um dia pode levar a alterações do tubo neral; 
 Tabagismo: diminuição do crescimento intrauterino, 
déficit de aprendizagem e microcefalia; 
 Cocaína: diminuição do fluxo placentário e 
neurotoxidade; 
 O peso ao nascer é o indicador que melhor retrata o 
período fetal → baixo peso ao nascer (BPN) inferior 
a 2,5kg é o fator de risco mais comumente associado 
a mortes e doenças perinatais e um dos principais 
indicadores de risco para o crescimento pós-natal. 
BPN deve ser diagnosticado, investigado e 
acompanhado. 
CRESCIMENTO GERAL SOMÁTICO: 
 Modificação física do peso, do volume e do tamanho 
dos tecidos e dos órgãos do organismo decorrente 
de alterações no número e no volume das células; 
 Crescimento do corpo como todo: dimensões 
externas (com exceção da cabeça e pescoço) – 
tecidos muscular e ósseo, volume sanguíneo, órgãos 
do aparelho, respiratório, circulatório e digestivo, rim 
e baço; 
 Um dos indicadores de saúde mais importantes da 
criança; 
 É representado pelas curvas de crescimento de peso 
e altura; 
 Não é uniforme – apresenta períodos de aceleração 
e desaceleração. Maiores fases de aceleração: 
 Da vida intrauterina até os 2 anos de idade: 
determinado pela nutrição da criança. Potencial 
genético e o GH não tem grande influência; 
 Adolescência: os hormônios sexuais e o GH são 
responsáveis por essa fase. Nesse crescimento é 
característico que dos 6 meses até a puberdade, as 
extremidades crescem mais rápido que o tronco, 
assim o ponto médio da altura se desloca do umbigo 
para a sínfise púbica. As relações entre segmento superior e inferior e 
entre envergadura e estatura sofrem modificações, 
se estabilizando após a puberdade. Essas medidas 
não são feitas de rotina, mas fornecem informações 
valiosas. 
Obs.: dos 2 até a adolescência – fase de crescimento 
regular, relativamente homogêneo (aumento de 2-
3kg/ano e 6-7/ano). O potencial genético e o GH são os 
principais determinantes dessa fase. 
PESO: 
 Marcos do peso: criança dobra o peso do nascimento 
aos 4-5 meses, triplica aos 12 meses e quadruplica 
entre 2 e 2,6 anos; 
Peso: idade (anos) x 2 + 9 (8 
em meninas) 
 Até 2 anos ou 16 kg, o bebê será pesado deitado ou 
sentado. Já após os 2 anos serão pesados em 
balança de plataforma. 
 Ao nascimento: a média do peso ao nascimento é de 
3,4kg. Existe perda de 10% do peso ao nascer até 
10º dia de vida. Recuperação até 0 14º dia de vida; 
 1º trimestre: 750g/mês ou 25-30g/dia; 
 2º trimestre: 600g/mês ou 20g/dia; 
 3º trimestre: 450g/mês ou 15g/dia; 
 4º trimestre: 300g/mês ou 10g/dia; 
 Pré-escolar: 
 2º ano: 2,5kg/ano; 
 3º ao 5º ano: 2kg/ ano. 
 Escolar: 3-3,5kg/ano. 
ESTATURA: 
 O termo comprimento é usado para determinar o 
crescimento linear até 2 anos. A partir de 2 anos, 
usamos altura ou estatura; 
 Criança entre 2 e 5 anos cresce 7cm/ano; 
 Entre 6 e 12 anos cresce 6cm/ano; 
 Ao nascimento: média de 48-50cm; 
 1º semestre: 8/9cm até os 3 meses; 6-7 cm dos 3 
aos 6 meses. Até o final cerca de 15 cm; 
 2º semestre: até 1 ano cresce 25 cm, cerca de 50% 
de seu tamanho ao nascer; 
 2º ano: 10cm; 
 3º ano: 10cm; 
 4º ano: mede em torno de 1m; 
 Pré-escolar: 6-8cm/ano; 
 Escolar: 5-7cm/ano; 
 Adolescência: 
 Meninas: 8,3cm/ano; 
 Meninos: 9,5cm/ano. 
PERÍMETRO CEFÁLICO: 
 Representa o crescimento do cérebro. Nos primeiros 
meses é um bom parâmetro para os desvios do 
crescimento neurológico, mais fácil de identificar pelo 
PC do que por alterações do desenvolvimento; 
 Medido com uma fita métrica do ponto mais elevado 
do occipital até o sulco supraorbitário; 
 Ao nascer: média de 35 cm; 
 1º trimestre: 2cm/mês; 
 2º trimestre: 1cm/mês; 
 3º e 4º trimestre: 0,5cm/mês; 
 1º ano: aumento de 12cm. O PC médio é de 47 cm; 
 2º ano: 2cm/ano; 
 Pré-escolar até 20 anos: 5cm – 10 cm (80 a 85% 
do PC até o 4º ano). 
TIPOS DE CRESCIMENTO: 
 Somático; 
 Neural: crescimento do cérebro, cerebelo e 
estruturas afins, sendo representado pelo PC; 
 Genital: crescimento dos testículos, ovários, epidídimo, 
vesículas seminais, próstata, útero e anexos. Estas 
estruturas permanecem estáveis durante os 
primeiros 8 a 10 anos de vida. A partir daí, há 
crescimento acelerado, como parte das 
transformações físicas que correspondem à 
puberdade. 
 Linfoide: crescimento do timo, gânglios linfáticos, 
amígdalas, folículos linfoides intestinais. É o único que 
apresenta processo de involução enquanto os demais 
estão em fase de crescimento. Cresce pouco no 1º 
ano. Desenvolvimento máximo entre 8 e 10 anos. 
Após a puberdade começa a decrescer; 
 Dentário: em torno dos 4 meses surgem os primeiros 
brotos dentários da dentição decídua que são os 
incisivos centrais. Em sequência os incisivos laterais 
(5 meses), primeiros molares (6 meses), caninos (9 
meses) e segundo molares (9-12 meses). Aos 3 anos 
a criança já possui todos os dentes decíduos, total de 
20. Por volta dos 6 anos começa a troca da dentição 
que se conclui com 18 anos, no total de 32 dentes. 
CURVAS DE CRESCIMENTO 
 Servem para comparar a estatura da criança com a 
de crianças da mesma faixa etária. São referências 
e não um padrão a ser seguido; 
 Há curvas diferentes para meninos e meninas. 
Também existem curvas específicas para crianças 
prematuras ou gêmeas, já que o crescimento para 
cada um deles tem um padrão diferente e para 
crianças com problemas genéticos com a Síndrome 
de Down. A curva de Fenton é específica para 
acompanhar o bebê pré-termo. 
DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR DA 
CRIANÇA 
 Processo dinâmico de organização sucessiva de 
funções biológicas, psicológicas e sociais em 
interação; 
 Implica em aquisição ou aperfeiçoamento de funções 
ou de novas habilidades; 
 A avaliação é baseada na observação da criança no 
seu processo de desenvolvimento e deve ser feita 
em conjunto com o crescimento de forma 
sistemática; 
 Analisar dados de anamnese pré-natal, natal, 
neonatal, doenças prévias, desenvolvimento em 
diferentes idades, antecedentes sociais, ambientais, 
familiares e exame físico; 
 Observa-se as atividades e atitudes da criança de 
maneira espontânea e provocada; 
 Habitualmente utiliza-se a Tabela de Denver 
Simplificada adotada pelo MS; 
 Atenção se observarmos atraso do desenvolvimento, 
deve-se realizar avaliação mais completa por equipe 
multidisciplinar, investigar a causa e disponibilizar 
estimulação oportuna e adequada; 
 Em crianças mais velhas, deve-se avaliar rendimento 
escolar, maturação dos caracteres somatopsíquicos 
da sexualidade e comparar a idade cronológica; 
 Segue uma sequência crânio-caudal e próximo-distal. 
É fixa, mas individualizada; 
 4 principais áreas de desenvolvimento: 
 Desenvolvimento motor: controle dos 
desenvolvimentos do corpo desde os grosseiros até 
os mais finos; 
 Desenvolvimento da linguagem: compreende os meios 
de comunicação através de gestos, vocalizações e 
palavras; 
 Desenvolvimento adaptativo: atividades mais 
complexas, que envolvem a coordenação entre 
sensação, percepção, elaboração, planejamento e 
execução. Ex.: coordenação dos movimentos oculares 
e manuais; 
 Desenvolvimento pessoal-social: habilidades e atitudes 
pessoais da criança frente ao meio sociocultural. 
Participação independente nos hábitos da vida diária. 
 Uma triagem mais cuidadosa deve ser feita aos 9 
meses, 18 meses, 2 anos e 2 anos e meio → Maior 
chance de detectar desvios mais discretos; 
Fatores de risco para atraso no desenvolvimento: 
 Problema na gestação ou no parto; 
 Presença de dismorfismos sugerindo doença 
genética; 
 Doenças genéticas e erros inatos do metabolismo; 
 Prematuridade, doenças neonatais e infecções 
congênitas (TORCHS); 
 Pais consanguíneos; 
 Convulsões, hipóxia e paralisia cerebral; 
 Autismos e síndromes similares; 
 Reanimação cardiorrespiratória; 
 Hipoglicemia, Kernicterus e alcoolismo fetal; 
 Meningites, encefalites e traumas cranianos; 
 Criança não desejada, não cuidada e não estimulada; 
 Mãe adolescente, baixa escolaridade; 
 Criança deixada muito tempo sozinha ou no berço; 
 Desnutrição grave. 
Parâmetros básicos para identificar a criança com 
atraso no desenvolvimento: 
 Fatores de risco supracitados; 
 Evolução do PC e pesquisa de dismorfismos que 
sugiram doenças genéticas; 
 Avaliação de aquisição progressiva de posturas, 
habilidades, atitudes com auxílio de questionários, 
testes ou avaliações periódicas que podem ser feitas 
pelos pais, ACS, enfermeira, médico, etc. 
REFLEXOS PRIMITIVOS DO LACTENTE 
O RN altera períodos de atividade motora com repouso; 
O tônus normalmente é preservado com flexão dos 4 
membros; 
Principais reflexos observados: 
 Reflexo de Gallant/Galanteio: 
 Estímulo: tocar a pele ao longo da coluna vertebral 
até o quadril 
 Resposta: flexão lateral do tronco para o lado do 
estímulo 
 Desaparecimento: aos 2 meses 
 Reflexo tônico labiríntico: 
 Estímulo: posição do labirinto na orelha interna – 
refletida na posição da cabeça 
 Resposta: Em DV, o corpo e os membros ficam em 
extensão; em DD, o corpo e os membros ficam em 
flexão 
 Desaparecimento: aos 6 meses 
 Reflexo de Moro: 
 Estímulo: em posição supina (tronco para cima), eleva-
se o bebê pelo tronco, acima do plano da mesa e 
repentinamente o solta 
 Resposta: extensão rápida do pescoço, e cabeça, 
abdução seguida de adução e flexão das 
extremidades superiores, flexão do pescoço e choro 
(reflexo do abraço) 
 Desaparecimento: aos 3 meses desaparece sua 
forma típica, mas só desaparece totalmente aos6 
meses 
 Reflexão de sucção: 
 Estímulo: tocar lábios e a parte interna da boca para 
sugar e aplicar líquido na boca para engolir 
 Resposta: movimentos rítmicos da mandíbula, 
levantamento e abaixamento da língua; deglutição 
 Desaparecimento: em vigília aos 3 meses e no sono 
aos 6 
 Reflexo tônico cervical assimétrico (Magnus Kleijin): 
 Estímulo: posição da cabeça virada para um lado 
 Resposta: a extensão das extremidades do lado do 
queixo e flexão das extremidades do lado occipital 
 Desaparecimento: aos 3-4 meses 
 Reflexo tônico cervical simétrico: 
 Estímulo: flexão ou extensão da cabeça 
 Resposta: 
 Flexão: os braços flexionam e os quadris estendem 
 Extensão: os braços se estendem e os quadris 
flexionam 
 Desaparecimento: aos 6 meses 
 Reflexo da preensão palmar: 
 Estímulo: na posição supina, o examinador coloca o 
dedo na face palmar do bebê. 
 Resposta: flexão dos dedos e fechamento da mão. 
 Desaparecimento: aos 6 meses 
 Reflexo da preensão plantar: 
 Estímulo: na posição supina, comprime-se o polegar 
sobre a face plantar, abaixo dos dedos 
 Resposta: flexão dos dedos do pé 
 Desaparecimento: aos 15 meses. 
 Reflexo da procura: 
 Estímulo: tocar suavemente a bochecha do bebê; 
 Resposta: roda o pescoço para o lado estimulado e 
abre a boca 
 Desaparecimento: 3 meses 
 Reflexo do paraquedista: 
 Estímulo: segura-se o bebê pela face ventral, 
aproxima-se o bebê da mesa do exame bruscamente 
como se fosse cair 
 Resposta: a criança estende os braços e abre as 
mãos para se proteger 
 Surge aos 8-9 meses e não desaparece mais 
 Reflexo da marcha: 
 Estímulo: segura-se o RN de pé pelas axilas e ao 
colocar seus pés apoiados sobre uma superfície 
 Resposta: ele retificará o corpo e iniciará uma 
marcha reflexa 
 Desaparecimento: aos 2 meses 
 Reflexo extensor cutâneo plantar (Babinsky): 
 Estímulo: teste cutâneo plantar 
 Resposta: extensão dos dedos 
 Desparecimento: em torno de 12 meses.

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