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Atividade Etinco Racial 1

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UNIGRAN – Centro Universitário da Grande Dourados
Curso: Pedagogia
Disciplina: Relações Étnico-Raciais na Educação e Educação Indígena
Professora: Dra. Terezinha Bazé de Lima 
Aluno(a): Leidiane Maria S da Silva RGM: 053.17429 Pólo: Feliz-RS
Atividade 01 - AULAS 01 , 02, 03 e 04(Valor 4,0 pontos )
01) É necessário estudar primeiramente as aulas de 01 a 04 e mapear as ideias eos conceitos apresentados em cada uma dessas aulas. Faça uma reflexão das temáticas trabalhadas em cada uma delase utilizar sua criatividade para o desenvolvimento de sua atividade que é a elaboração de um texto de elaboração própria. Assim, aatividade de aulas que está sendo proposta é a elaboração deum texto teórico prático com título de sua autoria, contendo de 03 a05 laudas, com título, sua introdução, desenvolvimento, conclusão e referências. O texto deverá ser desenvolvido tendo como base a utilização de citações dos conceitos tratados 01, 02, 03 e 04 e demais textos complementares anexos em Material de Aula( arquivo).
Obs: Não serão aceitas atividades sem a devida contribuição teórica por meio de citações e apresentação das referências contidas nas referidas aulas.
Profª Terezinha Bazé de Lima
O papel da Educação na construção da igualdade social perante as diferenças etnico-raciais.
Introdução:
Analisando os textos dos nossos materiais de estudo, nos remete a fazer uma ampla reflexão da história da formação do povo brasileiro, que foi formada por uma pluralidade cultural e social imensa e distinta de povos nativos e estrangeiros e suas miscigenações, entrelaçando suas culturas em âmbito regional e nacional, porém mantendo em cada região a predominância da parte etno-cultural do grupo de maior representatividade, sem, contudo deixar de fazer parte em seu aspecto mais amplo da pluralidade cultural que forma o povo brasileiro.
Diante desta pluralidade cultural e social, observamos as que desde o inicio da nossa história, no Brasil colônia, com a dominação dos meios de produção, econômico, militar e social, de povos de origem e cultura européia, dita “civilizadas”, onde na época era visto como algo natural, os negros, e os indígenas serem tratados de forma escravizada, havendo separações, como se ser negro ou índio não lhes dando o direito a ter uma vida digna e com respeito a suas tradições culturais, vistos apenas como mão de obra, vivendo sobre as imposições de uma sociedade que ditava regras e impunha seus valores “como certos”, os quais deveriam ser exemplos a serem seguidos.
A ampliação do movimento mundial em defesa dos direitos humanos, e o fortalecimento dos direitos fundamentais dos povos, na busca da promoção da igualdade racial e social, com foco ao respetito as diferenças culturais das minorias, o governo brasileiro alinhado com essa nova ordem mundial dos direitos humanos, ampliou as sua políticas públicas na busca da valorização da pluralidade socio-racial e cultural existentes no Brasil, criando para isso algumas leis, com a Lei 10.639/2003 que determina: “Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, tornando-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.” (Brasil, 2003), além da promoção de politicas públicas especificas para atender a demanda desses grupos sociais, com fundamento da valorização socio-cultural dos povos indigenas, afrosdecesdentes dentre outros, proporcionando com isso a possibilidade de conquistarem seus devidos espaços dentro da sociedade enquanto cidadãos brasileiros, e desta maneira mitigar o rascismo, a discriminação e o preconceito entre os diversos grupos sociocultural existente nas distintas regiões do país. A obrigatoriedade trazida pela lei, incluiu na grade escolar o ensino sobre a história e a Cultura Afro-brasileira, e sua utilização como parte/tema no currículo, e formação continuada do docente, e as politicas públicas das cotas, possibilitando trazer uma igualdade aos negros, índios e grupos sociais mimoritários, na participação política, concursos públicos, vagas raciais e sociais em universidades, entre outras, como o intuíto de valorizar, respeitar e reparar as formas discriminatórias e os danos sofridos por esses grupos ao passar do tempo, garantindo a eles direito igualitário, econômico e social.
Diante dessa linha de conscientização, combate ao rascimo e inserção do pluralismo cultural na sociedade brasileira, os PNCs, tem buscado alternativas para a planificação de materiais didáticos, que tenham a preocupação de trabalhar esses temas no âmbito nacional, e ao mesmo tempo consiga englobar toda a pluralidade socio-cultural existente em nossa sociedade, com o objetivo de subsidiar e dar amparo aos profissionais e educadores da área de educação, na busca de ensinamento e aprendizagem para que consigam não só formar profissionais, mas cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, sem se sobrepor aos dos outros, e futuramente podendo alcançar uma sociedade igualitária, sem preconceitos, racismo e culturalmente unida dentro de sua pluralidade cultural.
Desenvolvimento:
	Para entendermos as causas da discriminação racial e sócio-cultural, impostas em nossa sociedade atual, temos que recorrer à origem da formação do povo brasileiro, iniciada com a colonização portuguesa, que introduziu uma cultura totalmente antagônica dos povos nativos que aqui viviam aliadas com a introdução dos povos africanos trazidos como escravos para o trabalho forçado em terras brasileiras, produzindo com isso um grande choque de culturas distintas as quais foram implantadas pelos colonizadores, e imposta a todos a cultura européia como sendo a “civilizada”, tendo neste momento a origem da discriminação racial e o preconceito cultural e social desses povos, nos quais com o passar das gerações entrelaçaram suas culturas e etnias, originando a formação do povo brasileiro, caracterizado pela sua pluralidade física e sanguíneo, mas infelizmente não em sua condição sócio-racial e cultural, conforme afirma a Constituição Federal do Brasil em seu preâmbulo:
.... Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social... (BRASIL CF. 88).
Os governantes alinhados com os valores culturais e sociais contidos no bojo da nossa constituição federal de 1988, e alinhados com as políticas de promoção a igualdade racial e social, impulsionadas pelos fortes movimentos dos direitos humanos das classes sociais e culturalmente desfavorecidas, em busca da igualdade, levou o governo brasileiro implementar novas leis e políticas públicas voltadas a garantias, demandas culturais e sociais das populações Africanas e Indígenas, e outras culturas, no intuito de promover ações afirmativas e de valorização de suas identidades culturais, como forma de reparação das injustiças impostas ao logo das gerações, sem ter dado a devida importância as suas raízes culturais, ou mesmo combatendo todas as formas de discriminação imposta aos descendentes originários dessas culturas. Neste entendimento o governo federal por meio do Ministério da Educação passou a elaborar os PCN´s, alinhados como Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africana, onde afirma que:
(...)constituir em parceria com os sistemas de ensino, para todos os níveis e modalidades, uma Educação para as Relações Étnico - raciais, orientada para a divulgação e produção de conhecimentos, bem como atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico - racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, respeito aos direitos legais e valorização de identidade... (BRASIL, 2004, p. 15)
Originando a partir deste ponto uma nova visão sobre as bases da educação no Brasil, alicerçadas nos pilares da representatividadede toda a pluralidade cultural e social existentes, fundamentada nas características culturais e regionais, na busca da integralização da aprendizagem e conhecimento, que pudesse abranger a educação no seu aspecto amplo e nacional, e ao mesmo tempo individualizada, fundamentada no conceito étnico - racial e sócio-cultural dos alunos, conforme previsto no PNE, aprovado pela Lei 13.005/2014 deixa claro que:
§ 4º do Art. 7º - Haverá regime de colaboração específico para a implementação das modalidades de educação escolar que necessitem considerar territórios étnico-educacionais e a utilização de estratégias que levem em conta as identidades e especificidades socioculturais e linguísticas de cada comunidade envolvida, assegurada a consulta prévia e informada a essa comunidade. (BRASIL 2014).
Esses documentos são de uma suma importância para que a educação no Brasil seja pensada de uma forma ampla e coletiva, dentro de uma sociedade culturalmente pluralizada, e que tenha condições de preparar os docentes para desenvolver suas práticas pedagógicas de maneira eficaz, fazendo com que os alunos identifiquem essa diversidade sócio-cultural, dentro e fora da comunidade em que estão inseridos. Pois é na escola que as crianças começam a formar seus conceitos de cidadania, e passam a desenvolver o seu relacionamento interpessoal com os demais alunos, sendo que o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil considera que educar é:
propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. (BRASIL, 1998, Volume I, p. 23)
Nesta perspectiva a escola desempenha um papel crucial na vida da criança, pois neste momento ela é introduzida em um ambiente novo cheio novidades e desafiador, longe da realidade até então vivida, e sem a proteção dos seus familiares, tendo que lidar com situações distintas vivenciadas em seu dia a dia, entrando no mundo do inter-relacionamento e socialização com os colegas de diversas classes sociais raciais e até mesmo de culturas diferentes da sua, e neste momento que o docente deve estar preparado para conduzir o processo de educação e aprendizagem, de modo que possa preparar a criança para dialogar, interagir, integrar, trabalhar e receber as adversidades neste ambiente multicultural, contribuindo para a formação de futuros cidadãos adultos conhecedores de seus direitos, mas acima de tudo, conscientes dos direitos do próximo, independente da sua condição étnico-racial ou sócio-cultural.
Conclusão:
O Brasil apesar de sua pluralidade cultural, e a forte miscigenação dos grupos étnicos que formam o povo brasileiro, não conseguiu até os dias atuais desenvolver políticas públicas capazes de atender de forma ampla e igualitária todas as classes sócio-raciais que compõe a sociedade, esta condição se estende desde os tempos do Brasil colônia quando Portugal, impôs sua cultura e religião através dos padres jesuítas que catequizavam os indígenas não lhes dando o direito de prestar seus cultos a mãe natureza como era de costume e aos negros sendo castigados e mortos no tronco porque não satisfaziam seus senhores da senzala, os índios foram sendo extintos por causa da ganância dos senhores feudais, os negros eram proibidos de prestar seus cultos a sua religião africana, o poder econômico e alta rentabilidade nos negócios faziam com que os negros fossem trazidos como escravos, originando a discriminação sócio-racial e cultural que perduram até os dias atuais.
A escola por meio dos documentos pedagógicos formulados pelas três esferas de governo, municipal, estadual e federal, tem um papel fundamental na elaboração de materiais didáticos que contemplem todas as características sócio-culturais brasileira, e os docentes tenham uma qualificação continuada, para que tenhamos num futuro próximo uma sociedade igualitária para todos os cidadãos, independente da sua descendência cultural ou social. Todos temos os mesmos direitos e deveres independente da cor da pela.
Referências:
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República. Disponível em:,<http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.html> Acesso em: 18 de agosto 2021.
BRASIL, LEI 10.639,de9dejaneirode2003, Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Disponível em<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.html> Acesso em 18 de agosto 2021.
BRASIL. LEI Nº 13.005, de 25 de junho de 2014,Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.html> Acesso em 18 de agosto de 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, volume 1, 1998 a.
BRASIL, Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais Para Educação das Relações Étnico - raciais e Para o Ensino de História e Cultura Afro brasileira e Africana, Brasília: MEC, p. 15, 2004. Disponível em<http://portal. mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=10098-diretrizes-curriculares&Itemid=30192> Acesso em 18 de agosto de 2021.
LIMA,Terezinha Bazé de. Relações Ètnico- Raciais na Educação Indigena. Terezinha Bazé de Lima. Dourados: UNIGRAN, 2021.

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