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RESISTÊNCIA DE MATERIAIS -2 Tensões Tangenciais em Flexão e Torção Luís Filipe Pereira Juvandes Porto 2002 AD.8 - Publicação de LUIS JUVANDES associada à Actividade Docente RESISTÊNCIA DE MATERIAIS - 2 Tensões Tangenciais em Flexão e Torção Texto de suporte teórico e colecção de exercícios resolvidos para apoio à disciplina de “Resistência de Materiais 2” do 2º ano do Curso de Licenciatura em Engenharia Civil da FEUP. Por Luis Filipe Pereira Juvandes Porto 2002 AD.8 Juvandes, L. F. P., 2002, "Resistência de Materiais 2: Tensões Tangenciais em Flexão e Torção", texto de suporte teórico e colecção de exercícios resolvidos para apoio da disciplina de “Resistência de Materiais 2” (2º ano) do DEC, 50 pp., publicação electrónica nos conteúdos da disciplina disponíveis na web-page do SiFeup e em (http://www.fe.up.pt/~juvandes/RM2/tensaotangencial.pdf). FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 1/54 NOTA Em virtude do conteúdo muito abrangente de Resistência de Materiais 1 e 2, torna-se bastante difícil indicar um único livro que englobe, de forma satisfatória, todas as matérias da disciplina de Resistência de Materiais. Nestas condições, os apontamentos aqui apresentados são textos de suporte teórico e colecção de exercícios resolvidos para apoio à disciplina de “Resistência de Materiais 1 e 2” do 2º ano do Curso de Licenciatura em Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP. Desta forma, os apontamentos podem não incluir a totalidade da matéria apresentada nas aulas teóricas e práticas e conter alguns erros ou omissões. Estes, não pretendendo substituir a consulta da bibliografia sugerida nos conteúdos da disciplina, ajudam a fixar a direcção e a profundidade com que se pretende abordar cada matéria e proporcionam uma sistematização dos assuntos tratados. Assim, aconselha-se a utilização dos mesmos a título de primeiro estudo, devendo uma análise mais aprofundada ter como base a bibliografia indicada nas aulas teóricas. Copyright © 2005 Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Rua Dr Roberto Frias, 4200-465 PORTO, Portugal www.fe.up.pt e-mail: juvandes@fe.up.pt Todos os direitos reservados, incluindo os direitos de reprodução e uso sob qualquer forma ou meio, nomeadamente, reprodução em cópia ou oral, sem a expressa autorização do autor, estão sujeitos ao estabelecido na Lei dos Direitos de Propriedade. FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 2/54 ÍNDICE GERAL 1 – Aspectos Gerais 3 2 – Esforço Transverso (V) 3 2.1 – Secções Gerais ………………………………..….…………........……........................................... 2.2 – Verificação de Segurança …………………………………..…………........................................... 2.3 – Ligações / Ligações Aparafusadas ........ ……………………………………………..………........ i) Tabela Comercial …………………………………………......………………............................ ii) Tipo de Aço (EC3) …………………………………….………................................................... iii) Disposições Regulamentares (REAE) ………………………………………………..…....…… 2.4 - Secções de Paredes Finas ou Delgadas ………………..………………………….…..................... 2.4.1 - Secções Abertas ........................…………………………………...…………………….… 2.4.2 - Centro de Corte ..................……………………………………………………….............… 2.4.3 - Secções Fechadas ……………………………………………………………..…………… 2.5 - Exemplos de Aplicação ........................................... …………………………………………….... 3 6 7 7 7 8 12 12 15 16 18 3 – Esforço de Torção (T) 38 3.1 – Secções de Contorno Circular – Torção Pura ………………………………..….……………....... 3.2 – Secções Não Circulares – Torção de Saint – Vennant …………………………………................. 2.4.1 - Secções Rectangulares (h > b) ........................…………………...………………..….....… 2.4.2 - Secções de Paredes Finas (h >> b) ………………………………………………....……..... 2.4.2.1 - Secções Abertas …………………………………………….............…………… 2.4.2.2 - Secções Fechadas ................………………………………………………............ 3.3 – Verificação de Segurança ........ ……………………………….……………..………..................... 3.3 – Exemplos de Aplicação ........ ……………………………………………..………......................... 38 39 39 39 39 41 43 44 FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 3/54 1 – ASPECTOS GERAIS ESFORÇOS TENSÕES N, Mx, My σ (normal) Vx, Vy; T τ (tangencial) y z x N T My Mx Vy Vx 2 – ESFORÇO TRANSVERSO (V) My y Vy x Mx Vx existe M,V hipótese 1M,V yx xy → → eixo simetria .I.C.P.EY,X Hipóteses de base: se se hipótese 2 : flexão simples plano yy : flexão simples plano xx 2.1 – SECÇÕES GERAIS Hipótese 1 y e.s y ⇒ Vy Mx y x V dz dM = d p/m S S’ z x y S S’ dz Vy V +dy Vy Mx e d M +x Mxd FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 4/54 M y x Vy e.n. S N σ dz N+dN x y V +dVy Mx + dMx y S’ σ + σ d • Interpretação da secção de escorregamento: N N+dN r = rasante c = corte N N+dN m = esforço rasante/ N N+dN zdR = r d r/ m = = dR = dNEQUILÍBRIO SUPERFÍCIE DE ESCORREGAMENTO A1 A A 2 2 ⇒ A2 A2 • Distribuição de Tensões (Rasantes e Corte) - Princípio da reciprocidade das tensões tangências (P.R.T.T.) b b - comprimento de “ “ REAL APROXIMADO c máx c méd c c c r r rasante corte= r c= FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 5/54 • Expressões médias )y( bI SV )y( x xycorte méd =τ )y( I SV )y(/r x xy m = AO NÍVEL DA SECÇÃO DE ESCORREGAMENTO “ “ b zyτ NOTAS: i) yV xI Valores constantes para cada secção yV xI const K ii) xS - momento estático de parte de secção: • 0SSS 2121 Ax A x AA x =+= + ⇒ 21 Ax A x SS −= • 21 A x A xx SS)y(S == y A1 x y A2 b • Como é indiferente escolher as partes A1 ou A2, geralmente, opta-se por calcular o momento estático da parte que está toda do mesmo lado do eixo dos xx ⇒ neste caso será 2AxS iii) máx )y( b S )y( b SK )y( b S I V xmáx méd xx x y méd ⇒τ ==τ Exemplo τ τ τ x x τmáx b = const x x τmáx b = const x x τmáx caso 1 caso 2 caso 3 FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 6/54 iv) Hipótese 2 e.s. x ⇒ Vx My bI SV )x( y yXc méd =τ τzx v) Hipótese 3 Vx + Vy ⇒ Flexão desviada τzx τzy+ 2.2 – VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA 1 – DIMENSIONAMENTO → incógnitas S, Iy, b 2 – VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA → verificar τSd ≤ τRd • Problemas base: 3 – CAPACIDADE MÁXIMA → incógnita Vmáx SECÇÃO + DESFAVORÁVEL ESTUDO FIBRA + DESFAVORÁVEL ( )máxV ⇒ RdSd τ≤τ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ b S oux máx ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ b Sy máx I b VS máx máx med =τ • máxmédτSdτ = 1.5× • Rdτ = Regulamento do material • Aço → Art.º 41 (R.E.A.E.) Aço Rdσ (MPa) Rdτ (MPa) Fe 360 235 135 Fe 430 275 160 ydRd f=σ 3 fyd Rd =τ Fe 510 355 205 FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 7/54 2.3 – LIGAÇÕES: parafusos, rebites, pregos, soldaduras,etc. • Ligações aparafusadas secção de corte material material secção de corte chapa adicional F F secção de corte Flexão Corte Directo i) Tabela Comercial → ver pág. 11 → Ex: parafuso “M12” ii) Tipo de Aço (Eurocode 3) → ver pág. 11 ⎢ ⎢ ⎢ ⎣ ⎡ = ×= ××= ybyd ud yb ff MPa100Af MPa 10BAf )( )( BClasse A. cabeça espiga dn parte roscada da espiga “b” iii) Disposições Regulamentares (R.E.A.E) • Aspectos gerais: ⎢ ⎣ ⎡ − − projecto de sdisposiçõe25 a 21 Art material10 7 Art os os , • Verificação de Segurança (Artos 38 a 40 e Arto 58): a) Condição de corte b) Condição de esmagamento lateral (ver pág. 11) c) Condição de tracção d) Furo próximo do bordo (Artº 58.3) • Espaçamento longitudinal: condições de equilíbrio → (ver folha) FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 8/54 1 – DISPOSIÇÕES DE PROJECTO – Aspectos gerais (Artos 12 a 25 do REAE) • Artº 12 – espessura mínima emin ≥ 4 mm • Artº 15 – tipo de ligação: rebitagem, aparafusamento, soldadura • Artº 23 – diâmetro do furo (d) cabeça espiga dn parte roscada da espiga “b” ⎩ ⎨ ⎧ ≥+ <+ ≤ mm(mm) mm(mm) 24d ; 3d 24d ; 2d d nn nn regra geral: mm 1dd n += • Artº 25 =Artº 20 – Disposição dos parafusos bordo da chapa b bc´ c a a c d F F ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎨ ⎧ ≤≤ ≤≤ ≤≤ )agressivo pouco( d10´c,cd3 )agressivo muito( d7´c,cd3 d5.2bd5.1 d3ad2 )mm( d´,c,c,b,a ≤≤ Notas: i – escolher valores múltiplos de 5; ii – “a” deve verificar também o Artº 58.3; iii – “c” deve contemplar também a condição de equilíbrio (ponto 3). FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 9/54 2 – VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA (R. E. A. E – Art. 58º) a) Condição de corte no parafuso cRd c Sd ≤τ τ F d F osparafus ºnm , m 5.1FFcSd = ×= F F parafuso/FcSd nd FcSd nd Corte Simples [1] 2 F F/ 2F/ parafuso/FcSd nd Corte Duplo yd2 n c Sd f 7.0 4 d F ≤ π parafuso do açoydf → yd2 n c Sd f 7.0 4 d 2 F ≤ π × [2] b) Condição de esmagamento lateral eRd e Sd σ≤σ F x 1.5 FeSd FeSd e1 e2 F x 1.5 Corte Simples m 5.1F/F parafusoeSd × = F = F2 = F1 + F3 (corte duplo) nd FeSd mine σeSd “e “1chapa “e “2chapa ou yd minn e Sd f 25.2 ed F ≤ × [3] 1F FeSdFeSd e1 e2 3F 2F e3x 1.5 x 1.5 x 1.5 Corte Duplo ⎢ ⎣ ⎡ = ⎢ ⎣ ⎡ −+ − = parafuso f chapa f minf duplo corte)e;ee( simples corte)e;e( mine yd yd yd 231 21 min c) Condição de tracção não se estuda em RM-2 (admite-se satisfeito) CONCLUSÃO ⇒ ( )F,FminF eSdcSdparafuso/Rd = FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 10/54 d) Furo próximo do bordo – Artº 58.3 yd Sd f e a F8.0 ≤ bordo destacamento da chapa a F FSd / parafuso e – espessura fyd – chapa (Artº 41) 3 – CÁLCULO DO AFASTAMENTO ENTRE FIADAS DE PARAFUSOS (pregos, rebites, etc.) • Planta da ligação: c c cc fiada de parafusos largura de influênciac - FRd FRd FRd τSd/m (ou pregos, rebites) b rSd – esforço rasante / m = τSd × b • Condição de equilíbrio /fiada: determina o afastamento “c” entre fiadas RdSd Fmcb ×≤××τ ou RdSd Fmcr ×≤× → b F m c Sd Rd ×τ ≤ ↑ múltiplo de “cm” [ ]2ou[ ]1 5.1 I SV r x xy Sd ×= fiada/parafusos de.ºnm = ( )F,F minF eSdcSdparafuso/Rd = [ ] 3 obtido da equação dado pela equação I SV y yxou 5.1× FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 11/54 PARAFUSO PORCA CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DO PARAFUSO VÁSTAGO CABEZA PA R A FU SO TI PO Diámetro de la caña dn mm Diámetro interior d1 mm Longitud roscada b mm Longitud de la salida x mm Longitud del chaflán z mm Espesor k mm Medida entre caras s mm Medida entre aristas e mm Radio del acuerdo r mm Diámetro del agujero d mm 4 d A 2 nπ = cm2 4 'd 'A 2π = cm2 M 10 10 8,160 17,5 2,5 1,7 7 17 19,6 0,5 11 0,785 0,580 M 12 12 9,853 19,5 2,5 2 8 19 21,9 1 13 1,131 0,843 M 16 16 13,546 23 3 2,5 10 24 27,7 1 17 2,011 1,57 M 20 20 16,933 25 4 3 13 30 34,6 1 21 3,142 2,45 (M 22) 22 18,933 28 4 3,3 14 32 36,9 1 23 3,801 3,03 M 24 24 20,319 29,5 4,5 4 15 36 41,6 1 25 4,524 3,53 (M 27) 27 23,319 32,5 4,5 4 17 41 47,3 1 28 5,726 4,56 M 30 30 25,706 35 5 5 19 46 53,1 1 31 7,069 5,61 (M 33) 33 28,706 38 5 5 21 50 57,7 1 34 8,553 6,94 M 36 36 31,093 40 6 6 23 55 63,5 1 37 10,179 8,17 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS PARAFUSOS (EUROCODE 3) CLASSE 4.6 5.6 6.5 6.8 8.8 10.9 fyb (MPa) 240 300 300 480 640 900 fub (MPa) 400 500 600 600 800 1000 fyd = fyb REAE Valores de cálculo das tensões resistentes em ligações aparafusadas correntes Valores de cálculo das tensões resistentes ydRdydRd f 3/1 ; f =τ=σ CORTE TRACÇÃO ESMAGAMENTO TIPO DE AÇO fyd (MPa) 3/1 fyd (MPa) 0,7 fyd * 0,8 fyd * 2,25 fyd ** Fe 360 235 135 Fe 430 275 160 Fe 510 355 205 * Valor de fyd corresponde ao aço dos parafusos que pode ser tomado igual ao valor característico da tensão de cedência; ** Valor de fyd correspondente ao aço de menor resistência, no caso de serem utilizados aços de diferentes características nos parafusos e nos elementos ligados. E = 206GPa G = 80GPa ν = 0.3 FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 12/54 2.4 – SECÇÕES DE PAREDES FINA OU DELGADA (b << h) (geralmente 10 hb ≤ ) 2.4.1 – SECÇÃO ABERTA (Isostática) • Condições de base → Existe um eixo de → Hipótese 1: yy .s .e ≡ → análise de tensões na secção d → representação da secção pelo seu eixo médio porque, geralmente, a espessura é constante por troços Exemplo A B P S S’ dz d Secção V V = V + y a e1 e2 e3 x y G h = 1 x y G 2 43 s ss yVyV representação pelo eixo médio secção com “s” é a variàvel de cálculo ao longo do eixo médio yV • Tensões tangênciais “τ” – cálculo por troços Troço genérico: 0 ≤ s < a )s( b I V )s( x S xy=τ )s(S/r (s) I x x Vy m = b = espessura da parede const. paredes finas b τ constante caso geral b méd.τ τ FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 13/54 • Diagrama dos “τ” - critérios → FORMA: função de ou )s(d)s(Área)s( Sx ×= é linear)s(S= const)s(d x )s(S= const)s( d x é de grau 2 x Vy y e.n s s Secção transversal τ s s d (s) → SENTIDO: análise de equilíbrio / diagrama na secção d e.n dz M N N N + N + de d N d N d M d M > 0 ⎪ ⎪ ⎩ ⎪ ⎪ ⎨ ⎧ d M < 0 M + casos e.n d M d N d N d e.n d M d N d N d se se ⇒ ⇒ S S’ Sinal de “V” ⇒ ⇒ ⎩ ⎨ ⎧ <→< >→> 0d M 0V 0d M 0V = V d z d M Exemplo: determinação do sentido dos ct / ττ (secção da direita) x y G yV r c d N r c d N x y G yV r c d N 0d M 0Vy >⇒> 0d M 0Vy >⇒> Obs.: Analogia da circulação de um fluído FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 14/54 → CRITÉRIO PARA O TRAÇADO: convenção para o diagrama dos barra • Barras inclinadas – geometria de massas S x Sx e C.G. e.m d (s)G x S2 sens α sen s α - momentoestáctico [ ]2/sen sse)s(d)s( Area)s(S Gx α−××=×=⇒ l I x C.G. e sene α xG xG sen e α C.G. h 12 h sen e I 3 GX α=⇒ ⇔ - inércia FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 15/54 2.4.2 – CENTRO DE CORTE (ou Torção) “C” • Hipótese: Secção com 1 eixo → ≡centrocorte x y G yV C e.s. x G yV C y e.s. caso 1 Corte Torção Vy +⇒ caso 2 torção/s (só)Corte Vy ⇒ • Cálculo: 1) Cálculo de “τ” na secção. 2) Cálculo de “Ri”, i = n.º troços. ∫ ×=τ= b a ii Áreabsd )s( b )s( R τi i= a ≤ s ≤ b 3) Sistema de forças equivalente num ponto “P”. ⎪ ⎩ ⎪ ⎨ ⎧ =Σ ==Σ =Σ pp yy x MM VRF 0F "P" 4) Sistema de forças equivalentes sem momento ⇒ Centro de corte “C”. y p V M d = • Nota: As secções de paredes finas constituídas por troços, cujas linhas médias concorrem num ponto, o centro de corte coincide com esse ponto, por as linhas de acção das resultantes das tensões tangenciais nos diversos troços aí se encontram. c c c x y yV x e.n. 2R y 3R 1R x C y x G yR=V d P pM y R x P FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 16/54 2.4.3 – SECÇÃO FECHADA (Hiperestática) • Condições de base: iguais às estabelecidas p/as secções abertas (ponto 2.4.1) x y Vy ⇔ x y Vy x x Hiperestática Isostática • Metodologia de cálculo: 1 – Transformar a Est. Hiperestática ⇒ Est. Isostática: ABRIR A CÉLULA τ ⊕ → ou ou 2 – Arbitrar um sentido ⊕ para os “τ”: por exemplo ⊕ τ 3 – Cálculo das tensões na Est. Isóstática: "" 0τ Intensidade e sentido (ver ponto 2.4.1) ⊕ 4 – Cálculo da incógnita hiperestática: “X” ∫ ∫ ⊕τ−= ∫= célulada barras extendido às egralint )s(b ds ds)s( X 0 sendo 5 – Determinação das tensões finais na estrutura – Princípio da Sobreposição dos Efeitos )s( b X)s()s( 0 +τ=τ ⊕ = sentido arbitradose = sentido contrário ao arbitradose FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 17/54 • Situações particulares → Est. Hiperestática: barras hiperestáticas são as que constituem a célula ou o núcleo fechado Exemplo τ x y Vybarras Isostáticas ( = ponto 2.4.1) τ célula = barras hiperestáticas ( = ponto 2.4.3) → Exemplo de secção com 3 células (ou mais) 1 2 3 1 célula = 1× hip. 2 células = 2× hip. 3 células = 3× hip. M M n células = n× hip. → Quando o eixo de solicitação = ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎨ ⎧ = = 2 II 2 VV x 1 y 1 x y Vy A B = x y A B V 2 y + 1 x y A B V 2 y 2 Basta estudar ½ estrutura (isostática) porque )0S( 0 x BA = =τ=τ ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎨ ⎧ = = 2 II 2 VV x 1 y 1 bI SV 1 x1 1 × × =τ bI S x x × × = 2 Vy 2 Ix Vy= b Sx FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 18/54 2.5 – EXEMPLOS DE APLICAÇÃO 1. Considere uma viga cuja secção transversal é a representada na Figura 1. Para o esforço transverso Vy = 180 kN, determine o valor máximo da tensão tangencial instalada na secção. (m) 0.20 0.20 0.20 0.50 0.10 V y Figura 1 1. Considere a viga representada na Figura 2 e com a secção transversal representada na Figura 3, solicitada por três cargas verticais de 190 kN, cujas linhas de acção passam pelo centro de gravidade da secção. a) Verifique a segurança da viga no que respeita a tensões tangenciais, supondo que a ligação dos perfis está correctamente dimensionada. b) Considerando parafusos M12 e atendendo à resistência ao corte dos parafusos e à resistência ao esmagamento do aço das abas dos perfis I, dimensione, de acordo com o REAE, o espaçamento longitudinal a dar aos parafusos nos troços A e B (suponha o espaçamento constante em cada troço). Materias: Perfis I - Aço Fe 510; Parafusos - Classe 8.8 (m) 1.0 190 kN Troço B 1.0 1.0 1.0 Troço A Troço A 190 kN 190 kN (mm) 20 20 20 20 95 160 160 95 10 Parafusos M12 Figura 2 Figura 3 3. A Figura 4 representa a ligação de um conjunto de chapas de aço Fe 360 sujeitas a um esforço de tracção N. A ligação é realizada através de 4 parafusos de aço da classe 5.6. Considerando para N o valor de 152 kN, dimensione os parafusos e defina os valores do diâmetro d dos furos e dos comprimentos a, b, c FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 19/54 e c´, de acordo com o REAE. Figura 4 4. Considere a secção transversal de uma viga formada por chapas de aço Fe 360 de espessuras e1 = 0.02 m e e2 = 0.01 m, dispostas como se indica na Figura 1. a) Trace o diagrama das tensões tangenciais devidas a um esforço transverso vertical de 100kN. b) Determine a posição do centro de corte da secção. Nota: A peça está cotada em relação ao eixo médio das chapas de aço. 0.2 0.2 (m) 0.2 0.2 C E D e 1 e 2 A e 1B e 2 Figura 1 5. A Figura 2 representa o eixo da secção recta de um perfil de pequena espessura constante. Considerando a secção submetida a um esforço transverso Vy, indique: a) O sentido de tensões tangenciais ao longo do eixo médio e os pontos em que os mesmos se anulam. b) Os pontos em que as tensões tangenciais τzx e τzy, atingem o valor máximo. a a a a a a a a A B E D C F G H I H´ B´ A´ G´ C´ E´ F´ D´ x y Figura 2 6. Considere a secção transversal de uma viga formada por chapas de aço Fe 360 de espessuras e1 e e2, dispostas como se indica na Figura 3. a) Trace o diagrama de tensões tangenciais devidas a esforço transverso vertical de 100 kN. Dados: e1 = 2 cm; e2 = 1 cm 0.15 0.20 e 2 (m) e 1 e 1 e 1 FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 20/54 Figura 3 EXERCÍCIO 1 Dados: • Vy = 180 kN 0.1 0.5 y V m CG y x YG 0.2 0.2 0.2 Cálculo do centro de gravidade da secção transversal da viga: Como o perfil admite um eixo de simetria y vem que XG = 0. • yG calcula-se por: ( ) m 2375.0 2.05.061.0 25.01.02.05.005.061.0 A yAy i ii G =×+× +××+×× = ∑ ∑ ⋅= Momento de inércia: ( ) ( ) 43 2 3 2 3 2 ix m 1050833.5 2375.035.05.02.0 12 5.02.005.02375.01.06.0 12 1.06.0 dAII Gi −×≈ ≈−⋅×+ × +−⋅×+ × = =∑ ⋅+= Máxima tensão tangencial: O máximo da tensão tangencial ocorre no eixo neutro, que passa pelo CG, pois o material segue a lei de Hooke e não existem esforços axiais a actuar na secção transversal. Para essa fibra o momento estático é calculado para a área da secção transversal abaixo do eixo neutro Smáx: ( ) 32maxx m 1031406.12 2375.06.02375.06.02.0d AS −×≈⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ −⋅−⋅=⋅= Substituindo na fórmula da tensão tangencial: kPa 101047.2 2.0I S180 bI SV 3 x max x x max xy max ×≈==τ FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 21/54 Distribuição parabólica das tensões tangenciais: en y max MPa = 2.15 MPa FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 22/54 EXERCÍCIO 2 a) O máximo esforço tangencial ocorre juntos aos apoios e o máximo momento flector ocorre a meio vão: mkN 38011902 2 1903M kN 285 2 1903V maxmax ⋅=×−⋅ × == × =95 285 -285 -95 M V 380 285 285 190 kN190 kN 190 kN 1 1 1 1 R = 285 kN m R = 285 kN Troço B Troço A Troço A kN kNm A verificação da segurança a nível das tensões tangenciais e normais implica: ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎨ ⎧ τ≤τ σ≤σ Rd max sd Rd max sd A fibra mais desfavorável da secção onde o esforço tranverso é máximo implica, no caso de tensões tangenciais, maximizar: max x b S ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 23/54 A fibra do e.n. (2) acarreta um momento estático maior, mas para a fibra (1) a tensão tangencial é dividida por uma espessura menor. Parafusos M12 20 20 160 mm fibra (1) fibra (2) Momento de inércia: 4446 233 2 ix m 102896.3mm 1096.328 2 1602016095 12 160952 3 2002002 dAII Gi −×=×= = ⎟⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ +⋅⋅+ ⋅ ⋅− ⋅ ⋅= =∑ ⋅+= Momentos estáticos e análise da fibra mais desfavorável: ( ) ( )( ) ( )⎪⎪⎩ ⎪⎪ ⎨ ⎧ ×=×+×=⋅⋅⋅+= ×=⋅⋅⋅+⋅⋅= −−−− −− 3666912 3691 m 10960104010920101020020 m 10920101001016019020020 xx x SS S ⎪ ⎪ ⎪ ⎩ ⎪ ⎪ ⎪ ⎨ ⎧ = × = τ⇒= × = − − 2 6 2 2 x 1 max 2 6 1 1 x m 0048.0 2.0 10960 b S m 092.0 01.0 10920 b S Tensão tangencial máxima: MPa 559.119 01.0I S2855.15.1 bI SV x 1 x 1x 1 xymax sd 1 sd ≈⋅ ⋅⋅ =⋅⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ⋅ ⋅ =τ≡τ Tensão normal máxima: MPa 546.3465.1 I 2.03805.1 I yM xx maxmax sd ≈⋅ ⋅ =⋅ ⋅ =σ FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 24/54 Do Art. 41 do REAE, obtemos os valores das tensões resistentes para o aço Fe 510: tipo de aço σRD τRD Fe 510 355 MPa 205 MPa Rdsd Rdsd ⇒ ⎩ ⎨ ⎧ τ<τ σ<σ ∴a segurança está satisfeita b) Dados: Parafusos: • Tipo M12 ⇒ dn = 12 mm (diâmetro do liso da espiga) • Classe 8.8 ⇒ fyd = 8 × 8 × 10 = 640 MPa Perfil I em aço Fe 510 ⇒ fyd = 355 MPa (Art. 41 do REAE) Nos troços em que o esforço tranverso é constante (troços A e B), também o espaçamento o será em virtude deste ser função linear de V. Fsd r Fsd c c c PLANTA sd c influência largura de 12 mm Face às solicitações criam-se tensões de corte entre os dois perfis I (fibra 2), portanto: 1) Condição de corte simples (Art. 58 do REAE): { paraf. yd2 n c sd f7.0 4 d F ⋅≤ ⋅π kN 668.50012.0106407.0 4 1 4 df7.0 FF 23 2 nydc sd c Rd ≈⋅π⋅×⋅⋅= ⋅π⋅⋅ == FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 25/54 Omitindo a presença da fricção entre os elementos conectores e considerando o esmagamento constante: 2) Condição de esmagamento lateral (Art. 58 do REAE) { banzo do altura mm 20e f25.2 ed F min chapa yd minn e sd →= ⋅≤ ⋅ kN 7.19102.0012.01035525.2edf25.2FF 3minnyd e sd e Rd =⋅⋅×⋅=⋅⋅⋅== A tensão resistente por parafuso resulta do maior condicionamento para FRd: ( ) ( ) kN 668.507.191;50.668 minF;F minF esdcsdRd === Afastamento entre fiadas de parafusos: Pelo Princípio da reciprocidade das tensões tangenciais rc ττ = . Da condição de equilíbrio na largura de influência de cada fiada resulta: ⎪ ⎪ ⎪ ⎩ ⎪ ⎪ ⎪ ⎨ ⎧ ≤⇒ ⋅ ≤⇒⋅≤⋅ ≈⋅ × ×⋅ =⋅ ⋅ = ⎪ ⎪ ⎪ ⎩ ⎪ ⎪ ⎪ ⎨ ⎧ ≤⇒ ⋅ ≤⇒⋅≤⋅ ≈⋅ × ×⋅ =⋅ ⋅ = − − − − m 2437.0C r F2C F2Cr kN/m 856.4155.1 102896.3 10960955.1 I SV r B Troço m 0812.0C r F2C F2Cr kN/m 568.124765.1 102896.3 109602855.1 I SV r A Troço B sd Rd B paraf. 2 RdBsd 4 6 x xy sd A sd Rd A paraf. 2 RdAsd 4 6 x xy sd 321 321 Por simplicidade, escolhem-se espaçamentos múltiplos de 5: ⎪ ⎩ ⎪ ⎨ ⎧ = = mm 240C mm 80C B A 190 kN 190 kN 190 kN Troço B Troço A Troço A 24080 mmmm FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 26/54 EXERCÍCIO 3 A ligação entre chapas representa um exemplo de corte directo. A real distribuição das tensões de corte é-nos dada pela TME, sendo costume em RM assumi-las uniformemente distribuídas. N/2 N/2 N Dados: Parafusos: • Classe 5.6 ⇒ fyd = 5 × 6 × 10 = 300 MPa • A fiada é de dois parafusos Chapas em aço Fe 360 ⇒ fyd = 235 MPa (Art. 41 do REAE) N = 152 kN (esforço normal) i) Tensão de corte por parafuso: kN 57 4 5.1152 paraf. de nº 5.1NFcsd = × = ⋅ = As espigas dos parafusos compreendidas no interior da chapa do meio, com espessura de 12 mm, encontram-se numa situação mais desfavorável, visto que os 57 kN são absorvidos por essa única chapa. FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 27/54 ii) Pré-dimensionamento: Verificação de segurança: • Condição de corte duplo (Art. 58): { m 1015.13d 103007.0 752d f7.0 F2d f7.0 4 d2 F 3 n3n yd c sd n paraf. yd2 n c sd −×≥⇒ ××⋅π × ≥⇔ ⇔ ⋅π ⋅ ≥⇔≤ ⋅π ⋅ • Condição de esmagamento (Art. 58): { m 10983.8d 1023525.21012 57d f25.2e Fd f25.2 ed F mm 12e 3 n33n ydmin e sd n chapa yd minn e sd min − − ×≥⇒ ×××× ≥⇔ ⇔ ⋅⋅ ≥⇔⋅≤ ⋅ = O maior dos diâmetros decorrentes das duas condições é o escolhido: ( ) 16 M m 1015.13d d ; dd 3 n e n c nn ⇒×≥∴ ≥ − Um parafuso com diâmetro de 16 mm é solução do problema. iii) Disposições regulamentares: O Art. 23 do REAE, condiciona o diâmetro do furo face ao diâmetro do liso da espiga do parafuso escolhido. O diâmetro nominal do parafuso, desde que menor que 24 mm, é inferior ao diâmetro do furo até 2 mm: mm 2dd nfuro +≤ e considerando 1 mm de folga: mm 17mm 1dd nfuro =+=∴ O Art. 20 do REAE, condiciona a disposição dos parafusos: ( ) ⎪ ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪ ⎨ ⎧ ≤′≤ ≤≤ ≤≤ ⇔ ⎪ ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪ ⎨ ⎧ ≤′≤ ≤≤ ≤≤ 170 cc, 51 42.5 b 5.25 51 a 34 agressivo ntemoderadame ambiente d 10 cc, d 3 d 2.5 b d 5.1 d 3 a d 2 FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 28/54 Por condições de simetria que facilitam o trabalho, posso escolher: ⎪ ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪ ⎨ ⎧ =′= =×=′⇒= = mm 70cc mm 70352-140c mm 35b mm 35a N N a c d a b c 140 b O dimensionamento de a está dependente da verificação de segurança no bordo da chapa, prevista no Art. 58.3, que previne a tendência para romper pela secção insuficiente para a transmissão de esforços: { verificada está segurança a MPa 235 MPa 108.6 10235 10121035 570.8 f ea F0.8 mm 35a kN 57F mm 12e 3 33 chapa yd min sd sdmin ∴ ≤⇔ ⇔×≤ ××× × ⇔≤ ⋅ ⋅ === −− N a FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 29/54 EXERCÍCIO 4 a) Como a secção apresenta 1eixo de simetria, a distribuição das tensões tangenciais é simétrica. Para o cálculo de “τ” a um determinado nível é preciso obter o momento estático da área da secção acima desse nível, ou, em alternativa abaixo. Os seus momentos estáticos são iguais a menos do sinal. Como a determinação do sentido das tensões tangenciais é feita por inspecção e análise do P.R.T.T. não nos preocupamos com o sinal de S. Basta assim estudar metade da peça. Dados: • Vy = 100 kN b1 = 0.02 m b2 = 0.01 m 0.2 0.2 0.2 0.2 b1 A B C D E en x b b1 b 2 α=45ºMomento de inércia, em relação ao eixo médio da secção: 2 2cosαsenα ; 2b 2 2b senα bb´ ===== 44 3 b 2 3 x m 109569.312 4.0201.02.002.02.0 12 02.02.02I − ′ ×≈ ×⋅ +⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ××+ × ⋅= 48476 Tensão tangencial em AB, troço paralelo ao e.n.: ( ) ⎪ ⎩ ⎪ ⎨ ⎧ ≈τ⇒= =τ⇒= ⇒ ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ =τ ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎨ ⎧ ×= = ⇒×⋅=⋅⋅= <≤ −Ω MPa 1089.10 2.0s MPa 0 0s 02.0I )s(S100 bI SV )s( m 108.0S m 0S 2.002.0sdbssS 2.0s0 B A x 1 AB x 1x AB xy 1AB 33B x 3A x 1x111 AB x 1 321 Neste troço a tensão varia linearmente com a coordenada s1 e tem o seu máximo no ponto B. FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 30/54 Tensão tangencial em BC: ( ) ( ) ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎨ ⎧ ≈τ⇒⋅= ≈τ⇒= ⇒ ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ =τ ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎨ ⎧ ×≈ ×= ⇒⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ ⋅−⋅⋅+×=⋅⋅+= ⋅<≤ − − − Ω MPa 3658.27 22.0s MPa 2178.20 0s 01.0I )s(S100 bI SV )s( m 100828.1S m 108.0S 2 45sens2.001.0s108.0dbsSsS 22.0s0 C B x 2 BC x 2x BC xy 2BC 33C x 33B x 2 2 3 x22 AB x2 BC x 2 321 A distribuição neste troço é parabólica e atinge o máximo no ponto C. Determinação dos sentidos dos “τ”. Admitindo: • 0Md 0Vy >⇒> • destacamento numa extremidade de um elemento infinitesimal ⇒ análise do equilíbrio en A D E B C s 12s dz MPa 10.109 20.218 27.366 N+dN N c r b) Para a peça não estar sujeita à torção, é necessário que a linha de acção do esforço transverso coincida com a resultante das tensões tangenciais. Esta resultante é uma força vertical de igual intensidade a Vy. A sua linha de acção atravessa o eixo de simetria no centro de corte cc. Portanto a linha da carga carga tem que conter esse ponto particular para que não haja torção. A força horizontal R1 em qualquer dos troços AB ou DE é: kN 2178.2002.0101089.102.0 2 1bAR B 3 111 ≈⋅×××=⋅= τ 44 344 21 FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 31/54 A força tangencial resultante R2 nos troços BC e CD é: ( ) kN 663.7001.0102178.203658.2722.0 3 2102178.2022.0bAR 33222 BCB ≈⋅ ⎥ ⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢ ⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⋅−×⋅×+××⋅=⋅= τ−ττ 4444 34444 2143421 Equilíbrio entre a resultante das tensões tangenciais e o esforço tranverso: ( )⎪⎩ ⎪ ⎨ ⎧ =≈=⋅⋅=∑ =−=∑ kN 100V9326.9945cosR2F 0RRF y2y 11x A discrepância de 0.067 kN decorre do facto de se ter considerado o cálculo da inércia relativamente ao eixo médio. O erro introduz-se em cada ponto anguloso da secção (maior espessura ⇒ maior erro). Equivalência de momentos em torno de C (sobre o eixo de simetria): m 08087.0d m 08087.0 100 4.02178.20 V 4.0Rd dV4.0R cc y 1 ccccy binário 1 ≈∴ ≈ × = ⋅ =⇒⋅=⋅ 43421 e en en d cc V M V R 1 R 1 R 2 R 2 cc = = = FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 32/54 EXERCÍCIO 5 a) Admitindo Vy > 0 e como V dx dM = então dM > 0. É com base nesta hipótese que se irão determinar os sentidos dos “τ”. d e y z x A E I B C H G F D V A’ H’ G’ B’ C’ D’ E’ F’ y a a a a a S anula-se nas extremidades livres e nos pontos em que se anulam as contribuições das áreas com sinais opostos (dos dois lados do e.n.). A E I E’ A’ S = 0 = 0 Quando S se anula, “τ” inverte o sentido. Considerando o equilíbrio de uma parcela elementar da peça em A determina-se o sentido das tensões tangenciais: FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 33/54 B C D F G H en N+dN N dz A E I V 0 dM 0 N+dN N y y V b) Distribuição das tensões tangenciais: Nas barras paralelas ao e.n. “τ” varia linearmente com a distância à extremidade livre. Nas barras com a direcção de V a distribuição é parabólica. Máxima tensão tangencial: O máximo da tensão tangencial τ zy ocorre nas fibras do eixo neutro C, G, G’ e C’. τ zx é máximo nos pontos B, D, F, H, B’, D’, F’, H’. max zx zy max B C D F G H I E A FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 34/54 EXERCÍCIO 6 Como a secção é fechada e não é simétrica relativamente ao eixo de acção do esforço transverso, o problema é hiperestático. A resolução passa por abrir a secção tubular, para que o problema seja estaticamente determinado, e calcular a força rasante necessária (incógnita hiperestática x) que impeça o deslocamento relativo na ligação suprimida. A supressão da ligação é arbitrária, pois x é constante mesmo que a espessura das paredes da secção varie, mas por simplicidade escolhi a ligação longitudinal da parede num ponto que coincida com o eixo de simetria. Dados: • Vy = 100 kN b1 = 0.02 m b2 = 0.01 m 0.18 b 1 2 b 0.135 x y x y estrutura isostática C D B A Momento de inércia, considerando a área da parede da secção concentrada ao longo da sua linha média: 452 333 x m 1085.509.002.0135.012 02.0135.0 3 09.002.0 3 09.001.02I −×=⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ××+ × + × + × ⋅= 1) Distribuição das tensões tangenciais “τ 0“ na estrutura isostática (basta analisar metade da peça): ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎨ ⎧ ≈τ⇒= =τ⇒= ⇒ ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ =τ ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎨ ⎧ ×= = ⇒⋅⋅=⋅⋅= <≤ −Ω MPa 9231.6 09.0s MPa 0 0s 01.0I )s(S100 bI SV )s( m 1005.4S m 0S 2 s01.0sdbs)s(S 09.0s0 AB Troço B 0 A 0 x AB x 2x AB xyAB 0 35B x 3A x 2 grau x2 AB x 43421 321 FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 35/54 ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎨ ⎧ ≈τ⇒= ≈τ⇒= ⇒ ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ =τ ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎨ ⎧ ×= ×= ⇒×⋅+×=⋅⋅+= <≤ − − − Ω MPa 2308.24 135.0s MPa 4615.3 0s 02.0I )s(S100 bI SV )s( m 10835.2S m 1005.4S 2 18.002.0s1005.4dbsS)s(S 135.0s0 BC Troço C 0 B 0 x BC x 1x BC xyBC 0 34C x 35B x linear 5 x1 AB x BC x 44444 344444 21 321 ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎨ ⎧ ≈τ⇒= ≈τ⇒= ⇒ ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ =τ ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎨ ⎧ ×= ×= ⇒⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ −⋅⋅+×=⋅⋅+= <≤ − − − Ω MPa 1538.31 09.0s MPa 2308.24 0s 02.0I )s(S100 bI SV )s( m 10645.3S m 10835.2S 2 s 2 18.002.0s10835.2dbsS)s(S 09.0s0 CD Troço D 0 C 0 x CD x 1x CD xyBC 0 34D x 34C x 2 grau 4 x1 ABC x BC x 4444444 34444444 21 321 d 0 MPa N+dN N dz A B C D 6.923 3.461 24.231 31.154 x Vy > 0 ⇒ dM > 0 N+dN > N sentido arbitrado para “τ” positivos FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 36/54 2) Determinação do esforço (incógnita hiperestática) x que anula o deslocamento relativo: ( ) ( ) kN/m 8.230 02.0 09.0 02.0 135.0 01.0 09.0 231.24154.3109.0 3 209.0231.24461.3231.24135.0 2 1135.0461.3923.609.0 3 1 b L b L b L2 2 b(s) ds (s)x CD CD BC BC AB AB D C C B B A 0 000 −≈ ≈ ++ −××+×+−××+×+×× −≈ ≈ ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ ++⋅ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ Ω+Ω+Ω⋅ −= ∫ ∫ τ−= τττ e d x y z b dz X X V 3) A tensão resultante real é obtida pelo P.S.E., adicionando as tensões das duas situações [ 1) + 2) ]: i 0i )s(b x)s()s( ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ +τ=τ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎣ ⎡ −= × −≈τ −= × −≈τ − − MPa 1569.16 01.0 108.2309231.6 MPa 08.23 01.0 108.2300 AB Troço 3 B 3 A ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎣⎡ = × −≈τ −= × −≈τ − − MPa 6908.12 02.0 108.2302308.24 MPa 0785.8 02.0 108.2304615.3 BC Troço 3 C 3 B ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎣ ⎡ = × −≈τ = × −≈τ − − MPa 6138.19 02.0 108.2301538.31 MPa 6908.12 02.0 108.2302308.24 CD Troço 3 D 3 C Construção dos sentidos finais para os “τ” de acordo com o sentido arbitrado para positivo. FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 37/54 MPa -23.08 -8.078 -16.157 12.691 19.614 A B C D a = 0,052m τ = 0 a τ = 0 Observação O autor agradece a colaboração dos alunos Nuno Daniel Mota Pinheiro, José Miguel Amaral e Pedro Luís Machado, traduzida na resolução electrónica dos “exemplos de aplicação” publicados neste documento (Resistência de Materiais 2 do ano 1999-2000). m052,0a a 078,8 135,0 691,12078,8 = ↓ = + FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 38/54 3 – ESFORÇO DE TORÇÃO (T) e T d e d T⊕ 3.1 – SECÇÕES DE CONTORNO CIRCULAR – Torção pura → CENTRO GRAVIDADE “G” CENTRO CORTE “C” (ou torção)= → ESTADO DE TENSÃO E DE DEFORMAÇÃO (consultar a da página 42)Tabela 1 ABϕ T G G T A B ABl AB T D G τ Secção cheia D τ d T G Secção vazada Cálculo: • 2 Dr0 ≤≤ ou 2 Dr 2 d ≤≤ • ( ) r I Tr J Tr pt ==τ • sentido ⇒ sentido do “T” • tGJ T =θ [ ]mrad • Barra :AB ABAB l×θ=ϕ [ ]rad • pt IJ = [ ]4m FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 39/54 3.2 – SECÇÕES NÃO CIRCULARES – Torção de “Saint Venant” 3.2.1 – SECÇÕES RECTÂNGULARES (h > b) T τ T T T h b máx τ’máx T τmáx Cálculo: [ ] ( ) [ ] ; ver )Tabela 2 ; ; b h dependem de( Tabela 1 da pág. 42 consultarW,J m/rad GJ Tm maior lado W T 1 tt ABAB t t máx βα− ×θ=ϕ =θ =τ l 3.2.2 – SECÇÕES DE PAREDE FINA (h >> b) 3.2.2.1 – SECÇÕES ABERTAS (Isostáticas) Exemplo 1 : Um rectângulo ⇒L=h G b=e T τ máx 0' τmáx real constτmáx aproximado (no cálculo) τmáxτ τ τ Cálculo: ⇒ 0.3=β=αh >> b m = Equações [1] AB máx ϕ θ τ 0.3 J , W consultar (pág.42)Tabela 1 t t : tensões “ ”τ : variação das tensões no contorno da secção (lado menor) máxτ<máx'τ (lado maior) [ ]mrad [ ]rad FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 40/54 Exemplo 2: Uma associação de rectângulos etc. → Cálculo: Comprimento “Li” → eixo médio → Para cada barra i i t i máx eJ T =τ 3 iit eL3 1J ∑= 1 máx 2 máx12 ee se τ>τ⇒> i t i máx eJ T =τ 3 iit eL3 1J ∑= 1 máx 2 máx12 ee se τ>τ⇒> L2 L L C T 1 1 e máx máx e 2 2 1 1 L2 T τmáx1 τmáx2 EIXO MÉDIO → Para toda a secção e máx const → → GJ Tm ABAB t ×θ=ϕ =θ l ( ) máx t i máxmáx eJ T máx =τ=τ Sentido do “τ” = sentido do “T” Analogia da circulação de um fluído no interior da secção transversal [ ]mrad [ ]rad FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 41/54 3.2.2.2 – SECÇÕES FECHADAS (Hiperestáticas) Exemplo T TT T etc. → Comprimento “Li” → eixo médio → Tensões e deformação Leis de Bredt → Para cada barra i L2 ee e e 32 4 1 T L1 τ3 τ1 τ τ 4 2 EIXO MÉDIO L2 T L1 τ1 τ4 τ3 τ2 → i i e 2 Tconst Ω ==τ Para toda a secção min máxmini e 2 Tee se Ω =τ⇒= min máxmini e 2 Tee se Ω =τ⇒= tJ G Tm/ =θ ∫ Ω = e ds 4J 2 t máx const → linha do eixo médio = áreaΩ Sentido do “τ” = fluído a circular no sentido do “T” [ ]mrad FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 42/54 τ = ⋅T r I p τmax = T Wt θ ϕ = = ⋅l T G Jt Jt - Inércia de torção Wt - Módulo de torção G Jt⋅ - Rigidez à torção Tabela 1 Secção Jt Wt Secção Jt Wt D R I p π ⋅ R4 2 π ⋅ D4 32 π ⋅ R3 2 π ⋅ D3 16 a a a 3 80 4⋅a a3 20 Dd e I p ( )π ⋅ −D d4 4 32 ( )π ⋅ − ⋅ D d D 4 4 16 R R R4 3 38. R4 2 87. a a a4 7 114. a3 4 804. A 0 R R4 114. 0 h b h b> h b⋅ 3 β (ver tabela 2) h b⋅ 2 α (ver tabela 2) L e = c o n s t a n t e L e⋅ 3 3 L e⋅ 2 3 h b h b>> h b⋅ 3 3 ( )β = 3 h b⋅ 2 3 ( )α = 3 L L L e 1 e 2e4 e3 2 3 L4 1 1 3 3⋅ ⋅∑ L ei i J e t max a b a b π ⋅ ⋅ + a b a b 3 3 2 2 π ⋅ ⋅a b2 2 e sd 4 2⋅ ∫ Ω ds e 2 ⋅ ⋅Ω emin Tabela 2 (n=h/b) n 1,00 1,10 1,20 1,25 1,30 1,40 1,50 1,60 1,70 1,80 2,00 2,25 2,50 3,00 4,00 5,00 6,00 8,00 10,00 20,00 ∝ α 4,804 4,67 4,57 4,52 4,48 4,40 4,33 4,27 4,21 4,16 4,07 3,97 3,88 3,74 3,55 3,43 3,35 3,26 3,20 3,10 3,00 β 7,114 6,49 6,02 5,82 5,65 5,35 5,11 4,91 4,74 4,60 4,37 4,16 4,01 3,80 3,56 3,43 3,35 3,26 3,20 3,10 3,00 FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 43/54 3.3 – VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA 1 – DIMENSIONAMENTO → incógnitas “geometria” 2 – VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA → verificar τSd ≤ τRd • Problemas base: 3 – CAPACIDADE MÁXIMA → incógnita Tmáx SECÇÃO + DESFAVORÁVEL ESTUDO FIBRA + DESFAVORÁVEL RdSd τ≤τ máxT (se secção constante) Secção Circular Secção Rectangular Secção Parede delgada perímetro exterior meio do lado maior máx(r ) (aberta) (fechada) máxe mine máxτ( ) • máxτSdτ = 1.5× tW 5.1T × = • Rdτ = Regulamento do material • Aço → Art.º 41 (R.E.A.E.) Aço Rdσ (MPa) Rdτ (MPa) Fe 360 235 135 Fe 430 275 160 ydRd f=σ 3 fyd Rd =τ Fe 510 355 205 FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 44/54 3.4 – EXEMPLOS DE APLICAÇÃO 7. Considere a barra em aço Fe 360 representada na Figura 1 com secção circular de diâmetro d1=50 mm no troço AC e diâmetro d2=30 mm no troço CD e com dois momentos torsores aplicados TB = 0.9 kN.m e TD = 0.3kN.m. O aço apresenta G = 80 GPa. a) Trace o diagrama de momentos torsores instalados na barra. b) Determine o valor da tensão tangencial máxima instalada na barra. c) Determine os valores dos ângulos de rotação ϕ das secções B, C e D. 0.50 0.50 1.00 [m] A Bd1 C D 0.90 kN.m 0.30 kN.m d2 Figura 1 8. A barra em aço Fe 510 representada na Figura 2 é encastrada nas extremidades e está solicitada por um momento torsor concentrado aplicado em C. As secções transversais da barra são as representadas na Figura 3 e estão cotadas em relação às suas faces exteriores. O aço apresenta G = 80 GPa. Secção entre A e B 0.15 0.15 0.012 0.008 0.012 0.008 Secção entre B e D a) Verifique a segurança da viga. b) Determine o valor do ângulo de rotação da secção C. A B C D 30 kN.m 0.50 0.25 0.75 [m] 0.10 0.0100.10 0.010 0.010 0.010 Figura 2 Figura 3 9. Para a barra encastrada representada na Figura 4 e com secção transversal representada na Figura 5, determine o diagramadas tensões tangenciais τ na secção de encastramento: a) ao longo do contorno exterior. b) ao longo do contorno interior. 20 kN 100 m 100 150 30 20 kN 20 20 [mm] 10 Figura 4 Figura 5 FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 45/54 EXERCÍCIO 7 a) Dados: • Material: Aço Fe 360 G = 80 Gpa Dimensões: d1 = 50 mm d2 = 30 mm Diagrama dos momentos torsores: b) Face à presença dos momentos torsores desenvolvem-se na secção tranversal da peça tensões tangenciais, cujo momento em relação ao centro de corte equilibra o momento torsor T actuante. max TT TT 45omin max = = A B C D 0.9 0.3 1.2 T kN.m -1.2 -0.3 d1 d2 extr⋅= t t J M maxτ FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 46/54 Inércia de torção, coincidente com o momento polar de inércia da secção em relação ao seu centro: ( ) ( ) 48-4342 47- 434 1 m 109522.7 32 1030 32 m 106.1359 32 1050 32 ×≈ ×⋅ = ⋅ = ×≈ ×⋅ = ⋅ = − − ππ ππ dJ d J CD t AC t A tensão tangencial τ varia linearmente com a distância radial ao centro atingindo o máximo no contorno da superfície exterior. extmax r⋅= t t J M τ MPa 8924.4810252.1r MPa 2231.12102530.0r MPa 5884.56101530.0r 2 3 extmax 2 3 extmax 2 3 extmax 1 1 2 ≈××=⋅= ≈××=⋅= ≈××=⋅= − − − 43421 43421 43421 d AC t AC t AB d AC t AC t BC d CD t CD t CD JJ T JJ T JJ T τ τ τ MPa 5884.56 maxmax ==∴ CDττ A B C D 0.9 0.3 MPa 12.223 56.588 48.892 1.2 c) Porque em A existe um encastramento, toda a rotação relativa em relação a A transforma-se em rotação absoluta. ∑∑ ⋅ ⋅ == i ti ii i i JG LTφφ rad 102223.1 1080 50.02.1 2 6 −×≈ ⋅× × = ⋅ ⋅ == AC t AC t AB ABB JJG LTφφ rad 105279.1 1080 50.03.0102223.1 26 2 −− ×≈ ⋅× × +×= ⋅ ⋅ +=+= AC t AC t BCBC BBCBC JJG LTφφφφ rad 102436.6 1080 00.13.0105279.1 26 2 −− ×≈ ⋅× × +×= ⋅ ⋅ +=+= CD t CD t CDCD CCDCD JJG LTφφφφ FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 47/54 EXERCÍCIO 8 a) Dados: • Material: Aço Fe 510 G = 80 Gpa • Dimensões: 2 2 m 016884.0126.0134.0Ω m 0081.009.009.0Ω =×= =×= BD AB 0. 13 4 0.126 0. 09 0.09 A - B B - D (m) 0.01 0.012 0.008 O momento torsor actuante produz reacções TA e TD nas secções encastradas da estrutura. A B C D 0.5 0.25 0.75 (m) 30 kN.m Equação de equilíbrio: mkN 30 ⋅=+ DA TT Porque há duas incógnitas para uma só equação de equilíbrio, a barra é 1 vez hiperestática. Equação de compatibilidade de deformação: libertando a estrutura do apoio em D, obtemos uma estrutura isostática estável. Considero a reacção em D como a incógnita hiperestática x. O valor de x, que anula a rotação da secção em D, é igual à reacção do encastramento TD na mesma secção. rad 0=Dφ x T A 30 D T A T D 30 kN.m = T kN.m -X T = 30 - X A FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 48/54 À rotação relativa entre A e D da estrutura isostática corresponde uma rotação absoluta pois em A existe um encastramento: rad 0=++== CDBCABADD φφφφφ Inércia de torção: Secção entre A e B: ( ) 4522 m 106407.2 012.0 142.02 008.0 138.02 142.0138.04 d Ω4 −×≈ ×+× ×⋅ = ⋅ = ∫ e s J ABt Secção entre B e D: ( ) 4622 m 1029.7 010.0 09.04 09.009.04 d Ω4 −×= × ×⋅ = ⋅ = ∫ e sJ BD t Solução das equações: ( ) ( ) 075.0-25.0305.030 0 30 kPa 1080 AB 6 = ⋅⋅− + ⋅− ⇔ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪ ⎩ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪ ⎨ ⎧ = ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ =+ ×= BD t BD t AB t BD t CDCD BD t BCAC AC t ABAC A J x J x J x JG LT JG LT JG LT xT G CDBC 434214342143421 φφφ mkN 229.10x ⋅≈= DT mkN 771.19 ⋅≈AT 19.77 -10.229 T kN.m Distribuição das tensões tangenciais na espessura das paredes FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 49/54 A análise da secção mais desfavorável do troço AC, troço da viga onde ocorre o máximo momento torsor, implica minimizar o seu módulo de torção: 34 min m 10135.3008.0142.0138.02Ω2 −×≈×××=⋅⋅= eW AB AB t max 34 min m 1062.1010.009.009.02Ω2 τ⇒×=×××=⋅⋅= −eW BC BC t Tensão tangencial máxima: MPa 065.183 1062.1 5.1771.195.1 4max BC sd ≈× × ==⋅= −BC t BC sd W T ττ Como não se desenvolvem tensões normais na barra a sua verificação não é necessária. Do Art. 41 do REAE, obtemos os valores das tensões resistentes para o aço Fe 510: tipo de aço σRD τRD Fe 510 355 MPa 205 MPa ⇒<⇔< MPa 205MPa 183.065 Rdsd ττ a segurança está satisfeita b) Rotação em C: rad 103155.1 1029.71080 75.0 2 66 − − ×≈ ××× × = ⋅ ⋅ == DBD t CDD DCC T JG LTφφ FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 50/54 EXERCÍCIO 9 Neste problema a torção é acompanhada de flexão simples (esforço transverso ≠ 0). A peça tem torção porque a carga P não contém o centro de corte da secção. O centro de corte está algures sobre o eixo de simetria. A carga P de 20 kN que não passa pelo centro de corte produz, para além da flexão e esforço cortante correspondentes, um momento torsor: mkN 0.8104020 3 ⋅=××=⋅= −dPT Todos os esforços provocados pela carga P são convertidos num sistema estaticamente equivalente nos EPCI. Na secção de encastramento os esforços resultantes são: ⎪ ⎩ ⎪ ⎨ ⎧ ⋅−=×−= ⋅= = mkN 20120 mkN 0.8 kN 20 x y M T V P CG T Vy Mx e.n.x y y G =8 8. 26 9 30 150 100 (mm) 10 20 A B CC' D B' A' s s 1.00 m TV M 1) Tensões tangenciais devidas ao esforço transverso: Como se trata de uma secção simétrica sujeita à flexão recta, a distribuição das tensões tangenciais é simétrica. Basta por isso estudar metade da peça. Centro de gravidade: ( ) m 1026923.883080135202 1353080 2 135135202 Ω yΩ y 3 i ii G −×≈ ×+×⋅ ××+⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ ××⋅ = ⋅ = ∑ ∑ FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 51/54 Momento de inércia, considerando a área da parede da secção concentrada ao longo da sua linha média: ( ) 45 2 323 2 m 1059516.1 26923.881353080 12 3080226923.88 2 13513520 12 13520 Ω −×≈ ≈−⋅×+ × +⋅ ⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ −⋅×+ × = =⋅+= ∑ dII ix Gi ( ) ( ) ( ) ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎪ ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪ ⎨ ⎧ ≈⇒= ≈⇒= =⇒= ⇒ ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ = ⎪ ⎪ ⎪ ⎩ ⎪ ⎪ ⎪ ⎨ ⎧ ×≈ ×≈ = ⇒⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ −⋅⋅= <≤ − − MPa 5154.3 135s MPa 8844.4 y MPa 0 0 m 02.0 )(kN 20)()( m 1060769.5 m 1079146.7 m 0 2 y20 mm 1350 AC Troço G 35 35 3 2 grau G C B A x AC x x AC xy AC C x B x A x AC x s s I sS bI sSV s S S S sssS s τ τ τ τ 44 344 21 A distribuição neste troço é parabólica e atinge o máximo no ponto B ≡ e.n.. No troço CC’ paralelo ao e.n. a tensão tangencial devido ao esforço transverso varia linearmente e é nula no eixo de simetria da secção. Por análise de equilíbiro a tensão em C, do troço CC’, pode ser calculado pela relação entre as espessuras dos troços AB e CC’: MPa 3436.2 30 203.5154 2030 =×≈⇔⋅=⋅ ′′ CCC AC C CC C τττ A distribuiçãoneste troço fica assim completamente caracterizada. N+d N d S = 0 Vy x y 2.344 3.515 4.884 4.884 3.515 2.344 C B A C B A MPa V Vy > 0 DM > 0 N + dN > N dz FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 52/54 2) Tensões tangenciais devidas ao momento torsor: Inércia de torção, soma das inércias de torção de cada troço de espessura constante isoladamente: ( )[ ] 4646333 m 1044.1mm 1044.13080220135 3 1 3 1 −×=×=×+⋅×⋅=⋅⋅= ∑ iit eLJ Módulo de torção: 35 46 35 46 m 108.4 m 03.0 m 1044.1 m 102.7 m 02.0 m 1044.1 − − ′ − − ′′ ×= × == ×= × === e JW e JWW tCC t tCA t AC t A tensão tangencial máxima por troço da secção devida à torção é máxima no contorno da secção e toma o valor: MPa 6666.16 m 108.4 mkN 8.0 MPa 1111.11 m 102.7 mkN 8.0 35max 35maxmax = × ⋅ == = × ⋅ === −′ ′ − ′′ CC t CC AC t CAAC W T W T τ ττ 11.111 16.666 11.111 y x T A CC A MPa T FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 53/54 3) Cálculo das tensões finalτ : As tensões tangenciais resultantes, devidas ao corte e à torção, são obtidas por hipótese do P.S.E. somando as tensões devidas aos dois casos, tendo em atenção os seus sentidos. Vy T+ = + τV τT (barra a barra) = τfinal ext finalτ no contorno exterior da secção ⊕arbitrando τ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪ ⎨ ⎧ =τ=τ =+=τ =+=τ =+=τ =+=τ =+−=τ =+−=τ =+−=τ =+=τ MPa 111.11 MPa 995.15111.11884.4 MPa 626.14111.11515.3 MPa 01.19666.16344.2 MPa 666.16666.160 MPa 322.14666.16344.2 MPa 596.7111.11515.3 MPa 227.6111.11884.4 MPa 111.11111.110 .E.S.P ´AA B AB C C´C C D C´C ´C ´B´A ´C ´B ´A ⊕ ⊕ ⊕⊕ ⊕ ⊕⊕ ⊕ y x A´ A C´ C B´ B D O ⇔ ⊕ ⊕⊕ y x 11.111 7.596 6.227 11.111 15.995 14.626 19.01 14.322 TV τ+τ ⇔ finalτext (MPa) FEUP - ENGENHARIA CIVIL Tensões Tangenciais em Flexão e Torção RESISTÊNCIA DE MATERIAIS 2 Professor Luís Juvandes Ano lectivo 2001/2002 Folha 54/54 int finalτ no contorno interior da secção ⊕arbitrando τ ⎪ ⎩ ⎪ ⎨ ⎧ τ=τ τ=τ τ=τ )exterior( )exterior( )exterior( C´C B´B A´A ⎪ ⎪ ⎩ ⎪ ⎪ ⎨ ⎧ τ=τ τ=τ τ=τ τ=τ )exterior( )exterior( )exterior( )exterior( ´AA ´BB ´CC DD y x 11.111 7.596 6.227 19.01 14.322 11.111 15.995 14.626 A´ A C´ C B´ B D O finalτint (MPa) Observação O autor agradece a colaboração dos alunos Nuno Daniel Mota Pinheiro, José Miguel Amaral e Pedro Luís Machado, traduzida na resolução electrónica dos “exemplos de aplicação” publicados neste documento (Resistência de Materiais 2 do ano 1999-2000).
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