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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO LICENCIATURA EM QUÍMICA QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL II Prof° Hildegardo Seibert França TURMA: 5º período GRUPO: G2 PRÁTICA 05: Preparação do Cicloexeno. ALUNAS: Amanda Almerindo Rangel e Milena Amorim Langami. 1. OBJETIVOS Obtenção de um alceno a partir do álcool pelo método de desidratação. 2. INTRODUÇÃO TEÓRICA Reações de eliminação são uma das mais importantes e fundamentais classes de reações químicas. Basicamente, o mecanismo da eliminação compreende a saída de dois átomos ou grupos de átomos em uma molécula orgânica. Eliminações do tipo 1,2 fornecem ligações duplas, sendo uma ótima metodologia para a preparação de alcenos. Quando um álcool é aquecido na presença de um ácido forte, ocorre a eliminação de água com formação de um alceno. Esta reação é conhecida como desidratação de álcoois. Quando tratados com ácidos, álcoois secundários e terciários geralmente eliminam água através de um mecanismo envolvendo a participação de um carbocátion como intermediário (mecanismo E1). 3. MATERIAIS, REAGENTES E APARELHAGEM Reagentes: ● Cicloexanol ● Ácido fosfórico a 85% (H3PO4) ; ● Permanganato de potássio a 0,5% (KMnO4); ● Sulfato de sódio anidro (Na2SO4); ● Carbonato de sódio a 5% (Na2CO3); ● Solução de cloreto de sódio sat. (NaCl); ● Água destilada. Aparelhagem para extração com funil de separação (Figura 01): fonte: Engel, 2012 1 Figura 02. O modo correto de agitar e arejar um funil de separação fonte: Engel, 2012. Aparelhagem para destilação fracionada (Figura 03): fonte: Engel, 2012. 4. SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE As Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) dos reagentes empregados neste experimento estarão disponíveis para consulta no laboratório onde o mesmo for executado e abordam suas propriedades físico-químicas, riscos potenciais à saúde e toxicidade, procedimentos de primeiros socorros, requisitos especiais de manuseio e estocagem, procedimentos em caso de vazamento e acidente. O manuseio dos reagentes empregados neste experimento requer a utilização de óculos de segurança. 2 5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Coloque o cicloexanol (20 mL) o H3PO4 (5 mL) e algumas pedras de ebulição em um balão, agite levemente para homogeneizar a mistura e incorpore o balão a um sistema de destilação. Aqueça o frasco até que a destilação se inicie e controle o aquecimento para que a temperatura do vapor não passe de 105 oC. Continue a destilação até que cerca de 5 mL de resíduo permaneçam no balão. O destilado possui duas camadas: a inferior é água e a superior é cicloexeno. Transfira esta mistura para um funil de separação, adicione 10 mL da solução saturada de NaCl, agite, deixe separar as fases e descarte a fase inferior. Adicione 5 mL da solução a 5% de Na2CO3 à fase orgânica (superior) e agite. Espere separar as fases e despreze a fase inferior. Transfira a fase superior para um pequeno erlenmeyer, adicione Na2SO4 anidro e deixe em repouso por alguns minutos. Filtre a mistura. 5.1 Testes de insaturação: Coloque cerca de 5 gotas do produto em um tubo de ensaio, adicione 2 gotas da solução de KMnO4 e agite. 6. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Cicloexeno é um hidrocarboneto com a fórmula C6H10 (Figura 04). Este cicloalqueno é um líquido incolor com um odor penetrante e com ponto de ebulição na média de 83°C. É um intermediário em vários processos industriais, além de não ser muito estável sob estocagem por longos períodos com exposição à luz e ao ar porque forma peróxidos. Figura 04. Estrutura molecular do cicloexeno (C6H10 ). fonte: Autoral (via ChemSketch). Quando um álcool é aquecido na presença de um ácido forte, ocorre a eliminação de água com a formação de um alceno. Esta reação é conhecida como desidratação de álcoois. As reações orgânicas de eliminação são aquelas em que átomos ou grupo de átomos de uma molécula são retirados ou eliminados dela, criando um novo composto orgânico, além de um composto inorgânico que é formado pela parte que foi eliminada. Se tratados com ácidos, álcoois secundários e terciários geralmente eliminam água através de um mecanismo envolvendo a participação de um carbocátion como intermediário, através do mecanismo E1, que ocorre em três etapas: aceitação do próton do ácido pelo álcool, perda de uma molécula de água pelo álcool protonado (para tornar-se um carbocátion) e perda de um próton do carbocátion para uma base, assim, a transferência do próton resulta na formação do alceno (BRUICE, 2010). O mecanismo da reação é demonstrado na figura 05. 3 Figura 05. Mecanismo de reação. fonte: Autoral (via ChemSketch). A reação de eliminação é favorecida em altas temperaturas. Os ácidos mais comumente utilizados em laboratórios são ácidos de Bronsted, doadores de prótons, como o ácido sulfúrico e o ácido fosfórico. Entretanto, os melhores resultados são obtidos quando o ácido fosfórico é empregado, pois o ácido sulfúrico provoca carbonização e formação de óxido de enxofre, além da possibilidade de fornecer produtos secundários através de reações de polimerização. As condições experimentais, temperatura e concentração de ácido, que são necessárias para realizar a desidratação, estão intimamente relacionadas com a estrutura do álcool individual. Os alcoóis secundários, como é o caso do cicloexanol, desidratam sob condições mais brandas (BRUICE, 2010). Assim, a reação de desidratação do cicloexanol para a formação de um alceno encontra-se detalhada na figura 06. Figura 06. Mecanismo de desidratação do cicloexanol. fonte: Autoral. Através do mecanismo é possível constatar que o aquecimento do cicloexeno e o ácido H3PO4 provoca a protonação do oxigênio do álcool. Após essa etapa, a água é liberada e ocorre a formação do carbocátion, na qual é uma etapa determinante, ao utilizar um solvente polar a reação é favorecida, ocorrendo a quebra da ligação do cicloexano com o grupo abandonador. Por fim, na última etapa, a água ataca o hidrogênio formando o alceno (cicloexeno) e formando o que foi adicionado inicialmente como catalisador (H3PO4) e a água. Experimentalmente, a síntese do cicloexeno a partir da desidratação do cicloexanol é iniciada adicionando paulatinamente 5 mL de H3PO4 em 20 mL de cicloexanol, em um balão 4 de fundo redondo. O procedimento escolhido para esta experiência envolve a catálise com o ácido fosfórico. A mistura é aquecida durante o processo de destilação fracionada para que o cicloexeno obtido fosse separado da água (produto reacional), através da reação de eliminação, como demonstra a figura 07. Figura 07. Reação de síntese do cicloexeno. fonte: Autoral (via ChemSketch). Para isso, o aquecimento da manta foi mantido a uma temperatura inferior a 105ºC, garantindo que a água não fosse evaporada junto com o produto desejado. Foi observado que aos 66°C a primeira gota do destilado foi coletada. Manteve-se a destilação até que cerca de 5 mL de resíduo permanecesse no balão. A figura 08 demonstra o destilado final obtido. Figura 08. Mistura obtida após o processo de destilação fracionada. fonte: Arquivo pessoal (Amanda Rangel). O destilado final, possui duas camadas: a inferior (água) e a superior (cicloexeno), assim, a mistura foi transferida para o funil de separação (figura 01), e adicionou-se 10 mL da solução saturada de NaCl, agitou-se e liberou a pressão como mostra a figura 02. Após a separação das fases descartou a fase inferior e adicionou-se 5 mL da solução a 5% de Na2CO3 5 à fase orgânica (superior) e agitou. Ao separar as fases desprezou-se a fase inferior, como mostra a figura 09. É importante destacar que a adição de cloreto de sódio foi posto para fazer uma melhor separação das duas fases do sistema, já o bicarbonato de sódio era essencial para neutralizar qualquer resquício de ácido presente. Figura 09. Obtenção da fase orgânica (superior) após a adição de Na2CO3 fonte: Arquivo pessoal (Amanda Rangel). Posteriormente, a fase superior foi transferida para um erlenmeyer e adicionou-se Na2SO4 anidro, a fim de remover a água que ainda estivessena amostra, como mostra a figura 10. Em seguida, filtrou-se a mistura, figura 11. Figura 10. Adição de Na2SO4 anidro. fonte: Arquivo pessoal (Amanda Rangel). 6 Figura 11. Filtração simples. . fonte: Arquivo pessoal (Amanda Rangel). Nas reações de caracterização, usou-se a reação de oxidação. A solução inicial era de cor violeta, ao adicionar permanganato de potássio a 0,5% ao cicloexeno do tubo de ensaio, pode-se perceber a formação de uma mistura bifásica que possuía um líquido incolor e precipitado marrom (óxido de manganês - MnO2), como mostra a figura 12. Assim, podemos confirmar que o cicloexeno está contido na solução, a reação é apresentada na figura 13. Figura 12. Formação do precipitado marrom. fonte: Arquivo pessoal (Amanda Rangel). 7 Figura 13. Reação de cicloexeno com permanganato de potássio. fonte: Autoral (via ChemSketch). Ao obtermos o produto final desejado, utilizou-se uma proveta a fim de determinar o volume final, com isso, determinou-se um total de 12 mL de cicloexeno. Dessa forma, calculou-se o rendimento da reação. 1 𝑚𝐿 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑎𝑛𝑜𝑙 → 0, 962 𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑎𝑛𝑜𝑙 20 𝑚𝐿 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑎𝑛𝑜𝑙 → 𝑋 𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑎𝑛𝑜𝑙 𝑋 = 19, 24 𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑎𝑛𝑜𝑙 1 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑎𝑛𝑜𝑙 → 100, 158 𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑎𝑛𝑜𝑙 𝐴 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑎𝑛𝑜𝑙 → 19, 24 𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑎𝑛𝑜𝑙 𝐴 = 0, 1921 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑎𝑛𝑜𝑙 1 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑒𝑛𝑜 → 82, 143 𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑒𝑛𝑜 0, 1921 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑒𝑛𝑜 → 𝐵 𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑒𝑛𝑜 𝐵 = 15, 7797 𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑒𝑛𝑜 1 𝑚𝐿 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑒𝑛𝑜 → 0, 811 𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑒𝑛𝑜 𝐶 𝑚𝐿 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑒𝑛𝑜 → 15, 7797 𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑒𝑛𝑜 𝐶 = 19, 46 𝑚𝐿 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑒𝑛𝑜 Se considerarmos um rendimento de 100%, teríamos um volume final de 19,46 mL de cicloexeno. Porém na prática, obteve-se 12 mL de cicloexeno. 19, 46 𝑚𝐿 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑒𝑛𝑜 → 100% 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 12 𝑚𝐿 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑒𝑛𝑜 → 𝐷 𝐷 = 61, 7 % 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑒𝑥𝑒𝑛𝑜 A partir dos cálculos, podemos afirmar que a reação obteve 61,7 % de rendimento, utilizando a técnica de destilação fracionada. 7. QUESTIONÁRIO 1- Por quê os álcoois terciários eliminam água mais facilmente, quando comparados aos álcoois primários? Em virtude de a etapa determinante da velocidade da desidratação de um álcool secundário ou terciário ser a formação de um intermediário carbocátion, a velocidade da desidratação é determinada pela facilidade de formação do carbocátion. Álcoois terciários desidratam-se mais facilmente porque carbocátions terciários são mais estáveis e, consequentemente, mais fáceis de se formarem do que carbocátion secundários e primários (BRUICE, 2006). 8 Os álcoois secundários podem reagir, porém as condições são mais drásticas. Os álcoois primários são ainda menos reativos que os álcoois secundários, sendo necessárias condições ainda mais severas, ou seja, os álcoois primários apresentam maior eletronegatividade entre a ligação carbono hidrogênio e carbono hidroxila, e consequentemente, maior será a força das ligações e mais difícil de romper a ligação por conta do gasto energético, como mostra a figura 14. Figura 14. Reatividade dos álcoois. fonte: Bruice, 2006. 2- Por que a reação do tipo E1 é favorecida por solventes polares? Reações do tipo E1 podem ser divididas em etapas, a etapa determinante da velocidade da reação é a formação do carbocátion, sendo assim, a E1 é favorecida pelos solventes polares pois eles ajudam a formar carbocátions estáveis. Além disso, reações do tipo E1 são favorecidas pela utilização de bases fracas. (BRUICE, 2006) 3- Compare os mecanismos das reações E1 e E2 em termos de estereosseletividade. Estereosseletivo se refere à formação preferencial de um estereoisômero em vez de um isômero constitucional. Se a reação que gera uma ligação dupla carbono-carbono ou um carbono assimétrico em um produto forma estereoisômero preferencialmente a outro, ele é uma reação estereosseletiva. Em outras palavras, ele seleciona um estereoisômero particular. Dependendo do grau de preferência por um estereoisômero em particular, uma reação pode ser descrita como moderadamente estereosseletiva, altamente estereosseletiva ou completamente estereosseletiva. Com isso os mecanismos podemos analisar as reações E1, na qual, a etapa determinante da velocidade da reação é a formação do carbocátion, assim, a sua estereosseletividade é favorecida quando o grupo abandonador estiver ligado a uma átomo de carbono terciário. Já nas reações E2 é favorecida quando o grupo abandonado estiver ligado a um átomo de carbono primário, uma vez que terá menor impedimento estérico, facilitando o acesso da base ao hidrogênio ligado no carbono beta (BRUICE, 2006). 4- Qual a necessidade de se retirar o alceno formado por destilação? Ao adicionarmos o cicloexanol mais ácido em um processo de destilação, o processo é aquecido pela manta de aquecimento e ocorre a reação que se deseja, na qual é a reação 9 de eliminação, formando o produto final de cicloexeno e água. Sendo assim, a técnica de destilação é usada para purificar a substância desejada, de modo que não seja destilado outras substâncias juntamente com ela. Além disso, o cicloexeno formado pelo aquecimento, caso não fosse coletado, ele poderia reagir com a água formando cicloexanol. 5- Apresente a reação que ocorre quando o cicloexanol é aquecido na presença de H3PO4, evidenciando o tipo de mecanismo envolvido: A reação que ocorre quando se aquece cicloexanol com o ácido fosfórico é chamada de reação de eliminação de primeira ordem (E1), como já explicado anteriormente, na qual há a formação de carbocátion como intermediário, como é demonstrado na figura abaixo o mecanismos da reação. fonte: Autoral. 6- Esquematize as reações de caracterização do cicloexeno: Reação de cicloexeno com permanganato de potássio. fonte: Autoral (via ChemSketch). 7- Proponha outros métodos de obtenção de alcenos: De acordo com Bruice (2006), os alcenos podem ser obtidos através da reação de eliminação de um haleto de alquila, visto que as reações de eliminação pode ser de primeira ordem (E1), envolvendo a participação de um carbocátion como intermediário ou de segunda ordem (E2). Além disso, Rocha (1999), descreve outros métodos de obtenção de alcenos como, por exemplo, craque de alcanos, desalidrificação de haletos e reação de aldeídos ou cetonas com ilidio. 10 8- Como poderia ser aumentado o rendimento da reação? Experimentalmente, a primeira etapa a ser utilizada pelo analista a fim de minimizar os erros e aumentar o rendimento da reação é utilizar vidrarias limpas e calibradas. Na aula prática em questão, tivemos como exemplo uma aluna que não verificou a limpeza das vidrarias e resultou na contaminação da mistura. Além disso, é importante acompanhar a temperatura de aquecimento, com o intuito de não ultrapassar o ponto de ebulição da substância. É importante que o analista se atente em todas as etapas da análise como, verificar o vencimento dos reagentes, liberar a pressão do funil de separação de forma correta, sem perder amostra e descartar a fase correta. 9- Qual o produto formado a partir da desidratação do 2,2-dimetilcicloexanol? De acordo com a reação apresentada na figura 15, o produto formado a partir da desidratação do 2,2-dimetilcicloexanol é o 1,2-dimetilcicloexeno. Figura 15. Mecanismo da reação. fonte: Autoral. 10- Proponha um método para a preparação do cicloexanol a partir do cicloexeno Segundo Bruice (2006), o método para preparação do cicloexanol a partir do cicloexeno é a realizar a hidratação do alceno, ou seja, a hidratação de um alceno é o inverso da desidratação de um álcool catalisada por ácido, como mostra a reação na figura 16. fonte: Bruice, 2006. 11 Figura 16. Reação de hidratação do alceno. fonte: Autoral. 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS1. BRUICE, Paula Yurkanis. Química orgânica. 4.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006 - vol. 1. 2. BRUICE, Paula Yurkanis. Química orgânica. 4.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010 - vol. 2. 3. ENGEL, Randall G. et al. Química orgânica experimental: técnicas de pequena escala. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. 4. ROCHA, Wagner Xavier 1999.Química 2000. 12
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