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Resumo de Direito Penal - Princípio da Insignificância

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Principio da
Insignificancia.
 Sustenta este princípio que o Estado não deve
se valer de Direito Penal quando a conduta não
é capaz de lesar o bem jurídico tutelado pela
norma penal, ou, pelo menos, coloca-lo em
perigo.
 Para que seja aplicado o princípio da
insignificância na conduta do agente
deve existir tanto a tipicidade formal
quanto em sua forma material.
Tipicidade Formal: A conduta do
agente se adequa perfeitamente ao
Código Penal.
Tipicidade Material: A conduta do
agente apresenta efetiva lesão, ou
perigo de lesão, ao bem jurídico
protegido pela norma penal.
CONDUTA; 2.RESULTADO; 3.NEXO CAUSAL
4.TIPICIDADE (FORMAL E MATERIAL)
Para que exista um fato típico é necessário que
exista a seguinte ordem:
1.
Exemplo de Tipicidade Formal: Furtar um
biscoito. A norma penal se aplica
perfeitamente a este caso (Art. 155, CP).
Exemplo de Tipicidade Material: Pessoa em
estado de miséria que rouba um biscoito de
uma rede de supermercados para matar sua
fome.
Essa atitude não gera nenhuma lesão ao
patrimônio desta rede.
Natureza Jurídica do Princípio da
Insignificância: Causa suprelegal da exclusão
de tipicidade.
Como aplicar este princípio: Critérios
Doutrinários.
1° Valor da coisa: Econômico (10% do
salário mínimo) ou Sentimental.
2° Condição Econômica da Vítima:
Roubar de uma mini mercearia ou uma
familía passando fome embaixo da
ponte.
3° Consequências do Crime e Modus
Operandi: O rapaz quebra o vidro de um
carro para roubar uma escova de
dentes.
Por André Nascimento - @CitaDireito - www.citadireito.com
@citadireito
Requisitos objetivos adotados pela
jurisprudência (Min. Celso de Mello HC
84.412-0/SP - 29/06/2004 - STF).
Principio da
Insignificancia.
1° Mínima ofensividade da conduta (valor
reduzido).
2° Nenhuma periculosidade social da ação
(ausença de violência ou grave ameaça).
3° Reduzido grau de reprovabilidade do
comportamento (a mãe que usa sua filha
criança para roubar uma caixinha de
doação).
4° Inespressividade da lesão jurídica
provocada ( valor do bem reduzido).
Requisitos subjetivos: Perfil do autor.
1° Criminoso habitual (aquele que realiza
vários furtos ao longo de um mesmo
período de tempo).
2° Militares (por possuirem um código de
conduta próprio é encarado como alto grau
de reprovabilidade do comportamento).
É possível aplicação a reicidentes?
SIM!
Crimes que permitem aplicação do
princípio da insignificância:
a) Furto;
b) Furto Noturno;
c) Furto Qualificado (em regra não será
aplicado, no entanto, é possível sua
aplicação a depender do caso concreto.
 
Crimes que não permitem aplicação do
princípio da insignificância:
a) Crimes com grave ameaça e violência;
b) Lei de Drogas;
c) Crimes contra a fé pública;
d) Crime de contrabando;
Estelionato contra INSS e FGTS;
e) Crimes relacionados a violência
doméstica ( Súmula 589 do STJ);
f) Crimes contra a administração pública.
Por André Nascimento - @CitaDireito - www.citadireito.com
@citadireito

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