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AULA EAD NUTRIÇÃO NA ESTÉTICA Prof. Mônica Dalmácio Nutricionista • Especialista em Qualidade de Alimentos; Nutrição Clinica; Nutrição com ênfase em Estética; • Chefe e Nutricionista da Rede de Restaurantes Balanceado pratos leves; • Consultora Técnica do Fantástico (Rede Globo) • Mestre em Ciências Médicas, UFF; • Doutoranda (2012/2016) em Fisiopatologia Clinica, UERJ. CONTEÚDO • METABOLISMO CELULAR • BIOQUÍMICA • PTN • CHO • FIBRAS • LIP • ÁGUA • VITAMINAS E MINERAIS; • ENVELHECIMENTO CUTANEO • CELULITE E FLACIDEZ • OBESIDADE Metabolismo celular Organelas e suas funções básicas Definição: São estruturas citoplasmáticas que exercem todas as funções celulares. ORGANELAS • Retículo endoplasmático agranular (ou liso/lipídeos) e Retículo endoplasmático granuloso (ou rugoso/ptn) • Ribossomos (PTN) • Vacúolo (digestão) • Complexo de Golgi ou complexo golgiense (secreta a produção celular) • Lisossomos (fagocita) • Centríolos (divisão celular) • Peroxissomos (H2O2) • Mitocôndrias (energia) • OBS: A quantidade e o tipo de organelas depende do tipo de células • e as suas funções. 1- Nucléolo - produção dos componentes ribossômicos 2 - Núcleo - conservar e transmitir a informação genética na reprodução das células e regular as funções celulares. 4 - Vesículas - transporte de substância e união com a membrana para eliminar conteúdos para fora da célula. 7 - Citoesqueleto - participam do transporte de substâncias e dão forma a célula. 11 - Citoplasma - nele está um fluído chamado citosol. O citoplasma tem a função de acomodar as organelas e favorecer seus movimentos. Básico para relembrar CÉLULA PTN REPARO ENZIMAS HORMONIOS LISO LIP RUGOSO PTN • A Nutrição é ciência que estuda a soma de processos que envolvem a Ingestão, Digestão, Absorção e metabolismo dos alimentos pelos organismos vivos. • O metabolismo é um conjunto de reações pelas quais os alimentos são manipulados para fornecer energia e outros nutrientes ao corpo/células. COMBUSTÍVEL DA VIDA • Todo o material presente em uma dieta é definido como Alimento enquanto a Dieta e refere-se a Quantidade e Qualidade dos alimentos ingeridos. • É conveniente lembrar que nem todos os alimentos ingeridos são completamente utilizados, já que dependemos da Digestibilidade e Biodisponibilidade de cada elemento consumido. ALIMENTO • As Macro moléculas são: • Carboidratos (CHO) • Proteínas (PTN) • Lipídios (LIP) • As micro moléculas são os oligoelementos minerais e vitaminas, oferecidos todos os dias para manutenção e crescimento de novos tecidos. MACRO E MICRO NUTRIENTES Alimentos • Todos os Alimentos são mistos • CHO + PTN + LIP + H2O Carboidratos Proteinas Gorduras totais Conceitos básicos dos nutrientes • Composição, função, fontes, necessidades: • Proteínas • Carboidratos • Lipídios • Vitaminas • Sais minerais • e água Macronutrientes • São nutrientes necessários ao organismo diariamente e em GRANDES QUANTIDADES. • Constituem a maior parte na dieta. • Fazem parte deste grupo carboidratos, proteínas e lipídeos. • A unidade de medida é o grama. Macronutrientes • Fornecem energia e componentes fundamentais para o crescimento e manutenção do corpo. • O equilíbrio alimentar depende da proporção ideal entre eles • 45 a 65% CHO • 15 a 35% PTN • 20 a 30% LIP Proteínas • São os constituintes básicos da vida; • Seu nome deriva da palavra grega "proteios", que significa "em primeiro lugar". • Mesmo nos vegetais as proteínas estão presentes. • A importância das proteínas, entretanto, está relacionada com as suas funções no organismo, e não apenas com a quantidade. Funções • Atuam no equilíbrio hidroeletrolítico (albumina); • No equilíbrio acidobásico (enzimas e hormônios); • Na coagulação sanguínea (fatores de coagulação); • Transportadora de substâncias necessárias e como precursoras de vitamina (função reguladora); • Contribui para o metabolismo energético do organismo, fornecendo 4 kcal por grama (função energética). PTN PROTEÍNAS COM FUNÇÃO ESTRUTURAL • COLÁGENO • ELASTINA • QUERATINA • COLÁGENO E ELASTINA - PELE • TECIDO CONJUNTIVO • CÓRNEAS • VASOS SANGUÍNEOS • QUERATINA – PELE e CABELOS Composição das PTN • A estrutura mais simples das proteínas é representada por aminoácidos; • Para formar uma proteína, os aminoácidos (aa) ligam-se um ao outro por ligação química, denominada ligação peptídica; aa—aa—aa—aa—aa—aa Aminoácidos • Os aminoácidos, que representam, portanto, as unidades básicas da estrutura das proteínas; • São em número de 20 e podem ser divididos em: • Essenciais • Não essenciais • Condicionalmente essenciais Classificação de acordo com o valor biológico • PAVB: contém todos os aminoácidos essenciais, em quantidades suficientes e nas devidas proporções. • As principais são: Albumina e a caseína, as demais são as da carne, peixes e aves. • Proteínas de referência: Possuem todos os aminoácidos essenciais em maior quantidade. Ex.: ovo, leite humano e leite de vaca. Classificação de acordo com o valor biológico • PBVB: Não possuem um ou mais aminoácidos essenciais. • São de origem vegetal: leguminosas, cereais integrais e hortaliças. • Em uma dieta mista as proteína PAVB e PBVB se completam. • PBVB precisam de maior ingestão e de combinações. • Ex: arroz (lisina) com feijão (metionina). Valor biológico: PTN • Determina a quantidade de proteínas encontradas nos alimentos que realmente são absorvidas pelo corpo. • As proteínas que contém mais aminoácidos essenciais possuem melhor digestibilidade, tendo uma absorção no trato gastrointestinal mais eficiente. • Para obter esta informação deve-se multiplicar o valor proteico de cada substância alimentar que compõem o cardápio, pelos fatores de utilização proteica, que são: Fator de correção • Proteína de cereal = 0,5 Proteína de leguminosa = 0,6 Proteína animal = 0,7 • Exemplo: 100g de arroz tem 7g de proteína 7g de proteína x 0,5 = 3,5g de proteína são absorvidas (50%) Digestão, absorção e metabolismo • Não sofrem digestão na boca, mas a mastigação é muito importante. • No estômago tem início a digestão química (HCL). • A primeira enzima a agir sobre as proteínas é a pepsina, ativada pelo ácido clorídrico, sua ação decompõe as proteínas em polipeptídios. Digestão, absorção e metabolismo • No intestino delgado as ENZIMAS PANCREÁTICAS: • Tripsina • Quimotripsina • Carboxipeptidase – ENZIMAS ENTÉRICAS: • Aminopeptidase e Dipeptidase • Agem sobre as proteínas, transformando-as em cadeias de peptídeos, progressivamente menos complexas, até chegar a peptídeos e aa. • Sob a forma de aa, as proteínas são absorvidas, passando pela corrente sanguínea como todas as células do corpo para desempenharem suas funções. Digestão, absorção e metabolismo • O organismo não possui órgão que mantenha uma reserva estática de proteína, portanto há a necessidade de se manter os níveis de proteína normais através de alimentação diária balanceada. Carências Nutricionais PTN • Quando o consumo de calorias ou de proteína é deficiente ocorrem sérios transtornos no organismo, causando a Desnutrição Energético Proteica (DEP). • A deficiência extrema de proteínas causa Kwashiorkor e a deficiência extrema de caloria e proteínas causam o Marasmo. Imagens • Marasmo Kawashiorkor Carência total Deficiência PTN CARBOIDRATOS / CHO • Os carboidratos constituem a mais abundante classe de biomoléculas presentes no planeta Terra; • Exercem uma gama de funções biológicas, sendo a principal fonte energética da maioria das células não fotossintéticas; • Contem carbono, hidrogênio e oxigênio (C6 H12 O6/glicose). CARBOIDRATOS • O termo sacarídeo é derivado do grego sakcharon que significa AÇÚCAR. • São assim denominados, embora nem todos apresentem sabor adocicado. • O termo carboidratos denota hidratos de carbono, designação oriunda da fórmula geral (CH2O)n apresentadapela maioria dessas moléculas (C6 H12 O6 - GLICOSE). CARBOIDRATOS Podem ser divididos em três classes principais de acordo com o número de ligações glicosídicas: • Monossacarídeos (glicose). • Oligossacarídeos (lactose = galactose + glicose). • Polissacarídeos (celulose e homopolissacarídeos) (homopolissacarídeos = amido e glicogênio). Funções • Glicoproteínas (acido hialurônico) • DNA (ribose e desoxirribose) • Energética (glicose) • Poupadora de PTN (ingestão adequada) • Anti-cetogênico (dietas restritivas e/ou realização de esforço físico extenuante) • Alimento único de alguns órgãos (olhos/retina e cérebro). ATENÇÃO Tecidos DEPENDENTES de GLICOSE Tecidos NÃO DEPENDENTES de INSULINA • Cérebro • Hemácias • Cristalino do olho • Células da Medula Renal DIAPEDESE = Saída do vaso/células HEMACEAS ESTASE ACUMULO BACTERIANO MONOCITOS INFLAMAÇÃO CHO • Constituem 50% de uma dieta saudável; • Dentre os carboidratos digeríveis de origem animal (glicogênio) e de origem vegetal (amido), são metabolizados à D-glicose com quebras de ligações α-1,4 glicosídicas que são facilmente rompidas pela α-amilase; • Já as fibras, solúveis ou insolúveis, não são digeridas pelo organismo humano, por possuírem ligações β-1,4 glicosídicas, que não possuem enzimas para a quebra. CHO Carboidratos complexos • Conhecidos como "amidos". • Um carboidrato complexo é composto de cadeias de moléculas de glicose. • Amidos são a maneira que as plantas armazenam energia; • Elas produzem glicose e formam cadeias com essas moléculas de glicose: o amido. • A maioria dos grãos (trigo, milho, aveia, arroz) e alimentos como batatas e bananas são ricos em carboidratos complexos. • Carboidratos complexos podem ser ricos em fibras, como o brócolis, ou ter poucas fibras, como as batatas. Digestão • A α-amilase é secretada pelas glândulas salivares e a digestão de amido e seus derivados iniciam-se na boca (1%); • É interrompida no estomago onde o baixo pH inativa a sua a enzima que é reativada no intestino onde há um pH básico; • No intestino delgado, três enzimas elaboradas pelo suco entérico, a maltase, a sacarase e a lactase, dão continuidade à digestão dos carboidratos. CHO • As necessidades diárias em torno de 6 a 7g por quilo de peso, por dia. • Em relação ao valor calórico total da dieta, cerca de 45 a 65% devem ser procedentes de carboidratos. Fibras Características das Fibras Alimentares: • 1) Origem Vegetal • 2) Carboidratos ou derivados de carboidratos (exceto a lignina = polimerização de álcool) 3) Resistência à hidrólise por enzimas digestivas 4) Fermentáveis por bactérias dos cólons • 5) Atingem os cólons intactas/hidrolisadas e fermentadas pela flora dos cólons. Tipos de Fibras Alimentares: Fibras Solúveis: • Pectinas, gomas, mucilagens e algumas hemiceluloses. • A fração solúvel das fibras traz benefícios à saúde, porque apresentam efeito metabólico no trato gastrintestinal, retardam o esvaziamento gástrico e o tempo do trânsito intestinal, diminuem a absorção de glicose e colesterol. Protege contra o câncer colorretal. Tipos de Fibras Alimentares: Fibras Insolúveis: • Celulose e algumas hemiceluloses. • Fazem parte da estrutura das células vegetais e são encontradas em todos os tipos de substância vegetal. • Constitui uma parte muito pequena da dieta (1g/dia) e ocorre principalmente em frutos com casca comestível e sementes. • Não se dissolvem na água, aumentam o bolo fecal, aceleram o tempo de trânsito intestinal pela absorção de água. • Melhorando a constipação intestinal, anulando o risco de aparecimento de hemorroidas e diverticulites (inflamação da parede do intestino). . Disbiose O que é???? • Como e porque ocorre? • Bactérias benéficas e patogênicas. • Qual a diferença? • Qual é o papel das fibras? Equilíbrio entre ingestão de alimentos e o intestino Desenvolvimento da Imunidade Intestinal • Colonizac ̧ão bacteriana inicial • Leite materno • Oligossacarídeos não digestíveis Fermentados no cólon • Proliferac ̧ão de probióticos Desenvolvimento da Imunidade Intestinal • Consequência das mudanças da sociedade ocidental, como da redução do contato das crianças com microorganismos, propiciada tanto por melhores condições de higiene e vacinação como por mudanças na alimentação que, em conjunto, determinam alterações na microbiota intestinal. Desenvolvimento da Imunidade Intestinal • O trato gastrointestinal do feto normal é estéril. • Após o nascimento as superfícies e mucosas são colonizadas por microorganismos. • A duração desse processo varia e são necessários de 6 a 12 meses para que uma microbiota semelhante à de um adulto se instale. • Influenciada por diversos fatores, como o parto normal ou cesariana. • O recém-nascido por parto vaginal apresenta a colonização inicial do tubo digestivo por bactérias da flora vaginal e fecal de sua mãe. Por sua vez, os recém-nascidos por cesárea são colonizados por bactérias do ambiente. Desenvolvimento da Imunidade Intestinal • Frequentemente, as mães introduzem, de forma precoce, alimentos ricos em dissacarídeos e monossacarídeos, como mel, xarope de frutose e sacarose na alimentação de seus filhos. • Estes alimentos são conhecidos promotores da disbiose intestinal, em qualquer idade. Desenvolvimento da Imunidade Intestinal Rev Bras Nutr Clin 2009; 24 (1): 58-65 • Os oligossacarídeos constituem um dos mais abundantes nutrientes no leite humano. O efeito bifidogênico do leite humano, conhecido desde a década de 1920, foi relacionado aos oligossacarídeos do leite humano na década de 19507. • É importante mencionar que a composição dos oligossacarídeos do leite humano não é igual para todas as lactantes. Assim, na dependência da variabilidade qualitativa e quantitativa dos oligossacarídeos do leite humano, podem ser esperadas diferenças na microbiota intestinal do lactente7 Disbiose • A disbiose intestinal caracteriza-se por uma disfunção colônica, na qual ocorre predomínio das bactérias patogênicas sobre as bactérias benéficas (Mizock , 2015). • Disbiose foi conceituada como um antônimo para simbiose que expressa uma convivência harmônica entre os seres. • O conceito atual de disbiose intestinal diz que: • Disbiose é um estado no qual a microbiota produz efeitos nocivos via: (1) mudanças qualitativas e quantitativas na própria microbiota intestinal (2) mudanças na sua atividade metabólica (3)mudanças em sua distribuição no trato gastrointestinal DISBIOSE O diagnóstico deste distúrbio é realizado pela investigação das seguintes considerações: • História de constipação crônica, diarreia sem causa, flatulência e distensão abdominal; • Sintomas associados como fadiga, depressão ou mudanças de humor; culturas bacterianas fecais; • Exame clínico que revela abdome hipertimpânico e dor à palpação, particularmente do cólon descendente; • Avaliação pela eletroacupuntura de Voll, no qual o índice de quebra nos pontos de mediação do intestino grosso, intestino delgado, fígado, pâncreas e baços são importantes nesta doença, proporcionando, principalmente nos pontos do intestino grosso e delgado, a possibilidade de diagnosticar o agente patológico do distúrbio. (Le Barz , 2015) Compreendendo a homeoestase intestinal LINFONODOS INTESTINAIS INTESTINO GROSSO Homeoestase é essencial o equilíbrio entre a Morte e Renovação no intestino Se diferenciam no tipo celular que esta precisando e migram EQUILIBRIO IMUNOLÓGICO?? BACTÉRIAS SIMBIONTES BACTÉRIAS COMENSAIS BACTÉRIAS PATOGÊNICAS ESTAR VIVOALIMENTOS AMBIENTE BEIJOS CONTATO ALIMENTOS DOENÇAS (SOKOL, 2016) Controle pH (AGCC) Aumentando Bifidios Produzindo bacteriocinas • O ácido lático e os ácidos carboxílicos de cadeia curta, principalmente acetato, propionato e butirato, são os produtos finais da fermentação de substâncias prebióticas que contribuem para a redução do pH do intestino grosso.• O aumento do número de bifidobactérias, por serem resistentes em meio ácido, enquanto que as patogênicas, sensíveis à acidez, são diminuídas. As bifidobactérias, ao lado dos lactobacilos, produzem e secretam bacteriocinas, substâncias antibacterianas que exercem efeito sobre a microbiota patogênica Microbiota Contribuic ̧ão nutricional: • As bactérias intestinais atuam na produção de vitaminas (complexo B) e na digestão de alimentos, principalmente carboidratos não digeridos no trato gastrointestinal superior; • Formando ácidos graxos de cadeia curta (AGCC/Butirato) • FOS, que constituem a fonte alimentar energética das células intestinais (colonócitos). QUAIS OS BENEFICIOS DE UMA MICROBIOTA SAUDÁVEL? pH Competição NUT e sitios Bacteriocinas Junções (SOKOL, 2016) Origem Embrionária Pode originar-se dos 3 folhetos embrionários. • Ectoderme: Epitélios de revestimento externos (epiderme, boca, fossas nasais, orifício retal). • Endoderme: Epitélio de revestimento do tubo digestivo, da árvore respiratória, do fígado e do pâncreas. • Mesoderme: Endotélio (vasos sanguíneos e linfáticos) e mesotélio (revestimento de serosas). Microbiota • Restauração da alteração de permeabilidade intestinal Alguns lactobacilos têm a capacidade de exercer efeito sobre a expressão do gene da mucina, estimulando a produção de muco na mucosa intestinal (ideal) e contribuindo para a eficácia do papel de barreira da mucosa intestinal. • Quebra de proteínas no trato gasatrointestinal Tanto lactobacilos como bifidobactérias são capazes de induzir a quebra de proteínas com potencial alergênico no trato gastrintestinal. Esse processo pode contribuir para a redução da alergenicidade das proteínas, minimizando o risco de alergia alimentar. p H p H EQUILIBRIO?? Disbiose = Redução de lactobacilus e bifidius (Liboni Passos, 2003) Abuso de laxantes (Faber,2014) Conceitos sobre genética FUJII, et al., 2010 Disbiose • Alterações da microbiota intestinal natural trazem como consequência um desequilíbrio na resposta inflamatória sistêmica ou exacerbação do processo inflamatório pré-́existente intensificando a resposta aos estímulos dolorosos e provocando artrites, vasculites, e dores musculoesqueléticas. • Este desequilíbrio imunológico tem efeito irrefutável nas inflamações e pode ser secundário ao consumo frequente de dieta proinflamatória, intolerâncias e alergias alimentares, disbiose microbiana de diferentes órgãos, desequilíbrios hormonais e exposição e acúmulo de xenobióticos que podem resultar em imunotoxicidade por ativação na produção de autoantígenos (Barros Neto, 2011) WINER, 2016. RESISTENCIA A INSULINA E OBESIDADE KANDASAMY, 2016. Rota vírus e infecção ARRESE, 2016. Esteatose hepática SOKOL, 2016. DII X Candida (fungo) Menos de três evacuações por semana; Esforço ao evacuar; Presença de fezes endurecidas ou fragmentadas; Sensação de evacuação incompleta; Sensação de interrupção da evacuação ; Manobras manuais para facilitar as evacuações. 2 CRITÉRIOS OU MAIS Prisão de ventre ou constipação intestinal? Rev Bras Nutr Clin 2009; 24 (1): 58-65 CONSTIPAÇÃO FUNÇÃO INTESTINO GROSSO ABSORÇÃO DE ÁGUA E SAIS MINERAIS Menos de três evacuações por semana; Esforço ao evacuar; Presença de fezes endurecidas ou fragmentadas; Sensação de evacuação incompleta; Sensação de interrupção da evacuação; Manobras manuais para facilitar as evacuações; CONSTIPAÇÃO fe ze s Em qual nível você está? Hiperpermeabilidade intestinal Destruição dos desmossomas Absorção via paracelular Permeabilidade intestinal Hiperpermeabilidade intestinal Permeabilidade intes&nal Absorção de toxinas Consequências estéticas Envelhecimento, celulite, diminuição de absorção de nutrientes, acnes Consequências saúde Doença celíaca, doença de crohn, intolerância a lactose, doenças autoimunes Lipídeos Gorduras • São substâncias orgânicas de origem animal ou vegetal, formadas predominantemente de produtos de condensação entre glicerol e ácidos graxos, chamados triacilgliceróis. • Além de fonte de energia, são veículos importantes de nutrientes, como vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K) e ácidos graxos essenciais. Estrutura química: • São compostos de carbono, hidrogênio e oxigênio. • Diferencia-se dos carboidratos pela a proporção desses nutrientes. Cada molécula de gordura possui glicerol (álcool) combinado com ácidos graxos (ácido). Lipídeos Ácidos graxos saturados, monoinsaturados e poli-insaturados: • O grau de saturação de um ácido graxo é definido pelo número de ligações duplas entre os átomos de carbono nas cadeias. • A cadeia que não apresentar ligações duplas é um ácido graxo saturado. • Já, a cadeia que apresentar um ácido graxo apenas insaturado é monoinsaturado ou pode um ácido graxo poliinsaturado que contem várias duplas ligações. • SATURADOS: Presentes em carnes gordas, banha, manteiga, palma, cacau, laticínios, coco, etc. Deve ser limitada a menos de 10% do total de ingestão calórica. Aumentam o colesterol total e a LDL. Lipídeos • MONOINSATURADOS: Presentes no azeite de oliva, canola, açaí, abacate e frutas oleaginosas (amendoim, castanhas, etc.). Diminui o LDL e o colesterol total. • POLINSATURADOS: Presentes nos peixes, óleos vegetais (girassol, soja, milho, canola, açafrão, algodão, gergelim, etc.) e nas frutas oleaginosas (castanhas, nozes, avelãs, etc.). • Diminuem a concentração de colesterol na LDL, possuem efeito anti-inflamatório sobre as células vasculares, inibindo a expressão de proteínas endoteliais pró- inflamatórias. • São os ácidos graxos essenciais, que o organismo não produz, necessitando serem incorporados na dieta. • Têm papel importante no transporte de gorduras e na manutenção da integridade das membranas celulares. LIPÍDEOS C-C-C Lipídeos essenciais • 1) Ômega 6 (ácido Linoleico): Carnes, prímula, girassol, semente de abóbora, milho, cânhamo, soja, gergelim, boragem, canola, linhaça, groselha negra (açaí), oliva e leite humano. Reduz o colesterol total, LDL e o HDL. • 2) Ômega 3 (ácido Alfa-Linolênico): Óleo de peixe (salmão, atum, arenque, sardinha, etc.) chia, linhaça. Reduz os triglicerídeos e o colesterol total. Apenas 5% de conversão Rev. Nutr. vol.19 no.6 Campinas Nov./Dec. 2006 RESPOSTA IMUNE X LIPÍDEOS Soja Coco Girasol Cárdamo Milho Azeite Amendoim Algodão Palma Manteiga Canola Ômega 6 Ômega 3 Saturada Monoinsaturada Banha Gordura da carne TCM (oleo de coco) • Os triacilgliceróis de cadeia média (TCM) são formados por ésteres de glicerol contendo ácidos graxos com 6 a 12 átomos de carbono. • Os TCM são absorvidos através da parede intestinal sem ação enzimática e sem ressíntese dos triacilgliceróis nas células intestinais. • Os TCM sofrem, predominantemente, β-oxidação (energia) e não são estocados nas células adiposas. • Consequentemente, constituem boa fonte de energia para pacientes com insuficiência pancreática e má́ absorção lipídica. Ming Chih Chiu e Luiz Antonio Gioielli, 2008 Arq. Bras. Cardiol. vol.100 no.1 supl.3 São Paulo Jan. 2013 I Diretriz sobre o consumo de gorduras e saúde cardiovascular • Apesar dos potenciais benefícios do óleo de coco no HDL, os estudos experimentais comprovam o efeito hipercolesterolêmico do coco e seus subprodutos, como o recente estudo com cobaias que comparou óleo de coco com azeite de oliva e óleo de girassol. O grupo tratado com óleo de coco apresentou aumento significativo da fração não HDL e triglicérides PONTO FUMAÇA PONTO FUMAÇA GORDURAS SATURADAS PONTO DE FUSÃO DE 44 A 69graus centigrados OLEO COCO MUITO LAURITICO 50% MIRISTICO 18% PALMITICO 8% Lipídeos Gordura Trans Gorduras trans: • São formadas a partir do processo de hidrogenação industrial ou natural (rumem dos animais) dos ácidos graxos. • Encontram-se nos alimentos industrializados. • Alimentos de origem animal (carnes gordas e leites integrais)apresentam pequenas quantidades dessas gorduras. • Possuem a finalidade de melhorar a consistência, sabor dos alimentos e aumentar a vida de prateleira de alguns produtos. • O consumo excessivo aumenta a concentração de LDL e diminuem a concentração de HDL plasmático. • Fontes alimentares: Naturais (carnes, leites e derivados) e industrializados (biscoitos, salgadinhos, frituras, bolos, margarinas, pães, sorvetes, doces, etc.) Mebrana Bicamada lipídica Gordura Trans Gordura saturada (Weijers, 2012) Lipídeos colesterol Colesterol: É um álcool. Encontrado apenas em tecidos animais, mas alguns esteroides similares são encontrados nas plantas, como o ergosterol. • É um componente das membranas celulares e é o principal componente das células cerebrais e nervosas. Possui fonte endógena (produzido pelo próprio corpo) e exógena (alimentos). • Sintetiza ácidos biliares, hormônios adrenocorticais, os andrógenos, os estrógenos e a progesterona. • Presente na gema do ovo, no fígado, no rim, no cérebro e nas ovas de peixes. • Em quantidades na carne, no leite integral, em cremes, em sorvetes, no queijos e na manteiga. • Depósitos excessivos de colesterol nos tecidos podem levar a hipertensão, aterosclerose e diabetes mellitus 2. Lipídeos Funções das gorduras: 1) Componentes de estruturas celulares (membranas plasmáticas); 2) Principal fonte energética do organismo (1 grama 9 Kcal); 3) Importante isolante térmico e físico; 4) Sintetizam hormônios e ácidos biliares; 5) Veículos de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K); 6) Proporcionam mais palatabilidade aos alimentos. I Diretriz sobre o consumo de gorduras e saúde cardiovascular, (2013). Arq. Bras. Cardiol. vol.100 no.1 supl.3 São Paulo Jan. 2013 Lipídeos Digestão, absorção e metabolismo: • A digestão das gorduras ocorre quase totalmente no intestino delgado, porém, a ação preparatória ocorre nas paredes anteriores do trato gastrointestinal. • No estomago apenas as gorduras emulsionadas (gordura do leite e da gema do ovo) recebem a ação da lípase gástrica, que desdobra as gorduras em ácidos graxos e glicerol. • As demais gorduras primeiramente devem ser emulsionadas pela bile. • Isso divide a gordura em glóbulos pequenos, aumentando a superfície para a ação das enzimas. Lipídeos • Sob ação da lípase entérica e da lípase pancreática, as gorduras já emulsionadas, decompõem-se em ácidos graxos e glicerol, e assim podem ser absorvidas. • Após a absorção, há uma recombinação desses componentes formando gorduras neutras, que são levadas ao fígado levadas ao fígado pelos quilomicrons via linfa para produzir substâncias específicas ou armazenadas sob forma de tecido adiposo para ser utilizada para fins calóricos. Lipídios Necessidades diárias: • Deve-se ingerir um grama de gordura por quilo de peso, no mínimo. • Em relação ao valor calórico total da dieta, cerca de 20 a 30% das calorias devem ser de fontes lipídicas. Fontes alimentares: • Origem animal: creme de leite, manteiga, toucinho, banha, óleo de fígado de bacalhau, leite integral, queijos, carnes, gema do ovo, etc. • Origem vegetal: margarina, gordura hidrogenada, óleos (milho, soja, oliva, algodão...), azeitona, chocolate, abacate, nozes, castanhas, coco, etc. Como o corpo funciona? Qual é o nosso Combustível? Glicose C6 H12 O6 Alimentos Digeridos Absorvidos • São importantes substâncias como o cálcio que é responsável pela estrutura de todo o nosso corpo através dos ossos. • O ferro é outro elemento essencial, transporta o oxigênio dentro das nossas células sanguíneas, permitindo que o nosso corpo inteiro seja oxigenado e a retirada de todo o gás carbônico. • Assim como as vitaminas, sua oferta deve vir dos alimentos frescos e não fornecem calorias. Minerais Micronutrientes • São nutrientes necessários para a manutenção do organismo, embora sejam requeridos em pequenas quantidades, de miligramas a microgramas. • Fazem parte deste grupo as vitaminas e os minerais. • São nutrientes essenciais e devem estar presentes na alimentação diariamente. • O déficit pode provocar doenças ou disfunções e o excesso, intoxicações. • A dieta deve ser sempre equilibrada e variada. Minerais • São substâncias de origem inorgânica que fazem parte dos tecidos duros do organismo, como ossos e dentes. • Também encontrados nos tecidos moles como músculos, células sanguíneas e sistema nervoso. • Possuem função reguladora, contribuindo para a função osmótica, equilíbrio acidobásico, estímulos nervosos, ritmo cardíaco e atividade metabólica. Minerais Classificação: • Macroelementos: Elementos maiores teores no nosso corpo: CÁLCIO, MAGNÉSIO, SÓDIO, POTÁSSIO E FÓSFORO. • Microelementos ou oligo elementos: Elementos traço: FERRO, cobre, iodo, manganês, zinco, molibdênio, cromo, selênio e flúor. Menores teores, mas não menos importantes. Vitaminas • São compostos orgânicos, que não podem ser sintetizados pelo organismo. • Encontram-se em pequenas quantidades na maioria dos alimentos. • São essenciais para o bom funcionamento de processos fisiológicos do corpo. • São substâncias extremamente frágeis, podendo ser destruídas pelo calor, ácidos, luz e certos metais. • Suas principais propriedades envolvem dois mecanismos importantes: • Coenzima (substância necessária para o funcionamento de certas enzimas que catalisam reações no organismo); • Antioxidante (substâncias que neutralizam radicais livres). Vitaminas • Hipovitaminose: Carência parcial de vitaminas. • Avitaminose: Carência extrema ou total de vitaminais. • Hipervitaminose: Excesso de ingestão de vitaminas. • Pró-vitaminas: Substâncias a partir das quais, o organismo é capaz de sintetizar • Vitaminas. Ex: carotenos (pró-vitamina A) e esteróis (pró-vitamina D). • Complexo vitamínico: Conjunto de diversas vitaminas. COMPOSIÇÃO QUIMICA IMPOSSÍVEL GERAR CALORIAS • Não são capazes de gerar energia, ou seja, não engordam; • São elementos que atuam no nosso organismo " ligando" ou "desligando" reações metabólicas; • Deficiências trazem problemas e envelhecimento precoce, já que uma das grandes de funções das vitaminas C e E é justamente a ação antioxidante, prevenindo a formação dos radicais livres; • Que são moléculas do processo no respiratório desordenadas, que destroem nossas células e consequentemente trazem problemas para todo o nosso organismo da pele ao endotélio arterial e cardíaco. Vitaminas Vitaminas Classificação: • Vitaminas lipossolúveis: São as vitaminas A, D, E e K, solúveis em gorduras. • São encontradas em alimentos essencialmente lipídicos. • Necessitam da bile para sua absorção e são transportadas via circulação linfática. Podem ser armazenadas e suas funções são geralmente estruturais. • Vitaminas hidrossolúveis: São as vitaminas solúveis em água. • Fazendo parte deste grupo as vitaminas do complexo B e a vitamina C. • Apresentam menos problemas de absorção e transporte. São conduzidas via circulação sistêmica e excretadas pelas vias urinárias. • Não podem ser armazenadas, exceto no sentido geral de saturação tecidual. • As vitaminas do complexo B funcionam principalmente como coenzimas no metabolismo celular. • Já a vitamina C é um agente estrutural vital e antioxidante. Vitaminas Hidrossolúveis Vitaminas do complexo B: • Tiamina (B1) - Beribéri e anorexia • Riboflavina (B2) - Queilose (rachaduras nos cantos da boca), glossite (edema e vermelhidão da língua), visão turva, fotofobia, descamação da pele e dermatite seborréica • Niacina (B3) - reações enzimáticas da respiração celular • Ácido patogênico (B5) - metabolismo energético e hormonal • Piridoxina (B6) – sistema nervoso central e metabolismo de lipídeos • Biotina (B8) - metabolismo energético • Folato (B9) - síntese de DNA (+folato) anemia megaloblástica • Cobalamina (B12) – anemia megaloblástica Água • Solução fundamental para a vida, o meio em que todos os processos metabólicos ocorrem, a via em que as interações acontecem,o fluxo de intercâmbio contínuo entre os meios interno-externo. • Os eletrólitos conduzem a integração, a comunicação e a solidariedade necessárias para que a harmonia se faça e seja distribuída por todo o ser vivo. • A quantidade de água existente no organismo humano é mantida constante mesmo durante longos períodos da vida. Para isso, é necessário que haja um equilíbrio entre disponibilidade de água e nutrientes adequados na alimentação diária. Distribuição da água no organismo humano: • A água constitui 70% do peso corporal 50% no LIC (líquido intra celular) 20% no LEC (líquido extra celular) • Elemento mais abundante do nosso corpo, fundamental e sempre esquecido. • Representa 60% a 70% do nosso peso corporal, mantém a temperatura corpórea, transporta nutrientes para as células e retira metabólitos nocivos do nosso corpo. • A água esta presente em praticamente todas as nossas funções vitais. • Também não fornece energia ou calorias, o ideal é o consumo aproximado de 2 litros ao dia • Verduras e Legumes % água elevado e Alimentos industrializados % Sódio e Gordura. Água Água • A água ingerida é rapidamente absorvida. • É de alta digestibilidade. • Após 20 minutos de sua ingestão já se encontra no intestino. Água corporal • A água total do organismo varia entre 45 e 80% do peso corporal, de acordo com a idade, o sexo e a composição corporal do individuo. • Esta proporção variável é devido às diferentes quantidades de gordura presentes no organismo, pois em gordura neutra quase não existe água. • Assim, indivíduos obesos, embora mais pesados, possuem menos água no organismo. • Da mesma forma, por possuírem maior quantidade de gordura no organismo, as mulheres tem menor proporção de água corporal (50%). • Já́ os idosos, por apresentarem menor massa muscular, tem um menor conteúdo de água. • Nas crianças, a água corporal total equivale a cerca de 70%-80% do peso, pois apresentam menor conteúdo de tecido adiposo. Água • A gordura corpórea é nas pessoas sadias a principal variável que influência o volume de sangue. • Os magros apresentam relativamente mais sangue por quilograma de peso do que o obeso. • Os idosos também possuem menor quantidade de água que os jovens, chegam a ter 40 a 50% de água em seu peso corpóreo. • Os idosos tendem a perder para o exterior soluções isotônicas além de ingerirem menor quantidade de líquidos, isso exige do organismo, para preservação da concentração iônica normal, remoção adicional de eletrólitos em relação à água. Água Fontes • Líquidos em geral (água com gás ou sem gás, bebidas dietéticas, bebidas gaseificadas, chás, leite, sucos, café e chimarrão). Fontes nos alimentos sólidos • 95 a 99% de água: gelatina, bergamota, laranja, repolho chinês, aipo, pepino, chuchu, alface e abobrinha. • 90 a 94% de água: morango, brócolis e tomate. • 80 a 89% de água: clara de ovo, queijo cottage, maçã e cenoura. • 60 a 79% de água: maionese de baixa caloria, pudim instantâneo, banana, camarão, bife magro, costela de porco e batata assada. • 40 a 59% de água: salsicha, frango, macarrão e queijo. • 20 a 39% de água: pão, bolo, queijo cheddar e mingau de aveia. • 10 a 19% de água: manteiga, margarina, maionese comum e arroz cozido. • 5 a 9% de água: pasta de amendoim e pipoca. • 1 a 4% de água: cereais prontos para comer. Água Estimativa de necessidade • A necessidade de ingestão de água para adultos pode ser calculada em torno de 30 a 35mL por quilograma de peso por dia ou 1ml/Kcal. • Sendo no mínimo 1.500mL por dia ou 1 a 1,5mL por quilocaloria. • É importante considerar que a necessidade de água varia de acordo com os alimentos que a pessoa ingere, com a temperatura e a umidade do ambiente, com o nível de atividade física e outros fatores. • Onde e como os alimentos que ingerimos devem estar? • " in natura", na forma de sucos , saladas ou frescos. • Evitar o consumo de produtos industrializados, aqueles que parecem já vir prontos e rápidos, gostosos? O que seria uma alimentação viva? Comida Saudável é só Salada? Comida bem feita é sempre gostosa Pense e se preocupe com o que voce vai comer, planeje sua alimentação. Pense e se preocupe com o que você vai comer, Planeje sua alimentação Alimentação colorida Reflete variedade de nutrientes • Podemos consumir 1 doce, uma vez ao dia ou açúcar em pequenas quantidades. • Seguindo essas recomendações você vai se sentir melhor. • Então passe essas informações adiante para que seus amigos e familiares envelheçam junto com você; senão de que adianta viver muito? É proibido comer doces? Para uma alimentação saudável é bom seguir três dicas: • Variedade • Moderação • Proporcionalidade Se você seguir a essas dicas os seus dias serão com certeza Melhores, mais Produtivos e Duradouros. Vida saudável A composição do café́ da manhã de oito brasileiros selecionados entre aqueles que baseiam sua alimentação em alimentos in natura ou minimamente processados. ATENÇÃO frutas e café́ com leite são presenças constantes na primeira refeição do dia. Em um dos exemplos, a fruta é substituída pelo suco de laranja e, em outro, o café́ é consumido puro. GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA, 2014 • A composição do jantar e de almoço de oito brasileiros selecionados entre aqueles que baseiam sua alimentação em alimentos in natura ou minimamente processados. E ALMOÇO GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAC ̧ÃO BRASILEIRA, 2014 Envelhecimento Cutâneo O envelhecimento cutâneo pode ser: INTRÍNSECO OU EXTRÍNSECO • No INTRÍNSECO, a pele apresenta-se envelhecida naturalmente, pálida e com perda de elasticidade. • No EXTRÍNSECO apresenta-se áspera e discretamente despigmentada em decorrência do foto-envelhecimento. • O envelhecimento cutâneo em consequência do fator cronológico e do foto- envelhecimento em áreas expostas ao sol é acompanhado por modificações das fibras elásticas. Principais Causas: • Sol • Cigarro e Alimentação. BARBOSA, 2010 DERMATOLOGIA X FUMO • Atualmente 1/3 da população mundial com 15 anos de idade ou mais é fumante (1 em cada 5 habitantes de todas as idades) o que corresponde a 1,2 bilhões de pessoas. • O tabagismo provoca alterações na pele, entretanto os mecanismos fisiopatológicos dessas alterações são complexos; • A nicotina é o composto mais nocivo e responsável pela vasoconstricção; • Um único cigarro determina vasoconstricção por mais de 90 minutos, levando a isquemia crônica dos tecidos, lesão das fibras elásticas e diminuição na síntese de colágeno. ENVELHECIMENTO CUTÂNEO • RAIOS UVA – 10h as 14h (ano todo) • RAIOS UVB – Verão (inflamação) Os raios solares contêm a radiação ultravioleta A, B e C. Os raios UVC incidem num comprimento de onda entre 180 nm e 29 0nm (CAMADA DE OZONIO RETEM 100%), os UVB entre 290 e 320 nm e os UVA entre 320 e 400 nm UVAU V B UVB Superficial Vermelhidão UVA + profundo + envelhecimento e perigoso Vermelhidão Verão UVB UVA Cancer Evelhecimento Envelhecimento • A diminuição da elasticidade do epitélio era associada à rigidez proteica da matriz extracelular, resultando na polimerização do colágeno com a elastina. • Entretanto, um das principais razões apontadas pelos pesquisadores como responsável pelo processo de envelhecimento é o desequilíbrio do mecanismo de defesa antioxidante de nosso organismo (Magalhães, 2000). Envelhecimento cutâneo • O envelhecimento da pele, assim como de todo o organismo, também é fruto das alterações biomoleculares. • O dano às fibras colágenas está intimamente envolvido nesse contexto. • Os fibroblastos são responsáveis pelo metabolismo do colágeno, sintetizando procolágeno I, importante componente da matriz extracelular. • Com a idade, ocorre desorganização no metabolismo do colágeno, reduzindo, assim, sua produção e aumentando sua degradação (MMP). • A exposição solar, devido à radiação ultravioleta, por sua vez, intensifica o envelhecimento da pele, processo chamado de foto-envelhecimento.• Conclui-se que o envelhecimento cutâneo envolve fatores intrínsecos (cronológico) e extrínsecos (solar) / alimentação desregrada. Rev. Bras. Farm. 92(3): 80-89, 2011 Metalonoproteinases (MMPs) • São um importante grupo de enzimas proteolíticas zinco-dependentes responsáveis pela degradação de matriz extracelular (MEC) e das membranas basais. • As enzimas são secretadas em uma forma latente e se tornam ativadas no ambiente pericelular, sendo relacionadas a processos fisiológicos e patológicos. • Elas são essenciais em vários processos biológicos normais, como o desenvolvimento embrionário, morfogênese, reabsorção do tecido reprodutivo e remodelamento. • Metaloproteinases também desempenham um importante papel em processos patológicos como inflamação, artrite, doenças cardiovasculares, pulmonares e câncer. • As MMPs degradam as macromoléculas da matriz, incluindo o colágeno intersticial, a fibronectina, a laminina e a proteoglicana (Navarro et al.,2006). Metalonoproteinases (MMPs) • As principais células que produzem MMPs são os leucócitos, os monócitos, os macrófagos, os fibroblastos (tecido conjuntivo/formar a substância fundamental amorfa), os queratinócitos (síntese da queratina.) e as células mesenquimais (células-tronco). • Essas células são capazes de responder a fatores de crescimento e citocinas, incluindo a Interleucinas 1 (IL-1), a TNF-α e a TGF-α. • Todas as MMPs contêm íons Zn++ no sítio de ação catalítica e requerem íons Ca++ para sua estabilidade e atividade, sendo, por isso, denominadas enzimas metal dependentes. (Navarro et al.,2006). http://pt.wikipedia.org/wiki/Queratina Procesoo fisiológico contínuo Agravado pelo estresse e inflamação Produção de reparo e remodelação de excessos Ativador proteico 1 (AP-1) Molécula intra celular (fator de transcrição) QUE ESTIMULA MMPs • Regulado pelo estado redox intracelular • O AP-1 é um dímero expresso por dois genes, jun e fos • A expressão dos genes que medeiam diversos eventos de sinalização envolvidos na inflamação e apoptose • Sua ligação ao DNA também é controlada pelo estado redox. • Dependendo da composição, pode estar relacionado com proliferação, diferenciação ou morte celular • Os produtos reativos de oxigênio, formados pela radiação ultravioleta, ativam quinases, que aumentam a expressão e ativam fatores de transcrição como a proteína 1 (AP-1) e o fator kB de transcrição nuclear (NF-kB) (Zoppi, 2005). RESUMO • A AP-1 ativada estimula a transcrição de genes de enzimas desintegradoras da matriz, como as metaloproteínas (MMP1, MMP3, MMP9). • A MMP1 cliva os colágenos tipo I e tipo III da pele, preparando-os para serem degradados pelas MMP3 e MMP9. • Nesse processo ocorre também redução do colágeno VII, importante componente da junção dermo epidérmica. • O NFkB ativado, por sua vez, estimula citocinas inflamatórias (IL1, IL6, TNFa), atraindo neutrófilos e colagenases, associados à degradação de colágeno (Montagner, 2009). Ação da Ap1 Fisher, 2002. ATIVAÇÃO NOS RECEPTORES CELULARES MUDANÇAS NA TRANSCRIÇÃO NUCLEAR MMP ↓ Enzimas Degradação de matriz extracelular (MEC), colágeno e das membranas basais Fator de transcrição ativado pelos Raios UV Montagner, 2009 Fator de transcrição Alimentos que previnem o foto envelhecimento • Dentre os nutrientes que apresentam a capacidade de minimizar o fenômeno natural, destacam-se vitaminas lipossolúveis (A, D, E) e hidrossolúveis (C). • Dentre os oligoelementos merecem ser citados: Selênio e Zinco. • A aplicação tópica de antioxidantes reduz os danos oxidativos induzidos pela radiação UVA e UVB. • Essa proteção será mais eficaz se ocorrer penetração destas substâncias antioxidantes em camadas mais profundas do estrato córneo (alimentação). Alimentos que previnem o foto envelhecimento • Dentre as substâncias ativas utilizadas atualmente em produtos cosméticos com ação antienvelhecimento: Carotenóides, Acido Ascórbico, Glutationa, Vitamina E, Extratos Vegetais. • Carotenóides: neutralização do oxigênio singleto e formação do carotenóide triplete, reduzindo o estresse oxidativo. • Sua ingestão oral reduz as lesões celulares, aumentando a foto proteção (Fuchs, 1998; Cèsarini et al., 2003). Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Carotenoides / ILSI Brasil (2009) SUPLEMENTAÇÃO • O sucesso da intervenção depende da dose (acima de 20 mg) e do tempo de administração, que deve ser superior a 10 semanas. • O aumento no consumo de alimentos com teor elevado de carotenoides pode contribuir para a proteção contra raios UV durante toda a vida (Sies & Stahl, 2004). Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Carotenoides / ILSI Brasil (2009) 20mg/ 10 semanas Produtos de Glicação Avançada (AGEs) • AGEs (advanced glycation end-products) • São formados por meio da reação de glicação não enzimática de escurecimento, também conhecida como reação de Maillard. • E ocorrem aceleradamente no estado hiperglicêmico. • Os principais AGEs formados no organismo são: carboximetil-lisina, pentosidina, pirralhinha e dímeros de glioxal e metilglioxa. (Barbosa, 2008) AGEs • A dieta é a principal fonte exógena de AGEs; • AGEs podem ser absorvidos no trato gastrintestinal e transportados pela albumina e ou por partículas de LDL-c (lipoproteína de baixa densidade). • Os alimentos que têm sido descritos com altas concentrações de AGEs são aqueles ricos em gorduras, como manteiga e margarina, carnes e queijos (especialmente o queijo parmesão), produtos industrializados, como cereais matinais, biscoitos e batatas do tipo chips ou fast food. Rev. Nutr. vol.22 no.1 Campinas Jan./Feb. 2009 AGEs • As técnicas de processamento empregadas pela indústria podem promover a formação de AGEs nos alimentos, especialmente a desidratação e o aquecimento a altas temperaturas. • A utilização de temperaturas superiores a 170°C, como fritar, assar e grelhar, potencializam a formação de AGEs. • A cocção em temperaturas mais brandas (em torno de 100°C) na presença de umidade (H2O), como o cozimento em água ou em vapor, contribui para o menor conteúdo de AGEs. (Barbosa, 2008) AGEs Promovem: • Estresse oxidativo • Alterações morfofuncionais celulares • e aumento da expressão de mediadores inflamatórios. • A formação de AGEs ocorre vagarosamente sob condições fisiológicas. • Pode ocasionar Doença de Alzheimer (acumulo nas placas neuríticas). • Afeta predominantemente moléculas de meia-vida longa, como o colágeno, exercendo importante função no processo de envelhecimento. (Barbosa, 2008) AGEs • AGEs se formam in vivo na presença de hiperglicemia e contribuem para a fisiopatologia da doença vascular no diabetes. • Vários receptores diferentes para AGEs foram descobertos, um dos quais, denominado receptor de AGEs (RAGE), que inicia a cascata de sinalização que estimula NADPH oxidase, aumenta as espécies reativas de oxigénio (ROS), e ativa p21 RAS e MAPKs (mitogen-activated protein kinases). • NF-kB é também ativado em resposta à ligação do RAGE, embora os mecanismos ainda não estejam claramente definidos. • A ativação de monócitos por albumina sérica humana sérica modificada por AGE leva à expressão do RNAm da IL-1β e do TNFα. (Barbosa, 2008) • Na matriz extracelular (ECM), os AGEs formam em uma variedade de moléculas diferentes, incluindo lipídeos, colágeno, laminina, elastina e vitronectina. A formação de AGEs sobre moléculas da ECM altera a constituição da matriz e aumenta a sua rigidez. A ligação dos AGES ao receptor (RAGE) na superfície da célula endotelial leva à uma cascata de sinalização, estimulando a NAD(P)Hoxidase e aumentando ROS, p21 RAS e MAPKs. Um alvo chave na sinalização do RAGE é o NF-kB. NF-kB é transcolado para o núcleo, onde aumenta a transcrição de diversas proteínas, incluindo endotelina-1, ICAM-1, E- selectina, e factor tecidual. AGE e ligantes para RAGE desencadeiam vias inflamatórias. AGE pode diminuir a disponibilidade de NO atravésda diminuição da atividade da NOS. AGES ativam monócitos, causando aumento da expressão do receptor scavenger do macrófago classe A (MSR) e receptores CD36, levando ao aumento da captação de LDL oxidada e formação de células de espumosas. • Se acumulam na parede do vaso, onde podem perturbar a estrutura e função celular. • Tem sido implicados nas complicações micro e macrovasculares do diabetes. • Podem modificar a matriz extracelular (ECM). • Modificar a ação de hormônios, citocinas, e radicais livres por meio de acoplamento nos receptores de superfície celular, e impactar na função de proteínas intracelulares. AGEs Rev. Nutr. vol.22 no.1 Campinas Jan./Feb. 2009 Os AGEs podem danificar as células por três mecanismos básicos: 1) A modificação de estruturas intracelulares, incluindo aquelas envolvidas com a transcrição gênica (DNA e RNA); 2) A interação de AGEs com proteínas da matriz extracelular modificando a sinalização entre as moléculas da matriz e a célula, gerando disfunção; 3) A modificação de proteínas sanguíneas como citocinas e fatores de crescimento (neutrófilos). • As proteínas e os lipídeos circulantes modificados por AGEs podem, ligar-se a receptores específicos, causando a produção de citocinas inflamatórias e fatores de crescimento, que, contribuem para a patologia vascular do diabetes e envelhecimento (Barbosa, 2008). AGEs • Durante algumas das reações que levam à formação de AGEs, são geradas espécies reativas do oxigênio (EROs), levando ao estresse oxidativo e com consequente danos estruturais e funcionais nas células relacionados às macromoléculas. • A elevada concentração sérica de AGEs está relacionada com o desenvolvimento de doença vascular aterosclerótica e favorece o aumento do estresse oxidativo celular. • Esse estresse oxidativo é apontado como um dos mecanismos fisiopatológicos das complicações tardias do DM, como nefropatia, retinopatia, neuropatia e aterosclerose (Barbosa, 2008). AGEs A formação de AGEs in vivo pode envolver: • Neutrófilos, monócitos e macrófagos. • Que após estímulo inflamatório, produzem mieloperoxidase (derivada de neutrófilos catalisa formação ERO) e a enzima NADPH oxidase (de superfície celular de macrófagos), induzindo a formação de AGEs por meio da oxidação de aminoácidos. (Barbosa, 2008) AGEs • Sob condições de hiperglicemia (diabetes e excessos alimentares) e ou estresse oxidativo, a geração de AGEs aumenta intensamente. • A mensuração da hemoglobina glicosilada (HbA1C), reflete a ocorrência de hiperglicemias nos últimos 4 meses e, indiretamente, de glicação avançada (AGEs). • A alta concentração de glicose intracelular é considerada atualmente o evento iniciador primário da formação de AGEs intra e extracelulares. (Barbosa, 2008) Produtos da reação de Maillard (PRM) • Os PRM estão presentes em alimentos submetidos a qualquer tipo de tratamento térmico; • incluindo alimentos fritos, assados em churrasqueiras, cozidos em forno convencional ou de micro-ondas; • Sendo a temperatura o parâmetro crítico relativamente a essa reação. • Métodos mais brandos de cozimento e com alta atividade de água, como preparações ensopadas e a vapor, geram teores menores de PRM. O teor de PRM em peito de frango pode variar de: • 1.100kU/100g - quando cozido em cocção úmida • 4.700kU/100g, quando frito (1/3 recomendação) • A preparação frita atinge cerca de um terço da recomendação de ingestão desses compostos por diabéticos, a qual não deve ser ultrapassar 16.000kU por dia. Combate aos AGEs 3 a 6g/dia Extrato alcoólico a 50% Dearlove et al., J Med Food 11 (2) 2008, 275–281 RECOMENDAÇÃO • Evitar alimentos FRITOS e ou grelhados a altas temperaturas; • Evitar preparações assadas (seco) a altas temperaturas (200° c); • Utilizar fogo mais baixo e temperaturas de forno medias e sempre envolto em líquidos; • Assados marinados e grelhados com um pouco de líquidos (cozidos) e com temperos protetores; • Reduzir o consumo de CHO de alto índice glicêmico; PREFERIR: Ø Farinha de amêndoas ou 60g de amêndoas/dia. Ø Farinhas ou cereais: quinoa, aveia, trigo sarraceno. Ø Frutas de baixo índice glicêmico. RECOMENDAÇÃO • Orientar ao uso de especiarias secas e condimentos como cúrcuma, açafrão, curry, gengibre, (cravo e canela/cápsulas); • O uso de cebola e alho é protetor na reação de Mailard; Ø Suplementação de B6 (piridoxina) inibidor natural dos AGEs. Ø ALA – Óleo de linhaça ou chia. Ø Ômega 3 – EPA e DHA. Ø Óleo de semente de uva – 125mg (3x) ao dia. FLACIDEZ • A flacidez é uma “sequela” causada por vários episódios ocorridos ao longo dos anos como a inatividade física, o emagrecimento demasiado, o envelhecimento, dentre outros. • Ela pode apresenta-se de duas formas distintas: A FLACIDEZ MUSCULAR E A DE PELE. • É muito comum que os dois tipos apareçam associados, dando um aspecto ainda pior às partes do corpo afetadas pelo problema. ABCD Arq Bras Cir Dig 2012;25(2):125-128 • A flacidez propriamente dita é provocada pela perda de elementos do tecido conjuntivo, como fibroblastos, elastina e colágeno. • Esta perda faz com que a rede de elementos se torne menos densa, tirando a firmeza entre as células. • O problema da FLACIDEZ MUSCULAR E DOS TECIDOS GERA PONTOS ANTISIMÉTRICOS. Os tecidos se afrouxam, caem e sofrem envelhecimento precoce. • Além dos exercícios físicos, outro recurso utilizado para o aumento da massa muscular é a eletroestimulação neuromuscular, através da corrente russa que vem ampliando seus estudos em relação à fisioterapia dermatofuncional, mostrando resultados favoráveis no tratamento da flacidez muscular. FLACIDEZ ABCD Arq Bras Cir Dig 2012;25(2):125-128 • O hormônio feminino ESTROGENIO faz com que as mulheres acumulem mais gordura no corpo. • Por razão da variação hormonal, há diminuição do colágeno e da elastina, fibras que dão sustentação à pele e diminuição nos líquidos da pele, associados a a predisposição genética. • Que causa alterações na estrutura da pele como diminuição ou alteração das fibras de colágeno e elastina. FLACIDEZ ABCD Arq Bras Cir Dig 2012;25(2):125-128 FLACIDEZ Colágeno • O colágeno hidrolisado é obtido a partir da hidrólise enzimática do couro do boi, ou da fibra de colágeno. A ingestão de peptídeos de colágeno hidrolisado melhora a função da epiderme e da derme, aumentando o diâmetro e a densidade das fibras de colágeno na derme, pela melhoria da força mecânica da pele. • A força mecânica exercida sobre o fibroblasto desenvolve efeitos estimula tórios sobre a síntese de colágeno celular. • Proksch e colaboradores realizaram um estudo com o objetivo de avaliar a eficácia do colágeno hidrolisado em parâmetros relacionados com o envelhecimento cutâneo. Colágeno • O estudo foi do tipo duplo-cego, controlado por placebo, que avaliou 69 mulheres com idade entre 35-55 anos. Os pesquisadores observaram que a suplementação de 2,5 g ou 5,0 g de colágeno hidrolisado uma vez ao dia durante oito semanas melhorou significativamente a elasticidade da pele das mulheres participantes (Zague, 2011). • Entretanto, os pesquisadores ressaltam que a formação de colágeno na pele e os benefícios associados com a ingestão do colágeno hidrolisado é dependente da ingestão de outros nutrientes, como a vitamina C e silício. • Estudo realizado por Bruyère e colaboradores demonstrou, em 200 pacientes acima de 50 anos de idade com dor articular, que a suplementação com 1200 mg/dia de colágeno hidrolisado durante seis meses melhorou os resultados clínicos e reduziu as queixas de dores nas articulações (Bruyère, 2012). COLAGENO • O hidrolisado de colágeno bovino (HCB) mostrou-se deficiente em todos os aminoácidos essenciais e ausente em triptofano. Prejudiciais • É importante salientar que da mesma forma como existem alimentos que auxiliam na manutenção de uma pele firme e saudável, existem outros que atuam de modo contrário, provocando ou agravando a flacidez. • São eles: refrigerantes,doces, frituras, gorduras de origem animal, embutidos (salsicha, linguiça, calabresa, hambúrguer), frios,queijos amarelos e alimentos ricos em sódio como sal, caldos prontos, temperos prontos e salgadinhos. • Esses alimentos exercem efeito tóxico sobre a pele e devem ser evitados. http://www.anutricionista.com/gorduras-ruins-vs-gorduras-boas.html Celulite / Lipodistrofia ginoide • O fibro edema gelóide (FEG), trata-se de uma infiltração edematosa do tecido conjuntivo que promove alterações esteticamente desagradáveis, levando a uma diminuição da autoestima, podendo evoluir para um quadro álgico e dificultar a realização das atividades funcionais. • O termo fibro edema gelóide (FEG) foi o escolhido para nomear os achados histopatológicos, popularmente conhecido como celulite; • Também podem ser encontrados termos como: lipodistrofia localizada, paniculose, lipoesclerose nodular, lipodistrofia ginóide, entre outros. • Geralmente o primeiro fator a ser tratado é o excesso de gordura corporal, com uma orientação alimentar acompanhada de exercícios físicos. Celulite e a sua visualização profundaAdipócitos PQ 167 Celulite e a sua visualização profunda Celulite / Lipodistrofia ginoide • É caracterizado por um edema inflamatório do tecido conjuntivo subcutâneo e, manifesta-se com nódulos ou placas de variadas extensões; • Deixando a pele com aparência desagradável esteticamente; • É responsável por problemas circulatórios nas zonas acometidas, podendo comprometer a funcionalidade da região. • O ponto básico do tratamento do FEG reside no estímulo para a melhoria da CIRCULAÇÃO LOCAL. • Visando a redução do edema e da fibrose instalados; • para este fim, vários recursos são utilizados, como: • A drenagem linfática, estimulação russa, o ultrassom (contra indicado pacientes cardíacos e esteatose hepática), a endermologia, eletroforese, massagem, correntes galvânicas, excitomotoras, eletrolipólise, dentre outros, os quais pertinentes ao campo de atuação da fisioterapia. Prevenções de doenças crônicas através da alimentação: • Obesidade • Diabetes Metabolismo na obesidade • Vamos nos aprofundar para responder a algumas dúvidas. MAS ANTES VAMOS NOS APROFUNDAR EM OBESIDADE Balanço energético corporal http://www.scienceinschool.org/print/368 Acúmulo de gordura Ato de comer, é voluntário? Complexo sistema biológico É comandado pelo SNC, polulações específicas de neurônios NPY AGRP Grelina POMC e CART Alimentos estimulam A PTN G que estimulam as células L Liberação dos hormônios intestinais ↓(apetite)PYY e GLP-1 Núcleo paraventricularNúcleo Paraventricular Obesidade Definição: • Doença endócrino-metabólica crônica, heterogênea, multifatorial, caracterizada pelo excesso de gordura corporal, ou seja, um aumento de peso por acumulo de tecido adiposo, a um nível tal que comprometa a saúde. • A obesidade geral foi definida pelo índice de massa corporal (IMC) > 30kg/m² e a obesidade abdominal definida como > 88cm para mulheres e > 102cm para homens (OMS, Ministério da Saúde). Sobrepeso com IMC na faixa entre 25 e 29,9kg/m². A obesidade (lati pm obesus = muito; edere = comer) Obesidade Etiologia Multifatorial • Ingestão alimentar maior que o gasto energético; • Predisposição genética (Ob); • Fatores psicossociais e culturais; • Fatores hormonais e metabólicos (↑leptina e ↑estrogênio). LINHARES, 2012 Obesidade Risco de Obesidade: • Nenhum dos pais obesos ® 10% • Pai ou mãe obeso ® 40% • Pai e mãe obesos ® 80% Obesidade na vida adulta: • Mulher: gestação • Homem: transição no estilo de vida (ativo para sedentário) Influenciado: • Hábitos alimentares • Crescimento • Estado reprodutivo • Envelhecimento • Atividade física • Número e localização dos adipócitos (Rasmussen, 2009) Homem primitivo lutava para conseguir alimento diariamente Os alimentos de que dispunha exigiam um grande esforço digestivo, já que os ingeria crus (carnes de animais caçados, raízes, frutas, etc) Isto criou um sistema digestivo adaptado a digestão e, como vantagem de sobrevivência, os que conseguiam “guardar” no seu corpo mais nutrientes estariam mais aptos a enfrentar períodos de escassez alimentar. “fenótipo poupador”, comandado por “genes poupadores” Os genes não causam diretamente a obesidade, mas predispõem o indivíduo a se tornar obeso. Assim, podemos dizer que uma fração da população é geneticamente predisposta aos estímulos ambientais para a obesidade, enquanto outra fração é resistente. DAMIANI, 2010 Leptina • Primeira adipocina a ser descoberta (1994, USA); • A leptina é um hormônio peptídico; • É produzida principalmente pelos adipócitos (estomago e placenta); • Sua função é avisar ao hipotálamo que ja comemos o suficiente,↓ o apetite ativando neurônios da familia POMC e CARD; • Sua concentração varia de acordo com a quantidade de tecido adiposo (↑ peso ↑ leptina); • Na obesidade, os níveis de leptina estão aumentados, porem não atua adequadamente; • Efeito sobre o controle do apetite (↓); • As evidências atuais demonstram que a leptina está envolvida no controle da massa corporal, reprodução, angiogênese, imunidade, cicatrização e função cardiovascular. (Arq Bras Endocrinol Metab 2000;44/3: 205-14) http://pt.wikipedia.org/wiki/Horm%C3%B4nio http://pt.wikipedia.org/wiki/Adip%C3%B3cito http://pt.wikipedia.org/wiki/Reprodu%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Angiog%C3%AAnese http://pt.wikipedia.org/wiki/Imunidade http://pt.wikipedia.org/wiki/Cicatriza%C3%A7%C3%A3o Leptina ↑ ↓ OBESIDADE EXCESSOS ALIMENTARES ↑Fator de risco para o diabetes tipo 2, doença isquêmica do coração, acidente vascular cerebral e câncer O peso corporal é regulado por uma interação entre: Hormônios e Neuropeptídios sob o controle dos núcleos hipotalâmicos Genética Sedentarismo Arq Bras Endocrinol Metab. 2012;56(6):341-50 Obesidade • Existe associação entre morbimortalidade e distribuição da gordura corpórea; • Estando o maior risco relacionado a obesidade andróide, considerada fator de risco para doenças como DCV e DM2. AndrAndróóide ou abdominalide ou abdominal GinGinóóideide ou ou glglúúteofemuralteofemural Risco metabólico Cardiovascular alto Risco metabólico cardiovascular baixo Tecido adiposo subcutâneo Tecido adiposo visceral Mais ativo Citocinas inflamatórias Pouco ativo Depósito TECIDO ADIPOSO Tecido adiposo subcutâneo Tecido adiposo Visceral Citocina protetora NÚMERO TAMANHO • A adiponectina atua nos músculos, fígado e parede vascular. • Aumenta a taxa de oxidação dos AGL, aumenta a sensibilidade à insulina e a captação de glicose, além de diminuir a liberação hepática de glicose. ESTRESSE 1 Adrenalina = FUGA 2 Cortisol = MANUTENÇÃO VIDA Funções vitais? Respiração? Circulação? ENERGIA? Cortisol Cortisol Pico 8h Reduz 0h Estresse desregula Ações Músculo Fígado Adipócito Proteólise (musculatura) Eleva a glicose sanguínea e pressão arterial e (fígado) Lipólise (adipócito) eleva gordura visceral Reduz leucócitos circulantes (LT) REDUZ IL1 e REDUZ anticorpos Altera homeostase celular Hormonal Eleva o deslocamento de leucócitos para a lesão Eleva secreção gástrica HCL = ulcera Reduz hormônios sexuais Reduz GH e massa óssea (inibe reabsorção cálcio renal e intestinal) e reduz produção colágeno tipo 1 Imune Estimula produção de leucócitos na medula (DALMACIO, 2016) CICLO CIRCADIANO CORTISOL Obesidade = inflamação (baixo grau) M1 Essenciais M2 Pró inflamatórios Sinalização intracelular na Resistência a insulina /inflamação Via de sinalização da Insulina e leptina NUCLEO/DNA GLUT 4 Glicose sanguínea Tirosina OBESIDADE Ativação Via Fosforilação Serina pela TNFα Via de ativação Serina/TNF-α Diabetes 2 Aterosclerose PPAR família receptores nucleares protetores Inflamação Mario José Abdalla Saad, a Unicamp é a maior referência em pesquisas sobre obesidade e diabetesno país 2010- 2015. Unicamp • A pesquisa feita por Simone van de Sande-Lee, pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e publicada no periódico Diabetes, partiu da observação da atividade cerebral de um grupo de indivíduos obesos. • Esse grupo, mais tarde, participou de cirurgias de redução de estômago, o que serviu de dado comparativo. • Além disso, indivíduos que não estavam em risco para obesidade também participaram, como grupo controle, da pesquisa. Diabetes. 2011 June; 60(6): 1699–1704 • OBJETIVO: A inflamação e disfunção do hipotálamo são características comuns de obesidade experimental. No entanto, desconhece-se se a obesidade e a perda de massa da massa corporal pode modificar o estado imunológico ou a atividade funcional do cérebro humano. Portanto, o objetivo deste estudo foi determinar o efeito da redução de massa corporal sobre a funcionalidade do cérebro. MATERIAL E MÉTODOS: Em humanos, mudanças na atividade do hipotálamo após a ingestão de glicose ou refeição pode ser detectado por ressonância magnética funcional (fMRI). Distintas fMRI métodos analíticos foram desenvolvidos para explorar as alterações na atividade do cérebro em várias condições fisiológicas e patológicas. Foram utilizados dois métodos analíticos de fMRI para explorar as mudanças na atividade cerebral após a redução da massa corporal. • RESULTADOS: pacientes obesos apresentam diferentes padrões de atividades funcionais em regiões selecionadas do cérebro em comparação com indivíduos magros. Em grande perda de massa corporal, após a cirurgia bariátrica, aumenta no líquido cefalorraquidiano (LCR), as concentrações de interleucina (IL) -10 e IL-6 são acompanhadas por mudanças nos padrões de ressonância magnética, especialmente no hipotálamo. • CONCLUSÕES: redução maciça de massa corporal promove uma reversão parcial da disfunção hipotálamo e aumenta a atividade anti-inflamatória no líquido cefalorraquidiano (LCR). AntesDepois Inflamação hipotalâmica e a gênese da Obesidade • Alimentos gordurosos inflamam o hipotálamo mesmo antes de desenvolver a obesidade? • Hipotálamo: liga o sistema nervoso ao sistema endócrino . Controla a temperatura corporal, a fome, sede, os ciclos circadianos, e comportamento sexual; • Produz dois hormônios a ocitocina e o hormônio antidiurético (ADH); • Grupos de neurônios (NPY/AGRP e POMP/CARD) com reservas energéticas específicas que controlam a ingestão de ALIMENTOS. http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_end%C3%B3crino http://pt.wikipedia.org/wiki/Temperatura_corporal http://pt.wikipedia.org/wiki/Fome http://pt.wikipedia.org/wiki/Equil%C3%ADbrio_h%C3%ADdrico http://pt.wikipedia.org/wiki/Ocitocina http://pt.wikipedia.org/wiki/ADH Unicamp • As consequências locais (hipotalâmicas) do consumo de dieta rica em lipídeos. • O fenômeno pró-inflamatório no hipotálamo ativa as vias de sinalização inflamatórias da JNK e NF- kappaB em neurônios do núcleo arqueado e do hipotálamo lateral. • Proteínas com atividade serina-quinase presentes nestas vias catalisam a fosforilação em serina de importantes participantes da via de sinalização da insulina, o que leva a uma resistência molecular à ação deste hormônio no hipotálamo de animais alimentados com dieta hiperlípidica. • Este estudo revelou um novo mecanismo pós-receptor que pode participar da gênese da obesidade por induzir resistência hipotalâmica à ação de hormônios adipostáticos. Arq Bras Endocrinol Metab vol.50 no.2 São Paulo Apr. 2006 Unsaturated Fatty Acids Revert Diet-Induced Hypothalamic Inflammation in Obesity Diabetes and Endocrinology • Induziram a obesidade (em ratos) com dieta Hight fat (8 semanas). • Trataram Ω3 e Ω9 e Acido Esteárico (10, 20 e 30%). • Com apenas 10% da substituição pelo Ω3 já houve mudanças no perfil sanguíneo (7 dias); • Esses efeitos foram acompanhados pela reversão funcional e molecular da inflamação inclusive no hipotálamo. • Reversão da resistência a leptina/insulina e ativação da via POMC and CART (anorexígena). • O Ω9 reduziu mais significativamente o estresse oxidativo. • Conclusão: Gorduras insaturadas podem reverter a resposta inflamatória e os efeitos nos receptores TNF-α inibindo e com isso são atrativos nutricionais para se abordar no tratamento da obesidade. (Carvalheira, Mario J. Saad, Licio A. Velloso, 2012). http://www.plosone.org/article/browse.action;jsessionid=05362DE92BD67E8878EDA8EC5BCD2C8B?field=subject&selectedSubjects=Diabetes+and+Endocrinology INFLAMAÇÃO Tratamentos Estéticos Alimentação Discussão • O que ocorre com a gordura que sai dos adipócitos depois de um tratamento estético? Metabolismo Lipídeos • A lipólise é o processo pelo qual o TG é dissociado em AGs e glicerol. • Resultando esse processo na mobilização dos AGs para diversos tecidos do organismo. • incluindo o fígado, o tecido adiposo e o músculo esquelético. • A mobilização dos AGs provenientes do tecido adiposo depende da hidrólise dos TGs nos adipócitos. O QUE PROMOVE LIPOLISE? • As CATECOLAMINAS, o HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) e os GLICOCORTICÓIDES (CORTISOL) são os principais responsáveis por estimular a enzima lipase-hormônio sensível (LSH) e, consequentemente, a LIPÓLISE; • Ao passo que a insulina inibe esse processo, estimulando a LIPOGÊNESE. • Entretanto, nem todos os AGs mobilizados do tecido adiposo são liberados na circulação, podendo ser reesterificados em TAGs e permanecer no tecido adiposo. • Para serem liberados na circulação sanguínea, precisam estar ligados à albumina no plasma, em razão de sua natureza insolúvel. • Após transportados pela corrente sanguínea, são oxidados em diferentes tecidos do organismo, como o fígado, os rins, o coração e, especialmente, o músculo esquelético. • O Glicerol precisa ir para o Fígado, pois não ha enzima glicerol- cinase nos adipócitos. JONATO PRESTES, 2006 Metabolismo • A regulação hormonal é feita pela insulina e glucagon. • A regulação neural é feita pelas catecolaminas que estimulam a lipólise (insulina inibe). • Após o processo de lipólise os ácidos graxos livres se ligam a uma molécula de albumina e o glicerol é metabolizado pelo fígado. • O glicerol também pode ser convertido em gliceraldeido-3-fosfato que pode ser transformado em glicose ou entrar no ciclo de Krebs (ATP). • Para promover a lipólise empregamos técnicas como a eletrolipoforese que resulta na liberação de catecolaminas no local de aplicação, a utilização de princípios ativos com comprovada ação lipolítica como as metilxantinas e recursos para facilitar a permeação transcutânea de ativos lipolíticos. Metabolismo e Tratamento • Devemos enfatizar que a lipólise só́ será́ eficaz com um BALANÇO CALÓRICO NEGATIVO, caso os ácidos graxos e o glicerol não forem consumidos, retornarão para o meio intracelular e a aplicação da eletrolipoforese se tornara ineficiente (Monografia de Biomédico, 2002). 220 - idade EX: 220-45 =175bp MAX EX: 70 a 75% VO2 113 a 123bp TIPOS DE TRATAMENTOS TRAZEM MUITAS DÚVIDAS??? • CRIOLIPÓLISE: Lesão na membrana celular (?), provocando morte adipocitária por apoptose (inflamação local/fagocitose + inflamado melhor). Houve morte celular por necrose a temperaturas de -2o, 0o e 2oC, Preciado et al. (2008). Apoptose acima 7graus C? Manstein et al. (2008) , processo inflamatório causa apoptose. • CO2: Alteração pH no tecido; Brandi et al (2009) demonstraram aumento da perfusão tecidual, aumento da pressão parcial de oxigênio e redução da circunferência das áreas tratadas. Em estudo histológico, cortes com rupturas de membranas de adipócitos pela passagem do gás, reforçando o efeito lipolítico da carboxiterapia (para celulite promove vasodilatação). • RADIOFREQUÊNCIA E ELETROESTIMULAÇÃO: Aumentando a circulação sanguínea e linfática e otimizando a oxigenação do tecido. TIPOS DE TRATAMENTOS TRAZEM MUITAS DÚVIDAS??? • METILXANTINAS + silício = Ação receptores adrenérgicos quelevam a lipólise. • ELETROLIPÓLISE/ELETROLIPOFORESE: Agulhas de acupuntura no tecido subcutâneo, ligadas a uma corrente de baixa frequência (aumento circulação) liberação local de catecolaminas. • FONOFORESE : Ultrassom para incrementar a passagem de ativos pelo estrato córneo. Trata-se de técnica não invasiva e sem a necessidade de produtos polarizados utilizando-se substância lipolítica em forma de gel como meio de acoplamento do transdutor (GUIRRO; GUIRRO, 2004). (Borges, 2014) Fisioterapia Ser . vol. 9 - no 4 . 2014 Princípios ativos para tratar a Adiposidade 1. LIPOLÍTICOS: Estimuladores da lipólise. 2. ANTILIPOLÍTICOS: Inibidores da lipogênese. 3. VENOTONICOS: Promovem a veno-constricção. 4. ANTIEDEMATOSOS: Diminui a permeabilidade vascular e estimula a drenagem linfática. 5. DESPOLIHIPEREMIANTE: Promove aumento transitório da temperatura e consequentemente aumento do fluxo sanguíneo local. 6. MERIZANTES DE MUCOPOLISSACARÍDEOS: Mucopolissacarídeos. 7. REESTRUTURANTES TECIDUAIS: Estabilizadores do tecido conjuntivo. 8. SÍNTESE DE COLÁGENO E ELASTINA: Despolimerizantes do tecido fibroso (degradam as proteínas escleróticas do tecido conjuntivo que compõe a MEC). Correia Sant’Ana, 2010 TRATAMENTOS: REDUÇÃO DE GORDURA CORPORAL QUE PROMOVEM LIPÓLISE • CRIOLIPÓLISE (FRIO) = LISE E AUMENTO TMB, INFLAMAÇÃO • FONOFORESE (CAFÉÍNA TÓPICA) • ELETROLIPOFORESE (ENERGIA + AGULHAS) • ELETROLIPÓLISE (ENERGIA + AGULHAS = CATECOLAMINAS) • ULTRACAVITAÇÃO (ROMPENDO A MEMBRANA DO ADIPÓCITOS) CRIOLIPÓLISE EXCESSO DE ADIPOSIDADE CRIOLIPÓLISE (FRIO) = LISE E AUMENTO TMB, INFLAMAÇÃO • A Criolipólise é um tratamento do qual o Balanço Calórico Negativo não precisa ser no mesmo dia do tratamento, pois os efeitos vão ocorrer a partir de 3 dias (72h). • Desta forma a recomendação é de acompanhamento nutricional a longo prazo. (DALMACIO, 2016) RECOMENDAÇÃO DIETÉTICA TRATAMENTOS REDUÇÃO DE GORDURA CORPORAL QUE PROMOVEM LIPÓLISE IMEDIATA • Evitar grandes refeições ate 4h antes dos tratamentos. • Se for se alimentar imediatamente antes que seja com uma fruta de Baixo índice Glicêmico. • Após o tratamento manter o paciente na clinica em atividade física de média intensidade (20-30 minutos) para que ocorra o balanço calórico negativo. • Durante o tratamento é indicado o acompanhamento nutricional com um Nutricionista Especialista em Estética. TRATAMENTOS PARA GORDURA LOCALIZADA QUE MELHORAM A CIRCULAÇÃO LOCAL • CARBOXITERAPIA (pH =⬆circulação; inflamação) • RADIOFREQUENCIA (circulação + aumento TMB) • ULTRASSOM TERAPEUTICO (circulação + Inflamação) • DIETAS ANTI-INFLAMATÓRIAS: • Alimentos ricos em Fibras Vegetais (solúveis) • Frutas e Hortaliças de Baixo índice Glicêmico. • Vegetais folhosos fonte Magnésio • W3 • Antioxidantes RECOMENDAÇÃO DIETÉTICA TERAPIAS QUE AUMENTAM A CIRCULAÇÃO NO TECIDO / INFLAMAÇÃO TRATAMENTOS PARA AUMENTAR GASTO ENERGÉTICO • CRIOTERAPIA (aumento TMB) • ULTRASSOM TERAPEUTICO (circulação + aumento TMB) • RADIOFREQUENCIA (circulação + Inflamação - FLACIDEZ) • MANTHUS®E HECCUS® (energia + linfático ou energia + músculos) • CORRENTE RUSSA E CORRENTE AUSSIE (aumento muscular) RESULTADOS • Manthus®: redução da circunferência abdominal, na média de 3,38cm. • Heccus®: redução em média de 3,17cm. • Resultados se mostraram semelhantes, ou seja, sem diferença estatística. • O tratamento com a terapia combinada Heccus® deve ser sempre acompanhado de dieta e/ou exercícios físicos, para que os ácidos graxos liberados sejam utilizados como fonte de energia. Ultrassom + Corrente Elétrica (SANT’ANA, 2010) RECOMENDAÇÃO DIETÉTICA TRATAMENTOS AUMENTAM GASTO ENERGÉTICO • Se o paciente não ingeriu uma grande refeição ate 4h antes do procedimento o resultado pode ser potencializado; • metabolicamente utilizando o tecido adiposo de reserva e não glicose circulante, oriunda da ultima refeição. • Evitar grandes refeições (desjejum, almoço ou jantar) antes do tratamento ou uso de CHO ate 1 hora antes do procedimento. • Após o tratamento manter o paciente na clinica em atividade física de média intensidade (20-30 minutos) para que ocorra o BALANÇO CALÓRICO NEGATIVO. • Durante o tratamento é indicado o acompanhamento nutricional com um Nutricionista Especialista em Estética. (DALMACIO, 2016) • 400g por dia de alimentos "vivos" como frutas, verduras e legumes (Antioxidantes e CHO). • Pães, cereais e massas integrais (frutas e hortaliças) devem ser a base da nossa alimentação já que representam 45 a 65% das nossas necessidades diárias (Combustível). • Devemos também consumir três porções de leite (200 ml) ou seus derivados (PTN + cálcio, magnésio e fósforo). • Um bom bife (magra) de origem animal (100 g) e uma concha de feijão sem carnes anexadas (PTN). • Pouco óleo na preparação dos alimentos (1 colher de sobremesa para toda a família), já que o os alimentos na própria composição já possuem sua porção de gorduras. A organização mundial de saúde Recomenda Considerações finais • Uma dieta balanceada é fundamental para a manutenção corpórea com qualidade e longevidade, não sendo necessária a suplementação de nenhum nutriente essencial.