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Mediação de Conflitos e demais meios para a Resolução Pacífica de Conflitos 2

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Avaliação Final (Objetiva)
Disciplina: Mediação de Con�itos e demais meios para a Resolução Pací�ca de Con�itos (137021)
Prova: 42486860
Um bom mediador verdadeiramente se interessa no bem-estar das partes e demonstra interesse pelas suas questões, o que é facilmente por elas
percebido. Portanto, é essencial que seja o facilitador pessoa sensível às peculiaridades de cada parte. Entende-se por interesse a pretensão que a parte
busca satisfazer e por posição à forma como a pretensão pode ser satisfeita. 
 
Acerca do papel do mediador, assinale a alternativa CORRETA:
A) Na mediação, nunca pode interferir positivamente diante da narração de histórias muito compridas, confusas e cansativas, bem como o nervosismo, a
timidez ou o pouco interesse em falar.
B) É importante que o mediador ouça com atenção as partes, o que signi�ca dar a sua opinião sobre os fatos e apresentar seu julgamento sobre a
conduta de cada um dos envolvidos.
C) Um bom mediador abre as portas para que as partes acessem um ambiente de competição, em que seja mais fácil que as partes enxerguem seu
próprio ponto de vista e, por consequência, cheguem a um acordo por si mesmas.

D) A con�ança entre as partes e o facilitador é a base de todo um processo de mediação de sucesso, tornando mais fácil o trabalho do pro�ssional de
mediação. Alguém que chegou renitente pode mudar e passar a colaborar se se sentir ouvido.
Considere o enunciado a seguir: 
 
Águida Arruda Barbosa de�ne mediação como um método fundamentado teórica e tecnicamente, por meio do qual uma terceira pessoa, neutra e
especialmente treinada, ensina os mediandos a despertarem seus recursos pessoais para que consigam transformar o con�ito.
 
FONTE: BARBOSA, Águida Arruda. Prática da mediação: ética pro�ssional. Disponível em: https://ibdfam.org.br/assets/upload/anais/3.pdf. Acesso em: 14
out. 2021.
 
Nesse contexto, assinale a alternativa CORRETA:
A) A mediação pode tratar de qualquer tema, desde que haja vontade das partes dela participarem.
B) A mediação não é fruto da autonomia da vontade, resultando de uma política pública de solução de con�itos.
C) Na mediação há heterocomposição, semelhante ao que ocorre na arbitragem.

D) A mediação busca evitar polarizações e antagonismos ao prescrever soluções para as partes; incentivando, de modo ativo, a construírem seus
caminhos próprios para superar os con�itos.
O modelo circular-narrativo de Sara Cobb se centra na comunicação circular, que consiste num processo que agrega ao modelo harvardiano recursos
oriundos da teoria dos sistemas de Luhmann, na busca do real interesse da pessoa e não apenas nas suas posições – forma como expressa seu incômodo
e pretensão. 
 
Com relação ao modelo circular-narrativo de mediação, assinale a alternativa CORRETA:
A) Não tem por enfoque a interdependência das pessoas.
B) Implica a necessidade de uma visão sistêmica, que envolva as pessoas, as suas histórias, as relações sociais e, ao �nal, os seus con�itos.
C) Agrega ao modelo havardiano recursos oriundos da teoria dos sistemas, na busca de atender às posições de cada pessoa, sem se preocupar em ir
além disso.
D) Por focar-se em resolver con�itos, o mediador não pode permitir que as partes se percam em narração de histórias na qual a conversa e a integração
entre as pessoas, pelo processo de comunicação, con�guram ou recon�guram seus signi�cados, podendo levar à modi�cação das relações e ao acordo
pela desestabilização da narrativa inicial e construção de outra.
Atualmente, os pro�ssionais da segurança pública em seu cotidiano se deparam com situações nas quais se coloca a necessidade de utilização, tanto
quanto possível, dos meios autocompositivos – sobretudo da mediação –, que necessitam de pro�ssionais capacitados, que entendam a �loso�a e a
metodologia da proposta, que saibam identi�car os casos que podem ou não ser conduzidos de maneira dialógica, e que tenham domínio sobre as técnicas
e os procedimentos utilizados na mediação. 
 
Acerca do procedimento da mediação, assinale a alternativa CORRETA:
A) A mediação prima pela criatividade e sensibilidade na escuta das pessoas envolvidas.
B) Na conciliação busca-se identi�car razões ocultas que geraram o con�ito. 
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C) A mediação pode ser aplicada em matéria de Direito de Família em relação a todos os direitos, inclusive em relação à renúncia de qualquer dos
direitos envolvidos.
D) O mediador tem o poder de decisão em relação à justiça do caso.
No exercício correto de suas atividades, o mediador é o facilitador da paci�cação e, para tanto, deve ter uma atuação de controle do processo do diálogo de
forma a garantir o vínculo de con�ança entre as partes. 
 
Atento às diferenças entre os sujeitos envolvidos nos con�itos e respeito da dignidade humana, o mediador deve observar: 

A) A necessidade de adoção de um método paci�sta, que se baseia na superação das dicotomias bem/mal, bom/mau, vítima/agressor, certo/errado,
culpado/inocente.
B) Ao necessário enfrentamento entre as pessoas, já que a lógica da mediação é sempre adversarial e oposicionista.
C) Ao reconhecimento do outro como sendo necessariamente igual a mim e não portador de diferenças, já que o princípio da equidade deve ser
obedecido.
D) Aos princípios que regem a visão adversarial do con�ito, já que eles permeiam as leis brasileiras principalmente aquelas que disciplinam a convivência
familiar.
No procedimento de mediação, quando as pessoas envolvidas se sentem compreendidas, acolhidas e respeitadas pelo mediador, a possibilidade de ser
realizado um acordo é grande. Sem dúvida, a con�ança entre as partes e a presença do facilitador é a base do processo de mediação.  Se uma das partes a
princípio é resistente ao longo do diálogo, pode mudar de posicionamento e colaborar. Portanto, o papel e a postura do mediador são fundamentais para o
êxito. 
 
A respeito da mediação de con�itos, assinale a alternativa CORRETA:
A) Os mediados não devem falar diretamente no próprio con�ito, pois os mediadores, que são escolhidos pelo poder público, fornecerão as questões que
deverão ser abordadas e os parâmetros jurídicos para tal. 
B) É um processo de caráter sempre obrigatório no contexto jurídico brasileiro, diante de direitos disponíveis.
C) Transcende a solução dos litígios, dispondo-se a transformar o contexto adversarial em colaborativo.
D) A construção da solução é feita apenas pelo mediador, que dará a palavra �nal no encaminhamento do caso.
Segundo o § 5º, do artigo 144, da Constituição da República, às polícias militares cabe a preservação da ordem pública, o que vale dizer que, muitas vezes,
para defender a ordem pública, a Polícia se vê em um contexto complexo, diante de con�itos e interesses difusos e, muitas vezes, confusos. 
 
A defesa da ordem pública implica: 

A) A defesa dos direitos humanos de todas as pessoas, de modo que a ordem jurídica é constituída sobretudo pelos dispositivos constitucionais e pelos
tratados internacionais de direitos humanos rati�cados pelo Brasil, que são normas jurídicas com força cogente internamente.
B) Essa função não demanda maior interação com a comunidade.
C) Essa função de defesa de direitos, a exigir uma postura reativa das polícias.
D) Eventual trabalho de mediação e a negociação não interfere na segurança pública.
Ao longo da história humana, o con�ito sempre ocupou papel de destaque e tornou-se objeto de re�exão dos diversos campos do conhecimento, tais como
a �loso�a e o direito, sendo, portanto, o con�ito inerente à convivência social, evocando a ideia de confronto, dissenso, rupturas e mudanças. Entretanto, o
con�ito carrega em si risco de confronto ou mesmo sofrimento que pode produzir efeitos no conjunto do tecido social. 
 
Sobre os con�itos e as relações interpessoais, assinale a alternativa INCORRETA:
A) O con�ito não pode e não deve ser eliminado, mas, sim, administrado. Há quese buscar do modo pací�co possível, por meio de diálogos produtivos e
francos, soluções para as diferentes demandas e interesses. 
B) Os con�itos não são inerentes à condição humana, sendo eles obstáculos intransponíveis ao progresso.
C) É por intermédio da saudável insatisfação humana, revelada por meio de reivindicações e – por vezes – de lutas, que a civilização avança e novos
direitos são conquistados.
D) As relações interpessoais, sem as quais nenhuma pessoa humana vive, se desenvolvem a partir das inevitáveis interações humanas dialogais, todas
vivas, complexas e marcadas pelos sentimentos e por valores morais.
Segundo dados do Boletim de Segurança Pública que analisa a violência nos municípios paulistas entre os anos de 2010 e 2019, há uma direta correlação
entre desigualdade de renda e violência. A�rma o relatório: “A desigualdade de renda coloca para a margem do sistema produtivo parte da população,
favorecendo, por sua vez, a realização de atividades ilegais como forma de sobrevivência”. O estudo ainda mostra que há relação proporcional entre
desenvolvimento econômico e taxa de roubo. “Quanto maior o nível de renda e de desenvolvimento econômico, maior é o retorno dos crimes contra o
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patrimônio, pois fornece maiores oportunidades para tais atividades”.
 
FONTE: Disponível em: https://www.fearp.usp.br/institucional/item/8353-estudo-aponta-relacao-entre-desigualdade-e-criminalidade.html. Acesso em: 11
out. 2020.
 
Considerando os dados apresentados, analise e avalie as proposições a seguir:
 
I- A desigualdade social se limita a aspectos econômicos, que é central sempre que se fala em relações assimétricas.
II- Hoje já se admitem três eixos centrais para articular as diversas dimensões de uma concepção de justiça apta a dar conta dos dilemas e problemas
relativos à desigualdade social: redistribuição, reconhecimento e representatividade.
III- O reconhecimento surge a partir da busca de certos setores sociais, não alcançados pelas concepções de justiça universais, por terem as suas
especi�cidades e suas diferenças de trajetórias culturais e sociais levadas em consideração. Igualdade vem aqui acompanhada da a�rmação da identidade
e do respeito à diferença.
 
É correto o que se a�rma em:
A) II e III, apenas.
B) I, II e III.
C) II, apenas. 
D) I, apenas. 
Na prática, muitos fatores podem in�uenciar negativamente no andamento dos trabalhos, como a narração de histórias muito compridas, confusas e
cansativas, bem como o nervosismo, a timidez ou o pouco interesse em falar. Para remediar essas di�culdades, o mediador pode lançar mão de estratégias
cognitivas positivas quanto ao con�ito. Assim, deve prestar atenção no que têm a dizer as partes, inclusive nos sinais emitidos pelo que não é dito,
buscando oportunidades de se aproximar delas e de aproximá-las entre si. Não pode o desejo do mediador de se manter imparcial afastá-lo das pessoas
em con�ito. O importante é equilibrar a imparcialidade necessária com a con�ança e proximidade das partes, de modo que elas enxerguem no mediador
alguém em quem con�ar e que pode auxiliá-las a encaminhar questões relativas ao con�ito. 
 
Em uma situação de nervosismo, em que as partes elevam o tom de voz e interrompem a fala do outro, analise os diferentes tipos de abordagens que
podem ser implementados nesse contexto:
 
I- Suporte às partes: ‘Eu vejo que essa é uma questão com a qual vocês (ou os senhores) têm especial preocupação, e ambos estão bastante frustrados
com a forma como ela vem sendo tratada. É natural que vocês se sintam assim neste momento, a�nal ninguém está satisfeito com a forma como as coisas
estão. Estamos aqui exatamente para conseguir um acordo justo com menos desgaste emocional. Podemos começar por este ponto, com o qual parece-
me que ambos concordam’.
II- Resolução do problema: ‘Essa me parece uma questão bastante relevante, não é mesmo? Vejo que a forma como estamos tentando resolver essa
questão nesse momento poderia ser mais produtiva. Então, vamos retroceder um pouco e resumir o que mais importa para cada um de vocês, só para ter
certeza de que entendi tudo corretamente. Depois, eu sugiro que nós abordemos apenas um ponto especí�co desta questão, e pensemos em cinco ou seis
alternativas diferentes por meio das quais poderíamos resolver esse ponto de maneira satisfatória para todos’.
III- Controle do processo (interrompendo as partes): ‘Desculpe-me, gostaria de interromper por alguns instantes. No início do processo, lembro-me de ter
explicado que a resolução das questões que vocês me trouxeram só seria possível se todos nos comunicássemos de maneira e�ciente, e me parece que
ambos concordaram com isso. Nesse sentido, dar a cada um de vocês mais uma oportunidade para falar sem ser interrompido, é um dos pontos essenciais
para o sucesso desse processo. Assim, peço que ambos escutem, mesmo se não concordarem com o que estão ouvindo, e prometo que terão a chance de
responder ao que foi apresentado.
 
É correto o que se a�rma em:
A) I e III, apenas. 
B) I, apenas. 
C) II e III, apenas. 
D) I, II e III.
A �gura a seguir representa as três diferentes formas de utilização de meios adequados de solução de con�itos, quais sejam: mediação, conciliação e
arbitragem.
 
FONTE: ucenatorres.jusbrasil.com.br/artigos/760592354/negociacao-conciliacao-mediacao-e-arbitragem-metodos-adequados-para-solucoes-de-con�itos.
Acesso em: 14 out. 2021.
 
Considerando as diferenças entre as modalidades, analise as a�rmativas que seguem quanto à mediação e conciliação:
 
I- O mediador deve ter o cuidado de não se deter na análise das determinações psíquicas do con�ito dos envolvidos, pois corre o risco de prolongar o
atendimento para além do tempo disponível.
II- A �gura do mediador busca a resolução das controvérsias de forma pací�ca, evitando o litígio e indo ao encontro de acordos que as partes possam
compor entre si.
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III- O movimento de acesso à justiça encontra razões para caminhar em direção a formas alternativas de resolução de con�itos, entre elas, a mediação.
 
É correto o que se a�rma em:
A) I e III, apenas. 
B) II e III, apenas. 
C) III, apenas.
D) I, II e III. 
A Lei nº 13.140 de 2015, que dispõe sobre a mediação entre particulares como meio de solução de controvérsias e sobre a autocomposição de con�itos no
âmbito da administração pública, indica, em seu artigo 2º, que a mediação será orientada pelos seguintes princípios: I - imparcialidade do mediador; II -
isonomia entre as partes; III – oralidade; IV – informalidade; V - autonomia da vontade das partes; VI - busca do consenso; VII – con�dencialidade; e VIII –
boa-fé. O respectivo § 2º preconiza que “ninguém será obrigado a permanecer em procedimento de mediação”, o que detona uma importante característica
inerente a todo o processo de mediação: a voluntariedade das partes.
 
FONTE: BRASIL. Lei nº 13.140, de 26 de junho de 2015 . Dispõe sobre a mediação entre particulares como meio de solução de controvérsias e sobre a
autocomposição de con�itos no âmbito da administração pública; altera a Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e o Decreto nº 70.235, de 6 de março de
1972; e revoga o § 2º do art. 6º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997. Brasília: Congresso Nacional, 2015.
 
Considerando o texto apresentado, assinale a alternativa CORRETA:
A) Pode ser objeto de mediação o con�ito que verse sobre direitos disponíveis ou sobre direitos indisponíveis que admitam transação.
B) Os métodos de resolução de con�itos podem ser usados livremente, mesmo diante de direitos indisponíveis, tendo em vista o interesse público.
C) O consenso das partes envolvendo direitos indisponíveis, mas transigíveis, não demanda nenhum cuidado especial.
D) Diante do princípio da igualdade,a mediação trabalha para que os posicionamentos antagônicos sejam resolvidos de forma padronizada.
Atualmente, a polícia desempenha o papel de defesa de direitos e de cidadania, o que exige uma postura proativa e maior aproximação com a comunidade,
buscando estabelecer a mediação e a negociação como meios de trabalho. Por essa razão, compreender segurança pública signi�ca adquirir uma nova
postura frente aos complexos con�itos interpessoais. 
 
Desde tal a�rmação, tem-se como objetivos da mediação: 
A) Restaurar o diálogo entre as partes, restabelecendo o relacionamento amistoso em busca de uma solução consensual.
B) A solução rápida do litígio e o encaminhamento do inquérito policial ao MP e ao juiz.
C) Evitar a revitimização de crianças vítimas de violência, colhendo um único depoimento com intermediação do psicólogo.
D) Amenizar con�itos entre curador e curatelado, trabalhando com o interdito a sua condição de incapacidade civil.
Entendido como método autocompositivo de resolução de con�itos, a mediação é, sobretudo, um procedimento que tem como escopo atingir a paz social,
que pode resultar em um acordo. Por sua particularidade, a mediação é regida por princípios especí�cos que norteiam a atividade do mediador, inspirando-
se no direito e suprindo eventuais lacunas, administrando as emoções das partes envolvidas de maneira acolhedora e pro�ssional. Portanto, a mediação
constitui uma das muitas formas alternativas de solução de controvérsias. 
 
A respeito do agir do mediador, assinale a alternativa CORRETA:
A) O acordo sugerido na mediação é de autoria do mediador, o que evita a continuidade in�ndável da controvérsia. 
B) O mediador atua como um facilitador do diálogo entre pessoas, a �m de que o diálogo possa ser restabelecido.
C) A mediação é regida pelo princípio da publicidade, que autoriza a divulgação e a utilização no processo das informações trazidas.
D) A mediação guarda sintonia com o paradigma adversarial do contraditório, característico de toda lide consensual. 
A mediação é um meio adequado de resolução de con�ito que se assemelha à conciliação. Entretanto, a particularidade da mediação é uma técnica de
solução de con�itos na qual um terceiro – mediador – se coloca entre as partes e busca a autocomposição. Pode-se a�rmar que o mediador é um
pro�ssional quali�cado que, através de procedimentos adequados, facilita o acordo e, por via de consequência, a paci�cação da vida social. 
 
Com relação à mediação, assinale a alternativa CORRETA:
A) Pode ser objeto de mediação o con�ito que verse sobre direitos disponíveis, sendo vedado para os direitos indisponíveis, mesmo que admitam
transação.
B) Deve ser realizada mesmo contra a vontade das partes.
C) A postura do mediador, a �m de ganhar a con�ança das partes envolvidas, é imprescindível.
D) O mediador não pode se reunir separadamente com uma das partes, sob o risco de violar o princípio de imparcialidade. 
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A premente, cogente e inadiável necessidade de adotar-se uma postura mais aberta ao diálogo, torna-se oportuno elucidar o conceito do instituto da
mediação, a �m de evitar a frequente confusão conceitual com os demais métodos alternativos de resolução de con�itos – sobretudo, conciliação e
arbitragem. Antes, portanto, de dizer o que é a mediação em sentido estrito, serão explicadas, em linhas gerais, as características do que se convencionou
chamar de “equivalentes jurisdicionais” – métodos de solução de con�itos não jurisdicionais. Esses mecanismos foram pensados no contexto da “terceira
onda” de renovação do processo civil (acesso à Justiça), a partir das preocupações com a morosidade e burocracia judiciais, o que levava (e leva) a uma
litigiosidade contida.
 
Analise e avalie as proposições a seguir:
 
I- A mediação vai além do caso concreto a gerar o con�ito, preocupando-se com as pessoas envolvidas, com seu futuro e, sobretudo, com a possibilidade
de acessarem direitos indispensáveis a sua dignidade.
II- A 3ª onda de acesso à Justiça é caracterizada pelo fomento às medidas de efetivação de direitos por meio de mecanismos alheios à estrutura judicial do
Estado, resgatando os meios extrajudiciais de composição dos con�itos.
III- Não concorre ao acesso à justiça o estímulo às formas próprias de justiça na resolução de con�itos surgidos no âmbito da comunidade indígena.
 
É correto o que se a�rma em:
A) II, apenas. 
B) I e II, apenas.
C) I, II e III.
D) I, apenas. 
A mediação comunitária é uma das diversas áreas da mediação em geral que, em linhas gerais, se preocupa em facilitar a comunicação entre as pessoas
envolvidas em con�itos, restaurando o diálogo. 
 
Relativamente à �gura jurídica da mediação comunitária, assinale a alternativa CORRETA:
A) A mediação comunitária é uma das diversas áreas da mediação em geral que, em linhas gerais, se preocupa em facilitar a comunicação entre as
pessoas de uma determinada comunidade envolvidas em con�itos, bem como das pessoas de todos os locais, restaurando o diálogo que se perdeu ao
irromper a situação con�itiva.

B) A mediação comunitária tem como um de seus objetivos devolver con�ança às cidades e aos subúrbios, estudando-se a fundo sua realidade e
potencialidades.
C) A função de facilitador não deve ser exercida por integrantes da comunidade, que gozam de maior legitimidade junto a seus pares, além de
conhecerem melhor as peculiaridades locais e o jeito de viver das pessoas da região, a �m de se preservar a imparcialidade do mediador.
D) A mediação comunitária implica a adoção de princípios, ferramentas e possibilidades no cotidiano de uma comunidade ou sociedade, região ou
cidade, que sejam os mesmos já previstos para os processos de mediação em geral, em vista do princípio da igualdade.
Considere o breve texto a seguir:
 
Os chamados meios alternativos de solução de con�itos são formas de resolução de um con�ito que não são impostas pelo Poder Judiciário. Elas podem
até mesmo ter participação do Judiciário, mas a decisão �nal acerca da solução não será dada por um magistrado, como ocorre em uma audiência de
conciliação após a propositura de uma demanda judicial, por exemplo. 
Dentre as principais formas de métodos alternativos de solução de con�itos, destacam-se as seguintes:
– Autocomposição: é um modo de as próprias partes, sem o auxílio de um terceiro imparcial, ajustarem a desavença entre elas.
– Conciliação: as partes litigantes buscam, por meio de uma terceira pessoa imparcial, chamada de conciliador, obter um acordo que seja bené�co aos dois
lados.
– Mediação: é muito semelhante à conciliação, porém o terceiro imparcial neste caso não interfere em uma possível saída, apenas ajuda as partes a
restabelecerem a comunicação entre elas, as quais deverão encontrar sozinhas uma solução plausível. É aplicada para casos mais complexos, enquanto a
conciliação em casos mais simples.
– Arbitragem: as partes litigantes estabelecem que o con�ito será decidido de forma impositiva por um terceiro, que será um árbitro. Isso torna a arbitragem
muito semelhante a um processo judicial, mas ao invés da morosidade do Judiciário, as partes dependem de uma Câmara Arbitral, uma espécie de “tribunal
privado”, no qual o julgador não necessariamente é um bacharel em direito, podendo ser também alguém com experiência na área relacionada ao con�ito
(por exemplo, engenharia civil, engenharia mecânica, contabilidade, medicina, administração etc.
 
FONTE: https://www.politize.com.br/meios-alternativos-resolucao-de-con�itos-o-que-sao/. Acesso em: 14 out. 2021.
 
Acerca das �nalidades dos métodos alternativos de resolução de con�itos, assinale a alternativa CORRETA:
A) Atendem ao pedido do promotor ou juiz para a paci�cação do vínculo e para se chegar a uma conciliação.
B) Atendem às necessidades imediatas de um processo judicial ou policial.
C) Atendem aos quesitos formulados por uma autoridade.D) Atendem aos reclamos de uma parte em relação à outra.
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Considere o breve texto a seguir:
 
A mediação deve propiciar o ganho mútuo, e isso ocorre pelo estímulo a um diálogo participativo, uma vez que pelo diálogo, até os con�itos mais difíceis se
resolvem e todos ganham com isso. O processo não envolve litígio nem desgaste emocional. É uma experiência agradável, ou deveria sê-lo, com base na
essência da mediação, qual seja, o diálogo de aproximação com promoção e respeito à diferença [...].
 
FONTE: MELEU, Marcelino. Jurisdição comunitária: a efetivação do acesso à justiça na policontextuaralidade. Rio de Janeiro: Lumen Juris Ltda., 2014. 
 
Acerca do texto apresentado e considerando a �gura jurídica da mediação, assinale a alternativa CORRETA:
A) A mediação e a conciliação não podem ocorrer antes do processo.
B) A mediação será orientada, dentre outros, pelos princípios da isonomia entre as partes, da informalidade, da con�dencialidade e da boa-fé.
C) O mediador pode trabalhar mesmo contra a vontade de uma das partes. 
D) Não podem ser objeto de mediação os con�itos que versem sobre direitos disponíveis, ainda que admitam transação.
O Modelo transformativo de Robert Bush e Joseph Folger tem por objetivo central não o acordo propriamente dito, mas a melhoria do aspecto relacional
entre as partes em con�ito. Foca no “empoderamento” dos envolvidos, que se tornam protagonistas do destino de suas relações. Trabalha-se o
relacionamento e não necessariamente a questão controvertida posta em juízo ou fora dele.
 
No exercício do modelo transformativo, o mediador deve estar atento:
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