Prévia do material em texto
Balanço de massa sólidos no vaso de cima (1): 𝑑𝑚𝑠 (1) 𝑑𝑡 = (�̇�𝑠)𝑖𝑛 (1) − (�̇�𝑠)𝑜𝑢𝑡 (1) sujeito à condição inicial 𝑚𝑠 (1)(𝑡 = 0) = 0 (não há sólidos inicialmente em (1)). A vazão mássica que entra no vaso de cima (1), (�̇�𝑠)𝑖𝑛 (1) , é apresentada no gráfico e expressa por: (�̇�𝑠)𝑖𝑛 (1)(𝑡) = 𝑚0̇ ⋅ [1 − 𝐻(𝑡 − 𝑡0)] com 𝑚0̇ = 1/60 𝑘𝑔/𝑠 e 𝑡0 = 60 𝑠, ou seja: (�̇�𝑠)𝑖𝑛 (1) = 1 60 nos primeiros 60 segundos e zero em t>60 s; H é a função de Heaviside. A massa que sai do vaso de cima (1), (�̇�𝑠)𝑜𝑢𝑡 (1) , é dada por: (�̇�𝑠)𝑜𝑢𝑡 (1) = 𝐹 𝐶𝑠 (1) = 𝐹 𝑚𝑠 (1) 𝑉1 Portanto, a equação que descreve a dinâmica da massa de sólidos do vaso de cima é: 𝑑𝑚𝑠 (1) 𝑑𝑡 = 𝑚0̇ ⋅ [1 − 𝐻(𝑡 − 𝑡0)] − 𝐹 𝑚𝑠 (1) 𝑉1 Aplicando a transformada de Laplace em cada termo da equação acima: ℒ { 𝑑𝑚𝑠 (1) 𝑑𝑡 } = 𝑠𝑀𝑠 (1) − 𝑚𝑠 (1)(𝑡 = 0) = 𝑠𝑀𝑠 (1) ℒ{𝑚0̇ [1 − 𝐻(𝑡 − 𝑡0)]} = 𝑚0̇ ⋅ 1 𝑠 − 𝑚0̇ ⋅ 𝑒−𝑡0𝑠 𝑠 ℒ {𝐹 𝑚𝑠 (1) 𝑉1 } = 𝐹 𝑀𝑠 (1) 𝑉1 Substituindo as transformadas, temos: 𝑠𝑀𝑠 (1) = 𝑚0̇ ⋅ 1 𝑠 − 𝑚0̇ ⋅ 𝑒−𝑡0𝑠 𝑠 − 𝐹 𝑀𝑠 (1) 𝑉1 𝑀𝑠 (1) (𝑠 + 𝐹 𝑉1 ) = 𝑚0̇ ⋅ 1 𝑠 − 𝑚0̇ ⋅ 𝑒−𝑡0𝑠 𝑠 𝑀𝑠 (1) = 𝑚0̇ ⋅ 1 𝑠 (𝑠 + 𝐹 𝑉1 ) − 𝑚0̇ ⋅ 𝑒−𝑡0𝑠 𝑠 (𝑠 + 𝐹 𝑉1 ) Aplicando a transformada inversa de Laplace termo a termo, tem-se: ℒ−1{𝑀𝑠 (1)} = 𝑚𝑠 (1)(𝑡) ℒ−1 { 1 𝑠 (𝑠 + 𝐹 𝑉1 ) } = 𝑉1 𝐹 (1 − 𝑒 − 𝐹 𝑉1 𝑡 ) ℒ−1 { 𝑒−𝑡0𝑠 𝑠 (𝑠 + 𝐹 𝑉1 ) } = 𝑉1 𝐹 (1 − 𝑒 − 𝐹 𝑉1 (𝑡−𝑡0)) 𝐻(𝑡 − 60) Portanto, substituindo as transformadas inversas, temos: 𝑚𝑠 (1)(𝑡) = 𝑚0̇ ⋅ 𝑉1 𝐹 (1 − 𝑒 − 𝐹 𝑉1 𝑡 ) − 𝑚0̇ ⋅ 𝑉1 𝐹 (1 − 𝑒 − 𝐹 𝑉1 (𝑡−𝑡0)) 𝐻(𝑡 − 𝑡0) 𝑚𝑠 (1)(𝑡) = 𝑚0̇ ⋅ 𝑉1 𝐹 [1 − 𝑒 − 𝐹 𝑉1 𝑡 − (1 − 𝑒 − 𝐹 𝑉1 (𝑡−𝑡0)) 𝐻(𝑡 − 𝑡0)] Já a concentração é obtida dividindo a massa pelo volume, portanto 𝐶𝑠 (1)(𝑡) = 𝑚𝑠 (1)(𝑡) 𝑉1 = 𝑚0̇ 𝐹 [1 − 𝑒 − 𝐹 𝑉1 𝑡 − (1 − 𝑒 − 𝐹 𝑉1 (𝑡−𝑡0)) 𝐻(𝑡 − 𝑡0)] Substituindo os valores das variáveis conhecidas, temos a expressão para a massa de sólidos no vaso de cima: 𝐶𝑠 (1)(𝑡) = ( 1 60 ) ( 1 0,01 ) [1 − 𝑒− 0,01 2 𝑡 − (1 − 𝑒− 0,01 2 (𝑡−60)) 𝐻(𝑡 − 60)] Em t=140 segundos, temos: 𝐶𝑠 (1)(𝑡 = 140) = ( 1 60 ) ( 1 0,01 ) [1 − 𝑒− 0,01 2 ⋅140 − (1 − 𝑒− 0,01 2 (140−60)) 𝐻(140 − 60)] = 0,28956 𝑘𝑔 𝑚3 A concentração de sólidos no vaso de baixo (2) é a razão entre a massa e o volume do vaso: 𝐶𝑠 (2) = 𝑚𝑠 (2) 𝑉2 Portanto, é necessário descrever as dinâmicas da massa e volume no vaso de baixo (2). Comecemos pela dinâmica do volume através do balanço de solvente neste vaso. Balanço de solvente no vaso de baixo (2): 𝑑𝑉(2) 𝑑𝑡 = (�̇�) 𝑖𝑛 (2) − (�̇�) 𝑜𝑢𝑡 (2) sujeito à condição inicial 𝑉(2)(𝑡 = 0) = 0 (não há solvente inicialmente em (2)). A vazão volumétrica de entrada no vaso de baixo (2) é igual à entrada no vaso de cima (1), uma vez que o volume no vaso de cima (1) mantém-se constante, portanto: (�̇�) 𝑖𝑛 (2) = 𝐹 Não há saída de fluido no vaso 2, portanto a vazão volumétrica de saída é nula: (�̇�) 𝑜𝑢𝑡 (2) = 0 Portanto, a equação dinâmica que descreve o volume do vaso de baixo (2) é: 𝑑𝑉(2) 𝑑𝑡 = 𝐹 A equação é separável e com condição inicial 𝑉(2)(𝑡 = 0) (vaso inicialmente vazio), portanto o volume no vaso de baixo é dado por: 𝑉(2)(𝑡) = 𝐹 ⋅ 𝑡 Agora procedemos com o balanço de sólidos no vaso de baixo (2) para obtermos a massa de sólidos neste vaso. Balanço de sólidos no vaso de baixo (2): 𝑑𝑚𝑠 (2) 𝑑𝑡 = (�̇�𝑠)𝑖𝑛 (2) − (�̇�𝑠)𝑜𝑢𝑡 (2) sujeito à condição inicial 𝑚𝑠 (2)(𝑡 = 0) = 0 (não há sólidos inicialmente no vaso de baixo (2)). A massa de sólidos que entra no vaso de baixo (2) é igual à massa de sólidos que sai do vaso de cima (1): (�̇�𝑠)𝑖𝑛 (2) = (�̇�𝑠)𝑜𝑢𝑡 (1) = 𝐹 𝐶𝑠 (1) = 𝐹 𝑚𝑠 (1) 𝑉1 Não há saída de sólidos no vaso de baixo (2): (�̇�𝑠)𝑜𝑢𝑡 (2) = 0 Portanto, a equação que descreve a dinâmica da massa de sólidos no vaso de baixo (2) é: 𝑑𝑚𝑠 (2) 𝑑𝑡 = 𝐹 𝑚𝑠 (1) 𝑉1 Aplicando a transformada de Laplace termo a termo, temos: ℒ { 𝑑𝑚𝑠 (2) 𝑑𝑡 } = 𝑠𝑀𝑠 (2) + 𝑚𝑠 (2)(𝑡 = 0) = 𝑠𝑀𝑠 (2) ℒ {𝐹 𝑚𝑠 (1) 𝑉1 } = 𝐹 𝑉1 𝑀𝑠 (1) A transformada de Laplace da massa de sólidos no vaso de cima (1) já foi calculada na primeira etapa desse exercício e será repetida abaixo por conveniência: 𝑀𝑠 (1) = 𝑚0̇ ⋅ 1 𝑠 (𝑠 + 𝐹 𝑉1 ) − 𝑚0̇ ⋅ 𝑒−𝑡0𝑠 𝑠 (𝑠 + 𝐹 𝑉1 ) Portanto, temos: 𝑠𝑀𝑠 (2) = 𝐹 𝑉1 ⋅ 𝑚0̇ 1 𝑠 (𝑠 + 𝐹 𝑉1 ) − 𝐹 𝑉1 ⋅ 𝑚0̇ 𝑒−𝑡0𝑠 𝑠 (𝑠 + 𝐹 𝑉1 ) 𝑀𝑠 (2) = 𝐹 𝑉1 ⋅ 𝑚0̇ 1 𝑠2 (𝑠 + 𝐹 𝑉1 ) − 𝐹 𝑉1 ⋅ 𝑚0̇ 𝑒−𝑡0𝑠 𝑠2 (𝑠 + 𝐹 𝑉1 ) Aplicando a transformada inversa de Laplace termo a termo, temos: ℒ−1{𝑀𝑠 (2)} = 𝑚𝑠 (2)(𝑡) ℒ−1 { 1 𝑠2 (𝑠 + 𝐹 𝑉1 ) } = 𝑒 − 𝐹 𝑉1 𝑡 ( 𝐹 𝑉1 ) 2 − 1 ( 𝐹 𝑉1 ) 2 + 𝑡 𝐹 𝑉1 ℒ−1 { 𝑒−𝑡0𝑠 𝑠2 (𝑠 + 𝐹 𝑉1 ) } = [ 𝑒 − 𝐹 𝑉1 (𝑡−𝑡0) ( 𝐹 𝑉1 ) 2 − 1 ( 𝐹 𝑉1 ) 2 + 𝑡 − 𝑡0 𝐹 𝑉1 ] 𝐻(𝑡 − 𝑡0) Portanto, substituindo as transformadas inversas, temos: 𝑚𝑠 (2)(𝑡) = 𝐹 𝑉1 ⋅ 𝑚0̇ [ 𝑒 − 𝐹 𝑉1 𝑡 ( 𝐹 𝑉1 ) 2 − 1 ( 𝐹 𝑉1 ) 2 + 𝑡 𝐹 𝑉1 ] − 𝐹 𝑉1 ⋅ 𝑚0̇ [ 𝑒 − 𝐹 𝑉1 (𝑡−𝑡0) ( 𝐹 𝑉1 ) 2 − 1 ( 𝐹 𝑉1 ) 2 + 𝑡 − 𝑡0 ( 𝐹 𝑉1 ) ] 𝐻(𝑡 − 𝑡0) Simplificando, temos: 𝑚𝑠 (2)(𝑡) = 𝑚0̇ [ 𝑒 − 𝐹 𝑉1 𝑡 𝐹 𝑉1 − 1 𝐹 𝑉1 + 𝑡] − 𝑚0̇ [ 𝑒 − 𝐹 𝑉1 (𝑡−𝑡0) 𝐹 𝑉1 − 1 𝐹 𝑉1 + (𝑡 − 𝑡0)] 𝐻(𝑡 − 𝑡0) Já a concentração é obtida dividindo a massa pelo volume, portanto: 𝐶𝑠 (2)(𝑡) = 𝑚𝑠 (2)(𝑡) 𝑉2(𝑡) = 𝑚0̇ 𝐹 ⋅ 𝑡 [ 𝑒 − 𝐹 𝑉1 𝑡 𝐹 𝑉1 − 1 𝐹 𝑉1 + 𝑡] − 𝑚0̇ 𝐹 ⋅ 𝑡 [ 𝑒 − 𝐹 𝑉1 (𝑡−𝑡0) 𝐹 𝑉1 − 1 𝐹 𝑉1 + (𝑡 − 𝑡0)] 𝐻(𝑡 − 𝑡0) Em t=140 segundos, temos: 𝐶𝑠 (2)(𝑡 = 140) = ( 1 60 ) ( 1 0,01 ⋅ 140 ) [ 𝑒− 0,01 2 ⋅140 0,01 2 − 1 0,01 2 + 140] − ( 1 60 ) ( 1 0,01 ⋅ 140 ) [ 𝑒− 0,01 2 (𝑡−60) 0,01 2 − 1 0,01 2 + (𝑡 − 60)] 𝐻(𝑡 − 60) = 0,300631566 𝑘𝑔 𝑚3 A figura abaixo apresenta as concentrações de sólidos nos vasos ao longo do tempo. 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0 100 200 300 400 500 600 C o n ce n tr aç ão ( k g /m ³) tempo (s) Vaso de cima (1) Vaso de baixo (2) a) Parte 1 – balanço de massa de reagente no reator O balanço de massa do reagente A no reator é expresso por: 𝑉 𝑑𝐶𝐴 𝑑𝑡 = 𝐹𝐶𝐴𝑖 − 𝐹𝐶𝐴 + 𝑟𝐴𝑉 em que a taxa da reação é expressa pela lei de primeira ordem e constante de reação dada pelo modelo de Arrhenius: 𝑟𝐴 = −𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇 ) 𝐶𝐴 Portanto, o balanço de massa de A torna-se: 𝑉 𝑑𝐶𝐴 𝑑𝑡 = 𝐹𝐶𝐴𝑖 − 𝐹𝐶𝐴 − 𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇 ) 𝐶𝐴𝑉 No estado estacionário, tem-se 𝑑𝐶𝐴 𝑑𝑡 = 0, portanto: 𝐹𝐶𝐴𝑖 − 𝐹𝐶𝐴 − 𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇 ) 𝐶𝐴𝑉 = 0 Isolando a concentração do reagente A obtém-se: 𝐶𝐴 = 𝐹𝐶𝐴𝑖 𝐹 + 𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇) 𝑉 Parte 2 – balanço de energia no reator Balanço de energia no reator: 𝜌𝑉𝐶𝑝 𝑑𝑇 𝑑𝑡 = 𝜌𝐹𝐶𝑝𝑇𝑖 − 𝜌𝐹𝐶𝑝𝑇 + 𝑄𝑟𝑒𝑎𝑐 em que o calor gerado pela reação é dado pelo produto da taxa e a variação da entalpia da reação: 𝑄𝑟𝑒𝑎𝑐 = 𝑟𝐴𝑉Δ𝐻𝑟 0 = −𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇 ) 𝐶𝐴𝑉Δ𝐻𝑟 0 Portanto, o balanço de energia no reator torna-se: 𝜌𝑉𝐶𝑝 𝑑𝑇 𝑑𝑡 = 𝜌𝐹𝐶𝑝𝑇𝑖 − 𝜌𝐹𝐶𝑝𝑇 − 𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇 ) 𝐶𝐴𝑉Δ𝐻𝑟 0 No estado estacionário, temos 𝑑𝑇 𝑑𝑡 = 0, portanto: 𝜌𝐹𝐶𝑝𝑇𝑖 − 𝜌𝐹𝐶𝑝𝑇 − 𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇 ) 𝐶𝐴𝑉Δ𝐻𝑟 0 = 0 Substituindo a expressão para a concentração do reagente A, do balanço de massa, tem-se: 𝜌𝐹𝐶𝑝𝑇𝑖 − 𝜌𝐹𝐶𝑝𝑇 = 𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇 ) Δ𝐻𝑟 0𝑉 𝐹𝐶𝐴𝑖 𝐹 + 𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇) 𝑉 Ambos os lados da equação são funções da temperatura, resolvendo pelo método gráfico: 𝑓(𝑇) = 𝑔(𝑇) A figura abaixo apresenta o gráfico das funções f(T) e g(T), bem como suas intersecções; Através da ferramenta solver doExcel, obtém-se as temperaturas nos três estados estacionários: T = 300,5594002 K ≈ 298,16 K = 25,01°C. T = 347,7691203 K ≈ 347,77 K = 74,62°C. T = 445,2391329 K ≈ 445,24 K = 172,09°C. As conversões calculadas são (X=1-CA/CAi): X (T=298,16 K) = 0,01610. X (T=347,77 K) = 0,33159. X (T=445,24 K) = 0,98294. Os cálculos seguem na planilha anexa. b) A dinâmica do balanço de massa é expressa por: 𝑑𝐶𝐴 𝑑𝑡 = 𝐹 𝑉 𝐶𝐴𝑖 − 𝐹 𝑉 𝐶𝐴 − 𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇 ) 𝐶𝐴 em que o segundo tempo possui duas não linearidades: o termo exponencial e o produto com CA. Escrevendo esse termo como uma função f, temos: 𝑓(𝐶𝐴, 𝑇) = −𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇 ) 𝐶𝐴 Linearizando a partir da série de Taylor centrada no estado estacionário, temos: 𝑓 ≈ ( 𝜕𝑓 𝜕𝐶𝐴 ) 𝑠𝑠 (𝐶𝐴 − 𝐶𝐴 𝑠𝑠) + ( 𝜕𝑓 𝜕𝑇 ) 𝑠𝑠 (𝑇 − 𝑇𝑠𝑠) = −𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 ) (𝐶𝐴 − 𝐶𝐴 𝑠𝑠) − 𝑘0 𝐸 𝑅(𝑇𝑠𝑠)2 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 ) (𝑇 − 𝑇𝑠𝑠)𝐶𝐴 𝑠𝑠 Portanto, a equação linearizada do balanço de massa segue: 𝑑𝐶𝐴 𝑑𝑡 = 𝐹 𝑉 𝐶𝐴𝑖 − 𝐹 𝑉 𝐶𝐴 − 𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 ) (𝐶𝐴 − 𝐶𝐴 𝑠𝑠) − 𝑘0 𝐸 𝑅(𝑇𝑠𝑠)2 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 ) 𝐶𝐴 𝑠𝑠(𝑇 − 𝑇𝑠𝑠) -4,0E+04 -3,5E+04 -3,0E+04 -2,5E+04 -2,0E+04 -1,5E+04 -1,0E+04 -5,0E+03 0,0E+00 270 320 370 420 470 f, g T (K) f(T) g(T) No estado estacionário, a equação acima resulta: 0 = 𝐹 𝑉 𝐶𝐴𝑖 𝑠𝑠 − 𝐹 𝑉 𝐶𝐴 𝑠𝑠 Subtraindo a equação dinâmica da mesma equação, mas no estado estacionário, temos: 𝑑 𝑑𝑡 (𝐶𝐴 − 𝐶𝐴 𝑠𝑠) = 𝐹 𝑉 (𝐶𝐴𝑖 − 𝐶𝐴𝑖 𝑠𝑠) − 𝐹 𝑉 (𝐶𝐴 − 𝐶𝐴 𝑠𝑠) − 𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 ) (𝐶𝐴 − 𝐶𝐴 𝑠𝑠) − 𝑘0 𝐸 𝑅(𝑇𝑠𝑠)2 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 ) 𝐶𝐴 𝑠𝑠(𝑇 − 𝑇𝑠𝑠) Escrevendo em variáveis de desvio 𝑑𝐶𝐴 ′ 𝑑𝑡 = 𝐹 𝑉 𝐶𝐴𝑖 ′ − 𝐹 𝑉 𝐶𝐴 ′ − 𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 ) 𝐶𝐴 ′ − 𝑘0 𝐸 𝑅(𝑇𝑠𝑠)2 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 ) 𝐶𝐴 𝑠𝑠𝑇′ Aplicando a transformada de Laplace com condição inicial de estado estacionário nominal 𝑠 ℂ𝐴 = 𝐹 𝑉 ℂ𝐴𝑖 − 𝐹 𝑉 ℂ𝐴 − 𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 ) ℂ𝐴 − 𝑘0 𝐸 𝑅(𝑇𝑠𝑠)2 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 ) 𝐶𝐴 𝑠𝑠Θ Subtraindo os termos com ℂ𝐴 do lado direito da equação, temos: ℂ𝐴 [𝑠 + 𝐹 𝑉 + 𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 )] = 𝐹 𝑉 ℂ𝐴𝑖 − 𝑘0 𝐸 𝑅(𝑇𝑠𝑠)2 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 ) 𝐶𝐴 𝑠𝑠Θ Dividindo ambos os lados da equação pelo termo entre colchetes à esquerda, tem-se: ℂ𝐴 = 𝐹 𝑉 𝑠 + 𝐹 𝑉 + 𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 ) ℂ𝐴𝑖 − 𝑘0 𝐸 𝑅(𝑇𝑠𝑠)2 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠) 𝐶𝐴 𝑠𝑠 𝑠 + 𝐹 𝑉 + 𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 ) Θ Escrevendo na forma de ganho e constantes de tempo, obtém-se: ℂ𝐴 = 𝐹 𝑉 𝐹 𝑉 + 𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠) 𝑠 𝐹 𝑉 + 𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠) + 1 ℂ𝐴𝑖 − 𝑘0 𝐸 𝑅(𝑇𝑠𝑠)2 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠) 𝐶𝐴 𝑠𝑠 𝐹 𝑉 + 𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠) 𝑠 𝐹 𝑉 + 𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠) + 1 Θ = 𝐾1 𝜏1𝑠 + 1 ℂ𝐴𝑖 + 𝐾2 𝜏1𝑠 + 1 Θ Em que os ganhos e constantes de tempo são: 𝐾1 = 𝐹 𝑉 𝐹 𝑉 + 𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠) = 0,9839 𝐾2 = − 𝑘0 𝐸 𝑅(𝑇𝑠𝑠)2 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠) 𝐶𝐴 𝑠𝑠 𝐹 𝑉 + 𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠) = −3,9739 𝜏1 = [ 𝐹 𝑉 + 𝑘0 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 )] −1 = [ 0,06 ⋅ 10−3 18 ⋅ 10−3 + 4,48 ⋅ 106 exp (− 62800 8,314 ⋅ 298 )] −1 = 295,17 A dinâmica do balanço de energia é expressa por: 𝑑𝑇 𝑑𝑡 = 𝐹 𝑉 𝑇𝑖 − 𝐹 𝑉 𝑇 − 𝑘0 𝜌𝐶𝑝 exp (− 𝐸 𝑅𝑇 ) 𝐶𝐴Δ𝐻𝑟 0 Seguindo o mesmo procedimento, tem-se: 𝑠𝑇′ = 𝐹 𝑉 𝑇𝑖 ′ − 𝐹 𝑉 𝑇′ − 𝑘0 𝜌𝐶𝑝 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 ) Δ𝐻𝑟 0𝐶𝐴 ′ − 𝑘0 𝜌𝐶𝑝 𝐸 𝑅(𝑇𝑠𝑠)2 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 ) Δ𝐻𝑟 0𝐶𝐴 𝑠𝑠𝑇′ Tomando a transformada de Laplace e reorganizando os termos: 𝛩 [𝑠 + 𝐹 𝑉 + 𝑘0 𝜌𝐶𝑝 𝐸 𝑅(𝑇𝑠𝑠)2 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 ) Δ𝐻𝑟 0𝐶𝐴 𝑠𝑠] = 𝐹 𝑉 Θi − 𝑘0 𝜌𝐶𝑝 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 ) Δ𝐻𝑟 0ℂ𝐴 Dividindo ambos os lados da equação pelo termo entre colchetes: 𝛩 = 𝐹 𝑉 𝑠 + 𝐹 𝑉 + 𝑘0 𝜌𝐶𝑝 𝐸 𝑅(𝑇𝑠𝑠)2 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠) Δ𝐻𝑟 0𝐶𝐴 𝑠𝑠 𝛩𝑖 − 𝑘0 𝜌𝐶𝑝 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 ) Δ𝐻𝑟 0 𝑠 + 𝐹 𝑉 + 𝑘0 𝜌𝐶𝑝 𝐸 𝑅(𝑇𝑠𝑠)2 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠) Δ𝐻𝑟 0𝐶𝐴 𝑠𝑠 ℂ𝐴 Escrevendo na forma de ganho e constantes de tempo: 𝛩 = 𝐹 𝑉 𝐹 𝑉 + 𝑘0 𝜌𝐶𝑝 𝐸 𝑅(𝑇𝑠𝑠)2 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 ) Δ𝐻𝑟 0𝐶𝐴 𝑠𝑠 𝑠 𝐹 𝑉 + 𝑘0 𝜌𝐶𝑝 𝐸 𝑅(𝑇𝑠𝑠)2 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠) Δ𝐻𝑟 0𝐶𝐴 𝑠𝑠 + 1 𝛩𝑖 − 𝑘0 𝜌𝐶𝑝 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠) Δ𝐻𝑟 0 𝐹 𝑉 + 𝑘0 𝜌𝐶𝑝 𝐸 𝑅(𝑇𝑠𝑠)2 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 ) Δ𝐻𝑟 0𝐶𝐴 𝑠𝑠 𝑠 𝐹 𝑉 + 𝑘0 𝜌𝐶𝑝 𝐸 𝑅(𝑇𝑠𝑠)2 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠) Δ𝐻𝑟 0𝐶𝐴 𝑠𝑠 + 1 ℂ𝐴 Temos: 𝛩 = 𝐾3 𝜏2𝑠 + 1 𝛩𝑖 − 𝐾4 𝜏2𝑠 + 1 ℂ𝐴 Em que: 𝐾3 = 𝐹 𝑉 𝐹 𝑉 + 𝑘0 𝜌𝐶𝑝 𝐸 𝑅(𝑇𝑠𝑠)2 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠) Δ𝐻𝑟 0𝐶𝐴 𝑠𝑠 = 1,2523 𝐾4 = − 𝑘0 𝜌𝐶𝑝 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠) Δ𝐻𝑟 0 𝐹 𝑉 + 𝑘0 𝜌𝐶𝑝 𝐸 𝑅(𝑇𝑠𝑠)2 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠) Δ𝐻𝑟 0𝐶𝐴 𝑠𝑠 = 0,00102 𝜏2 = [ 𝐹 𝑉 + 𝑘0 𝜌𝐶𝑝 𝐸 𝑅(𝑇𝑠𝑠)2 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 ) Δ𝐻𝑟 0𝐶𝐴 𝑠𝑠] −1 = 375,69 O diagrama de blocos desse processo é apresentado abaixo. Foi omitida a saída de sinal para a concentração no diagrama, mas se encontra presente no arquivo .xcos anexo. Para um aumento de +2°C no dia quente, obteve-se para a temperatura: E para a concentração: Para um decréscimo de -2°C no dia frio, obteve-se, para a temperatura: E para a concentração: A estabilidade do sistema pode ser analisada através do sinal dos polos das equações dinâmicas. Observe a constante de tempo 𝜏2 = [ 𝐹 𝑉 + 𝑘0 𝜌𝐶𝑝 𝐸 𝑅(𝑇𝑠𝑠)2 exp (− 𝐸 𝑅𝑇𝑠𝑠 ) Δ𝐻𝑟 0𝐶𝐴 𝑠𝑠] −1 A depender da temperatura do estado estacionário, essa constante pode assumir valores negativos, indicando um sistema instável. Para T=300 K, o sistema é estável, uma vez que as constantes de tempo são positivas. Entretanto, para os outros estados estacionários, obteve-se: Para T=348K, 𝜏2 = −84, sistema instável. Para T=445K, 𝜏2 = −0,931, sistema instável. Os cálculos estão presentes na planilha anexa. Balanço de energia no vaso O balanço de energia no vaso pode ser escrito por: 𝜌𝑉𝐶𝑝 𝑑𝑇 𝑑𝑡 = 𝜌𝐹𝐶𝑝𝑇𝑖 − 𝜌𝐹𝐶𝑝𝑇 − 𝑈𝐴𝑡(𝑇 − 𝑇𝑐) em que o termo da esquerda é a variação (acúmulo) de energia no vaso (mCpΔT/Δt) e os termos à direita indicam: entrada de energia térmica (ṁCpTi), seguido da saída de energia térmica (ṁCpT) e por fim, a energia trocada entre o vaso e a camisa (UAΔT). No estado estacionário, a equação acima é dada por: 0 = 𝜌𝐹𝐶𝑝𝑇𝑖 𝑠𝑠 − 𝜌𝐹𝐶𝑝𝑇 𝑠𝑠 − 𝑈𝐴𝑡(𝑇 𝑠𝑠 − 𝑇𝑐 𝑠𝑠) Subtraindo a equação transiente da estacionária, tem-se: 𝜌𝑉𝐶𝑝 𝑑(𝑇 − 𝑇𝑠𝑠) 𝑑𝑡 = 𝜌𝐹𝐶𝑝(𝑇𝑖 − 𝑇𝑖 𝑠𝑠) − 𝜌𝐹𝐶𝑝(𝑇 − 𝑇 𝑠𝑠) − 𝑈𝐴𝑡[(𝑇 − 𝑇 𝑠𝑠) − (𝑇𝑐 − 𝑇𝑐 𝑠𝑠)] Escrevendo a diferença das equações em termos de uma variável de desvio 𝑇′ = 𝑇 − 𝑇𝑠𝑠, 𝑇𝑖 ′ = 𝑇𝑖 − 𝑇𝑖 𝑠𝑠, 𝑇𝑐 = 𝑇𝑐 − 𝑇𝑐 𝑠𝑠, temos: 𝜌𝑉𝐶𝑝 𝑑𝑇′ 𝑑𝑡 = 𝜌𝐹𝐶𝑝𝑇𝑖 ′ − 𝜌𝐹𝐶𝑝𝑇 ′ − 𝑈𝐴𝑡(𝑇 ′ − 𝑇𝑐 ′) Dividindo a equação por 𝜌𝑉𝐶𝑝 tem-se: 𝑑𝑇′ 𝑑𝑡 = 𝐹 𝑉 𝑇𝑖 ′ − 𝐹 𝑉 𝑇′ − 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 (𝑇′ − 𝑇𝑐 ′) Aplicando a transformada de Laplace sobre a equação acima e assumindo condição estacionária inicial: sΘ = 𝐹 𝑉 Θi − 𝐹 𝑉 Θ − 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 (Θ − Θc) Reorganizando os termos temos: Θ (s + F V + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 ) = 𝐹 𝑉 Θi + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 Θ𝑐 Dividindo ambos os lados da equação pelo termo entre parêntesis, tem-se: Θ = 𝐹 𝑉 s + F V + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 Θi + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 s + F V + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 Θ𝑐 Escrevendo na forma de ganho e constantes de tempo: Θ = 𝐹 𝑉 F V + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 s F V + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 + 1 Θi + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 F V + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 s F V + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 + 1 Θ𝑐 = 𝐾1 𝜏1𝑠 + 1 Θi + 𝐾2 𝜏1𝑠 + 1 Θ𝑐 Notando que: 𝐾1 = 𝐹 𝑉 F V + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 < 1 𝐾2 = 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 F V + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 < 1 1 𝜏1 = F V + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 = 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 ⋅ 1 𝐾2 → 𝜏1 = 𝐾2 (𝜌𝑉𝐶𝑝 𝑈𝐴𝑡 ) Balanço de energia na camisa De forma análoga, o balanço de energia na camisa é dado por: 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 𝑑𝑇𝑐 𝑑𝑡 = 𝜌𝑐𝐹𝑐𝐶𝑝𝑐𝑇𝑐𝑖 − 𝜌𝑐𝐹𝑐𝐶𝑝𝑐𝑇𝑐 + 𝑈𝐴𝑡(𝑇 − 𝑇𝑐) em que cada termo é análogo ao balanço de energia no vaso. Já em variáveis de desvio transformadas: (𝑠Θ𝑐) = 𝐹𝑐 𝑉𝑐 𝛩𝑐𝑖 − 𝐹𝑐 𝑉𝑐 𝛩𝑐 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 (𝛩 − 𝛩𝑐) Subtraindo os termos com 𝛩𝑐 do lado direito da equação, tem-se: (𝑠 + 𝐹𝑐 𝑉𝑐 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 ) 𝛩𝑐 = 𝐹𝑐 𝑉𝑐 𝛩𝑐𝑖 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 𝛩 Isolando 𝛩𝑐 temos: 𝛩𝑐 = 𝐹𝑐 𝑉𝑐 𝑠 + 𝐹𝑐 𝑉𝑐 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 𝛩𝑐𝑖 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 𝑠 + 𝐹𝑐 𝑉𝑐 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 𝛩 Escrevendo na forma de ganhos e constantes de tempo 𝛩𝑐 = 𝐹𝑐 𝑉𝑐 𝐹𝑐 𝑉𝑐 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 𝑠 𝐹𝑐 𝑉𝑐 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 + 1 𝛩𝑐𝑖 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 𝐹𝑐 𝑉𝑐 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 𝑠 𝐹𝑐 𝑉𝑐 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 + 1 𝛩 = 𝐾3 𝜏2𝑠 + 1 Θ𝑐𝑖 + 𝐾4 𝜏2𝑠 + 1 Θ Note que: 0<K3<1, 0<K4<1. Notando que 𝐾3 = 𝐹𝑐 𝑉𝑐 𝐹𝑐 𝑉𝑐 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 < 1 𝐾4 = 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 𝐹𝑐 𝑉𝑐 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 < 1 1 𝜏2 = 𝐹𝑐 𝑉𝑐 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 = 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 ⋅ 1 𝐾4 → 𝜏2 = 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 𝑈𝐴𝑡 𝐾4 Substituindo 𝛩𝑐 na equação de Θ: Θ = 𝐾1 𝜏1𝑠 + 1 Θ𝑖 + 𝐾2 𝜏1𝑠 + 1 ( 𝐾3 𝜏2𝑠 + 1 Θ𝑐𝑖 + 𝐾4 𝜏2𝑠 + 1 Θ) Subtraindo os termos com Θ do lado direito: Θ [1 − ( 𝐾2 𝜏1𝑠 + 1 ) ( 𝐾4 𝜏2𝑠 + 1 )] = 𝐾1 𝜏1𝑠 + 1 Θ𝑖 + ( 𝐾2 𝜏1𝑠 + 1 ) ( 𝐾3 𝜏2𝑠 + 1 ) Θ𝑐𝑖 Trabalhando o lado esquerdo da equação: Θ [ (τ1𝑠 + 1)(𝜏2𝑠 + 1) − 𝐾2𝐾4 (τ1𝑠 + 1)(𝜏2𝑠 + 1) ] = 𝐾1 𝜏1𝑠 + 1 Θ𝑖 + ( 𝐾2 𝜏1𝑠 + 1 ) ( 𝐾3 𝜏2𝑠 + 1 ) Θ𝑐𝑖 Dividindo ambos os lados pelo termo entre colchetes, tem-se: Θ = K1 (τ1𝑠 + 1)(𝜏2𝑠 + 1) (𝜏1𝑠 + 1)[(τ1𝑠 + 1)(𝜏2𝑠 + 1) − 𝐾2𝐾4] Θ𝑖 + 𝐾2𝐾3 (τ1𝑠 + 1)(𝜏2𝑠 + 1) (𝜏1𝑠 + 1)(𝜏2𝑠 + 1)[(τ1𝑠 + 1)(𝜏2𝑠 + 1) − 𝐾2𝐾4] Θ𝑐𝑖 Cancelando zeros e polos comuns, temos: Θ = 𝐾1 (𝜏2𝑠 + 1) (τ1𝑠 + 1)(𝜏2𝑠 + 1) − 𝐾2𝐾4 Θ𝑖 + 𝐾2𝐾3 (τ1𝑠 + 1)(𝜏2𝑠 + 1) − 𝐾2𝐾4 Θ𝑐𝑖 O denominador da expressão anterior é: (τ1𝑠 + 1)(𝜏2𝑠 + 1) − 𝐾2𝐾4 = 𝜏1𝜏2𝑠 2 + (𝜏1 + τ2)s + (1 − K2𝐾4) Escrevendo na forma geral, dividindo pelo termo constante, temos: 𝜏1𝜏2 1 − K2𝐾4 𝑠2 + 𝜏1 + 𝜏2 1 − K2𝐾4 𝑠 + 1 A condição de sobreamortecimento é expressa por 𝜉 = 𝜏1 + 𝜏2 1 − K2𝐾4 > 1 Ou seja, o sistema será sobreamortecido se: 𝜉 = ( F V + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 ) −1 + ( 𝐹𝑐 𝑉𝑐 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 ) −1 1 − ( 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 F V + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 ) ( 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 𝐹𝑐 𝑉𝑐 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 ) > 1 O numerador da expressão acima é: 1 F V + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 + 1 𝐹𝑐 𝑉𝑐 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 = F V + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 + 𝐹𝑐 𝑉𝑐 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 ( F V + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 ) ( 𝐹𝑐 𝑉𝑐 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 ) O denominador da expressão acima é: 1 − ( 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 F V + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 ) ( 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 𝐹𝑐 𝑉𝑐 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 ) = ( F V + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 ) ( 𝐹𝑐 𝑉𝑐 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 ) − ( 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 ) ( 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 ) ( F V + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 ) ( 𝐹𝑐 𝑉𝑐 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 ) Divindo o numerador pelo denominador, obtém-se: 𝜉 = ( F V + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 ) + ( 𝐹𝑐 𝑉𝑐 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 ) ( F V + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 ) ( 𝐹𝑐 𝑉𝑐 + 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 ) − ( 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑉𝐶𝑝 ) ( 𝑈𝐴𝑡 𝜌𝑐𝑉𝑐𝐶𝑝𝑐 ) > 1