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Radiologia Torácica - Pneumo

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Allana B. Carrilho 
Acadêmica de Medicina Cesmac (P7) 
 
1 
 
RADIOLOGIA TORÁCICA 
Radiopaco: cor branca; mais denso; absorve mais 
radiação; perde intensidade; mais resistência. 
Radiotransparente: cor preta; menos denso; menos 
resistência a radiação; maior penetração da radiação. 
INCIDÊNCIAS: 
➢ PA: póstero-anterior; melhor incidência para o 
paciente padrão; 
➢ Perfil ou lateral: avalia recesso costofrênico e 
identifica melhor o segmento afetado; 
➢ AP: antero-posterior; geralmente não tem a 
bolha gástrica (porque o paciente não está em 
pé). 
➢ Laurel: avalia a mobilidade do derrame pleural; 
realizado lateralmente com raios horizontais. 
Se não tem mobilidade, o derrame está 
loculado, ou seja, septado (exemplo: epiema). 
➢ Apicolordótica: avalia o ápice pulmonar (ex: 
tumor de pancoast). 
 
STEPS !!! Ao pegar radiografia !!! 
• Avaliar nome do paciente, data e posição. 
• Comparar com radiografias anteriores, se tiver. 
• Analisar inteiramente o filme e não pare na 
alteração! 
• Identificar onde está a alteração (localidade – 
parede torácica? Pleura? Pulmão? 
Mediastino?). 
 
 
TÉCNICA RADIOLÓGICA 
1. Centralização 
A distância da cabeças das clavículas devem 
estar equidistantes a apófise espinhosa. 
2. Penetração 
Deve ser visualizado a trama vascular e não 
visualizado a coluna abaixo da carina, para 
estar adequada. 
Se estiver muito penetrado, o pulmão fica 
muito preto (sem a trama vascular) e a coluna 
será visualizada. 
 
3. Expansibilidade 
Contar as costelas visualizadas no campo 
pulmonar até o diafragma. No pulmão bem 
expandido terá > 9 costelas posteriores ou > 6 
costelas anteriores. 
O paciente deve fazer o raio-x inspirado na 
capacidade máxima, para poder ver o máximo 
de área pulmonar. 
 
 
 
4. Escápulas 
Observar se as escápulas invadem o campo 
pulmonar. Na realização do raio-x deve ser 
feito movimento que elas se afastem. 
 
 
Allana B. Carrilho 
Acadêmica de Medicina Cesmac (P7) 
 
2 
 
SEGMENTAÇÃO DOS PULMÕES 
 
LOBOS PULMONARES 
 
O pulmão direito possui três lobos (superior, médio e 
inferior) divididos por duas fissuras, a horizontal e 
obliqua. 
O pulmão esquerdo possui dois lobos (superior e 
inferior) divididos pela única fissura, chamada oblíqua. 
Além disso, apresenta a língula anteriormente. 
 
PULMÃO DIREITO 
 
*O segmento superior do lobo inferior, do pulmão 
direito, é o trajeto mais natural de qualquer 
broncoaspiração. 
*O segmento superior do lobo inferior é o S6. O 
restante desse lobo é a pirâmide basal. 
PULMÃO ESQUERDO 
 
 
INTERPRETAÇÃO DO RX 
1. Partes moles e elementos ósseos 
Tudo que está fora da caixa torácica 
Observar a fossa supraclavicular, pois é uma 
região comum de lipoma em partes moles. 
Cuidado ao observar os mamilos que pode 
simular nódulo pulmonar. 
 
 
Allana B. Carrilho 
Acadêmica de Medicina Cesmac (P7) 
 
3 
 
 
Na parte óssea, avaliar: esterno, manúbrio, 
clavículas, costelas e corpos vertebrais. A fim 
de identificar fraturas, calcificações, lesão 
insuflativa óssea e deformidade da caixa 
torácica ou da coluna. 
No pectus excavatum (figura abaixo), o 
coração é empurrado para a coluna e desvia 
para a esquerda. A silhueta cardíaca direita não 
aparece e a esquerda fica mais próxima do 
limite da caixa torácica. Nesse caso, a coluna 
fica visível, mas não quer dizer que a 
penetração está alterada. 
 
 
 
2. Mediastino 
 
 
Anterior: timo, linfonodos mamários, veia e 
artéria mamária. 
Médio ou visceral: saco pericárdico, coração, 
traqueia, brônquios principais e grandes vasos 
(aorta ascendente, veias cavas, tronco 
pulmonar e veias pulmonares). 
Posterior: esôfago, aorta torácica. Local dos 
tumores neurogênicos. 
 
Buscar: 
• Alargamento e se há desvio de eixo 
(observar a traqueia – se o desvio for 
no mediastino médio, irá desviar as 
vísceras). Na criança (figura abaixo) o 
mediastino é naturalmente alargado, 
devido ao tamanho do timo. 
 
 
 
• Perda da silhueta cardíaca e se há 
cardiomegalia. 
• Ectasia (dilatação ou distensão de 
órgão), calcificação e stop 
traqueobrônquico (imagem pulmonar 
mais opacificada dificultando a 
ventilação – tumor endobrônquico). 
 
3. Diafragma 
A elevação do diafragma, se dá pelo: 
• Aumento da PA negativa do pulmão 
(atelectasia). 
A cavidade pleural tem uma pressão 
naturalmente negativa, e é 
justamente ela que mantém o 
pulmão aberto, expandido. 
• Aumento da PA abdominal ou algo 
empurrando o diafragma para cima 
(tumor) 
• Acometimento do nervo frênico 
(sequelas da poliomielite) também 
pode elevar a hemicupula frênica. 
 
Observar: descontinuidade (hérnia), posição 
das hemicúpulas frênicas, recesso 
costofrênico, perda da silhueta e gás abaixo do 
diafragma (pneumoperitônio ou sinal de 
Chilaiditi – interposição de uma alça). 
 
4. Pulmão 
 
Avaliar: 
• Volume pulmonar; se há redução 
volumétrica do pulmão esquerdo ou 
Allana B. Carrilho 
Acadêmica de Medicina Cesmac (P7) 
 
4 
 
direito (atelectasia – que é o 
fechamento dos brônquios – aumenta 
a PA negativa, faz rotação ipsilateral 
do mediastino e os espaços 
intercostais se aproximam). 
Linha S de Goldman: comumente associado a 
atelectasia. 
 
 
Esquadro retrocardíaco: sinal de atelectasia lobar 
inferior esquerdo do pulmão direito. 
 
 
• Transparência; se há radiopacidade – o 
lobo acometido é avaliado na 
incidência de perfil. 
o No hidropneumotórax: há 
líquido reto em radiopacidade 
em nível hidroaéreo. 
o No broncograma aéreo há 
acúmulo de líquido nos 
alvéolos, em radiopacidade, 
por ocupação alveolar. Ocorre 
em broncopneumonia e no 
edema agudo de pulmão. 
• Presença ou não da trama vascular 
Oligoemia: poucos vasos no 
parênquima pulmonar; reduzindo a 
trama vascular. 
• Presença de nódulo

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