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Dirofilariose em cães e gatos

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@veterinariando_ 
 
Introdução 
• Doença causada por um verme 
helminto do gênero Dirofilaria 
• A espécie é Dirofilariose immitis 
 
Hospedeiros 
 Hospedeiros definitivos: cão, gato, 
carnívoros silvestres, equinos, 
primatas e humanos (acidental) 
 Hospedeiros intermediários: 
mosquitos (pernilongos) do gênero 
Aedes, Anopheles e Culex 
 
Localização do verme 
 Vermes adultos: ficam localizados 
principalmente no ventrículo direito, 
artéria pulmonar, veia cava 
posterior e raramente nos brônquios 
 Larvas do verme: ficam localizados 
nos túbulos de Malpighi (próximo a 
região de secreção de saliva) nos 
hospedeiros intermediários 
 
Identificação 
• São nematódeos finos e com 
coloração branca 
• Possuem extremidade anterior 
arredondada 
• Os machos podem medir de 12 a 
20cm de comprimento 
• As fêmeas podem medir de 25 a 30cm 
de comprimento 
 
Epidemiologia 
• Parasita é distribuído em zonas 
temperadas, quentes e com clima 
tropical 
• Doença associada a praia, mas não se 
restringe apenas a isso (muitos casos 
em regiões de mata) 
 
 
 
 
Ciclo biológico 
1. No ventrículo direito os vermes 
adultos se reproduzem 
2. Há liberação de microfilárias (L1) na 
circulação sanguíneo do hospedeiro 
definitivo 
3. O hospedeiro intermediário ao se 
alimentar de sangue do hospedeiro 
definitivo, acaba ingerindo a larva L1 
4. Dentro do hospedeiro intermediário 
a larva muda de L1 para L2 e de L2 
para L3 (sofre 2 ecdises) – isso ocorre 
nos túbulos de Malpighi 
5. A L3 abandona o túbulo de Malpighi 
indo para as peças bucais 
6. O hospedeiro intermediário ao se 
alimentar de sangue inocula no 
hospedeiro definitivo a larva L3 
7. A L3 segue pela circulação sanguínea, 
até a circulação periférica de tecidos 
subcutâneos onde sofre muda de L3 
para L4 e de L4 para L5 
8. A L5 volta para a grande circulação e 
nesse período até chegar ao 
ventrículo direito ela se torna adulta 
 
 
 
 
 
 
 
→ A forma infectante é a L3 (para os 
hospedeiros definitivos) 
→ L1 é a forma infectante para os 
hospedeiros intermediários 
→ L3 quando inoculada no humano, 
busca se esconder do sistema 
imunológico, então ela se mantém em 
latência principalmente em 
parênquima pulmonar 
 
Patogenia 
 Sem lesões severas 
 Distúrbios 
cardiocirculatórios 
 
→ As toxinas excretadas pelos 
parasitas podem causar valvulites e 
endoarterites 
→ Síndrome da veia cava, hipertensão 
pulmonar – ventrículo direito (ICC) – 
edema pulmonar, ascite, anasarca, 
glomerulonefrite 
 
Sinais clínicos 
• Infecções severas se apresentam de 8 
a 9 meses após a infecção 
 Ascite, anasarca, 
emagrecimento, cansaço, 
taqui/dispneia, tosse seca, 
hemoptise, inquietude e 
diminuição dos exercícios físicos 
Diagnóstico 
Disfunção cardiovascular 
(ICCD), pulso jugular, 
hepato/esplenomegalia 
Endereço, viagens, idade 
 
→ Exame parasitológico – pesquisa de 
L1 
 Em gota espessa é possível 
verificar a presença do 
parasito 
→ Microhematócrito 
→ Técnica de Knott (diferencial de D. 
reconditum) 
→ Sorológico = ELISA 
 Só identifica anticorpos 
induzidos pela presença da 
fêmea 
 Detecta a presença de vermes 
com mais de 8cm 
 Mais sensíveis em infecções com 
mais de 3 fêmeas adultas 
 Podem ocorrer erros de 
leitura 
 Hemólise e lipemia restringem 
a sensibilidade do teste 
→ Diagnóstico por imagem 
 Radiografia do tórax melhor 
em gatos, possível ver 
espessamento da artéria 
pulmonar e hipertrofia 
ventricular direita 
 
Tratamento 
• Necessário avaliar as funções 
orgânicas 
• Controlar a insuficiência cardíaca 
congestiva direita 
• Tiacetarsamida (1,56mg/kg BID 
durante 3 dias) – possui baixa 
eficiência, além disse é hepatotóxico 
• Dihicloridrato de melarsomina 
(25mg/kg IM – 2 aplicações com 
intervalo de 24h) 
• Restringir a atividade do cão por 2 a 
6 semanas – evitar a formação de 
trombos 
• Animais com sintomas graves pode 
ser administrada 12mg/kg por via IM 
em 4 aplicações (Dihicloridrato) 
• Ditiazanina, levamisole = via oral por 
10 a 14 semanas 
• Ivermectina = 200mg/kg em dose 
única 
• Remoção cirúrgica dos vermes 
• Após o tratamento realizar 
programa profilático 
 
Controle 
• Controle populacional dos 
hospedeiros intermediários 
• Programa profilático com os 
hospedeiros definitivos = 
administração de doses mensais de 
medicamentos 
Seu mecanismo de ação 
afeta os canais de cloro e 
provoca o acúmulo de 
GABA na sinapse 
neuronal, paralisando os 
helmintos 
→ Ivermectina, milbemicina, 
moxidectina, selamectina, 
dietilcarbamazina 
→ Realização de exames diagnósticos a 
partir de 6 meses

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