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1 TUBERCULOSE INTRODUÇÃO É uma doença histórica. Conhecida também como peste branca. Na primeira metade do século XX, houve um controle da doença com o surgimento de novas drogas. E na década de 80 houve um aumento de incidência da doença (Recrudescência), principalmente pela AIDS e por condições socioeconômicas. EPIDEMIOLOGIA No mundo, países com mais pessoas com tuberculose são China, Índia, Paquistão e África do Sul. Estima-se que 2/3 da população mundial seja esteja infectada de maneira desproporcional. Hoje, é a maior causa de mortalidade dentre as doenças infecciosas no mundo. Maior causa de mortes entre pessoas vivendo com HIV/AIDS. Américas: 3% dos casos mundiais Brasil: 33% (maior de todos). 20ª posição quanto à carga da doença a 19ª no que se refere à coinfecção TB e HIV. 20% MR (resistência às drogas). MICROBIOLOGIA Causada pelo complexo Mycobacterium tuberculosis: M. tuberculosis, M. bovis, M. africanum, M. canetti, M. microti, M. pinnipedi e M. caprae. M. tuberculosis: bacilo de Koch (BK). o Bacilo álcool-ácido resistente (BAAR): não é descorado (continua rosa da cor do corante). o Aeróbio o Parede celular rica em lipídios (ácidos micólicos e arabinogalactano), o que confere a ele baixa permeabilidade e efetividade dos ATBs, o que torna a TB tão difícil de tratar, e facilita sua sobrevida nos macrófagos. Assim entende-se o por quê do tto da TB ser difícil e demorado, e o padrão de inda e vinda da doença no organismo. 2 TRANSMISSÃO Principal via de transmissão é a via aérea. Um caso fonte (paciente com TB pulmonar bacilifera) vai tossir, e quando tosse solta no meio-ambiente algumas gotículas de Plüger, gotículas grandes com baixa capacidade de infectividade. Se estou em ambiente aberto, ventilado, com sol, inviabiliza essas gotículas, que vão cair e ficar inviáveis. Porém em ambientes fechados, sem luz, ou com uma carga bacilar muito alta, a partir dessas gotículas algumas delas vão desidratar e ficar suspensas na forma de Núcleos de Wells (aerossóis) que ficam suspensos no ar. Mesmo se a pessoa for embora, os núcleos de Wells ficam no ambiente, e outra pessoa que ficar no ambiente é infectada. Ao inalar os núcleos de Wells, estes entram pelas vias aéreas superiores. Na traqueia, ainda consegue se eliminar estes núcleos com o sistem mucoauxiliar, devolvendo ele para fora do corpo através de pigarro. E assim a infecção não se estabelece no organismo. Pode também não conseguir eliminar de forma imediata no sistema, mas os macrófagos podem fagocitar a micobactéria e conseguir eliminá-la. Mas há uma grande chance dos macrófagos não conseguirem eliminar. 3 A infectividade depende da carga bacilar, da duração do contato, e do tipo de ambiente. Quando o macrófago não eliminar o bacilo, quando este chega nos alvéolos, faz uma fase de multiplicação intensa, e faz o que chamamos de cancro de inoculação, ou seja, estabelece uma infecção alveolar, chama um infiltrado (recruta macrófago, linfócito, e componentes de resposta inflamatória). Uma vez estabelecida a infecção alveolar, já estou infectado – consegue se estabelecer um sitio de infecção. Pode fazer uma disseminação linfática regional. A doenca pode também progredir, e assim teremos a tuberculose primária. De 100 pessoas que pegam TB, 10% vão adoecer. A tuberculose primaria pode demorar até 2 anos para se desenvolver. Ou o bacilo pode ser controlado através de um granuloma, e a pessoa não fica doente. Nesse processo todo, pode ganhar a circulação (disseminação hematogenica através das arteríolas alveolares), indo até o cérebro, adrenal, vertebras, etc. A infecção controlada chama-se tuberculose latente. Ao longo da vida pode haver um processo que reativa na forma de TB pós-primária. A maior causa de TB extrapulmonar é pós-primária. A infectividade (capacidade do bacilo se inocular) vai depender da quantidade de bacilo, da duração desse contato e do tipo do ambiente. Bacilífero: 10-15 pessoas/ano. TB ativa é altamente dependente do hospedeiro. O risco de adoecimento é intrínseco do hospedeiro. Por mais que eu consiga estabelecer um cancro de inoculação, alguns fatores vão determinar risco de TB ativa ou latente. Aspectos imunológicos Bacilo consegue passar no trato respiratório superior, faz um cancro de inoculação. Os macrófagos atuam tanto com a fagocitose (bacilo possui fatores que favorecem sua permanência nos fagócitos) e também atua como 4 célula apresentadora de antígeno. Ele processa os antígenos e sinaliza para os linfócitos T, tanto os CD4 quanto os CD8. Ele sinaliza para o TCD8 que sera ativado, e este é responsável pela resposta T citotóxica, por isso atua fazendo grânulos bactericidas, que ajudam na resposta imune celular. Já os linfócitos TCD4 possuem diferenciação em Th1 e Th2. A resposta Th1 mediada por IL-2 e INF-gama atua na formação do granuloma e na inibição do crescimento bacilar. Já a resposta Th2 ajuda em outros tipos de infecção, como infecções por vermes, atuando de forma extracelular. Tudo isso atua em conjunto. Para a formação de um granuloma e inibição do crescimento bacilar, a Th1 é fundamental. Esse desvio de resposta para Th2 para algumas pessoas já é natural. A Th1 quando muito forte no individuo não o deixa adoecer. O HIV consome o CD4, e do pouco que sobra, desvia a resposta para Th2, facilitando o adoecimento por tuberculose e o recrudescimento (risco de tuberculose secundaria). O TNF-alfa esta envolvido em todo o tto. Todo paciente com diagnostico de tuberculose deve ser testado para HIV. 5 TUBERCULOSE LATENTE Quando a infecção se estabelece, mas não estou doente, fiz um campo de inoculação, fiz ou não uma disseminação hematogênica inicial, fiz ou não uma manifestação ganglionar regional, mas controlei a doença e não cheguei nem a sentir sintomas nem adoecer, diz-se ter Tuberculose Latente. Só vai saber se é latente se for testado. Prova tuberculínica (ou PPD) Inoculação intradérmica de um derivado proteico purificado do M. tuberculosis para medir a resposta imune celular a esses antígenos. Exame feito com técnica de aplicação chamada Mantoux. Trata-se de inoculação intradermica de derivado proteico purificado (por isso também conhecido como PPD). Aplica-se intradermicamente, e depois de 3 dias (48-72h) a pessoa volta para fazer a medida da enduração. A especificidade da PT é alta (97%), isto é, 3% de resultados falso-positivos, principalmente se a BCG for aplicada no 1º ano de vida, como ocorre no Brasil. A sensibilidade da PT é de 77%, principalmente em imunodeficiências 6 (se a pessoa tem CD4 abaixo de 350, por mais que antes tenha conseguido fazer um granuloma, já perde capacidade de fazer resposta imune e perde o teste tuberculínico. IGRA – IFN GAMA RELEASE ASSAY QuantiFERON: TB Gold in TUBE (QTF; Cellestis, Victoria, Australia) quantifica por meio de ensaio imunoenzimático (ELISA), os níveis de IF-gama liberado pelas células T de memória após estimulação de sangue total com os antígenos específicos do MTB. T-SPOT: TB é ummetodo imunoenzimatico simplificado (ELI SPOT) que quantifica células T efetoras especificas as quais foram ativadas após exposição dos antígenos do MTB). Conforme o resultado do PPD ou IGRA, fazer tto para Tuberculose Latente. 7 Tuberculose – Diagnóstico Radiologia Baciloscopia o Aproveitar o material biológico (menos sangue) para pedir cultura e fazer teste de sensibilidade. Cultura para micobactérias – teste de sensibilidade PCR – gene XPERT o Cada vez mais disponível PCR para TB. o Resistente ou sensível a Rifampicina. Histopatológico ADA o Enzima produzida por células T ativadas que ajuda no diagnostico quando os exames anteriores ainda não esclareceram. O QC levanta suspeita, faz-se um exame complementar de imagem que fortalece a suspeita, e partepara investigação direta. Entao procura-se bacilo em qualquer lugar (escarro, urina, liquor, liquido pleural – baciloscopia). A baciloscopia vai ser classificada. TUBERCULOSE EXTRA-PULMONAR Bactéria estabelece campo de inoculação, fazendo disseminação linfohematogênica leve (viaja pelo corpo inteiro, gosta de oxigênio e precisa dele, e acaba se instalando em órgãos privilegiados para oxigenação). Gânglios, ossos, SNC, adrenal, gônadas são locais de oxigenação privilegiada. Com a queda de imunidade, pode inativar – principal mecanismo. Outro mecanismo de disseminação é a hematogenica: se houver granuloma próximo a veia/artéria de grande calibre pode estourar e liberar alta carga bacilar – tuberculose disseminada aguda. Por contiguidade, pode haver um linfonodo mediastinal encostado no pericárdio – tubérculo pericárdica. Pode haver um cancro no pulmão próximo a pleusa – TB por contiguidade. E por fim intracanalicular (p ex. sistema urinário) em que a TB começa no córtex (lugar privilegiado na oxigenação), cresce, cai na pelve, desce pelo ureter, e vai para a bexiga, tendo uma disseminação intraluminal da TB. 8 Características gerais Paucibacilar (poucos bacilos – local onde o bacilo não consegue crescer a vontade) Insidiosa/lenta Menos sintomáticas (são menos sintomáticos, então não é incomum paciente com TB ganglionar, não tem pico febril, não perde peso, e não sente nenhum sintoma). Granulomas bem formados PPD forte reator – imunocompetentes o Pessoa faz resposta imune adequada e consegue conter o campo de inoculação, mas depois por algum motivo isso foi prejudicado. 9 TUBERCULOSE PLEURAL Forma mais comum de TB extra pulmonar em HIV negativo. Provoca emagrecimento, astenia, anorexia, dor toraxica, dispneia. É a mais sintomática. O raio-x mostra pulmão esquerdo normal, e pulmão direito com derrame pleural. A medida que cresce pode dar dor torácica e dispneia. É concomitante com TB pulmonar em 50% dos casos. O diagnostico é feito com punção do liquido pleural – exsudato com celularidade LMN, baciloscopia negativa, cultura negativa e ADA > 40 e/ou Bx. O liquido é mandado para analise,pode colocar uma canula para drenagem de alivio, e depois que tirar a agula, tratar e não for tuberculose, o exsudato vai refazer. Se for TB e começar o tto, ele vai secar ou não vai voltar. O liquido é enviado para analise de celularidade, com predomínio de linfomononuclease. Mandar para baciloscopia, que em geral é negativa. Mandar para cultura que em geral é negativa. Se nada disso fechar, tem-se o ADA. Principal diagnostico diferencial: linfoma de pleura (fazer biopsia de pleura com Agulha de Cooper para fechar TB pleural). 10 Empiema subpleural tuberculoso: paciente faz uma forma pós-primaria, faz uma forma bacilífera, com caverna bacilifera que se rompe com a cavidade pleural após crescer muito, formando um abscesso. TUBERCULOSE PERICÁRDICA Mesma coisa, só que no pericárdio. Em geral, por contiguidade de gânglios mediastinais, normalmente cursa com dispneia, dor torácica, tosse seca, e constrição cardíaca se for muito grande ou sinais de congestão – com hepatomegalia e edema de membros inferiores. O diagnostico é por punção pericárdica, o ADA ajuda também. Muitas vezes é tratado empiricamente. Descartar outras causas de derrame pericárdico. TUBERCULOSE GANGLIONAR Muitas vezes é puramente local. Começa a crescer os gânglios cervicais, normalmente é unilateral. Não se faz diagnostico então paciente chega a coalescer, e se não tratar começa a fistulizar. Pode fazer baciloscopia, se conseguir fazer punção e mandar para cultura, a biopsia da o diagnostico diferencial. E pode fazer PCR do material também. 11 TUBERCULOSE RENAL Para chegar ao rim, a disseminação é linfohematogênica. Leva a maior latência descrita e pode demorar até 20 anos para manifestar. A partir do rim, acomete córtex renal, papilas, pirâmides, cálice, pelve, ureter, bexiga. Faz alterações estruturais por one passa – destrói a anatomia dos tecidos. Paciente se apresenta com disúria, palaciuria e hematúria. Faz-se Urina 1, com leucócitos, manda para cultura, e a cultura sai negativa, dar ATB empírico, colhe a Urina 1 novamente, e cultura mais uma vez sai negativa. Ao fazer ultrassom de vias urinarias, o ureter está todo desalinhado, córtex destruído, pensar em TB renal. Uma vez que a desestruturação ocorre, há um ambiente propicio para infecção bacteriana secundaria. Pensar em TB urinaria com 5 coletas de urina pela manha, pedir baciloscopia e cultura, e pedir biopsia da bexiga e do ureter, e até do rim. Pode pedir PCR da urina também. TUBERCULOSE ÓSSEA Pode acontecer por disseminação hematogenica, linfohematogênica, ou por contiguidade. A hematogênica é rara mas é a principal causa de acometimento das artrites. Na linfohematogenica e na contiguidade ve-se muito a espondiliscite, ou seja “Mal de Pott” – infecção da vertebra. Seja por via hematogênica por reativação de um foco latente ou por contiguidade de gânglio torácico perto da vertebra, atinge a face anterior desta, destruição, penetração ligamentar, faz uma coleção fusiforme com abscesso paravertebral, e pode atingir as adjacentes de cima ou de baixo. Quando forma um abscesso paravertebral, pode levar até a comprometimento motor. Deve ser feita abordagem cirúrgica. Artrites: joelhos e quadril o Baciloscopia e cultura rendem mais quando a disseminação é hematogenica. o Artrite é menos comum que espondiloscite é mais comum. o Insidioso > limitação funcional > abscesso frio > fistulização o Liquido sinovial: baciloscopia + 20%, cultura 90%, celularidade aumentada com redução da glicose e diferencial variável. o Biópsia da sinòvia: granulomas clássicos (DD doenças reumatologicas) TUBERCULOSE MILIAR Disseminação hematogênica/linfo-hematogênica. Implanta bacilos em vários órgãos de uma vez, por isso chama-se miliar. Se for disseminação hematogenica aguda, é muita carga bacilar de uma vez no corpo inteiro, podendo dar manifestação generalizada – formação miliar no pulmão, no fígado, baço, e gânglios. Há linfadenomegalia pequena generalizada periférica, intracavitária. Pode haver uma manifestação miliar apenas 12 dentro do pulmão, de formato arredondado e pequeno, pontinhado, denominada milliet. Muito comum em imunodepressão, principalmente em crianças, desnutridos, idosos e AIDS. Apesar da grande imunodepressão é paucibacilar, com granulomas pegos em anatomopatológico e dependendo do paciente HIV, consegue até isolar na hemocultura em meio especifico denominado MycoF. TUBERCULOSE SNC Pode ter 3 manifestaçõe: meningite tuberculosa, tuberculoma, e a TB medular. Geralmente acomete imunodeprimido por reativação de foto subependimário ou ósseo. Cursa com hipertensão intracraniana (diagnostico difícil), fica mais fácil quando a pessoa tem evidencia de foco pulmonar. A meningite vai cursar com aumento da celularidade do liquor, queda na glicose, aumento na proteína, baciloscopia com rendimento ruim (15 mL de liquor chega a 50%), cultura geralmente negativa, e ADA ajuda (> 10 no liquor permite tto empírico – na pleura é 40). MENINGITE TUBERCULOSA TUBERCULOMA DE SNC TB MEDULAR Estágios I, II e III Granulomas que não se rompem (capsulas) Granulomas ME LCR: aumento de celularidade 1-20 cm, 1-12 unidades Mielite transversa Hipoglicorraquia Quadro insidioso Nível torácico Hiperproteinorraquia LCR: inespecífico RM + LCR Baciloscopia positiva 10-25% (volumes maiores = 52%). Necrose central: abscessos Cultura: geralmente negativa Prognostico ruim ADA/PCR 13 Geralmente a tomografia não e esclarece muito, é inocente, e acaba tendo captação de contraste nas bases (onde se concentra o exsudato). A meningite em geral não da lesões. Na meningite tuberculosa, o estagio I consiste em cefaleia e alteração visual, meningismoleve. Se não tratar e diagnostica, evolui para estagio 2 com crise convulsiva e rebaixamento do nível de consciência, e estagio III com coma. Um paciente com estagio III tem alto risco de óbito. Já o tuberculoma consiste em formação de granuloma no SNC (imagem abaixo). O processo inflamatório não é meníngeo, apenas acaba tendo uma resposta por contiguidade, por isso nem sempre fazer o liquor ajuda. A TB medular ocorre na medula espinal, que transforma-se em mielite transversa, então provoca paralisia flácida, em nível torácico. O diagnostico é sugerido pela RM de medula espinal e liquor também ajuda. 14 Drogas para tratar tuberculose como Meropenem são usados para infecção hospitalar. 15 O Etambutol foi adicionado devido ao aumento da resistência aos medicamentos. Tto disponibilizado pelo MS, que dispõe-se de 4 drogas coformuladas em um único comprimido – Coxip4. Para um adulto sem situações especiais, dar 4 cp 1x/dia. O tto pode ser feito na atenção primaria em TB de caso novo ou retratamento tranquilo, até na referencia terciaria se for falha terapêutica por resistência. Se for TB meningoencefalica ou neuroTB, associar corticoide no tto para diminuir a resposta inflamatória que é muito grande. 16 No adulto e no adolescente até 10 anos, 50-70 kg necessitam de 4 cp Coxibe (RHZE) coformulados, 1x/dia pela manha de preferencia em jejum por pelo menos 2 meses (fase intensiva). Passados os 2 meses, Usar RH, 4 cp por mais 4 meses (fase de manutenção). Se paciente for mais magro/desnutrido, começar com menos comprimidos e aumentar conforme o ganho de peso. 17 Se for neuroTB ou osteoarticular, há um tto de 12 meses (2 meses de fase intensiva e 10 meses de fase de manutenção) – SNC e osso tem baixa penetração de qualquer medicamento. Para crianças (até 9 anos, a partir de 10 já é adulto), calcula-se por peso e não usa Etambutol (efeito toxico). 18 Em situações especiais: Gestação: o esquema básico pode ser administrado nas doses habituais para gestantes e, dado risco de toxicidade neurológica ao feto atribuído à isoniazida, recomenda-se o uso de Piridoxina (500 mg/dia). Não há contraindicação à amamentação desde que a mãe não seja portadora de mastite tuberculosa. É recomendável entretanto que faça uso de mascara cirúrgica ao amamentar e ao cuidar da criança. Enquanto a baciloscopia do escarro se mantiver. Se a mãe for bacilifera deve usar mascara. Associar Piridoxina ao tto para evitar neuropatia e não alterar vitamina B6. Nefropatias: nos pacientes com nefropatias é necessário conhecer a taxa de depuração de creatinina (Clearance) antes de inciar o esquema terapêutico para que sejam ajustadas as doses dos medicamentos que apresentam eliminação renal. Diabetes: o diabetes descompensado é um grande limitador da resposta imune celular. O diabético precisa estar controlado para obter boa resposta ao tto. Hepatopatias: 19 Infecções pelo HIV o Mesmo esquema, atentar para interações ▪ IP x Rifampicina (trocar, 12 cp). ▪ Rifampicina x Dolutegravir (trocar o Dolutegravir para tto TB). o Virgens de tratamento ou abandono ▪ Genotipagem pré-tto (pois a resposta imune precisa ser recuperada para tto TB). ▪ CD4 < 50: iniciar Coxip, TARV após 2 semanas ▪ CD4 > 50: iniciar Coxip, TARV após 8 semanas ▪ MeningoTB: iniciar TARV após 8 semanas. o SIRI: Síndrome Inflamatória da Reconstituição Imunológica Pacientes com CD4 abaixo de 50, começar com Coxip primeiro e após 2 semanas tto antirretroviral. Se CD4 acima de 50, começar com tto antirretroviram após 2 meses, pois começar os dois tto juntos é muito pesado (primeiro remédio de TB, depois terapia antirretroviral).
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