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PARASITOSES INTENTINAIS

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PARASITOSES INTENTINAIS 
 
Infecção produzidas por parasitos que afetam a nutrição por alterações do intestino 
Transmissão de parasitas: 
→ Água: água potável, água de esgoto. 
→ Aéreo: meios de transporte e zonas rurais. 
→ Flora: plantas comestíveis contaminadas. 
→ Fauna: animais de estimação, animais do campo. 
→ Solo: terra ou areia. 
Os protozoários são microrganismos unicelulares capazes de multiplicar-se dentro de seus 
hospedes. 
• Vermes (gusanos) ou helmintos são multicelulares e geralmente não se dividem 
dentro do hospedeiro humano. 
 
 
AMEBIASE 
→ E. histolytica é uma ameba. 
→ É comum em áreas tropicais ou subtropicais. 
→ Existem duas espécies: E. histolytica (patogênica) e E. dispar (não patogênica). 
→ Os quistes e trofozoítos de E. histolytica e E. dispar parecem iguais. 
→ Para diferenciá-los, é necessário usar testes antigênicos ou de biologia molecular. 
 
QUADRO CLÍNICO: 
→ E. histolytica pode causar vários tipos de sintomas: 
→ Portador assintomático (mais comum). 
→ Colite não invasiva. 
→ Formas invasivas, tanto no intestino (disenteria amebiana) quanto fora dele. 
→ Em casos invasivos, os trofozoítos migram do cólon para o fígado, formando um 
abscesso hepático. 
→ O diagnóstico do abscesso frequentemente ocorre semanas ou meses após a fase 
disentérica. 
→ Outra complicação é a formação de massas pseudotumorais no ceco (amebomas). 
 
DIAGNOSTICO: 
→ Exame de fezes (encontrar quistes ou trofozoítos) ou 
→ Testes de detecção de antígenos. 
→ Diagnóstico do abscesso amebiano em áreas com baixa prevalência: 
o Usar a serologia, que tem alta sensibilidade (90%) após a primeira semana. 
TRATAMENTO: 
→ Comece com um amebicida tissular (metronidazol, tinidazol ou cloroquina). 
→ Depois, use um amebicida luminal (paromomicina, com iodoquinol ou furoato de 
diloxanida como alternativas de segunda escolha). 
 
 
GIARDIASE 
→ Causada pela Giárdia lamblia (também conhecida como G. duodenal). 
→ Transmitida através da ingestão de água contaminada ou de pessoa para pessoa via 
fezes-oral. 
→ Pode causar diarreia do viajante. 
→ Afeta pessoas com deficiência seletiva de IgA, malnutrição ou hipogamaglobulinemia. 
→ O trofozoíto adere à mucosa do duodeno e do jejuno proximal. 
→ Muitas vezes, é assintomática (60% dos casos). 
 
QUADRO CLÍNICO: 
→ Giárdia pode causar diferentes sintomas, diarreia crônica com má absorção e perda de 
peso, ou sintomas como flatulência, náuseas e diarreia intermitente (que se assemelha 
à síndrome do cólon irritável). 
 
DIAGNÓSTICO: 
→ Detecta o parasita nas fezes (trofozoítos ou cistos) ou 
→ Usa detecção de antígenos, que é eficaz em mais da metade dos casos. 
→ Em alguns casos negativos de fezes, a aspiração e biópsia duodenal podem ser úteis. 
 
TRATAMENTO: 
→ metronidazol ou tinidazol. 
→ Durante o primeiro trimestre da gravidez: PAROMOMICINA. 
 
OXIURIASE OU ENTEROBIASIS 
→ Enterobius vermicularis é a infecção por vermes mais comum na Espanha, 
especialmente em crianças. É transmitida por via fecal-oral. 
 
SINTOMAS 
→ coceira anal e perineal, principalmente à noite, e bruxismo (ranger de dentes) 
 
DIAGNÓSTICO 
→ Use uma fita adesiva transparente aplicada à área anal (teste de Graham) para 
visualizar os ovos do parasita. 
 
TRATAMENTO 
→ MEBENDAZOL, ALBENDAZOL OU PAMOATO DE PIRANTEL. 
 
ESTRONGILOIDIASE 
→ Strongyloides stercoralis é um parasita que pode causar uma infecção crônica 
assintomática por anos em seu hospedeiro, incluindo ciclos de autoinfestação. 
→ Em pacientes com sistema imunológico comprometido, como após transplantes de 
órgãos ou com HIV, pode ocorrer a reativação do parasita. 
 
SINTOMAS, QUANDO PRESENTES, INCLUEM: 
 
→ Dor abdominal, tosse, diarreia, erupção cutânea, áreas avermelhadas perto do ânus, 
vômitos e perda de peso. 
 
DIAGNÓSTICO 
 
→ Realizado através de exame de fezes para procurar S. stercoralis, ou aspiração 
duodenal em casos menos comuns. 
 
TRATAMENTO 
 
→ ANTIPARASITÁRIOS: ivermectina ou albendazol para eliminar os vermes. 
 
Às vezes, mesmo pessoas assintomáticas recebem tratamento, especialmente aquelas que 
suprimem seu sistema imunológico devido a transplantes. 
 
TENIASE 
→ Cisticercose é causada por Taenia solium (suínos são hospedeiros intermediários) e 
Taenia saginata (gado bovino atua como hospedeiro intermediário). 
→ A ingestão de carne com cisticercos permite que o parasita entre no corpo humano. A 
forma adulta pode crescer vários metros no intestino. 
→ Adultos liberam ovos nas fezes de pessoas infectadas, que são ingeridos pelos 
hospedeiros intermediários, completando o ciclo de vida. 
→ Cisticercose afeta músculos e o sistema nervoso central, onde cria lesões císticas que 
podem calcificar e causar convulsões. 
 
TRATAMENTO 
 
→ PRAZIQUANTEL OU ALBENDAZOL. 
 
 
 
 
 
UNCINARIASE 
 
→ Ancylostoma duodenale e Necator americanus são os dois tipos de nematoides 
(ancilostomídeos) que causam a infecção. 
→ A maioria dos infectados não apresenta sintomas, mas podem ocorrer anemia por 
deficiência de ferro e baixos níveis de proteína em pacientes desnutridos. 
 
DIAGNÓSTICO 
 
→ Realizado por exame direto de esfregaço fecal. 
 
TRATAMENTO 
 
→ ALBENDAZOL OU MEBENDAZOL PARA TRATAR A INFECÇÃO. 
 
ASCARIDIASE 
→ Ascaris lumbricoides é o helminto intestinal mais comum no mundo e tem um ciclo de 
vida que inclui uma fase de migração pulmonar, que causa tosse, falta de ar, 
eosinofilia e infiltrados pulmonares temporários (síndrome de Löffler). 
 
TRANSMISSÃO 
 
Fezes para boca, através de mãos sujas ou alimentos contaminados por fezes humanas ou 
moscas. Os ovos contendo larvas maduras são a forma contagiosa e podem sobreviver em 
condições adversas. 
→ Tamanho: Os machos medem 15-25 cm, as fêmeas 25-35 cm. 
 
SINTOMAS 
 
A maioria das infecções é assintomática, mas a superpopulação de vermes pode causar 
desnutrição, pneumonite aguda transitória (tosse, expectoração com sangue, eosinofilia), 
obstrução intestinal aguda e obstrução do colédoco (cólica, colangite, pancreatite). 
 
DIAGNÓSTICO 
 
 exames de fezes (coproparasitológico). 
 
TRATAMENTO: ALBENDAZOL.

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