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Resumo_Asma

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ASMA
P R O F. TAY S A M O R E I R A
M A R Ç O D E 2 0 2 2
Estratégia
MED
Prof. Taysa Moreira | Asma 2PNEUMOLOGIA
PROF. TAYSA
MOREIRA
APRESENTAÇÃO:
@estrategiamed
/estrategiamed Estratégia MED
t.me/estrategiamed
@proftaysamoreira
Olá, Estrategista!
Este resumo é uma parada obrigatória em seus estudos 
da Pneumologia, já que estamos falando de uma das doenças 
respiratórias crônicas mais prevalentes no mundo: a asma. 
A partir de agora, repassaremos todos os tópicos relativos 
a essa condição, com destaque para aqueles mais cobrados nas 
provas, como definição, diagnóstico, tratamento de manutenção 
e exacerbação. 
Por isso, atenção e foco totais, para que, ao final deste 
livro, você domine esse tema tão relevante nas provas e, também, 
em nossa prática clínica. Afinal, dificilmente você passará por 
plantões no pronto atendimento sem atender, ao menos, um caso 
de asma. 
Preparado? Vamos lá!
https://www.instagram.com/estrategiamed/
 https://www.facebook.com/estrategiamed1
https://www.youtube.com/channel/UCyNuIBnEwzsgA05XK1P6Dmw?sub_confirmation=1
https://t.me/estrategiamed
https://www.instagram.com/profjuandemolinari
Estratégia
MED
Prof. Taysa Moreira | Resumo Estratégico | Março 2022 3
AsmaPNEUMOLOGIA
SUMÁRIO
1.0 DEFINIÇÃO 4
2.0 EPIDEMIOLOGIA 4
3.0 ETIOFISIOPATOLOGIA 5
4.0 FENÓTIPOS E ENDÓTIPOS 7
5.0 QUADRO CLÍNICO 8
6.0 EXAMES COMPLEMENTARES 9
7.0 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 12
8.0 TRATAMENTO 13
8.1 MANEJO DA ASMA BRÔNQUICA 13
8.2 MANEJO DA EXACERBAÇÃO DA ASMA 17
9.0 SITUAÇÕES ESPECIAIS 20
9.1 ASMA E GESTAÇÃO 20
9.2 ASMA E COVID-19 20
10.0 LISTA DE QUESTÕES 21
11.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 22
12.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 24
Estratégia
MED
AsmaPNEUMOLOGIA
Prof. Taysa Moreira | Resumo Estratégico | Março 2022 4
CAPÍTULO
1.0 DEFINIÇÃO
A asma é uma doença heterogênea, caracterizada por 
inflamação crônica das vias aéreas e limitação variável ao fluxo 
expiratório, reversível espontaneamente ou com tratamento. 
Manifesta-se clinicamente por sintomas respiratórios 
intermitentes e recorrentes, incluindo sibilância, dispneia, aperto 
no peito e tosse, que variam ao longo do tempo e em intensidade.
CAPÍTULO
2.0 EPIDEMIOLOGIA
A asma é uma das doenças respiratórias crônicas mais 
prevalentes e afeta cerca de 1 a 18% da população mundial. O Brasil 
está entre os países com maior prevalência de sintomas de asma, 
com estimativa de aproximadamente 20 milhões de habitantes 
vivendo com a doença.
Apesar de todos os avanços no conhecimento da 
fisiopatologia da doença e da tendência temporal de redução da 
mortalidade em todo o mundo, a doença ainda está associada à 
elevada morbimortalidade e causa importante sobrecarga social 
e pessoal. 
É uma doença de apresentação mais comumente em crianças 
e adultos jovens, porém o início dos sintomas pode ocorrer em 
qualquer década da vida, não sendo infrequente o surgimento 
dos sintomas na vida adulta. No sexo masculino, predomina na 
infância e, no feminino, a partir da adolescência. 
Estratégia
MED
AsmaPNEUMOLOGIA
Prof. Taysa Moreira | Resumo Estratégico | Março 2022 5
CAPÍTULO
3.0 ETIOFISIOPATOLOGIA
A asma é uma doença multifacetada com etiologia 
multifatorial. Diferentes fatores de risco e interações ambientais 
são fundamentais para seu surgimento. 
De modo geral, os fatores que influenciam a asma 
podem ser divididos em:
Fatores ligados 
ao hospedeiro
• Associados ao desenvolvimento da doença.
• Predisposição genética (p. ex., genes ligados 
 à atopia), idade, obesidade. 
Associados ao desencadeamento de sinto-
mas ("gatilhos").
Sensibilizantes ocupacionais, alérgenos, 
fumaça de cigarro, poluição ambiental, 
medicamentos, exercícios, alterações 
climáticas. 
•
•
A alteração elementar na asma é a inflamação crônica das 
vias aéreas caracterizada pela presença de diferentes células, 
como eosinófilos, basófilos, mastócitos, linfócitos, macrófagos 
e neutrófilos, e de citocinas produzidas por elas. Indo um pouco 
mais a fundo, vale a pena destacar que a resposta imunológica 
na asma é do tipo Th2, a mesma observada na rinite, no 
eczema e, também, nas infecções helmínticas. Isso é importante 
porque guarda relação direta com os endótipos da asma. 
Fique tranquilo, mais à frente, retomaremos esse conceito. 
Uma vez iniciado esse processo, desencadeia-se uma 
resposta broncoconstritora exagerada a estímulos normalmente 
não nocivos, determinando os episódios de sintomas da 
doença, reversíveis espontaneamente ou com tratamento. 
O estreitamento brônquico é resultante não apenas da contração 
do músculo liso, mas, também, do edema da mucosa e da 
hipersecreção de muco. 
Estratégia
MED
AsmaPNEUMOLOGIA
Prof. Taysa Moreira | Resumo Estratégico | Março 2022 6
Figura 1. Representação esquemática da pequena via aérea de paciente com asma brônquica.
Caso esse processo inflamatório não seja controlado 
e se perpetue, estabelece-se um ciclo vicioso de agressão e 
reparo, que pode desencadear o remodelamento das vias 
respiratórias (irreversível) com depósito intersticial de colágeno 
na membrana basal. Por isso, podemos encontrar a persistência de 
anormalidades clínicas e funcionais, como sintomas, limitação 
ao fluxo de ar e broncoconstrição, mesmo na ausência de gatilho 
desencadeador.
O esquema a seguir resume os principais achados discutidos 
acima: 
Aproveitando a oportunidade, você já se perguntou o que está por trás dos óbitos causados pela asma?
INFLAMAÇÃO DAS
VIAS AÉREAS
Hiperresponsividade brônquica
Redução do calibre das vias aéreas
Remodelamento da via aérea
Estratégia
MED
AsmaPNEUMOLOGIA
Prof. Taysa Moreira | Resumo Estratégico | Março 2022 7
CAPÍTULO
4.0 FENÓTIPOS E ENDÓTIPOS
Um fenótipo de uma doença descreve as características 
comuns clinicamente observáveis, sem que haja, necessariamente, 
uma relação direta com a fisiopatologia subjacente. 
A classificação em fenótipos tem como objetivo facilitar o 
entendimento das manifestações clínicas, do desencadeamento 
de crises, dos gatilhos e da resposta ao tratamento. Os principais 
fenótipos trazidos pelo documento GINA (Global Initiative 
for Asthma) de 2021 e suas principais características estão 
resumidos na Tabela 1:
FENÓTIPOS DA ASMA
Asma alérgica
• Fenótipo mais frequente;
• Geralmente, tem início na infância, com história pessoal ou familiar de rinite alérgica, 
eczema e alergia a alimentos/medicações;
• O exame do escarro induzido revela frequentemente uma predominância de eosinófilos;
• Os pacientes costumam responder bem aos corticosteroides inalatórios (CIs).
Asma não alérgica
• Não apresenta estigmas de atopia;
• O exame de escarro induzido pode ser neutrofílico, eosinofílico ou conter, apenas, 
algumas células inflamatórias;
• Os pacientes, frequentemente, têm menor resposta aos CIs.
Asma de início tardio
• Asma de início na vida adulta, mais comum em mulheres;
• Geralmente, sem sinais de atopia;
• Os pacientes, frequentemente, requerem doses mais elevadas de CIs ou são 
relativamente refratários a eles.
Asma com limitação 
fixa ao fluxo aéreo
• Pacientes com doença de longa duração e provável remodelamento da parede das vias 
aéreas;
• Frequentemente, apresentam baixa resposta aos CIs.
Asma e obesidade
• Pacientes obesos com sintomas respiratórios proeminentes;
• Apresentam pouco sinal de inflamação eosinofílica;
• Frequentemente, têm menor resposta aos Cis.
Tabela 1. Fenótipos da asma. Adaptado de Global Initiative for Asthma (GINA), 2021.
O paciente vítima de uma exacerbação fatal de asma apresenta como mecanismo desencadeador do óbito a 
hipoxemia grave e refratária, resultante da presença de tampões de muco nas vias aéreas que impedem o fluxo de ar, 
compostos, principalmente, de eosinófilos e células epiteliais mucosas descamadas em grande número. 
Os elementos característicos vistos na necropsia desses pacientes incluem os cristais de Charcot-Leyden 
(coalescência de grânulos eosinófilos livres), corpúsculos de Creola(aglomerados de células epiteliais mucosas) e espirais 
de Curschmann (moldes bronquiolares de muco). Ocorre ainda edema de mucosa e submucosa, com presença de 
infiltrado inflamatório local.
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Diferentemente dos fenótipos, os endótipos agrupam características fisiopatológicas consistentes, como vias metabólicas, 
inflamatórias, imunológicas e de remodelação, envolvidas na patogênese da doença. Os principais endótipos da asma brônquica estão 
resumidos na Tabela 2:
ENDÓTIPOS DA ASMA
Inflamação Th2 alta
• Geralmente, apresentam asma de início precoce, mais grave, associada à atopia/
IgE e à eosinofilia nas vias aéreas e sistêmica;
• Costumam ter responsividade aos corticoides e às drogas que inibem a inflamação 
Th2.
Inflamação Th2 baixa
• Geralmente, apresentam asma de início tardio, com ausência de eosinofilia nas 
vias aéreas e sistêmica;
• Responsividade diminuída aos corticoides. Não respondem às drogas que inibem 
a inflamação Th2.
Tabela 2. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), 2020.
CAPÍTULO
5.0 QUADRO CLÍNICO
A asma manifesta-se, classicamente, com episódios 
recorrentes de sibilância, dispneia, opressão torácica e tosse, 
principalmente, no período noturno ou pela manhã, ao despertar, 
sendo sua gravidade variável ao longo do dia e do tempo (semanas, 
meses, anos). Não se esqueça de que a maioria dos pacientes 
asmáticos tem outras manifestações atópicas, sobretudo rinite 
alérgica.
Um marco importante é a melhora dos sintomas, 
espontaneamente ou pelo uso de medicações específicas, como 
broncodilatadores e/ou corticoides inalatórios ou sistêmicos. 
Além disso, durante o período intercrítico, o paciente geralmente 
permanece assintomático ou oligossintomático, embora, nas 
formas graves e/ou prolongadas da doença, os sintomas possam 
ser contínuos.
Por isso, devemos sempre caracterizar a frequência, a 
intensidade e o horário de surgimento dos sintomas (diário, 
semanal, noturno provocando despertar, ao fazer exercícios). É 
importante avaliar, também, fatores precipitantes ou agravantes, 
uso de medicações para alívio dos sintomas, medicações de 
controle da doença, tratamentos anteriores, exacerbações prévias 
e tratamentos requisitados, presença de comorbidades e história 
familiar.
PRINCIPAIS FATORES DESENCADEANTES DE SINTOMAS NA ASMA
• Alérgenos ambientais ou ocupacionais: pólens, fungos, ácaros, pelos de animais, fibras de tecidos;
• Exposição a irritantes: fumo, poluição do ar, aerossóis;
• Drogas: aspirina, anti-inflamatórios não hormonais, betabloqueadores;
• Alterações climáticas, exposição ao ar frio, alterações emocionais e exercícios.
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MED
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A presença, ou não, de alterações ao exame físico está 
diretamente relacionada à existência de obstrução ao fluxo aéreo, 
ou seja, se o paciente está no período intercrítico – em geral, 
assintomático – ou em exacerbação, por exemplo. 
O principal achado são os sibilos, que variam conforme a 
gravidade da obstrução. Inicialmente, são audíveis somente na 
expiração forçada; posteriormente, são audíveis na expiração não 
forçada; e, por fim, nos pacientes mais graves, podem ser audíveis 
na inspiração e na expiração. Lembre-se de que, em obstruções 
extremas, os sibilos desaparecem em conjunto com o som vesicular, 
caracterizando o “tórax silencioso”. Muita atenção para nunca cair 
nessa armadilha, seja na prática clínica, seja na prova. 
Outras alterações ao exame físico incluem taquipneia, 
prolongamento do tempo expiratório e presença de tiragens, 
conforme a gravidade da apresentação clínica. 
As exacerbações da asma são episódios caracterizados por uma piora dos sintomas, tais como dispneia, tosse, sibilância, 
opressão torácica e piora progressiva da função pulmonar.
Normalmente, ocorrem em resposta à exposição a algum agente (infecção viral do trato respiratório, pólen ou poluição) e/ou 
má adesão terapêutica às medicações de controle. No entanto, uma parcela dos pacientes pode cursar com exacerbações sem exposição 
deflagrada.
6.0 EXAMES COMPLEMENTARES
Como já sabemos, a asma caracteriza-se por presença 
de limitação variável ao fluxo expiratório, parcial ou totalmente 
reversível, e sua avaliação funcional é realizada, principalmente, por 
meio da espirometria e visa confirmar o diagnóstico, documentar a 
gravidade da broncoconstrição e monitorar o curso da doença e as 
modificações decorrentes do tratamento. 
Classicamente, apresenta-se como um distúrbio ventilatório 
obstrutivo (DVO), caracterizado pela redução dos fluxos e volumes 
expiratórios forçados (VEF1/CVF < 0,70 ou abaixo do limite inferior 
da normalidade) e relacionado ao aumento da resistência das vias 
aéreas. Além disso, outra característica marcante da doença é a 
presença de reversibilidade, total ou parcial, da limitação ao fluxo 
aéreo, que se identifica, na espirometria, por meio da resposta 
broncodilatadora positiva, com aumento em VEF1 de 200 mL 
(absoluto) e 12% (porcentagem do basal) quando se comparam os 
valores pré-broncodilatador e pós-broncodilatador.
Figura 2. Representação da realização de uma espirometria. 
Fonte: Shutterstock.
CAPÍTULO
Classicamente, a asma comporta-se como um distúrbio ventilatório 
obstrutivo (DVO) com resposta broncodilatadora positiva.
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Prof. Taysa Moreira | Resumo Estratégico | Março 2022 10
O parâmetro utilizado para a classificação da gravidade da obstrução é o VEF1, conforme a tabela 3 mostra. Muito cuidado 
para não confundir com os cortes da classificação de gravidade presentes no documento GOLD relativo à doença pulmonar 
obstrutiva crônica (DPOC). 
Classificação da gravidade do DVO na asma conforme o VEF1 (% do previsto)
Leve ≥ 60%
Moderado 41-59%
Grave ≤ 40%
Tabela 3. Classificação da gravidade do DVO na asma conforme o VEF1 (% do previsto).
Para você fixar os principais conceitos espirométricos relativos à asma, grave o quadro a seguir:
ACHADOS NA ESPIROMETRIA CLÁSSICA DO PACIENTE COM ASMA
1. Limitação do fluxo de ar das vias respiratórias: relação VEF1/CVF < 0,7.
2. Presença de resposta broncodilatadora positiva: aumento de VEF1 ≥ 200 mL e ≥ 12%.
Por isso, nunca se esqueça de que espirometria normal não exclui o diagnóstico de asma.
Outro ponto importante – e que sempre é cobrado nas provas – é que, assim como os sintomas, a obstrução ao fluxo aéreo pode estar 
ausente em pacientes nos períodos intercríticos. 
A medida seriada do pico de fluxo expiratório (PFE) 
pode ser uma alternativa na ausência da espirometria ou na 
espirometria normal, ainda que menos acurada. O teste é realizado 
por intermédio de um aparelho – o peak flow (figura 3) – e é 
considerado positivo e indicativo de asma quando apresenta uma 
variabilidade diurna exagerada (> 20%), considerando-se medidas 
matinais e vespertinas obtidas durante, pelo menos, 2 semanas 
(com, pelo menos, três medidas de cada vez). Também é indicativo 
de asma o aumento de, pelo menos, 15% no PFE após inalação de 
broncodilatador ou curso oral de corticoide.
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Prof. Taysa Moreira | Resumo Estratégico | Março 2022 11
ACHADOS DE EXAMES COMPLEMENTARES COMPATÍVEIS COM ASMA
1. Variabilidade diurna > 20% e/ou aumento de, pelo menos, 15% no PFE após inalação de broncodilatador ou curso 
oral de corticoide.
2. Redução de pelo menos 20% no VEF1 basal no teste de broncoprovocação.
Pensando no fenótipo alérgico, a identificação de atopia por meio de dosagem de IgE sérica total ou específica (RAST) ou por testes 
cutâneos com aeroalérgenos (prick test) é útil. A medida, direta ou indireta, de inflamação eosinofílica em vias aéreas também faz parte do 
arsenal investigativo da asma. 
O teste consiste na inalação de doses crescentes desses 
fármacos, seguida da medida da resposta broncoconstritora 
(reduçãode pelo menos 20% no VEF1 basal – CP20). No protocolo 
de broncoprovocação induzida por exercício, a demonstração 
de queda do VEF1 de pelo menos 10 a 15% após também 
é compatível com teste positivo. É importante ressaltar que 
o teste positivo confirma a presença de hiper-responsividade das 
vias respiratórias (HRVR) e, isoladamente, não necessariamente de 
asma. 
Outro exame complementar capaz de auxiliar-nos diante 
de uma espirometria normal, ou mesmo na ausência de resposta 
broncodilatadora, é o teste de broncoprovocação. Ele pode ser 
realizado pela inalação de agentes broncoconstritores, como a 
metacolina e a histamina, ou por meio de estímulos, como exercício, 
inalação de ar frio, solução salina hipertônica, entre outros. 
Figura 3. Peak flow. Fonte: Shutterstock.
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CAPÍTULO
7.0 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Apesar de a história clássica de asma ser de fácil identificação, nem todos os pacientes manifestam o quadro clínico típico, ou não 
compreendem a variação de sintomas, fatores desencadeantes ou agravantes e fatores atenuantes, dificultando o diagnóstico clínico da 
doença. Lembre-se de que nem tudo que sibila é asma e de que, aproximadamente, 20% dos pacientes com DPOC podem apresentar 
hiperreatividade brônquica, tornando a diferenciação ainda mais difícil. 
Como esse é o principal diagnóstico diferencial da asma em adultos, preste atenção à tabela 4, que contém os principais parâmetros 
para diferenciarmos ambas as condições
Diagnóstico diferencial entre asma e DPOC
Características Asma DPOC
Anatomia Vias aéreas Vias aéreas + parênquima
Progressão da doença Crônica e não progressiva Crônica e progressiva
Tabagismo Em geral, ausente Em geral, presente
Reversibilidade da obstrução Em geral, sim Ausente
Declínio funcional Leve Acelerado
 Radiografia de tórax
Em geral, normal. Pacientes com 
doença grave, remodelamento 
ou em crise podem apresentar 
hiperinsuflação e trama brônquica 
aumentada.
Retificação das hemicúpulas 
diafragmáticas, hiperinsuflação, 
hipertransparência pulmonar, 
coração alongado (“em gota”), 
aumento da distância entre 
os espaços intercostais.
Resposta ao corticoide inalado Boa Ausente
Tabela 4: Diagnóstico diferencial entre asma e DPOC.
Diante de uma exacerbação de asma, outros diagnósticos a serem considerados são edema agudo de pulmão, tromboembolismo 
pulmonar agudo, corpo estranho e disfunção de prega vocal.
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Prof. Taysa Moreira | Resumo Estratégico | Março 2022 13
CAPÍTULO
8.0 TRATAMENTO
8.1 MANEJO DA ASMA BRÔNQUICA
Estrategista, este tópico despenca nas provas, por isso é fundamental que você domine o manejo da 
asma.
O principal objetivo do manejo do paciente com asma é a obtenção e manutenção do controle 
da doença, que compreende o controle dos sintomas atuais e a prevenção ou minimização de preditores 
de desfechos desfavoráveis da doença, inflamação das vias respiratórias e, possivelmente, piora da qualidade 
de vida.
Com relação ao manejo não farmacológico, devemos 
orientar medidas específicas de controle ambiental para reduzir a 
exposição domiciliar e ocupacional a gatilhos desencadeadores de 
sintomas da asma. 
Além disso, os pacientes devem ser educados quanto à 
natureza e evolução da doença, ao reconhecimento precoce das 
exacerbações e à utilização adequada e correta dos dispositivos 
inalatórios prescritos no tratamento.
O controle da asma pode ser mensurado por meio de 
diversos instrumentos validados e adaptados para o Brasil. 
A escala da GINA, por ser mais simplificada, é a mais utilizada 
atualmente e, consequentemente, a mais cobrada em provas. 
Classifica a doença em três níveis – asma controlada, asma 
parcialmente controlada e asma não controlada – avaliados em 
relação às últimas quatro semanas. 
Os principais parâmetros, assim como o grau de controle de cada um deles, são resumidos na Tabela 5:
Parâmetros Controlada (todos abaixo)
Parcialmente controlada 
(1 ou 2 destes)
Não controlada 
(3 ou mais destes)
Sintomas diurnos Nenhum ou ≤ 2/semana 3 ou mais/semana 3 ou mais/semana
Limitações de atividades Nenhuma Qualquer Qualquer
Despertares noturnos Nenhum Qualquer Qualquer
Medicação de alívio Nenhum ou ≤ 2/semana 3 ou mais/semana 3 ou mais/semana
Mesmo que os sintomas estejam controlados, a asma deve 
ser considerada não controlada se houver história de exacerbação 
nas últimas 4 semanas. Alguns dos principais fatores de risco para 
as exacerbações são: asma não controlada, uso inadequado ou 
não prescrição de corticoide inalatório, VEF1 < 60% do predito, uso 
frequente de broncodilatador de resgate, gestação, tabagismo ou 
exposição ocupacional, intubação prévia ou admissão em UTI e, 
pelo menos, uma exacerbação grave nos últimos 12 meses. 
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Prof. Taysa Moreira | Resumo Estratégico | Março 2022 14
Gravidade da doença Etapa ou step do tratamento
Leve Controlada nas etapas 1 e 2
Moderada Controlada nas etapas 3 e 4
Grave
Sem controle, a despeito do tratamento otimizado 
(etapa 5) e excluídos fatores modificáveis, como adesão, 
uso adequado de dispositivos e comorbidades.
NÃO CONFUNDA CONTROLE COM GRAVIDADE DA ASMA!
A gravidade da asma refere-se à quantidade mínima de 
tratamento necessário para manter o controle da doença e só 
pode ser realizada de maneira retrospectiva, geralmente, após 12 
meses de tratamento/seguimento do paciente, e após a exclusão 
de causas importantes de descontrole, tais como comorbidades 
não tratadas, uso incorreto do dispositivo inalatório e não adesão 
ao tratamento. 
De acordo com o documento GINA de 2021, a gravidade da 
asma é definida como asma leve, moderada e grave, conforme a 
tabela 6:
O documento GINA de 2021 não separa a asma leve em 
“intermitente” e “persistente leve” pelo fato de essa classificação 
ser arbitrária e não baseada em evidências, como era feito 
anteriormente. Como algumas questões ainda se valem dessa 
classificação, fique atento ao respondê-las. 
Polêmicas à parte, saiba que os fármacos disponíveis para 
o tratamento de longo prazo da asma podem ser divididos em 
três categorias: medicações de controle, medicação de alívio ou 
resgate e medicações adicionais para o manejo da asma grave. 
FÁRMACOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA ASMA
1. Medicações de controle: corticosteroides inalatórios (CI) associados a beta2-agonistas de longa duração ou 
long-acting beta2-agonist (LABA), como formoterol, montelucaste, tiotrópio e teofilina (cada vez menos utilizada).
2. Medicações de alívio ou resgate: CI + formoterol sob demanda, beta2-agonista de curta ação ou short-acting 
beta2-agonist (SABA), como salbutamol e fenoterol. 
3. Medicações adicionais: omalizumabe (anticorpo monoclonal anti-IgE indicado para asma alérgica grave), mepolizumabe 
(anticorpo monoclonal anti-IL-5 indicado na asma grave eosinofílica), corticoide oral em baixas doses e azitromicina 
(controverso).
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Prof. Taysa Moreira | Resumo Estratégico | Março 2022 15
O tratamento medicamentoso da asma é dividido em cinco 
etapas (ou steps), sendo o paciente alocado em uma dessas etapas 
de acordo com o tratamento atual e o seu nível de controle. 
A etapa de tratamento da asma em que o paciente se encontra deve 
ser avaliada em toda consulta e ajustada conforme as mudanças 
que vão ocorrendo de forma dinâmica (step-up ou step-down). 
Estrategista, eu sei que você está pensando que vai ter de 
decorar todas as etapas, mas fique tranquilo, porque o fluxograma 
a seguir sintetiza todas elas, trazendo, inclusive, o tratamento 
preferencial (o mais cobrado nas provas) e as opções terapêuticas.
Ele foi adaptado de acordo com a recomendação da SBPT, 
em documento publicado em 2020, e alinhado à recomendação 
presente no GINA. 
O pilar do tratamento da asma brônquica é o corticoide inalatório, por issoessa medicação deve ser iniciada 
precocemente logo após o diagnóstico.
Apesar de, muitas vezes, iniciarmos o tratamento da doença 
de acordo com critérios de gravidade (utilizados previamente, 
mas já em desuso), é importante ressaltar que a manutenção 
deve ser baseada fundamentalmente no estado de controle da 
doença e que os corticoides inalatórios (CI) são os fármacos de 
primeira escolha para o tratamento da asma em todas as etapas do 
tratamento da doença.
Fonte: Shutterstock
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Prof. Taysa Moreira | Resumo Estratégico | Março 2022 16
ETAPA V
ETAPA IV
CI dose alta + LABA, adicionar Tiotrópio
Fenotipar: anti-lgE ou anti-IL5 ou anti-IL4R
Adicionar corticoide oral em dose baixa
Pr
ef
er
en
ci
al
O
pç
õe
s
CI dose média + LABA + SABA de resgate ou 
CI dose média +Formoterol de manutenção 
+ CI dose baixa + Formoterol de resgate
CI dose alta, adicionar tiotrópio ou 
montelucaste
Pr
ef
er
en
ci
al
O
pç
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s
ETAPA III
CI dose baixa + LABA + SABA por demanda 
ou CI dose baixa +Formoterol de 
manutenção e resgate
Dose média de CI + SABA por demanda ou 
dose baixa de CI + Formoterol por demanda
Pr
ef
er
en
ci
al
O
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s
ETAPA II
CI dose baixa diária + SABA por demanda 
ou dose baixa CI + Formoterol por demanda
Montelucaste + SABA por demanda ou dose 
baixa de CI sempre que usar SABA
Pr
ef
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en
ci
al
O
pç
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s
ETAPA I
TODOS OS ASMÁTICOS
Controle ambiental + rever controle de asma e risco futuro regularmente
Dose baixa CI + Formoterol por demanda
CI + SABA por demanda, dose baixa de CI 
sempre que usar SABA
Pr
ef
er
en
ci
al
O
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Vale a pena destacar que, atualmente, a preferência é por esquemas que envolvam CI e formoterol, já que seu uso reduz o 
risco de exacerbações quando comparado aos SABAs. 
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Na etapa 1, dose baixa de CI e formoterol estão sob 
demanda. Com relação às doses dos CIs, vale a pena lembrar que a 
dose baixa de budesonida é de 200 a 400 mcg. 
Na etapa 2, mantém-se a orientação da etapa 1 e, como 
alternativa, surge o uso diário de CI em dose baixa com SABA sob 
demanda. 
Na etapa 3 temos a terapia MART (Maintenance and 
Reliever Therapy) com CI em baixa dose e formoterol como 
medicações de manutenção e resgate. Como alternativa, pode-se 
também associar o CI ao LABA e deixar um SABA por demanda. 
Na etapa 4, devemos utilizar a terapia MART com o plus do 
CI em dose média (> 400 e 800 mcg). A opção seria o CI em dose 
média associado a LABA com SABA de resgate. 
Por fim, na etapa 5, devemos associar um antagonista 
muscarínico de longa duração ou long-acting muscarinic antagonista 
(LAMA), sendo o tiotrópio a droga de escolha. Além disso, devemos 
encaminhar para um centro de referência para fenotipar a asma. 
A alternativa seria o uso de CI (> 800 mcg) e formoterol em altas 
doses. 
O montelucaste, que reduz a inflamação, os sintomas e a 
frequência de exacerbações, não foi citado anteriormente nos 
esquemas preferenciais, mas surge como opção nas etapas 2 a 4.
Curso curto de corticoide oral pode ser necessário na etapa 
5 caso o paciente mantenha a doença sem controle adequado, não 
esquecendo de seus eventos adversos. 
Estrategista, este tópico é muito importante e, também, muito denso. Por isso, é hora de dar aquela pausa, alongar e beber uma xícara 
de café para retomar o foco. Durante a resolução das questões, volte, quantas vezes for necessário, ao esquema acima, pois isso ajudará a 
fixá-lo.
8.2 MANEJO DA EXACERBAÇÃO DA ASMA
A exacerbação/crise de asma pode ser tratada em três níveis de assistência:
• Pelo próprio paciente ou com a ajuda de cuidadores, em ambiente domiciliar, o que requer engajamento e instrução;
• Em âmbito ambulatorial e/ou na atenção primária à saúde;
• No departamento de urgência e emergência, no contexto intra-hospitalar. 
O objetivo do tratamento é a rápida melhora da obstrução ao fluxo aéreo e da hipoxemia, controlando, assim, a via inflamatória 
fisiopatológica e prevenindo recaídas.
Fique atento aos sinais de alarme que indicam a necessidade de transferência do paciente para um serviço de urgência/emergência 
(tabela 7). 
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Indicações de transferência para serviço de urgência/emergência
Dispneia ao repouso Sonolência, confusão ou agitação
Incapacidade de completar frases Frequência respiratória maior que 30 incursões por minuto
Frequência cardíaca maior que 120 batimentos por minuto Oximetria de pulso com saturação periférica de oxigênio < 90%
Pico de fluxo expiratório menor ou igual a 50% do predito ou do melhor resultado pessoal, 
ou paciente incapaz de realizar o pico de fluxo expiratório.
Por isso, após uma adequada estratificação de risco, 
a principal terapia inicial consiste em administrações de repetidas 
doses de SABA, introdução precoce de corticoterapia sistêmica 
e controle da oxigenoterapia suplementar, caso o paciente tenha 
indicação. 
Para exacerbação leve e moderada, devemos administrar 
repetidamente SABA inalatório (4-10 puffs a cada 20 minutos 
na primeira hora). Após a primeira hora, a dose varia de 
4-10 puffs a cada 3-4 horas até 6-10 puffs a cada 1-2 horas. 
O antagonista muscarínico de curta duração ou SAMA 
(short-acting muscarinic antagonist), em especial o brometo 
de ipratrópio, tem o potencial de reduzir exacerbações 
em pacientes com exacerbações moderadas.
Corticoterapia sistêmica deve ser iniciada e a droga 
de escolha é a prednisolona 1 mg/kg dia ou dose equivalente a 50 
mg/dia por 5 a 7 dias. 
Para pacientes com falência ao tratamento inicial e hipoxemia 
persistente, o sulfato de magnésio pode ser administrado. 
O pilar do tratamento farmacológico da exacerbação da asma brônquica é o broncodilatador.
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EXACERBAÇÃO DE ASMA - MANEJO NO DEPARTAMENTO DE URGÊNCIA
Avaliação inicial: vias aéreas, respiração, hemodinâmica.
O paciente está sonolento, confuso ou com tórax silente?
Prosseguir avaliação 
(considerar o fator de maior 
gravidade para classificação)
Não Sim
LEVE A MODERADA
- Orientado
- Dispneia ausente ou leve
- Frases completas
- Retrações musculares leves ou 
ausentes
- Sibilos ausentes
- FR normal ou aumentada
- FC < 120bpm
- PFE > 50% previsto ou melhor do 
paciente
- SpO2 90 - 95%
GRAVE
- Orientado ou agitado
- Dispneia moderada
- Frases incompletas
- Utilização de musculatura acessória
- Sibilos localizados ou difusos
- FR aumentada (> 30 irpm)
- FC > 120bpm
- PFE < 50% previsto ou melhor do 
paciente
- SpO2 < 90%
SABA
- Considerar ipratrópio
- O2 para Sat 93-95%
- Corticoide oral
Se houver piora, clínica, avaliar 
transferência para leito de UTI
Reavaliação frequente
Nova avaliação funcional em 1h
Em caso de piora, considerar UTI
Considerar alta se houver melhora clínica com PFE 60-80% do predito ou 
melhor do paciente
SABA
- Ipratrópio
- O2 para Sat 93-95%
- Corticoide VO ou EV
- Considerar magnésio EV
- Considerar altas doses de CI
QUASE-FATAL SABA,
SAMA, O2, preparo para 
intubação, transferir para UTI
O esquema a seguir resume o manejo das exacerbações de asma no departamento de urgência.
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CAPÍTULO
9.0 SITUAÇÕES ESPECIAIS
9.1 ASMA E GESTAÇÃO
As exacerbações da asma são comuns, especialmente durante o segundo trimestre. CI, beta-agonistas, 
montelucaste e teofilina não estão associados a um aumento na incidência de malformação fetal, por isso 
podem ser utilizados. 
Em linhas gerais, as principais orientações para esse período da vida das pacientes são:
• evitar o step-down durante a gestação;
• não interromper CI;
• evitar corticoterapia sistêmica – no entanto, como as exacerbações respiratórias podem cursar com hipoxemia 
fetal, ela deve ser adotadase necessário.
9.2 ASMA E COVID-19
Aparentemente, os asmáticos não apresentam risco aumentado de infectar-se. Revisões sistemáticas 
mostraram que pacientes portadores de asma leve a moderada, com adequado controle da doença, não 
apresentam risco de desenvolver formas mais graves da doença.
Além disso, pacientes com asma bem controlada não apresentam maior mortalidade. No entanto, a 
mortalidade é maior em pacientes que necessitaram recentemente de corticoterapia oral.
Por isso, os pacientes devem utilizar suas medicações regularmente, especialmente os CIs. 
A terapia biológica também deve ser mantida. 
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CAPÍTULO
11.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Global Initiative for Asthma (GINA). Global Strategy for Asthma Management and Prevention. www.ginasthma.org (Acesso em 28 de 
Agosto de 2021).
2. Agache I, Eguiluz-Gracia I, Cojanu C, Laculiceanu A, Del Giacco S, Zemelka-Wiacek M, Kosowska A, Akdis CA, Jutel M. Advances and 
highlights in asthma in 2021. Allergy. 2021 Aug 14. doi: 10.1111/all.15054. Epub ahead of print. PMID: 34392546.
3. O’Byrne PM, Reddel HK, Beasley R. The management of mild asthma. Eur Respir J. 2021 Apr 8;57(4):2003051. doi: 
10.1183/13993003.03051-2020. PMID: 33093120.
4. Pérez de Llano L, Dacal Rivas D, Blanco Cid N, Martin Robles I. Phenotype-Guided Asthma Therapy: An Alternative Approach to 
Guidelines. J Asthma Allergy. 2021 Mar 12;14:207-217. doi: 10.2147/JAA.S266999. PMID: 33737814; PMCID: PMC7966411.
5. Papi A, Fabbri LM, Kerstjens HAM, Rogliani P, Watz H, Singh D. Inhaled long-acting muscarinic antagonists in asthma - A narrative 
review. Eur J Intern Med. 2021 Mar;85:14-22. doi: 10.1016/j.ejim.2021.01.027. Epub 2021 Feb 6. PMID: 33563506.
6. Chhiba KD, Patel GB, Vu THT, et al. Prevalence and characterization of asthma in hospitalized and nonhospitalized patients with 
COVID-19. J Allergy Clin Immunol 2020; 146:307.
7. Fanta CH. Asthma. N Engl J Med 2009; 360:1002.
8. Eisner MD, Yegin A, Trzaskoma B. Severity of asthma score predicts clinical outcomes in patients with moderate to severe persistent 
asthma. Chest 2012; 141:58.
9. Jia CE, Zhang HP, Lv Y, et al. The Asthma Control Test and Asthma Control Questionnaire for assessing asthma control: Systematic review 
and meta-analysis. J Allergy Clin Immunol 2013; 131:695.
10. Thomas A, Lemanske RF Jr, Jackson DJ. Approaches to stepping up and stepping down care in asthmatic patients. J Allergy Clin Immunol 
2011; 128:915.
11. Côté A, Russell RJ, Boulet LP, Gibson PG, Lai K, Irwin RS, Brightling CE; CHEST Expert Cough Panel. Managing Chronic Cough Due to 
Asthma and NAEB in Adults and Adolescents: CHEST Guideline and Expert Panel Report. Chest. 2020 Jul;158(1):68-96. doi: 10.1016/j.
chest.2019.12.021. Epub 2020 Jan 20. PMID: 31972181.
12. Aaron SD, et al. Reevaluation of Diagnosis in Adults With Physician-Diagnosed Asthma. JAMA. 2017 Jan 17;317(3):269-279. PMID: 
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14. Kuprys-Lipinska I, Kolacinska-Flont M, Kuna P. New approach to intermittent and mild asthma therapy: evolution or revolution in the 
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15. Boulet LP, Reddel HK, Bateman E, Pedersen S, FitzGerald JM, O’Byrne PM. The Global Initiative for Asthma (GINA): 25 years later. Eur 
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16. Sarıoğlu N. Asthma and COVID-19: What do we know? Tuberk Toraks. 2020 Jul;68(2):141-147. English. doi: 10.5578/tt.69775. PMID: 
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17. Pizzichini MMM, Carvalho-Pinto MR, Cançado JED, Rubin AS, Cerci Neto A. Cardoso AP, Cruz AA, Fernandes ALG, Blanco DC, Vianna EO, 
Cordeiro Jr G, Rizzo JA, Fritscher LG, Caetano LSB, Pereira LFF, Rabahi MF, Oliveira MA, Lima MA, Almeida MB, Stelmach R, Pitrez PM, 
Cukier A. J Bras Pneumol. 2020;46(1):e20190307
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28114551
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Prof. Taysa Moreira | Resumo Estratégico | Março 2022 23
18. FitzGerald JM, Barnes PJ, Chipps BE, Jenkins CR, O’Byrne PM, Pavord ID, Reddel HK. The burden of exacerbations in mild asthma: 
a systematic review. ERJ Open Res. 2020 Aug 11;6(3):00359-2019. doi: 10.1183/23120541.00359-2019. PMID: 32802826; PMCID: 
PMC7418821.
19. Reddel HK, FitzGerald JM, Bateman ED, et al. GINA 2019: a fundamental change in asthma management. Eur Respir J 2019; 53: 
1901046 [https://doi.org/10.1183/13993003.01046-2019].
20. O’Byrne PM, FitzGerald JM, Bateman ED, Barnes PJ, Zhong N, Keen C, Jorup C, Lamarca R, Ivanov S, Reddel HK. Inhaled Combined 
Budesonide-Formoterol as Needed in Mild Asthma. N Engl J Med. 2018 May 17;378(20):1865-1876. doi: 10.1056/NEJMoa1715274. 
PMID: 29768149
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CAPÍTULO
12.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estrategista, finalizamos mais um resumo. Espero que, a partir de agora, a asma seja mais um de seus temas aliados na caminhada 
pela tão desejada vaga na Residência Médica. 
Esse é um assunto que passou por atualizações recentes, mas não há motivo para preocupação, porque aqui, no Estratégia MED, 
você estará sempre por dentro das últimas novidades. 
Terminada a leitura, faça as questões sobre o tema e não se esqueça das outras ferramentas para seus estudos, como as aulas 
em vídeo e o fórum de dúvidas. Seguiremos juntos sempre. 
Espero você nos próximos livros. 
Forte abraço!
Taysa.
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https://med.estrategiaeducacional.com.br/
	1.0 DEFINIÇÃO
	2.0 EPIDEMIOLOGIA
	3.0 ETIOFISIOPATOLOGIA
	4.0 FENÓTIPOS E ENDÓTIPOS
	5.0 QUADRO CLÍNICO
	6.0 EXAMES COMPLEMENTARES
	7.0 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
	8.0 TRATAMENTO
	8.1 MANEJO DA ASMA BRÔNQUICA
	8.2 MANEJO DA EXACERBAÇÃO DA ASMA
	9.0 SITUAÇÕES ESPECIAIS
	9.1 ASMA E GESTAÇÃO
	9.2 ASMA E COVID-19
	10.0 Lista de questões
	11.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	12.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

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