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POVOS PRÉCABRALINOS Aldeia circular: círculo fechado Aldeia circular: arco de círculo Aldeia retangular: em forma de U Aldeia linear: alinhamento paralelo às margens do rio, com uma ou duas fileiras de casas. # Havia uma hierarquia social no uso dos espaços: o espaço central, local de reuniões e decisões coletivas, somente eram admitidos os homens, enquanto que os rapazes já iniciados, reuniam-se na periferia e as mulheres eram excluídas. TIPOLOGIA DAS CASAS Classificação de acordo com a forma da planta baixa: •CIRCULAR •ELÍPTICA E SEMI-ELÍPTICA •RETANGULAR •POLIGONAL CASA DE PLANTA CIRCULAR CASAS DE PLANTA CIRCULAR •Diâmetro de 7m a 21m e pé direito de 4,5m. •A cúpula pode ter forma circular ou triangular. •São habitadas por duas ou três famílias. •O acesso é feito por apenas uma porta. •Não há janelas. •Pode haver uma saída de ar no topo da cobertura de forma triangular. CASA DE PLANTA ELÍPTICA CASAS DE PLANTA ELÍPTICA •28m de comprimento por 13m de largura com altura de 8m. •2 acessos localizados ao centro da maior dimensão. CASA DE PLANTA RETANGULAR •30m de comprimento por 20m de largura com altura de 10m. •Cobertura em 4 águas CASA DE PLANTA POLIGONAL Planta hexagonal, octogonal, decagonal ... •6m na menor dimensão e 15m na maior. •Uma abertura em cada extremidade, sendo a principal voltada para aldeia MATERIAIS E TÉCNICAS CONTRUTIVAS •Estrutura em peças de madeira e cobertura com o uso de folhas de palmeiras como ubim, bacaba, açaí ou inajá. •A fixação das peças de madeira é feita com uma amarração de cipós, assim como a fixação das folhas de palmeira. PERÍODO COLONIAL 1500 a 1800 • Nos primeiros 10 anos a economia esteve baseada na extração do pau-brasil, seguida do ciclo do açúcar iniciado em 1532. • Mais tarde, soma-se a mineração nos últimos anos do século XVII. 1.3 Os sistemas de cidades Capitanias hereditárias Foram 14 capitanias com 15 lotes e 12 donatários, sendo que quatro não vieram. Dos 8 que vieram, 3 morreram, um outro foi acusado de heresia e preso, 3 pouco se interessaram pelas suas propriedades e só Duarte Coelho realizou uma boa administração em Pernambuco. Governo Geral • Implantado em 1549 • Organização social: donatários, colonos e Governadores gerais • 1o. Tomé de Sousa (1549) • 2o. Duarte da Costa (1553) • 3o. MALDEAMENTOS INDÍGENAS • Presença dos missionários • Missão Nova, Missão das Almas, Santa Cruz, São Mateus, Piúma, Benavente, Itaboraí ou São Pedro da Aldeia, São Paulo, Itapecerica, Embu, São Miguel, Sant´Ana do Parnaíba...em de Sá(1568). CIDADES DE ORIGEM MILITAR • Salvador, Natal, Fortaleza, Manaus, Belém, Santarém, Marzagão, Óbidos, Castro, Avanhandava, Laguna, Florianópolis, Sacramento. CICLOS ECONÔMICOS : AÇÚCAR • Escravização indígena • Devastação das matas • Tráfico negreiro • Latifúndio • Desenvolvimento ao longo do litoral • 1o. Engenho foi de Martim Afonso de Sousa. • Em 1628 havia 235 engenhos só no nordeste. CICLOS ECONÔMICOS : MINERAÇÃO • As bandeiras • Diversas cidades nos seguintes estados: • MG, GO, MT, PR, RS como locais da mineração • Pouso Alegre, Pouso Alto, Passa Três, Passa Quatro, Passa Vinte, Registro, Lajes, Sorocaba, Mogi-Guaçu, Feira de Sant´Ana... ARQUITETURA RELIGIOSA Características de fachada Componentes internos (corte) Componentes internos (planta baixa) Evoluindo de plantas retangulares, as igrejas do Ciclo do Ouro chegaram a contornos curvilíneos, característicos do Barroco. Pintura Em caixotões Ilusionista sugerindo o céu infinito Simbologia da decoração barroco-religiosa Anjinhos Os anjos meninos eram símbolo do amor divino. Representam o exército de Deus. Flores São representações da beleza da alma e da fugacidade das coisas Atlantes e Cariátides Figuras místicas da Antigüidade, atlantes (homens) e cariátides (mulheres), serviam como suportes de colunas. Pelicano Uma metáfora do amor paterno. A ave bica a si própria para oferecer o sangue aos filhos. Concha Representa a fecundidade e também está associada ao batismo, que purifica a alma. Folhas de acanto (espinhos) Significa a terra selvagem, não cultivada e portanto, associada à virgindade feminina, que é uma espécie de triunfo, símbolo de provação que se transforma em glória. Palmas Os feixes de folhas sugeriam o triunfo de Jesus sobre o martírio. Cachos de uva Ramos de videira e uvas evocavam o sangue de Cristo. Coluna salomônica ARQUITETURA RURAL Engenho de Açúcar ARQUITETURA CIVIL NO PERÍODO COLONIAL MORADIA URBANA CASA TÉRREA E SOBRADO Casa térrea Morada (porta e janela) Meia morada (porta e 2 janelas) Três quartos de morada (porta e 3 janelas/assimetria) Morada inteira (porta central, disposição simétrica) Sobrado Construção com mais de um pavimento Térreo: comércio/ abrigo de escravos e animais Demais pavimentos: moradia Eira Beira Tribeira Materiais e técnicas construtivas – baldrame de pedra Materiais e técnicas construtivas – taipa De mão De pilão Materiais e técnicas construtivas – adobe Tijoleira Pé de Moleque Tabuado forro: Caixotão forro: Pintura Ilusionista forro: Saia-e-camisa Sobrado com cunhal – Parati A EVOLUÇÃO DAS ESTRUTURAS URBANAS E DE URBANIZAÇÃO A PARTIR DA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVII - NÚCLEOS URBANOS MUROS •“Cidade-fortaleza” perde sua função devido aos novos armamentos. •Construção de fortes por engenheiros militares até fins do século XVII. TRAÇADOS Leyes de Indias: “ Quando fizerem o plano do lugar, distribuam em praças, ruas e parcelas, com cordão e régua, a partir da praça principal em direção às entradas e caminhos principais, deixando território suficiente para o crescimento da cidade. Esta sempre deverá poder seguir o seu crescimento de acordo com o mesmo modelo, se dilatar, apesar do grande aumento da população.” Nem sempre seguida pelo colonizador português LOTES Retângulos alongados e pouca largura. Os edifícios ocupavam os limites dos lotes. Áreas livres do lote destinados à subsistência. PRAÇAS NÚCLEOS URBANOS FEITORIAS Entrepostos comerciais, geralmente fortificados e instalados em zonas costeiras, que os portugueses construíram para centralizar e, assim, dominar o comércio dos produtos locais para o reino e daí para a Europa. PRIMEIROS NÚCLEOS – SÉCULO XVI SÃO VICENTE: ENGENHO - São Jorge dos Erasmos CRIAÇÃO DE ANIMAIS IGREJA MATRIZ CASA DE CÂMARA E CADEIA PRAÇA CENTRAL CASARIO OLINDA: TRADIÇÃO URBANÍSTICA MEDIEVAL IGREJA MATRIZ CASA DE CÂMARA E CADEIA PRAÇA CENTRAL CASARIO SALVADOR: NÚCLEO ORIGINAL COM MURALHA CIDADE ALTA, MAIS ANTIGA, COM EDIFÍCIOS IMPORTANTES (IGREJAS E CASA DE CÂMARA E CADEIA) TRAÇADO TABULEIRO DE XADREZ ADAPTADO A UM SUPORTE IRREGULAR RIO DE JANEIRO: OCUPADA PELOS FRANCESES DELIMITADA PELOS MORROS NÚCLEOS SÉCULO XVII SÃO LUIZ: PRESENÇA FRANCESA TRAÇADO SEGUIA AS LEYS DE INDIAS RECIFE: OCUPAÇÃO HOLANDESA TRAÇADO SEGUIA AS LEYS DE INDIAS ENGENHOS NÚCLEOS SÉCULO XVIII PARATY ROTA DA MINERAÇÃO TRAÇADO “RETICULADO ENTORTADO” OURO PRETO ROTA DA MINERAÇÃO ANTIGA VILA RICA DE ALBUQUERQUE RELEVO ACIDENTADO ARQUITETURA NO BRASIL Periodo Imperial 1800-1850 Vinda da corte portuguesa para o Brasil (1808) Rio de Janeiro como sede do Império Missão Artística Francesa (1816) e o arquiteto Grandjean de Montigny Estilo neoclássico Características arquitetônicas do neoclássico Frontão triangular com tímpano decorado Platibanda encobrindo o telhado Reboco liso com bossagens Ordem colossal Platibanda decorada Cúpula Ordens arquitetônicas Simetria e horizontalidade Grandjean de Montigny Obras Solar Grandjean de Montigny Antiga alfândega Pedro José Pézerat Solar da Marquesa de Santos - RJ (1824) Louis Léger Vauthier Arquitetura civil
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