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Traqueostomia em Animais

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INTRODUÇÃO
→Traqueostomia: Abertura temporária ou
permanente no interior da traqueia para facilitar
o �uxo aéreo
→Deve-se escolher sonda não reativa que não seja
maior que metade do tamanho da traquéia
→Faz-se uma traqueotomia e insere-se uma sonda
(t.temporária) ou cria-se um estoma
(t.permanente)
→Indicações: Traqueostomia temporária
(proporcionar via de �uxo aéreo alternativo,
manter por período curto) e traqueostomia
permanente (usado para animais com obstruções
respiratórias que não podem ser tratados com
êxito de outra forma, manter para toda a vida)
ANATOMIA CIRÚRGICA
→A traquéia é um tubo �exível e semi-rígido →Vai
da cartilagem cricóide até os brônquios principais
(entre 4ª-5ª vértebra torácica)
→Formada por várias cartilagens hialinas em
forma de “C” →Unidas por ligamentos anulares
ventral e pelo m.Traqueal (dorsalmente)
→Vascularização: Ramos da a.v. Tireóideas craniais
e caudais, a.v. Broncoesofágicas e v. Jugulares
internas
→A inervação ocorre pelo SNA
PRÉ–OPERATÓRIO
→Doses anti-in�amatórias de corticóides podem
reduzir edema nasofaríngeo e/ou em v.aérea
superior (2º a manipulação)
→Dexametasona: 0,5-2 mg/kg/IV, IM, SC
→Pode-se optar em realizar a antibioticoterapia
pro�lática utilizando: Ampicilina (22 mg/kg/TID),
Cefazolina (20 mg/kg/TID), Sulfa+Trimetoprim
(15 mg/kg/BID) ou Enro�oxacina (5-10
mg/kg/BID)
TÉCNICA OPERATÓRIA
Traqueostomia Temporária
→Incisão na linha média ventral →A partir da c.
Cricóide, estendendo-se 2-3 cm caudalmente
→Separar os m. Esterno hióideos e fazer
traqueostomia horizontal (transversal) pelo
ligamento anular, entre 3ª-4ª ou 4ª-5ª cartilagem
traqueal
→Incisão ao redor não deve ser maior que a metade
da circunferência traqueal
→Aspirar sangue e muco do lúmen, alargar incisão
e inserir a sonda
→Aproximar os músculos, o subcutâneo e a pele
cranial e caudal a sonda
→Fixar a sonda suturando-a na pele ou
amarrando-a em gaze presa ao redor do pescoço
Traqueostomia Permanente
→Incisão na linha média ventral →Criar túnel
dorsalmente à traqueia na área da 3ª-6ª
cartilagens traqueais
→Usando o túnel, aproximando os m. Externo
hioídeos dorsalmente a traquéia c/suturas de
colchoeiro horizontal
→Esboçar um retângulo da parede traqueal com
comprimento de 3-4 cartilagens e ⅓ da
circunferência da traquéia
→Excisar um segmento da pele semelhante
adjacente ao estoma →Suturar pele direto na
fáscia peritraqueal em sentido lateral e os
ligamentos anulares proximal e distalmente ao
estoma (padrão intradérmico separado
polidioxanona/polipropileno 3-0 ou 4-0)
→Incisar em forma de I ou H na mucosa, dobrá-la
sobre as bordas cartilaginosas e sutura-las nas
bordas de pele (suturas de aposição)
→Usar suturas interrompidas simples
p/aproximar pele e mucosa (polipropileno 4-0)
PÓS–OPERATÓRIO
→Monitorar durante a recuperação anestésica,
mantendo o animal intubado enquanto for possível
→Fornecer oxigênio complementar e analgésicos
pós-op
→Oferecer água após 6-12h de cirurgia
→Alimentação mole (bolinhas) após 18-24h caso
não ocorra vômito ou engasgo
→Limpeza constante da sonda e manter tricotomia
ao redor do estoma

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