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FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – TÉCNICAS E HABILIDADES PROF. CAMILA 1. OBJETIVO DO APRENDIZADO Garantir a segurança do paciente durante todo o atendimento médico, de forma que o paciente não seja vítima de negligência por pressa ou até mesmo descaso dos profissionais responsáveis nem sofra de sequelas posteriores advindas da forma como se sucedeu o tratamento, desde a identificação inicial até o respectivo fim do tratamento hospitalar. 2. INDICAÇÃO DA TÉCNICA Não se aplica, visto que é uma técnica com propósito de assegurar o paciente em todo tipo de atendimento hospitalar, sendo, portanto, recomendada em todas as admissões no centro de saúde. 3. CONTRA-INDICAÇÃO DA TÉCNICA Não se aplica, visto que, por ser uma medida de segurança garantido aos pacientes, não apresenta riscos advindos de sua aplicação. 4. QUAIS PARÂMETROS CLÍNICOS UTILIZOU PARA INDICAR ESSA TÉCNICA No caso descrito, a admissão da paciente ocorreu com falhas na sua respectiva classificação no momento de registro, de forma que não foi esclarecido na classificação sua alergia à derivados de dipirona; ainda, esse erro se sucedeu por falha na comunicação e posterior administração errônea do exato medicamento de alergia à paciente. 5. MATERIAL NECESSÁRIO (01 unidade) Cama, Manequim Corpo Inteiro (01 unidade), Pulseira de Identificação com nome diferente ao da identificação do leito (01 unidade), identificação do leito com alergia a dipirona (01 unidade), acesso venoso sem data e sem identificação (01 unidade), acesso venoso puncionado com conectado a infusão de soro (01 unidade), bolsa de SVD sem identificação encostando no chão (01 unidade). 6. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA Protocolos Básicos de segurança ao Paciente 1. Identificação do paciente DISCIPLINA: treinamento de habilidades DIA DA SEMANA E HORÁRIO: ALUNO: Sofia de Lamatta Barbosa TEMA DA AULA: Segurança do paciente FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO 2. Prevenção de Úlcera por Pressão 3. Comunicação efetiva e Segurança na prescrição, uso e administração de medicamento 4. Prática de Higiene das Mãos 5. Cirurgia Segura 6. Prevenção de Quedas 1. Identificar corretamente o paciente: • Identificar corretamente o indivíduo na admissão, assegurando que a ele será destinado determinado tipo de procedimento ou tratamento, prevenindo a ocorrência de erros que o possam lesar (medicamentos, sangue ou hemoderivados, exames, cirurgias e tratamentos). • Identificar com pelo menos dois diferentes parâmetros, tais como nome completo, número de identificação do prontuário ou data de nascimento. • Orientar o paciente/família/cuidador sobre o propósito da identificação, explicando que a identificação sempre será conferida antes da realização dos cuidados. • Orientar aos profissionais a perguntar qual é o nome do paciente, pois o paciente pode não compreender e concordar por engano. 2. Prevenção de úlcera por pressão Etapas essenciais na prevenção de úlcera por pressão a. Avaliação de úlcera por pressão na admissão de todos os pacientes b. Reavaliação diária de risco de desenvolvimento de UPP de todos os pacientes internados (Escala de Braden) c. Inspeção diária da pele d. Manejo da Umidade: manutenção do paciente seco e com a pele hidratada e. Otimização da nutrição e da hidratação f. Minimizar a pressão 3. Comunicação efetiva, Segurança na prescrição, uso e administração de medicamento a. Manter comunicação efetiva verbal e escrita entre os profissionais que atendem os pacientes; b. Priorizar passagem de plantão entre os profissionais, além da passagem interdisciplinar; c. Evitar o uso de prescrições verbais, exceto em casos de urgência/emergência; d. Identificar a prescrição com o nome completo do paciente, número do prontuário, enfermaria e leito; e. Identificar o prescritor: nome completo, número do registro do conselho profissional e assinatura; f. Colocar a data da prescrição; g. Emitir prescrições legíveis; h. Evitar o uso de abreviaturas, siglas e símbolos; i. Registrar em destaque as alergias relatadas pelo paciente; FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO j. Sinalizar as alergias na identificação do leito e com pulseira no paciente; k. Conferir as doses prescritas antes de assinar a prescrição; l. Prescrever os veículos necessários a reconstituição e diluição; m. Prescrever a velocidade de infusão; n. Prescrever a via de administração; o. Manter o armazenamento adequado dos medicamentos quanto a temperatura, umidade e luz; p. Manter práticas seguras de administração de medicação (paciente certo, medicamento certo, validade certa, via certa, hora certa, dose certa, registro certo, orientação correta, forma certa e resposta certa); q. Reduzir as fontes de distrações e ruídos (conversas, música, uso de telefones celulares ou fixos); 4. Prática de Higiene das Mãos a. Higienização simples das mãos com sabão neutro líquido b. Fricção antisséptica das mãos com álcool a 70% c. Antissepsia cirúrgica das mãos 5. Cirurgia Segura 6. Prevenção de Quedas FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO a. Realizar a avaliação do paciente quanto ao risco de queda no ato da admissão ou em até 2 horas após; b. Identificar os fatores de risco considerando a existência do risco de queda sempre que o beneficiário apresentar mais de um fator de risco identificado além da idade; c. Atentar para sinais de risco psicológico ou psiquiátrico que possam contribuir para queda; d. Identificar o leito do paciente com risco de queda; e. Orientar o beneficiário e/ou familiar quanto às precauções a serem tomadas no ambiente hospitalar/ambulatorial e no domicílio para evitar quedas; f. Informar, durante a passagem de plantão, a existência de paciente com risco de queda, bem como as medidas preventivas adotadas; g. Registrar no prontuário do paciente a avaliação do beneficiário quanto ao risco de queda, citar os fatores de riscos evidenciados e as ações preventivas adotadas. h. Travar as rodas do leito/maca/cadeira; i. Usar camas com grades e mantê-las elevadas. Incidente relacionado ao cuidado de saúde Os incidentes classificam-se como: near miss: Incidente que não atingiu o paciente (por exemplo: uma unidade de sangue é conectada ao paciente de forma errada, mas o erro é detectado antes do início da transfusão); Incidente sem danos: evento que atingiu o paciente, mas não causou dano discernível (por exemplo: a unidade de sangue acabou sendo transfundida para o paciente, mas não houve reação); incidente com dano (evento adverso): incidente que resulta em dano ao paciente (por exemplo: é feita infusão da unidade errada de sangue no paciente e este morre por reação hemolítica) 7. RELATO DE EXPERIÊNCIA VIVENCIADA NA REALIZAÇÃO DA TÉCNICA Não imaginava a tamanha importância de se tomar medidas protetivas de erros para os cuidados com os pacientes, de forma que a sua não realização abre espaço para uma sequência de erros médicos desde os cuidados básicos necessários até os mais complexos. No mais, achei complexa a linha de atuação, porém muito necessária para redução de riscos. 8. REFERÊNCIA Watcher RM. Compreendendo a Segurança do Paciente. 2 ed. São Paulo: Artmed; 2013. FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS FUNDAÇÃO EDUCACIONALLUCAS MACHADO
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