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assepsia e anti-sepsia e lavagem de mãos-1

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Amanda Freitas—MED 5°P CC1 
1 
 
 
Assepsia: conjunto de medidas que utilizamos 
para impedir a penetração de 
microrganismos num ambiente que não os 
tem. 
 
Antissepsia: conjunto de medidas propostos 
para inibir o crescimento de microrganismos 
ou removê-los de um determinado ambiente, 
podendo ou não destruí-los. Utiliza-se 
antissépticos ou desinfetantes. 
 
Degermação: diminuição do número de 
microrganismos patogênicos ou não, após a 
escovação da pele com água e sabão. 
 
Fumigação: é a dispersão sob forma de 
partículas, de agentes desinfectantes como 
gases, líquidos ou sólidos. 
 
Desinfecção: é o processo pelo qual se 
destroem particularmente os germes 
patogênicos e/ou se inativa sua toxina ou se 
inibe o seu desenvolvimento. Os esporos não 
são necessariamente destruídos. 
 
Esterilização: é processo de destruição de 
todas as formas de vida microbiana 
(bactérias nas formas vegetativas e 
esporuladas, fungos e vírus) mediante a 
aplicação de agentes físicos e ou químicos, 
Toda esterilização deve ser precedida de 
lavagem e enxaguadura do artigo para 
remoção de detritos. 
 
Germicidas: são meios químicos utilizados 
para destruir todas as formas microscópicas 
de vida e são designados pelos sufixos "cida" 
 
 
 ou "lise", como por exemplo, bactericida, 
fungicida, virucida, bacteriólise etc. 
 
 
A descontaminação de tecidos vivos 
depende da coordenação de dois 
processos: degermação e antissepsia. 
 
Degermação 
 
É a remoção de detritos e impurezas 
depositados sobre a pele. São usados sabões 
e detergentes sintéticos para remover a flora 
microbiana das camadas superficiais da 
pele. 
 
Antissepsia 
 
 É a destruição de microrganismos 
existentes nas camadas superficiais ou 
profundas da pele. É utilizado um agente 
germicida de baixa causticidade, 
hipoalergênico. 
 
 
 
Os agentes que melhor satisfazem as 
exigências para aplicação em tecidos vivos 
são os iodos, a cloro-hexidina, o álcool e o 
hexaclorofeno. 
 
 
 
Amanda Freitas—MED 5°P CC1 
2 
 
Para a desinfecção das mãos temos 
▪ Soluções antissépticas com detergentes 
(degermantes) e se destinam à 
degermação da pele, removendo detritos 
e impurezas e realizando antissepsia 
parcial. 
 
- Solução detergente de PVPI a 10% (1% de 
iodo ativo) 
 
- Solução detergente de clorhexidina a 4 
%, com 4% de álcool etílico. 
 
▪ Solução alcoólica para antissepsia das 
mãos: 
 
- Solução de álcool iodado a 0,5 ou 1 % 
(álcool etílico a 70%, com ou sem 2 % de 
glicerina) 
 
- Álcool etílico a 70%, com ou sem 2% de 
glicerina. 
 
Compostos de iodo 
O composto de iodo mais usado é o 
álcool iodado a 0,5% ou 1 %. A solução de 
iodo deve ser preparada semanalmente e 
condicionada em frasco âmbar com tampa 
fechada, para evitar deteriorização e 
evaporação e devidamente protegido da luz 
e calor. 
 Em resumo: os compostos iodados têm 
ação bactericida, bacteriostático e residual. 
Iodóforos 
 
Liberam o iodo lentamente, permitindo 
uma estabilidade maior para a solução. 
O iodóforo mais usado para a anti-
sepsia das mãos é a solução degermante, de 
PVPI a 10% (1% de iodo ativo), em solução 
etérica, que é bactericida, tuberculicida, 
fungicida, virucida e tricomonicida. 
Para as feridas abertas ou mucosas, 
(sondagem vesical), usamos o complexo 
dissolvido em solução aquosa. 
Para a anti-sepsia da pele integra 
antes do ato cirúrgico, usamos o complexo 
dissolvido em solução alcóolica. 
Em resumo: Os iodóforos têm ação 
bactericida, fungicida, virucida e ação 
residual. 
 
Cloro-hexedina ou clorhexedina 
 
Apresenta maior efetividade com um 
pH de 5 a 8, e age melhor contra bactérias 
Gram-positivas do que Gram-negativas e 
fungos. Tem ação imediata e tem efeito 
residual. 
Para casos de alergia ao iodo, pode-se 
fazer a degermação prévia com solução 
detergente de clorohexidina a 4%. 
As formulações para uso satisfatório 
são: solução de gluconato de clorhexedina a 
0,5%, em álcool a 70% e solução detergente 
não ionica de clorhexedina a 4%, contendo 
4% de álcool isopropilico ou álcool etílico para 
evitar a contaminação com Proteus e 
Pseudomonas. 
Em resumo: A ação da clorohexedina 
é germicida, melhor contra Gram-positivo e 
tem ação residual. 
 
Álcool 
 
Os álcoois etílico e isopropílico, em 
concentrações de 70 a 92 % em peso (80 a 
95% em volume a 25oC), exercem ação 
germicida quase imediata, porém sem 
nenhuma ação residual e ressecam a pele 
em repetidas aplicações, o que pode ser 
evitado adicionando se glicerina a 2%. 
Em resumo: O álcool etílico é 
bactericida, fungicida e virucida seletivo, sem 
ação residual. 
 
 
 
Amanda Freitas—MED 5°P CC1 
3 
 
Sabões e detergentes 
 
O sabão/sabonete antimicrobiano 
contém antissépticos em concentração 
suficiente para ser desodorante, sendo usado 
para lavar as mãos antes de procedimentos 
cirúrgicos. 
Em resumo: Os sabões têm ação 
detergente ou degermante. 
 
Cloro e derivados clorados 
 
Em medicina o derivado clorado mais 
usado é a solução de hipoclorito de sódio ou 
solução de Dakin, a 0,5 %. 
A solução a 5% é um potente 
germicida indicado para desinfetar 
instrumentos e utensílios, é muito irritante para 
os tecidos e não deve ser usado como 
antisséptico. 
Em resumo: O cloro é um potente 
germicida. 
Compostos de prata 
 
O nitrato de prata, em aplicação 
tópica, é bactericida para a maioria dos 
micróbios na concentração de 1/1000 e se na 
concentração de 1/10.000 é bacteriostática. 
Em resumo: Os sais de prata são 
bacteriostáticos. 
 
Desinfetantes oxidantes 
 
Esses compostos se caracterizam pela 
produção de oxigênio nascente, que é 
germicida. 
A água oxigenada ou peróxido de 
hidrogênio é o protótipo dos peróxidos, entre 
os quais ainda se contam os peróxidos de 
sódio, zinco e benzila. 
O permanganato de potássio é um 
potente oxidante que se decompõe quando 
em contato com matéria orgânica. Já teve 
grande uso no passado, mas hoje está 
ultrapassado como antisséptico. 
Em resumo: Os desinfetantes oxidantes 
têm ação germicida. 
 
Derivados fenólicos 
 
O fenol, em soluções diluídas, age 
como antisséptico e desinfetante, com 
espectro anti-bacteriano que varia com a 
espécie do micróbio, não sendo esporocida. 
É usado principalmente para desinfetar 
instrumentos e para cauterizar ulceras e áreas 
infectadas da pele. O fenol, na 
concentração de 1/500 a 1/800, é 
bacteriostático, e nas concentrações de 1/50 
a 1/100 torna-se bactericida. 
Em resumo: O derivado fenólico tem 
ação bactericida e não esporocida, 
utilizados em instrumental. 
 
Aldeídos 
 
O aldeído fórmico, também chamado 
formaldeido, formol, formalina ou oximetileno, 
resulta da oxidação parcial do álcool 
metílico. Sofre ação da luz, polimerizando e 
dando origem a paraformaldeído. 
Em resumo: Os aldeídos têm ação 
bactericida e esporocida. 
 
Derivados furânicos 
 
A nitrofurazona (furacin) tem amplo 
espectro antibacteriano, interferindo no 
sistema enzimático dos microorganismos pela 
inibição do metabolismo dos hidratos de 
carbono, sendo usada apenas como tópico 
no tratamento de certas infecções 
assestadas na pele, feridas infectadas ou 
queimaduras, o uso continuo pode provocar 
intolerância e sensibilização. 
Amanda Freitas—MED 5°PCC1 
4 
 
 
Esterilização é a destruição de todos os 
organismos vivos, mesmo os esporos 
bacterianos, de um objeto. 
Para isso dispomos de agentes físicos e 
químicos. 
 
Físico 
• Calor seco 
- Estufa 
- Flambagem 
- Fulguração 
 
• Calor úmido 
- Fervura 
- Autoclave 
 
• Radiações 
- Raios alfa 
- Raios gama 
- Raios x 
 
Químico 
• Desinfetantes 
 
Esterilização pelo calor seco 
 
▪ Incineração: os microrganismos são 
carbonizados ou consumidos pelo calor 
o Flambagem: esterilizar pela chama; 
o Fulguração: esterilizar pela 
eletricidade; 
 
▪ Estufa: circulação de ar quente; 
 
 
Esterilização pelo calor úmido 
▪ Fervura: esterilização por água quente a 
100 graus. 
 
▪ Autoclave: esterilização por difusão de 
vapor de água para dentro da 
membrana celular. 
Bioindicadores 
 
Podemos usar ampolas contendo 2 ml 
de caldo de cultura com açúcares mais um 
indicador de pH e esporos de bacilo Stearo 
thermophilus (espécie não patogênica), 
esporo estes que morrem quando submetidos 
a 121ºC por 15 minutos. Incuba-se por 24 a 48 
horas a 55ºC, e se a esterilização foi suficiente 
a cor violeta não se altera. 
 
Éter cíclico-óxido de etileno 
 
É um gás incolor, inflamável, tóxico, 
altamente reativo, é completamente solúvel 
em água, álcool, éter e muitos solventes 
orgânicos, borracha, couro e plásticos. É 
bactericida esporicida e virucida. 
 
Esterilização pelo óxido de etileno 
 
Necessita de três unidades: aparelho 
de autoclave combinado, gás e vapor; 
aparelho de comando que vai misturar o gás, 
e o freon na concentração pré-estabelecida 
e o aparelho aerador. 
 
Radiação 
 
É uma alternativa na esterilização de 
artigos termossensíveis, (seringa de plástico, 
agulha hipodérmicas, luvas, fios cirúrgicos), 
por atuar em baixas temperaturas, é um 
método disponível em escala industrial 
devido aos elevados custos de implantação 
e controle. 
Amanda Freitas—MED 5°P CC1 
5 
 
Aldeído 
 
Glutaraldeido a 2%, associada a um 
antioxidante, por 8 a 12 horas, é usado para 
esterilizar material de acrílica, cateteres, 
drenos, nylon, silicone, teflon, pvc, 
laringoscópicos e outros) 
 
 
Indicações 
 
As mãos dos profissionais que atuam 
em serviços de saúde podem ser higienizadas 
utilizando-se: água e sabonete, preparação 
alcoólica e anti-séptico degermante. 
 
1. Indicação do uso de água e sabonete 
 
• Quando as mãos estiverem visivelmente 
sujas ou contaminadas com sangue e outros 
fluidos corporais. 
• Ao iniciar e terminar o turno de trabalho. 
• Antes e após ir ao banheiro. 
• Antes e depois das refeições. 
• Antes de preparo de alimentos. 
• Antes de preparo e manipulação de 
medicamentos. 
• Antes e após contato com paciente 
colonizado ou infectado por C. difficile. 
• Após várias aplicações consecutivas de 
produto alcoólico. 
• Nas situações indicadas para o uso de 
preparações alcoólicas. 
 
2. Indicação do uso de preparações 
alcoólicas 
 
• Antes de contato com o paciente 
• Após contato com o paciente 
• Antes de realizar procedimentos 
assistenciais e manipular dispositivos invasivos. 
• Antes de calçar luvas para inserção de 
dispositivos invasivos que não requeiram 
preparo cirúrgico. 
• Após risco de exposição a fluidos corporais 
• Ao mudar de um sítio corporal contaminado 
para outro, limpo, durante o cuidado ao 
paciente. 
• Após contato com objetos inanimados e 
superfícies imediatamente próximas ao 
paciente. 
• Antes e após remoção de luvas. 
 
3. Indicação do uso de agentes anti-sépticos 
 
Estes produtos associam detergentes 
com anti-sépticos e se destinam à 
higienização anti-séptica das mãos e 
degermação da pele das mãos, descritas a 
seguir: 
 
Higienização anti-séptica das mãos 
• Nos casos de precaução de contato 
recomendados para pacientes portadores 
de microrganismos multirresistentes; 
• Nos casos de surtos. 
 
 
4. Degermação da pele das mãos 
 
• No pré-operatório, antes de qualquer 
procedimento cirúrgico (indicado para toda 
equipe cirúrgica); 
• Antes da realização de procedimentos 
invasivos (e.g., inserção de cateter 
intravascular central, punções, drenagens de 
cavidades, instalação de diálise, pequenas 
suturas, endoscopias e outros). 
Amanda Freitas—MED 5°P CC1 
6 
 
Técnicas 
 
As técnicas de higienização das mãos 
podem variar, dependendo do objetivo ao 
qual se destinam. Podem ser divididas em: 
 
• Higienização simples das mãos; 
• Higienização anti-séptica das mãos; 
• Fricção de anti-séptico nas mãos; 
• Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-
operatório das mãos. 
 
A eficácia da higienização das mãos 
depende da duração e da técnica 
empregada. 
Antes de iniciar qualquer uma dessas 
técnicas, é necessário retirar jóias (anéis, 
pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem 
acumular microrganismos. 
 
Higienização Simples das Mãos 
 
1. Finalidade 
Remover os microrganismos que 
colonizam as camadas superficiais da pele, 
assim como o suor, a oleosidade e as células 
mortas, retirando a sujidade propícia à 
permanência e à proliferação de 
microrganismos. 
 
2. Duração do procedimento: 40 a 60 
segundos. 
 
 
3. Técnica 
 
1 Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando 
encostar-se a pia. 
 
2 Aplicar na palma da mão quantidade 
suficiente de sabonete líquido para cobrir 
todas as superfícies das mãos (seguir a 
quantidade recomendada pelo fabricante). 
 
3 Ensaboar as palmas das mãos, 
friccionando-as entre si. 
 
4. Esfregar a palma da mão direita contra o 
dorso da mão esquerda entrelaçando os 
dedos e vice-versa. 
 
 
 
5. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços 
interdigitais. 
Amanda Freitas—MED 5°P CC1 
7 
 
 
6. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão 
com a palma da mão oposta, segurando os 
dedos, com movimento de vai-e-vem e vice-
versa. 
 
7. Esfregar o polegar direito, com o auxílio da 
palma da mão esquerda, utilizando-se 
movimento circular e vice-versa. 
 
8. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão 
esquerda contra a palma da mão direita, 
fechada em concha, fazendo movimento 
circular e vice-versa. 
 
9. Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio 
da palma da mão direita, utilizando 
movimento circular e vice-versa. 
 
10. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de 
sabonete. Evitar contato direto das mãos 
ensaboadas com a torneira. 
 
11. Secar as mãos com papel toalha 
descartável, iniciando pelas mãos e seguindo 
pelos punhos. No caso de torneiras com 
contato manual para fechamento, sempre 
utilize papel toalha. 
 
 
Higienização anti-séptica das mãos 
 
1. Finalidade 
 Promover a remoção de sujidades e de 
microrganismos, reduzindo a carga 
microbiana das mãos, com auxílio de um anti-
séptico. 
Amanda Freitas—MED 5°P CC1 
8 
 
2. Duração do procedimento: 40-60 
segundos 
 
3. Técnica 
 
 A técnica é igual àquela para 
higienização simples das mãos, substituindo o 
sabonete comum por um associado a anti-
séptico. 
 
Fricção anti-séptica das mãos (com 
preparações alcoólicas) 
 
1. Finalidade 
 
Reduzir a carga microbiana das mãos 
(não há remoção de sujidades). A utilização 
de gel alcoólico 70% ou adicionado com 1-
3% de glicerina. 
 
2. Duração do procedimento: 20-30 
segundo 
 
3. Técnica 
 
 
 
 
 
Amanda Freitas—MED5°P CC1 
9 
 
 
 
 
 
 
 
Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-
operatório das mãos 
 
Serve para prevenção da infecção de 
sítio cirúrgico. 
 
 
1. Finalidade 
 
Eliminar a microbiota transitória da pele 
e reduzir a microbiota residente, além de 
proporcionar efeito residual na pele do 
profissional. 
As escovas utilizadas no preparo 
cirúrgico das mãos devem ser de cerdas 
macias e descartáveis, impregnadas ou não 
com anti-séptico e de uso exclusivo em leito 
ungueal e subungueal. 
 
Amanda Freitas—MED 5°P CC1 
10 
 
2. Duração do procedimento: de 3 a 5 
minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3 
minutos para as cirurgias subsequentes. 
 
3. Técnica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
Segurança do paciente. Higienização das 
mãos. Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária. 
ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE 
ESTERILIZAÇÃO. Takachi Moriya, Jose Luiz 
Pimenta Módena. 2008.

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