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Embargos à Execução

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE FLORIANÓPOLIS
Processo n. XXXXXXXXXX
Objeto: Embargos à Execução
EMPRESA LOGOS Ltda , por seus procuradores, nos autos da reclamação trabalhista que lhe move RECLAMANTE Roberto Mendonça vem, respeitosamente, perante V. Ex.ª, apresentar
EMBARGOS À EXECUÇÃO
com fulcro no artigo 884 da Consolidação das Leis do Trabalho, pelos fundamentos jurídicos abaixo articulados:
I – Da tempestividade
Garantido o juízo, a embargante apresenta tempestivamente os presentes embargos à execução nesta data correspondendo ao disposto no artigo 884 do diploma consolidado. Cumprido, pois, o requisito exigido no caput do citado dispositivo celetário.
DAS RAZÕES DE EMBARGOS À EXECUÇÃO
II – Dos fatos 
A 1° Vara do trabalho de Florianópolis em 21 de janeiro de 2019, condenou a reclamada ao pagamento de adicional de sobreaviso, adicional de insalubridade calculado sobre o salário, além de honorários de sucumbência recíproca no percentual de 5%, foi iniciada a fase de execução.
A parte reclamante apresentou os cálculos que restam homologados, sem que fosse aberto o contraditório à Empresa Logos Ltda, para a manifestação da conta de liquidação apresentada. O juízo expediu mandado para a citação, o pagamento e/ou penhora sendo a empresa citada para pagamento do valor da execução, acrescido de juros e correção monetária.
Porém, foi percebido pela parte reclamada que os cálculos apresentados foram somente em relação a aos honorários sucumbenciais devidos ao exequente, que os cálculos em relação ao adicional de insalubridade utilizaram como base o salário nominal do exequente, que os valores devidos ao órgão previdenciário foram carreados integralmente para a executada e, por fim, que a correção monetária utilizou como base o INPC.
III- Do pedido
Pelo exposto, requer sejam conhecidos e julgados procedentes os presentes Embargos à Execução, a fim de que seja, requerendo,
· Preliminar de nulidade da homologação dos cálculos, pois não lhe foi dada a oportunidade de apresentar seus cáculos e nem para impugnar os cálculos do reclamante (Art. 879, §1-B e §2º, da CLT), deixando de observar, também, o princípio do contraditório e ampla defesa (art. 5°, LV, da CF/88). Fato que também configura uma decisão surpresa (vedação a decisão surpresa, art. 10, CPC/2015).
· Que seja calculado também os honorários sucumbênciais a ser pago pelo reclamante, conforme a sentença proferiu, pois o cálculo apresentado pelo reclamante só apurou os honorários de sucumbência da reclamada. (Art. 791-A, §3º, da CLT).
· Que a base de cálculo da insalubridade seja o salário mínimo e não o salário nominal do exequente. (Art. 192, da CLT).
· Que seja calculada a cota-parte da contribuição previdenciária do reclamante, pois ela não deveria ser arcada integralmente pela empresa. (Súm. 368, II, do TST).
· Que não seja aplicado o INPC, como base da correção monetária, ocorre que, o STF suspendeu, na ADC 058, a discussão do índice de correção monetária, acontece na prática, é que as empresas pedem que não seja aplicado nenhum índice de correção até que tenha uma decisão definitiva na ADC 058.
III – DO Valor da Causa
Após verificações, esclarecemos e pedimos que o montante consoante ao total geral seja revisto.
Termos em que,
Pede deferimento.
Florianópolis, 22 de Junho de 2021.
Advogado ****** ****
OAB/PE ******

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