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D iér ese CIRURGIABucomaxilofacial Princípios Prevenção da necrose do retalho: ápice deve ser menor que a base e o comprimento não deve exceder o dobro da largura da base e o suprimento sanguíneo axial deve ser incluído na base do retalho, ângulo mais aberto e a base do retalho não pode ser esticada, torcida, apertada em excesso. Prevenção da deiscência (supuração) do retalho: aproximar as bordas do retalho sobre osso saudável, não tencionar. A deiscência expõe o osso subjacente, gerando dor, perda óssea e fibrose excessiva. Prevenção da dilaceração do retalho: retalho amplo para adequada visualização e realizar relaxante pelo menos um dente inteiro antes. O dentista separa, divide os tecidos e abre caminho para se chegar aos planos mais profundos. Podendo ser por pulsão que tem por objetivo de remover substância liquida para fins diagnósticos, incisão que é o ato de separar os tecidos com corte onde a direção da lâmina deve ser sempre perpendicular, divulsão que é o ato de separar os tecidos sem corte, dilatação e curetagem, e descolamento que é a separação por meio de um instrumental como descoladores, sindesmótomo, etc. Calor (coagulação térmica, através de corrente elétrica- eletrocautério); Substâncias hemostáticas (esponja de fibrina, cera para osso, celulose oxidada regenerada que forma coagulo artificial e esponja gelatinosa reabsorvivel que forma um arcabouço para formação do coágulo) Vasoconstritores (epinefrina e formulações comerciais de trombina ou colágeno) Ligaduras (cada extremidade do vaso é pinçada e suturada) Mecanismos naturais (compressão com gaze ou pinçando vaso, vasos pequenos de 20-30 segundos, vasos maiores de 5-10 minutos de pressão contínua). Prevenção da perda excessiva de sangue durante a cirurgia que pode levar a uma diminuição da visibilidade e levar a formação de hematoma, formando uma pressão sobre as feridas, diminuindo a vascularidade, aumentando a tensão sobre as bordas da ferida e podendo ser um meio de cultura de infecção na ferida. A hemostasia pode ocorrer através de: H em ost asi a Ex ére se Retirado parte ou todo de um tecido ou órgão. Sí nte seManobras para unir os tecidos que foram separados durante os atos cirurgicos,reconstituir a região operada de maneira a voltar a condição que se encontrava antes da cirurgia, manter as bordas aproximadas facilitando a reparação tecidual. auxilia na hemostasia pela coaptação dos pequenos vasos impedindo aparecimento de espaço morto (espaço desprovido de tecido), alem de melhorar a qualidade final das cicatrizes. Espaço morto pode ser eliminado através de: drenos, tampão, curativo compressivo e unindo os planos teciduais. Tempos fundamentais Sí nte seAgulha: apreendida pelo porta-agulha na metade ou 3/4 da distância daponta, penetrar perpendicular ao tecido, e movimentos circulares que acompanhem a curvatura da agulha -> rotação de punho. A agulha geralmente 3/8 a 12 circulo borda reversa, minimo de 3mm de espessura entre o fio e as bordas do retalho. O 1º ponto deverá ser realizado no ângulo das incisões, de forma a reposicionar o retalho, e o nó deverá ser posicionado lateralmente ao traço de incisão e nunca sobre este. Pouca tensão -> sutura instável, muita tensão-> causa evaginação das bordas da ferida. Fios de sutura: resistência a tração e torção, calibre fino e regular, mole, flexivel e pouco elástico, ausencia de reação tecidual, facil esterelização, baixo custo. As técnicas de exodontia são basicamente a remoção de um elemento dentário por meio de um processo cirúrgico. Via alveolar: divide em fórceps e extratores, visando a expansão do alvéolo ósseo com uso das pontas ativas, levando a remoção do dente do alvéolo. O fórceps pode aplicar 5 movimentos para luxar os dentes e expandir o alvéolo: Pressão apical: o alvéolo é expandido pela inserção das pontas ativas para dentro do espaço do ligamento periodontal. Pressão vestibular: causam expansão da cortical vestibular na crista óssea do alvéolo. Força excessiva pode fraturar o osso vestibular ou causar fratura no terço apical da raiz. Pressão palatina ou lingual: similar a vestibular, mas com objetivo de expandir a crista óssea lingual e ao mesmo tempo evitar pressões excessivas no osso apical vestibular. Pressão rotacional: gira o dente, causando expansão interna do avéolo dentário, em dentes com raizes unicas, cônicas, sem curvaturas, caso contrário, risco de fratura é maior. Força de tração: remover o dente uma vez que já tenha adequada expansão óssea, limitada a parte final do processo. Dentes maxilares são removidos por forças vestibulares intensas e forças palatinas menos vigorosas geralmente. Na mandíbula os incisivos, caninos e pré molares são removidos como resultados de força vestibular intensa e pressões linguais menos vigorosas. Já os molares tem um osso vestibular mais espesso, e geralmente, necessitam de pressão lingual mais forte. Passo a passo: Anestesia -> Sindesmotomia – é o descolamento da mucosa -> Luxação do dente com elevadores -> Adaptação do fórceps ao dente -> Luxação do dente com o fórceps -> Remoção do dente do alvéolo -> Cuidados com o alvéolo ->Sutura.-> Compressão com gaze umedecida. Técnica primeira: fórceps; Técnica segunda: alavanca Principios mecânicos: Alavanca, cunha, roda e eixo. Técnicas de exodontias Via não alveolar: retalho, ostectomia, odontossecção Alavanca (elevadores, transmitir força modesta); Cunha ( expandir, dividir e deslocar partes da substancia onde ela está. Uma alavanca é forçada para dentro do espaço do ligamento periodontal, deslocando a raiz em direção oclusal e consequentemente para fora do alvéolo); Roda e eixo (alavanca triangular ou bandeirinha, raiz é deixada no alvéolo, a bandeirinha é posicionada no alvéolo e é girada. O cabo funciona como eixo, a ponta como roda e eleva a raiz para fora). Técnica terceira: técnica de extração aberta-> retalho, espõe osso. Instrusmental Cirúrgico Movimento de alavanca: força empregada ao cabo, por meio do ponto de apoio; Movimento de sarilho/ rotação: ponta ativa entre o dente e o osso em posição perpendicular ao longo eixo do dente e é feito movimento de luxação, girando-o; Movimento de cunha: entra obliquamente (a medida que se introduz ocorre a luxação). Alavancas/ extratores/ elevadores: luxar o dente, soltando-o do osso, expandindo as corticais óssea. Ponta ativa fique em direção obliqua ao longo eixo do dente, entre a raiz e cortical ossea, para aplicar movimentos de alavanca, rotação e cunha. Sindesmótomo: separar e cortar o tecido periodontal e fibras antes de extrair a peça dental, separar tecidos moles do osso; Pinça hemostática: apreensão de vasos e tecidos alem de promover a hemostasia. Cureta de alvéolo (lucas): limpar o alveolo pós extração. Fórceps Alveolótomo ou pinça goiva de luer reto = osteótomo: usada em dentes anteriores para remover espículas ósseas; e o curvo em dentes posteriores. Lima para osso: alisamento do rebordo alveolar do tecido ósseo Acidentes e Complicações Realizar procedimentos que esteja capacitado; Inexperiência e falta de cuidados; Cuidado com excesso de otimismo; Anamnese adequada; Observar exames de imagens; Explicar ao paciente o procedimento; Seguir técnica cirúrgica e respeitar principios assépticos. Acidente: quebra do planejamento cirúrgico que ocorre no Trans Operatório; Causas: falta de planejamento, falta de habilidade, falta de conhecimento teórico e uso incorreto de materiais. Complicação: Quebra do planejamento cirúrgico que vem a ocorrer no Pós operatório. Prevenção: Fratura; Danos a outros dentes; Lesão em tecidos moles; Aspiração/ deglutição de corpo estranho; Deslocamento de dente ou raizes para região vizinha; Hemorragia; Lesão a estruturas nervosas adjacentes; Comunicações. Tipos de acidente Fratura do osso alveolar: excesso de força aplicada com condições para a permanência do fragmento fraturado. Fratura de instrumentos: brocas, agulhas, instrumentos em geral. Fratura de mandíbula: raroque ocorre principalmente em cirurgias de terceiros molares inferiores. Fratura de Tuberosidade: exodontia do 3ºmolar, causando posterior problema na adaptação de PT, causando menor estabilidade. Fratura Luxação de dentes vizinhos; Avulsão de dentes vizinhos; Exodontia do dente errado. Danos a outros dentes Laceração do retalho; Perfuração; Feridas de abrasão ou queimaduras. Lesão em tecido mole Aspiração/ Deglutição: Deslocamento de dente Dentes, brocas, instrumental pequeno. A aspiração é um quadro clinico grave-> obstrução das vias aéreas, paciente não consegue respirar, falar e tossir. Realizar inspeção ou Manobra de Heimlich. A deglutição é assintomática e quase sempre sem sequelas. Seio maxilar; Fossa pterigomaxilar Hemorragia Cirurgia traumática; Tecido de granulaçao; Problemas sistêmicos; Tecido mole e tecido ósseo. Desordens de coagulação hereditárias: Doença de Von Willebrand; Hemofilia; Deficiência de fator de coagulação. Paciente que fazem uso de Warfarina, Heparina Desordens de plaquetas: trombocitopenia, defeitos de adesão, agregação, granulaçao, droga-dependente (AAS). Lesão estruturas adjacentes Nervo alveolar inferior; Nervo lingual; Nervo mentoniano; Molares superiores; Pacientes com pneumatização do processo alveolar; Raízes divergentes. Tratamento: menor que 2mm sem tratamento especial, de 2 a 6mm sutura + antibiótico + descongestionante nasal, com mais de 7mm fechamento com retalho. Manobra de Valsalva: compressão da via aérea na região. Prevenção: Rx, secção radicular, força apical. Sequelas: sinusite maxilar,fístula crônica buco-sinusal. Comunicação bucosinusal Apoio na mandíbula; Forças excessivas; História de luxação. Manobra de Nelaton -> reposicionar mandíbula. Lesão na ATM Alveolite Atraso na cicatrização, dor moderada a severa, pulsátil. 3º a 4º dia pós operatório. Odor desagradável; Alta atividade fibrinolítica. Prevenção: minimo trauma, irrigação copiosa, bochechos pré operatórios. DENTE QUE QUANDO CHEGADA A ÉPOCA DE ERUPÇÃO, ESTE NÃO FAZ OU FAZ PARCIALMENTE. INCLUSÃOINCLUSÃO DENTALDENTAL PRINCIPAIS CAUSAS Fatores Mecânicos: falta de espaço, obstáculos, cistos e tumores Fatores Embriológicos: Local e posição; Fatores hereditários; Fatores Sistêmicos: INDICAÇÕES DE TRATAMENTO TRANSTORNOS DA INCLUSÃO FREQUÊNCIA 3ºMI, 3ºMS, CS, 1ºPMI, incisivos superiores, extranumerário, outros Classificação de Winter classificação de Pell & Gregory Classificação segundo o tipo de inclusão Tracionamento Exodontia, Coronectomia, Ulectomia, Proservação Mecânico: apinhamento, reabsorção do dente adjacente, disturbios de atm, transtorno protético, transtorno para implantes. Infalamatórios: pericoronarite, abcessos, osteomielite, angina de Ludwig, fasceíte necrosante. Neural Reflexo: cefaléia, dor gatilho, trigeminalgias, alopécia, disturbios visuais,parestesia. Tumoral: cisto dentígero, ceratocistos, ameloblastoma, tumores malignos O QUE CONSIDERAR NO DENTE INCLUSO idade do paciente, classificação, tipo de inclusão, presença de cárie, bolsa periodontal, infecção, tamanho do saco pericoronário, tamanho da coroa, dentes adjacentes, estruturas nobres adjacentes, forma das raizes, formação das raizes, dificuldade inerente do paciente CLASSIFICAÇÃO Avalia o posicionamento do 3ºM em relação ao longo eixo fisiológico do segundo molar inferior; Avalia o posicionamento do elemento no sentido ocluso-apical e entre a distal do segundo molar e o ramo mandibular Podem ser ósseas (envolvimento ósseo), sub- mucosas (coberto apenas pela mucosa) e semi inclusas (parcialmente descoberto). CLASSIFICAÇÃO DE WINTER Vertical: "mais fáceis" Mesioangular Distoangular: "mais complicadas" Horizontal Vestibulo-angular: face oclusal voltado para vestibular Linguo-angular: face oclusal voltada para lingual Invertido. Avalia o posicionamento do 3ºM em relação ao longo eixo fisiológico do segundo molar inferior; CLASSIFICAÇÃO DE PELL & GREGORY Classificação em posição A, B e C: posicionamento do elemento no sentido ocluso-apical, plano oclusal; Classificados em Classe I,II, e III: posicionamento do elemento em relação ao ramo mandibular. A: plano oclusal do elemento incluso está mais extruído ou no mesmo nível que o plano oclusal do 2ºM. B: plano oclusal do elemento incluso está entre a oclusal e a cervical do 2ºM. C: plano oclusal do elemento incluso está abaixo da cervical do 2ºM. I: Posicionado completamente fora do ramo mandibular. II: Parcialmente dentro do ramo mandibular. III: Completamente dentro do ramo mandibular Mesioangular mais complicadas nos superiores e distoangular nos inferiores. Critérios para deixar fragmentos radiculares A remoção causar destruição excessiva dos tecidos circunvizinhos; Remoção põe em risco estruturas importantes; Se a tentativa da remoção puder desloca-la para os espaços teciduais ou seio maxilar. Fragmento com até 4-5mm de comprimento; Raiz profundamente inserida no osso, evitando que uma reabsorção óssea posterior possa expor a raiz; Dente envolvido estar livre de infecção, sem áreas radiolucidas no periápice. Levar em conta sempre os beneficios contra os riscos. O risco será maior se: Razões para deixar o fragmento de raiz: Prevenção de doença periodontal; Prevenção de cárie; Prevenção de pericoronarite; Prevenção de reabsorção radicular; Prevenção de cistos e tumores odontogênicos; Fratura de mandíbula -> fragilidade óssea; Indicações exo de 3º molar Sistêmicas: Diabetes tipo I sem controle e estágio final de doença renal Leucemia não controlada e linfoma; Doenças cardíacas severas e/ou descontroladas; Acidente vascular cerebral recente; Gravidez (1º ao 3º trimestre); Coagulopatias; Uso de algumas medicações (anticoagulantes e imunossupressores); Locais: Locais em que houver aplicação de radiação para tratamento de cancêr; Pericoronarite severa; Abscesso dentoalveolar agudo; Dentes localizados dentro de um tumor maligno. -> Contraindicação Absoluta Contraindicações Contraindicações relativas Infiltração anestésica ter absorção mais rápida; Debris podem cair nos alvéolos dentários inferiores, então deixar os inferiores por ultimo; Dentes maxilares são removidos com maior força vestibular; Dentes maxilares posteriores; Dentes maxilares anteriores; Caninos maxilares; Dentes mandibulares posteriores; Dentes mandibulares anteriores; Caninos mandibulares; Devemos sempre realizar a remoção de dentes maxilares antes dos maxilares, devido: Sequência para remoção dos dentes:
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