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Resumo - Arritmia

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1 
Arritmias Cardíacas
I N TRO DU ÇÃ O 
► Avaliação do Eletrocardiograma 
▪ Qual a frequência cardíaca? 
− <50 bpm (bradicardia) 
− 50 a 100 bpm (normal) 
− >100 bpm (taquicardia) 
 100 já considera 
 
− 1500 dividido pelo número de quadrados 
menores 
 No caso de 25mm/s (em 1 minuto: 1500) 
− Nesse exemplo: 54 quadradinhos entre os 
intervalos RR 
 Divide 1500 por 54 = 27bpm 
− Ou: 3ª Linha grosa vale 300, dali 150, 100 até 
à linha 
− Cálculo no ritmo irregular: 
 Contar os complexos QRS (espículas R) nas 
inscrições longas de D2 e multiplicar por 6 
 Multiplica por 6 porque normalmente o ECG 
registra 10 segundos 
 Se não mede 10s: contar nº de QRS em 10 
quadrados grandes (2s) e multiplicar por 30 
 
▪ Tem complexo QRS? Ele é estreito ou alargado? 
− Estreito – origem do estímulo é supraventricular 
 Tempo de ativação < 120 milissegundos (0,1s) 
− Largo – provável origem ventricular do estímulo 
 Não segue por vias de condução adequadas 
 
▪ Como é o ritmo? 
− Regular 
 Intervalo entre duas espículas Rs possuem o 
mesmo tamanho 
− Irregular 
 Intervalos são diferentes 
 Única taquicardia irregular: Fibrilação Atrial 
 
▪ Tem onda P? 
− Avaliar se há ritmo sinusal: 
 Arredondada 
 Monofásica 
 Positiva em DI, DII e negativa em AVR 
 Duração de 0,08s a 0,11s 
− Se onda P negativa ou de morfologia diferente: 
informa que estímulo elétrico foi formado fora 
do nó sinusal 
− Paciente com bradicardia sinusal: só 
acompanhar 
▪ Caso tenha onda P, qual a relação com o 
complexo QRS? 
− Precede do QRS? 
− Uma ou mais onda para cada QRS 
▪ Intervalo PR: normal, aumentado ou variável 
− Medido do início da onda P até o início do QRS 
− Duração normal entre 0,12s (120ms) a 0,20s 
(200ms) 
− Maior que 200ms → bloqueio átrio ventricular 
 Isquemia, doença do nó sinusal, doença do 
feixe de condução, do uso de medicamentos 
anti-arrítmicos 
− Se menor que 120ms → pré-excitação 
T A QU IC AR DI A SI N US AL 
 
► FC aumentada (Taquicardia) 
► Onda P positiva (Sinusal) 
► QRS estreito (Supraventricular) 
 
 2 
► Intervalo RR Regular 
BR A DIC AR D IA SI N US AL 
 
► FC diminuida (Bradicardia) 
► Onda P positiva (Sinusal) 
► QRS estreito (Supraventricular) 
► Intervalo RR Regular 
T A QU IC AR DI A 
S U PRA VE N TRI CU L AR 
 
► FC aumentada (taquicardia) 
► Complexo QRS estreito (Supraventricular) 
► Onda P negativa ou bimodal 
▪ Precede QRS 
► Tratadas quando estáveis 
▪ Se instáveis: 
− 1º: manobras vagais com a intenção de ↑ 
Sistema Nervoso Parassimpático e ↓ FC 
 Massagem do seio carotídeo 
 Colocar gelo na face do paciente 
 Solicitar para assoprar êmbolo na seringa 
− 2º: terapia farmacológica 
 Adenosina 
 Objetivo de fazer com que o nó sinusal 
retome o controle 
 Faz o bloqueio das vias de condução dos 
feixes de condução supraventriculares → 
parada de condução entre átrio e ventrículo 
→ período curto de assistolia para depois 
retomar ao curso normal* 
*ECG com 3 ritmos: 
 
1º Taquicardia Supraventricular 
▪ FC > 150bpm (Taquicardia) 
▪ QRS Estreito (Supraventricular) 
▪ Intervalo RR Regular 
▪ Onda P - ou bimodal (Estímulo Sinusal) 
2º Assistolia 
3º Ritmo sinusal 
▪ FC = 100 
▪ Supraventricular 
▪ Regular 
▪ Onda P + 
F L U TT ER A TRI AL 
 
► Taquicardia (em torno de 100bpm ou mais) 
► Supraventricular QRS Estreito 
► Intervalo RR Regular 
► Onda P ausente 
► Presença de Onda F (Flutter Atrial) 
▪ Frequência atrial em torno de 300bpm 
▪ Aspecto de “dentes de serrote” 
► É uma arritmia em que há uma desorganização dos 
feixes de condução atrial → leva a um mecanismo 
de reentrada 
▪ Há estímulo → desce ao átrio → há lesão/fibrose 
das linhas de condução → retorna → encontra 
células miocárdicas já no período refratário → 
origina novo estímulo → mecanismo refratário 
▪ Pelo mecanismo de reentrada existir ocorre esse 
tanto de Onda F, as quais são bloqueadas, por 
isso a frequência ventricular não é alta 
► Atriograma ficaria assim: 
 
► Tratamento 
▪ Cardioversão elétrica sincronizada 
− Liberada quando aparelho reconhece a Onda R 
 Possível por ser um ritmo regular 
F I BR IL AÇÃ O A TR IA L 
 
► Única Taquicardia Irregular 
 
 3 
▪ Taquicardia 
▪ Intervalo RR Irregular 
▪ QRS estreito (Supraventricular) 
▪ Ausência de Onda P 
▪ Presença de Onda F 
▪ FC vai depender do grau de bloqueio 
► Frequência de batimento atrial em torno de 
600bpm → átrio só treme, nem contrai → tendência 
à formação de trombos atriais 
► Se tiver estabilidade hemodinâmica: tt 
medicamentosos 
▪ Se instável: terapia elétrica 
− Cardioversão elétrica sincronizada 
T A QU IC AR DI A VE NTR IC UL AR 
Monomórfica 
 
► FC > 150bpm (taquicardia) 
► QRS Largo (Ventricular) 
▪ Ou seja, Onda P ausente 
▪ Porção ‘Q’ ausente 
► ECG com 3 ritmos: 
1. Sinusal normal 
2. Taquicardia Ventricular Monomórfica 
3. Taquicardia 
Polimórfica 
 
► As espículas vão modificando de + para – 
Torsades de Pointes 
 
F I BR IL AÇÃ O VEN TR ICU L AR 
 
► Desorganização em ritmo do coração, não contrai, 
só treina 
► Na hora que fibrila, não gera Débito Cardíaco → 
paciente evolui para parada 
▪ Como ainda tem energia, se aplicar uma 
desfibrilação ou choque (maior energia possível), 
pode vir a retomar ritmo sinusal (por supressão 
além da energia basal do coração) 
− Quanto mais rápido melhor 
− Com o tempo vai modificando de Fibrilação 
Grossa para Fibrilação Fina 
 Ficando parecido com assistolia, podendo 
confundir 
 Se há assistolia não pode chocar 
✓ Realizar Protocolo da Linha Reta 
Protocolo da Linha Reta 
1. Checagem de cabos 
2. Aumento de ganho de percepção/estímulo elétrico 
do aparelho 
3. Mudar derivações 
► Vê se mantém assistolia ou se vai para FV 
B LOQ U EI O AT RIO VEN TRI CU LAR 
 
 
 4 
BAV de 1ºgrau 
► Bradicardia 
► QRS Estreito (Supraventricular) 
► Intervalo RR Regular 
► Onda P Sinusal 
► Intervalo PR ↑ (> 200ms) 
► Se jovem: suspeita de medicamento* e manda 
retornar 
► Se idoso: interna → risco de isquemia + 
medicamento* 
*Betabloqueador 
BAV de 2ºgrau 
Tipo I ou Mobitz I ou Fenômeno de 
Wekenbach 
► Alargamento de intervalo PR com aumento 
gradativo até bloqueio completo da condução átrio 
ventricular 
▪ Marcapasso só se instabilidade hemodinâmico 
Tipo II ou Tipo Mobitz 2 
► Precisa de 2 ondas P para formar Complexo QRS 
(2:1) 
BAV Total 
 
► Ondas P dissociadas do complexo QRS 
▪ Estímulo atrial que não gera estímulo ventricular 
− QRS alargado 
 Se onda P tivesse conduzindo ele estaria 
estreito 
− Onda P em qualquer local 
 Bradicardia 
R IT MO D E MA RC A PAS SO 
 
► Espículas antes do Complexo QRS 
▪ QRS quase sempre alargado 
 
T RA T AME NT O 
► Chegam 2 grupos na emergência: os Bradicárdicos 
e os Taquicárdicos 
Bradicardia 
► Chegam com instabilidade 
▪ Quando crônica não gera muito sintoma, porém 
quando em paciente coronariopata/com IC/idoso, 
vai se instabilizar 
▪ Sinais de instabilidade 
− Hipotensão e/ou Choque 
− Alteração Aguda do Estado Mental 
− Dor Torácica Isquêmica 
− Insuficiência Cardíaca Aguda 
− Síncope 
− Para isso: recebeu o paciente na sala de 
emergência, faz 
 Monitorização 
 Acesso venoso 
 Oxigênio 
 Anamnese e Exame Físico dirigidos 
 Procurar esses sinais 
− Se não possui Critérios de Instabilidade 
 Monitorização + observação (pelo menos 
48horas) 
 Observar pois alguns medicamentos como os 
BB podem gerar uma bradi 
 Fazer lavagem e esperar melhora do ritmo 
sinusal 
− Se possui Critérios de Instabilidade (pelo menos 
1) 
 Atropina EV (1ª escolha) – 0,5 até 3mg 
 
 5 
 Primeira dose: bolus de 0,5mg 
 Repita a cada 3 a 5 minutos 
 Máximo: 3mg 
 Se ineficaz, passa para o próximo 
 Marca-passo transcutâneo (2ª escolha) 
 Para chegar ao coração tem que passar pela 
parede torácica, assim, na hora que estimula 
o peitoral também é estimulado✓ Precisa sedar leve e fazer analgésico para 
evitar desconforto 
 Caso em falta: Infusão de Dopamina ou 
Adrenalina 
✓ Nesses casos persistentes, precisa 
posteriormente de marca-passo 
Taquicardia 
► Protocolo de Dor Torácica, MOVE, ECG em 10 
minutos e Anamnese dirigida 
▪ Pesquisar sinais de instabilidade 
− Taquicárdico + instável = terapia elétrica 
 Cardioversão 
 Paciente com ritmo organizado 
 Taquicardia supraventricular 
 Taquicardias ventriculares monomórficas 
 Desfibrilação 
 Taquicardia Ventricular Polimórfica 
► Estável 
▪ QRS Estreito 
− Irregular 
 Fibrilação Atrial 
 Controle da FC → não sabe até que ponto vai 
a arritmia 
▪ QRS Largo (Ventrículo) 
− Regular 
 Adenosina 
 Se for supra volta para ritmo sinusal 
 Se não, é porque é ventricular mesmo – usada 
para facilitar diagnóstico 
 Amiodarona – tt definitivo 
− Irregular 
 Por estar estável: pode chamar especialista 
 Se FC muito alta: amiodarona 
Energia para Cardioversão 
QRS Estreito 50-100J 
QRS Estreito Irregular 120J Bifásico ou 200J 
monofásico 
QRS Largo Irregular 100J 
 
 
Estável
QRS Estreito
Regular 
Manobra Vagal
Adenosina 
1ª dose - 6mg
2ª dose - 12mg
Controle de FC:
BB/BCC
Irregular
Controle da FC: 
BB/BCC
QRS Largo
Regular 
Considerar 
Adenosina
Amiodarona 
(dose de ataque)
Irregular 
QRS Irregular
- Se TV polimórfica, considerar
especialista
- Se Torsades de Pointes,
administrar sulfato de magnésio e
eliminar fatores que aumentam o
QTi
- Se FAC com aberrância,
considerar BB ou BCC
- Se FAC com WPW, considerar
Amiodarona
Instável
CVE sincronizada: TV 
monomórfica, ou 
Desfibrilação: TV 
polimórfica

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