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Cuidados de Enfermagem em Afecções Vesicais

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 AFECÇÕES VESICAIS
CUIDADO DE ENFERMAGEM AO ADULTO E AO IDOSO
PROF. ELBANIR SOUSA
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 AFECÇÕES VESICAIS 
 Infecções do trato urinário – ITU
 ITU superior – renais
ITU baixa - bexiga, próstata, uretra
Bacteriúria – presença maior 10x5 UFC/ml de urina
Bacteriúria assintomática – especialmente me mulheres 
Bacteriúria sintomática – ocorre em todas as idades
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 AFECÇÕES VESICAIS
 FATORES DE RISCO
Obstrução do fluxo urinário
Anomalias congenitas
Cálculos renais
Oclusão uretral
Refluxo vesico-uretral
Urina residual
Hipertrofia prostática
Estenose uretral
Manipulação das vias aéreas
Sonda urinária
cateterização
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 AFECÇÕES URINÁRIAS
 URETRITE 
Sintomas:
Dor em queimação durante a micção
Corrimento pelo meato urinário
Bactéria da flora entérica ganham acesso as vias urinárias
Na mulher a proximidade do ânus é fator predisponente
Colonização periuretral > patógenos ganham acesso a bexiga pela uretra, bexiga, ureter, rins e prostáta.
Urina > facilitador para patógenos
Mecanismo defesa da bexiga
Camada mucopolissacarídeos – recobre epitélio vesical
Proteína Tamm-Horsfall – uromucóide acelera fimbrias
Fluxo urinário e contração vesical – evita colonização
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 AFECÇÕES URINÁRIAS
 CISTITE
Infecção da bexiga
Mais freqüente entre as mulheres
70% episódios de bacteriúria presente sexo feminino
Ocorre por migração pelo meato urinário
Manifestações clínicas
Dor suprapúbica
Desconforto ou queimação durante micção
Freqüência ou urgência urinária 
Dor em flanco
Febre 
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 AFECÇÕES VESICAIS
Principais agentes
E. coli
Pseudomonas aeruginosas
Klebsiela pneumoniae
Proteus
Morganela morgani
Enterecoco
Manifestações clínicas
Dor suprapúbica
Desconforto ou queimação durante micção
Freqüência e urgência urinária
Dor em flanco
febre
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 AFECÇÕES VESICAIS
Diagnóstico laboratorial
Amostras devem ser encaminhadas até 2 horas após colheita
Técnica correta 
Cateterização única
Punção do tubo do sistema fechado de drenagem do cateter
Não desconectar cateter
Cateter vesical – 24hrs após cateter vesical verifica-se contaminação
Risco de bacteriúria aumenta 3-10% para cada dia de permanência com cateter de sistema fechada
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 AFECÇÕES VESICAIS
PIELONEFRITE
Infecção bacteriana da pelve, túbulos e tecidos intersticiais de um ou ambos os rins
Secundária ao refluxo vesicouretral, presença de cálculos facilita o processo
Presença de: calafrios, febre,dor em flanco, dor à palpação do ângulo costovertebral, leucocitose, bactérias e leucócitops na urina, presença de disúria
Pode evoluir para pielonefrite crônica que levam a perda progressiva da função renal, deonça renal em estágio final, hipertensão e formação de cálculos renais
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AFECÇÕES VESICAIS
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 AFECÇÕES VESICAIS
GLOMERULONEFRITE
Reação inflamatória nos glomérulos
Reação antígeno-anticorpo são formados agregados de moléculas que circulam por todo corpo – alguns desses complexos alojam-se nos glomérulos
Geralmente estímulo da reação infecção VAS – faringite, amidalite com febre – estreptococos do grupo A
Forma mais grave: cefaléia, mal-estar, edema facial 
Presença de hipertensão leve a grave
Dor à palpação costovertebral
Rins reduzem seu tamanho até um quinto do tamanho normal
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 AFECÇÕES VESICAIS
IRA –insuficiência renal aguda
Redução abrupta fluxo renal – aumento U e C
Resulta em diminuição fluxo sanguineo renal – azotemia pré-renal, doença intrínseca do parênquima renal – azotemia renal, obstrução do fluxo- azotemia renal
Azotemia – elevação dos compostos nitrogenados 
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AFECÇÕES VESICAIS
NTA – declíneo abrupto e persistente da taxa de filtração glomerular após agressão mecânica ou nefrotóxica
TFG - >120ml/min
Volume habitual de urina – 1,5 l/dia
U e C – parâmetros para avaliação da TFG
C – produto do metabolismo creatina
C: 0,5 – 1.5 mg/dl
U – produto do metabolismo protéico
U: 10-45 mg/dl
IRA – manifesta-se por: súbita oligúria, elevado débito urinário, anúria.
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AFECÇÕES VESICAIS
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AFECÇÕES VESICAIS
FASES DA IRA
Período de oligúria – 500ml, elevação U e C
Insuficiência de alto débito ou não oligúria – leva deteriorização renal
Período de diurese
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AFECÇÕES VESICAIS
Manifestações clínicas
Pele e mucosa seca
Respiração com odor urina
Letárgico
Náuseas e diarréia 
Perda de íon Na
Aumento de íon K
Acidose progressiva
Perda de peso – 230g/dia
SNC – sonolência, cefaléia,abalos musculares
Tratamento 
Reposição de volume
Manter PA satisfatória –manter cabeça de pressão
Realização de diálise peritoneal/HD
Manter débito urinário 
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AFECÇÕES VESICAIS
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AFECÇÕES VESICAIS
IRC
Perda progressiva e irreversível da função renal, o organismo perde a capacidade de manter o equilíbrio metabólico e hidroeletrolítico, resultando em uremia.
Principais causas
Pielonefrite
Glomerulonefrite
HAS
Distúrbios vasculares
Infecção
Medicamentos : antibióticos, antiflamatório
Sepse 
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AFECÇÕES VESICAIS 
Fisiopatologia 
Retenção de Na e água – formação edema, ICC, HAS
Acidose – incapacidade do rim em excretar íon H e conservar HCO3
Alteração do equilíbrio de cálcio, fosfato – doença óssea urêmica – osteodistrofia renal
Falha no processo de calcificação óssea - osteomalácia
Produção inadequada de eritropoitina – redução da meia vida das hemácias – anemia
SNC – alteração de personalidade e comportamento, convulsão, coma 
Sintomas iniciam com TFG < 10ml/min
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AFECÇÕES VESICAIS
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AFECÇÕES VESICAIS
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AFECÇÕES VESICAIS
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AFECÇÕES VESICAIS
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 AFECÇÕES VESICAIS
Tipos de acesso para HD:
Cateter em subclávia, jugular ou femural – utilizado em pacientes agudos – utilização imediata para procedimento,não requer cirurgia, indolor durante instalação de diálise
Complicação – pneumotórax, hemotórax, hematomas, trombose, infecção ...
Ação de enfermagem – prevenção de infecção, identificação precoce de complicações.
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 AFECÇÕES VESICAIS
Fístula artériovenosa.
Anastomose subcutânea de uma artéria e uma veia, fazendo que ao longo do tempo o ramo venoso se dilate, suas paredes se espessem, permitindo a inserção repetidas de agulhas da diálise
Condição essencial para realização da HD
Localiza-se no antebraço não dominante
Complicações – baixo fluxo, trombose, isquemia da mão, edema da mão, aneurisma ou pseudo-aneurisma, infecções.
Realizar orientações cuidados com a fístula artériovenosa
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 AFECÇÕES VESICAIS
Atribuições do enfermeiro na HD – gerenciar o cuidado de enfermagem:
Prever e promover recursos humanos e materiais à unidade
Planejar a assistência de enfermagem – admissão, histórico, evolução e prescrição
Realizar orientações gerais e específicas
Executar os procedimentos convencionais em HD
Realizar educação continuada junto a sua equipe e aos familiares
 
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 AFECÇÕES VESICAIS
Atividades técnicas da equipe de enfermagem:
Controle de peso – permite avaliar o cumprimento da dieta e restrição hídrica
Aferição de PA – estabelece parâmetros durante a HD prevenindo hipotensão, pico hipertensivo, AVC, avalia a estabilidade hemodinâmica
Aferição de temperatura – avalia presença de infecção
Aferição glicemia capilar – repor glicose – previne complicações
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 AFECÇÕES VESICAIS
 Complicações na hemodiálise:
Hipotensão – náuseas, tomteiras, sudorese, agitação, dispnéia, taquicardia, bocejos, confusão mental 
Cãimbras – uso de solução dialítica pobre em sódio 
Náuseas/vômitos – geralmente associada à hipotensão
Hipertensão – geralmente associado ao edema – cefaléia, distúrbios visuais, convulsões
Síndrome do desequilíbrio – relacionada a queda rápida dos solutos durante a HD – náuseas, vômitos, cefaléia, sonolência, espasmos musculares, hipotensão, confusão mental, em casos severos agitação, convulsão, edema cerebral, coma e morte.
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 AFECÇÕES VESICAIS
Medicações habituais:
Ácido fólico
Complexo B
Vitamina C
Carbonato de cálcio
Calcitriol – metabólito ativo da vit D3
Eritropoitina – Hemax, Eprex
Clexane
Protamina
liquemine
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AFECÇÕES
VESICAIS

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