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Toxocologia parte 1

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Toxicologia parte 1 
Terminologia 
• Toxicologia 
• Toxicoinfecções 
• Infecções 
• Inflamações 
• Infectocontagiosas 
Forragicultura 
Pecuária brasileira com grande potencial 
expansão; 
Ela é de baixo custo extensivo; 
Quando há uma boa forragem há sucesso; 
Quando não há um bom cuidado das 
pastagens há degradação da mesma, devido 
a plantas tóxicas entre outros. 
Plantas tóxicas 
Podem trazer óbito ao animal, perda de peso, 
diminuir a taxa reprodutiva, abortos. 
Quando causar algo a saúde do animal, o 
animal deve ser isolado até a identificação da 
causa. 
Qual o motivo dessa grande 
incidência de intoxicação? 
A grande incidência é não identificar a morte 
do animal, causa do aborto, diminuição do 
consumo alimentar. O produtor decide 
procurar a causa quando o número de morte, 
abortos são altos. 
Motivos 
O animal pode comer as plantas tóxicas 
quando ele tem fome, quando há seca, 
escassez de forragens de qualidade, quando 
a planta é palatável. 
 
 
Palatabilidade: Consumo alto, causando uma 
intoxicação devido a quantidade alta de 
ingestão. 
Sensibilidade: Característica do animal, a 
toxicidade é de acordo com o animal ser 
sensível ou não. 
Toxicidade: Animal comendo pouca 
quantidade já pode levar a morte. 
Plantas tóxicas para ruminantes 
Existem mais de 100 plantas tóxicas brasileiras 
Palicourea marcgravii 
Erva-de-rato, erva-café 
Morte súbita, planta palatável 
Observar o pastejo, trajeto e manejo. 
Podendo ser encontrada em vários lugares 
do país. 
Manihot esculenta 
Mandioca. Aimpim. Mandioca brava. 
Vai ser metabolizada no rúmen em ácido 
cianídrico, podendo causar dispneia, 
ansiedade, convulsões, incoordenação. 
Ricinus communis 
Mamona -> produz ricina -> não é palatável 
e não tem grande toxicidade. 
Pode causar morte ao animal se o consumo 
for em alta quantidade. Pode causar anafilaxia, 
choque, queimadura, diarreia. 
Ipomea sp. 
Algodão bravo, mata-cabra 
Toxinas: Dietilamida do ácido lisérgico. 
Causa alucinação, confusão mental, diarreia, 
náusea, ataxia, vocalização. 
Senecio brasiliensis 
Flor-das-almas 
Causa necrose no fígado e lesão nos 
pulmões. 
Pteridium aquilinum 
Samambaia-do-campo 
Apresenta doenças oncológicas do aparelho 
digestivo e da pele, redução da produção do 
leite e leite contaminado 
Diagnóstico 
• Animal vivo: identificação de 
fragmentos da planta nas fezes 
• Animal morto: Identificação de 
fragmentos da planta no rúmen, e/ou 
lesões no rim, fígado, cérebro 
Tratamentos 
Não há tratamentos para a maioria dos casos 
Fluido-terapia: Diluir toxina, aumentar 
circulação de líquido para excretar 
rapidamente toxina 
Terapia sintomática 
• Protetores hepáticos; 
• Suplementos vitamínicos; 
Medidas preventivas 
Análise do solo para possível correção 
Inserir forragicultura de qualidade de acordo 
com o tipo de solo e espécies animais 
Isolamento de regiões com presença das 
plantas tóxicas com cercas ou divisões de 
piquetes 
Retirar plantas da região 
Intoxicações 
Ureia e amônia 
Ureia: Alimenta microrganismos do rúmen, 
produzem proteína microbiana. 
Pode ser fornecido de forma exógeno e 
endógena da dieta no rúmen. 
Na época das secas é feito o enriquecimento 
da dieta com suplementos proteicos (ureia). 
No rúmen fisiologicamente a ureia é 
transformada em amônia. 
Cuidado ao misturar suplementos na 
alimentação, que podem se combinar. A 
alimentação deve ser misturada muito bem. 
Prevenção 
Ureia não deve exceder 3% do concentrado 
ou 1% da matéria seca da ração 
Adaptação gradativa até atingir o nível 
desejado. 
Tratamentos 
Não há tratamento para maioria dos casos 
Terapia de suporte: fluido-terapia 
Protetores hepáticos, suplementos 
Intoxicação por cobre 
Dietas mal formuladas ou ração de outras 
espécies 
O cobre acumula no fígado, com isso deve 
ser tomado cuidado. 
Com alto consumo, o animal terá sinais 
clínicos agudos. 
Sinais clínicos 
Anorexia, sede, depressão, icterícia, urina 
escura, crise hemorrágica. 
Prevenção 
Rações não devem exceder 10 ppm de cobre 
Suplementação mineral não deve apresentar 
mais que 0,1% cobre 
Evitar plantas tóxicas com níveis de cobre 
Toxinas fúngicas e bacterianas 
Fúngicas 
Aspergillus, alternaria, fusarium, penicilium 
Tratamento 
Mesmo que os outros 
Prevenção 
Cuidado no preparo, manipulação e 
armazenamento dos alimentos 
Analise laboratorial da silagem

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