9 ANO LP parte 3

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PROFESSORA: GRACIÉLA PONCIO DE SOUZA ALUNO: ___________________________________
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA TURMA: 9º ANO PERÍODO: 02/08/21 a 16/08/21
ROTINA DE ESTUDOS 9º ANO
Atividades complementares não presenciais programadas
Prezados pais e/ou responsáveis, segue abaixo o cronograma de atividades para serem desenvolvidas diariamente pelos estudantes. Procurem seguir o cronograma que está organizado, auxiliando e orientando os estudantes de acordo com o registro de atividades diárias. Reforçamos a importância do registro em formato de vídeo ou fotos feito pela família para ser enviado posteriormente à escola ou professor. 
Retirada: 02/08/21					 Devolução na escola: 16/08/21
	Data
	Atividades programadas
	Quarta-feira (04/08/21) 
	2 períodos – ATIVIDADE LIVRO DIDÁTICO 
· Pag: 105 e 106. Copiar no caderno o quadro rosa sobre Regência Nominal.
· Pag: 105 e 106. Responder no caderno às questões 1, 2 e 3 sobre a regência nominal. 
	Quinta-feira (05/08/21)
	1 período – ATIVIDADE LIVRO DIDÁTICO
· Continuação da aula anterior. 
	Sexta-feira (06/08/21)
	2 períodos – ATIVIDADES COLAR NO CADERNO – folha em anexo
· Realizar as atividades referentes ao conteúdo: Regência Nominal.
	Quarta-feira (11/08/21)
	2 períodos – ATIVIDADE LIVRO DIDÁTICO
· Pag: 114. Copiar no caderno o quadro rosa sobre os verbos transitivos direto e indireto.
· Pag: 114. Copiar no caderno o quadro azul sobre os verbos transitivos e intransitivos.
 
	Quinta-feira (12/08/21)
	1 período – ATIVIDADES COLAR NO CADERNO – folha em anexo
· Pag: 113 e 114. Responder no caderno as atividades 1, 2 e 3. 
	Sexta-feira (13/08/21)
	2 períodos – ATIVIDADE PARA ENTREGAR – folha em anexo
· Responder as atividades de acordo com a entrevista lida na aula anterior.
Obs.: Sugere-se leitura e atividades esportivas aos sábados.
1. Faça a leitura com calma e atenção. 
1. Letra legível. Letra maiúscula início de frases.
1. Não se esqueça de sempre identificar as atividades com o seu nome.
1. Em caso de dúvidas, contato do whatsapp: (55)999416945 ou Facebook: Graciéla Poncio
ATIVIDADES COLAR NO CADERNO – REGÊNCIA NOMINAL
1) Relacione as colunas de modo que as palavras da segunda coluna completem o sentido das palavras da primeira.
1. Campanha 					( ) ao infarto 
2. Mulheres são mais sujeitas			( ) do agasalho 
3. Ela é parecida 				( ) contra os corruptos 
4. Um processo					( ) com a mãe
2) Complete as lacunas com “para”, “por”, “em”, “com”, “a” ou “de”. Observe que cada preposição só pode ser usada uma vez e há possibilidade de usar contrações.
a) Ele é digno ________ receber um aumento. 
b) Estamos aptos ________ cargo. 
c) O local é acessível ________ cadeiras de rodas. 
d) Esse produto não é compatível ________ água oxigenada. 
e) Estou ansiosa ________ poder voltar a viajar. 
f) Esse filme é impróprio ________ pessoas sensíveis.
3) Assinale a opção em que todos os adjetivos devem ser seguidos pela preposição de:
a) ávido / bom / inconsequente 
b) indigno / odioso / perito 
c) leal / limpo / oneroso 
d) orgulhoso / rico / sedento 
e) oposto / pálido / sábio
4) Assinale a alternativa em que a regência nominal na frase está correta:
a) Sou bacharel no Direito. 
b) Estava propenso para substituir o açúcar pelo adoçante. 
c) Ninguém está imune do vírus. 
d) Aquele homem é capaz de tudo.
5) Tendo em vista  a relação de dependência manifestada entre um nome (termo regente) e seu respectivo complemento (termo regido), reescreva as orações a seguir, atribuindo-lhes a devida preposição.
a) O fumo é prejudicial * saúde. 
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b) Financiamentos imobiliários tornaram-se acessíveis * população. 
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c) Seu projeto é passível * reformulações. 
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d) Esteja atento * tudo que acontece por aqui. 
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e) Suas ideias são compatíveis * as minhas.
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 (
TRABALHO AVALIATIVO
PROFESSORA: 
Graciéla Poncio de Souza
_____
COMPONENTE CURRICULAR: 
Língua Portuguesa__
ALUNO: _______________________________ TURMA: 9
º ano
 DATA DE ENTREGA: 
16/08/2021
)
Leia o texto em seguida responda às questões interpretativas. 
EU, ETIQUETA
MUNICÍPIO DE FREDERICO WESTPHALEN
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL RUI BARBOSA
Em minha calça está grudado um nome
que não é meu de batismo ou de cartório,
um nome… estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
que jamais pus na boca, nesta vida.
Em minha camiseta, a marca de cigarro
que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produto
que nunca experimentei
mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
de alguma coisa não provada
por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
minha gravata e cinto e escova e pente,
meu copo, minha xícara,
minha toalha de banho e sabonete,
meu isso, meu aquilo,
desde a cabeça ao bico dos sapatos,
são mensagens,
letras falantes,
gritos visuais,
ordens de uso, abuso, reincidência,
costume, hábito, premência,
indispensabilidade,
e fazem de mim homem-anúncio itinerante,
escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É doce estar na moda, ainda que a moda
seja negar minha identidade,
trocá-la por mil, açambarcando
todas as marcas registradas,
todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia
tão diverso de outros, tão mim - mesmo,
ser pensante, sentinte e solidário
com outros seres diversos e conscientes
de sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio,
ora vulgar ora bizarro,
em língua nacional ou em qualquer língua
(qualquer, principalmente).
E nisto me comprazo, tiro glória
de minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
para anunciar, para vender
em bares festas praias pérgulas piscinas,
e bem à vista exibo esta etiqueta
global no corpo que desiste
de ser veste e sandália de uma essência
tão viva, independente,
que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
meu gosto e capacidade de escolher,
minhas idiossincrasias tão pessoais,
tão minhas que no rosto se espelhavam,
e cada gesto, cada olhar,
cada vinco de roupa
resumia uma estética?
Hoje sou costurado, sou tecido, sou gravado de forma universal,
saio da estamparia, não de casa,
da vitrina me tiram, recolocam,
objeto pulsante mas objeto
que se oferece como signo de outros
objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
de ser não eu, mas artigo industrial,
peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é coisa.
Eu sou a coisa, coisante 
Carlos Drummond de Andrade. In: BELTRÃO, Eliana Santos; GORDILHO, Tereza. Diálogo: língua portuguesa. São Paulo: FTD, 2009.
DIALOGANDO COM O TEXTO
1) Ao se definir como etiqueta, o que o eu lírico denuncia?__________________________________________
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2) Como o eu lírico percebe os produtos anunciados nas peças que usa?
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3) O eu lírico se diz “[...] homem-anúncio itinerante, / escravo da matéria anunciada.” Por que ele se torna um “homem-anúncio itinerante”?
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4. Por que, na sua opinião, o eu lírico se sente um “escravo” do produto que anuncia?
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5. Por que o eu lírico afirma que não é um anúncio contratado?
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6. Os anúncios, de acordo com o eu lírico, são “em língua nacional ou em qualquer língua/ (qualquer, principalmente)”. Qual o provável idioma a que o eu lírico se refere no verso entre parênteses?
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7. Como o eu lírico se define antes de transformar-se em “homem-anúncio”?
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8. A partir das leituras que fez e dos seus conhecimentos, responda: por que algumas pessoas perdem a capacidade de fazer escolhas e consomem objetos, muitas vezes, por impulso, sem refletir se é realmente necessário ou não?
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9. Os três últimos versos apresentam o desfecho do poema. O que o eu lírico critica nesses versos?
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10. E você, já se sentiu como o eu lírico do poema Eu, etiqueta? Explique por quê?
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